Poesia Fita Academica
Você que me fita de canto de olho, com um leve sorriso nos lábios, saudoso, recordando do tempo que passou. É, você mesmo, dá uma olhada em volta e veja o que restou, veja o que sobrou de nós. Restou um abismo, uma imensidão sem igual. Restou um frio cortante, de gelar as entranhas. E um grito agoniado, daquele nosso velho amor desamparado. Você que me encara, pensando consigo mesmo em tudo o que mudou. Eu te pergunto. Valeu a pena? Além das penas de si mesmo, o que mais você ganhou? Eu ganhei pranto e dor, lamúrias e descrenças e, finalmente, ganhei a indiferença. Mas você, você mesmo, sabia o que estava prestes a encarar. Sabia tão bem que se fez de tolo em nossos reles momentos de estarmos juntos. Você que me traz tantas recordações, tantos sentimentos. Pena, dó, lamentação. Você se arrepende? Você que me amava, eu sei que sim. Você queria que tudo acabasse assim? Você soube como seria com outra, será igual com as próximas que virão? Você que continua me olhando, insinuando, desejando, lembrando, sofrendo, tentando voltar com um passado enterrado fundo nas nossas mais antigas lembranças. Querendo reviver um sentimento há muito apagado, porém marcado, no meu coração. Você que se maltrata, se revira dia e noite pensando no amor desperdiçado. Não me resta mais nada, não te resta mais nada. Você que agora me desvia o olhar, envergonhado. Me olha no olho! Defende a tua súplica! É, você mesmo. Você que um dia me desdenhou. Você que eu não amo mais.
“O homem fita o abismo. Nada olha de volta pra ele. Nesse momento, o homem encontra seu caráter. E isso é o que o mantém fora do abismo.”
Fita métrica desenrolada; fita métrica compulsiva, nada foge do seu olhar-- é medir, aumentar, reduzir, descartar!
Fita métrica que almeja dilapidar os sonhos; e os descarta, se não se enquadram na realidade perversa e discriminatória.
Fita métrica que quer medir o corpo sem conseguir sondar a alma; ousando catalogar sentimentos nos moldes contidos nas inúmeras revistas descartáveis e bem mundanas.
Deus não nos mede com uma fita métrica; o Seu olhar benigno e amoroso jamais avalia uma pessoa pelo seu aspecto exterior; Ele nunca nos julga através desse foco insano, preconceituoso e devastador!
O amor não cabe numa fita métrica; ele é de imensurável alcance, não rebaixa, nem reduz, não exclui, nem rejeita, não comprime, nem descarta; e nunca cabe numa estreita ótica recheada de carnalidade que visa denegrir outro ser-- a imagem e semelhança de Cristo.
Que nova semana venha cheia de surpresas, embrulhada em laço de fita verde, da cor da esperança, da cor da natureza, linda e perfeita, recheada de bênçãos e vitórias e abençoada por Deus! Priscilla Rodighiero
É inútil usar uma fita métrica para mensurar as dimensões da mediocridade a que se foi obrigado, mas é (re)construtivo medir o traquejo de si próprio.
Se alguem ganhar na megasena da virada do ano peço a doação de um sapato novo pra sambar e uma fita vermelha pra botar no cabelo da minha nega.
No ponto mais alto e tenso da fita, Sebastião, para extrema surpresa e desagrado de Mr. Pratt, pôs-se a rir a valer, enquanto Clare, também contendo o riso, lhe puxava a manga do paletó, num esforço inútil para fazê-lo parar. Devem ter se divertido muito, os dois juntos. E é difícil de acreditar que todo esse calor, toda essa ternura, toda a beleza disso tudo não tenha sido recolhida, não esteja guardada carinhosamente, de algum modo, em alguma parte, por alguma testemunha imortal de uma vida mortal
Corre e embrulha teu dia em papel de seda, vermelho, cintilante, de amor. Passa um laço de fita, branco, reluzente, de paz. Um dia bonito é a gente quem faz. Graça de Deus a gente não recusa jamais. Aproveite seu dia, ele é mais um belo presentinho de Deus em sua vida!
Ás vezes, quando nosso coração esta quebrado em mil pedacinhos, é difícil pegar a fita e juntar tudo de novo. Não fica igual, e nem sempre fica bom... A gente conserta e pensa que não voltará a funcionar de novo, e se funciona, será defeituoso. Mas olha, eu prefiro pensar que quanto maior é a quantidade de cicatrizes, de fita e de defeitos, melhor funciona. Porque se torna mais forte, experiente e audaz. Nada faz sentido nessa vida se a gente não amar alguém, não importa como isso termina, o importante é o que você aprendeu ao longo do relacionamento. Isso se chama preparação. Deus prepara os nossos corações, pra quando for de verdade, ai ele não terá defeitos porque você sempre será perfeito(a) pra alguém. :)
Hoje refleti sobre um pedaço de fita cor de rosa que segurava sobre as mãos, e brincando comecei a dar voltas. Em alguns movimentos a transformei em nós, em outros um simples laço. Inicialmente enrosquei em minhas mãos, e no vira e desvira, enrola e embola, passa e repassa transformei a fita num laço. E assim também pensei, laço é abraço, coração com coração, laço e abraço cercado por fitas e mãos. Mas onde colocar um laço? Lembrei que pode ser no presente (aquele que ganhei outrora), no cabelo comprido da moça bonita, no boque de flores que recebi de presente. O laço eu coloco onde quero enfeitar! E se eu puxar uma ponta? Aos poucos desmonto o laço, que devagar escorrega em meio aos meus dedos, se desmancha e se desfaz! Então percebo que assim é o amor. Feito de laço, que se desfaz a qualquer momento. E como diria Quintana, amor não prende, não sufoca, não escraviza e nem aperta. Porque quando vira nó, simplesmente deixou de ser laço!
Guardei a tristeza em uma caixinha. Passei fita e fiz um bonito laço. Deixei-a guardada dentro da gaveta, lá no fundo. Espero assim esquecê-la e quem sabe recomeçar.
Fita uma rota, faz uma bola: amassa, arremete, amarrota. Na lixeira dos olhos no mundo, vendo tudo e uma untuosa esmola que pelos dedos escorre.
Vou comprar uma fita Colável e indescolável, rsrs. PARA COLAR as pessoas falsas, e chatas, que fazem nós sofrer!
Não queira usar sua fita métrica para medir o tamanho do problema dos outros. Problema não permite compactação. Então, deixe que cada um defina a leveza, o peso, o volume ou a profundidade daquilo que enfrenta.
Exatamente no ponto entre passado e futuro. Em suas mãos o presente. Uma caixa com fita bonita, abre sua aba deixando cair seus sonhos cortados e sangrando, por mais que ferido respira ainda bem vivo. E ela fragilizada por sentidos turvos e perdidos apenas suspira. Pois com sua cabeça automaticamente erguida e o mesmo olhar firme, é plena certeza de continuar seus sonhos agora contido, outrora simplesmente realizados. Contornando vagarosamente as curvas de um desenho da vida, percebendo seu perfume e admirando suas cores, segue por deixar cumprir o entre abrir de novas páginas. E seu leitor preferido (O destino) lhe sorrir deixando o branco à preencher de seu próprio negror.