Poesia Felicidade Fernando Pesso
POETA SEM PALAVRAS
Quando a poesia consegue calar o poeta
Roubar-lhe as palavras que se formam à garganta
Emudecer o que se queria dizer
O silêncio apresenta-se
Revela verdades
Dá forma a seus vazios
Responde perguntas não feitas
Suspende o tempo
Quando a poesia consegue calar o poeta
Deixa na boca o gosto das palavras não ditas
O silêncio invade suas cavernas vazias
Preenche o espírito
Um santuário para poesia se faz
No poeta sem palavras.
NA POESIA
O choro é mais molhado
A despedida mais sentida
A dor é mais doída
A moça é mais amada
Até a lua é mais iluminada.
Há beleza
Na casinha de taipa à beira do Rio
Na moça feia debruçada na janela
Nos dias de calor e também de frio
Na modelo magrela na passarela.
Poesia embeleza
Faz da vida uma aquarela
Por isso sou louca por ela.
PRENDA
Diga a poesia! A poesia compreenderia
O prazer contido em um poeta a compor
A luz do olhar, da lua, o espectro da flor
Que faz nascer d’alma a imensa magia
Traz os sonhos na noite e doce utopia
A ensopar a prosa com beleza e sabor
Enchendo os versos com alumiada cor
Desenhando as quimeras de cada dia
A cada gota de inspiração, o encanto
Vida que rima com alegria e o pranto
Inda que a lágrima seja para disfarçar
Cala no coração o fascínio tão fundo
Dos mais e entre as graças do mundo
O afago de então, a prenda de poetar.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
11 dezembro, 2023, 15’47” – Araguari, MG
Tudo é poesia
E todo o resto
É desnecessário
A vida é sinergia
E todo inverso
É imaginário
A luta é rebeldia
E todo protesto
É reacionário
O amor é ousadia
E todo excesso
É revolucionário
Preciso que saiba, nas entrelinhas desta poesia,
Que meu amor por você
É como um rio cheio de alegria.
Que flui constante, profundo, sem nunca cessar,
É uma promessa de amor que jamais irá quebrar.
Poetas são seres de luz,
Que transformam a dor em poesia,
Que transformam a tristeza em beleza,
Que transformam a vida em poesia.
MARIA FLOR
Tu és a flor Maria
Eu quis ser poesia
Uma poesia de amor
Para você Maria Flor.
Vi nos teus olhos tristeza,
Tuas pétalas caídas
E todas as lágrimas sofridas
Que derramaste na incerteza,
E não creste ao amor meu...
Hoje a relva a teus pés sou eu!...
Sednan Moura
A poesia da vida se faz na subjetividade da verdade, no quão frágil são as relações o humanas e do quanto a superficialidade está em alta.
Pensar em poesia no início de 2024 é estar frente ao paradoxo da geração que faço parte, ver o mundo tal qual está e querer permanecer a mesma jovem rabugenta e antiquada nao faz muito sentido, mas o que faz ?
Hoje penso no tempo de qualidade, hoje penso na rotina, vaidade e penso de verdade.
Que 2024 venha com novas perspectivas, cheio de amor, paixão, amizades e tudo de bom que possamos imaginar.
E que venham mais perguntas, pois filosofia e poesias andam lado a lado, que a curiosidade também faça parte desse novo ciclo e que ausência de quem amamos seja ausente, só quero presenças verdadeiras e músicas boas, quero cola, resina, osso, batidas, eletros, ecos, ampolas e doações, quero está na mais fiel versão de mim mesma, de corpo e alma no que me proponho e de olhos fixos no que almejo, me permito sonhar somente com aquilo que não é prioridade, sem mais delongas, vivamos nossas próprias crônicas.
QUANTO VALE UMA MENTE.
Alguém poderia dizer-me quanto vale uma poesia, quanto vale um dia de vida, quanto vale uma noite de sono, o que paga pelo amanhecer.
Alguém me diz qual o valor do sorriso de uma criança, o preço da esperança quanto vale a vida, em qual balança pesa a felicidade.
Alguém me diz qual e o preço do amor, quanto tão cobrando pela liberdade, nessa cidade, me diz o valor da inocência, o preço da consciência limpa.
Alguém responde-me, o preço da caridade o valor da variedade, o preço dos bons costumes do amor sem ciúmes, sumiram os vendedores da cidade, responda minha perguntar por caridade, me diz qual é o valor da liberdade.
De longe o vendedor gritou em voz alta passos lento, vindo devagar, foi logo dizendo seu dinheiro não da para pagar pode guarda, ele não comprar uma palavra dessa poesia.
E que a mente do poeta não estava exporto em cartaz, nem em anúncio de jornais.
A dor tece versos na pele,
Solidão entrelaçada em poesia.
Nem tudo versa sobre o amor,
É uma sutil agonia.
O passado deixa suas marcas,
O presente, um indiferente,
O futuro, um mistério arcano,
Tempo incerto e profano.
A ferida desenha dias cinzentos,
O medo faz chover sobre o deleite da melancolia.
Cada estrofe, uma história única,
Um raio de sol que transcende,
Um consolo delicado,
Um renascer em cada dia.
Um Soneto de Amor
Para você, Jaci, um soneto de estrelas e mar,
Nas linhas da poesia, seu encanto a declarar.
Seu nome que dança no vento,
Em cada letra, um toque de encantamento.
Sua presença, um farol na imensidão,
Em seu sorriso, a pura expressão da emoção.
Nos olhos de Jaci, brilha a luz da sabedoria,
Como estrelas que guiam na noite fria.
Sua voz, melodia que serena o coração,
Em cada palavra, uma doce canção.
Passos que desenham caminhos de luz,
Em quem a esperança traduz.
Com a força suave de um amor sincero,
Transforma o cotidiano em um céu aberto.
Em teu ser, um universo a explorar,
No teu amor, um constante aprender e ensinar.
Em cada verso, tua essência tento capturar,
Jaci, eterna musa a inspirar.
"O amor de um homem por uma mulher é como uma poesia, onde cada verso é uma declaração de amor e cada estrofe é uma expressão da beleza que há entre eles."❤️
Quero flores, quero melodias, se seu amor me sustentasse eu faria até poesia.
Uma arte bela, muito Divina,os seus cabelos Fazem de mim uma doce menina.
Façamos da mágoa consolo,
Façamos da dor poesia,
Sejamos na noite um farol,
Sejamos no dia um belo dia.
Sonatina (soneto II)
Não pode ser sempre inquieta poesia
Está morna poética, cheio de torpeza
Os versos tão enevoados de lerdeza
Há de isentar-se desta sensação fria
Num vendaval de solidão e de agonia
O choro apodera da rima em tristeza
Quando a inspiração só quer alegria
E numa sonata vê-se sons da utopia
Hei de subir ao tope da imaginação
Vencer procelas e alaridos, emoção
Ali, triunfante, cheio de doce louvor
Em poema, aclamante, e com intento
O sol da glória há de ornar o momento
E eu, hei de toar: - em versos de amor!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
16 janeiro, 2024, 20’38” – Araguari, MG
Love - me
Me ame como eu amo a poesia
Me ame como eu amo boas musicas
Me deixe ser livre numa gaiola de amor
Crie um mundo, meu e seu
Me guarde como uma joia
Seja delicado cuidando da sua rosa
Seja preciso ao me amar
Seja certeiro quando nos deitar
Só quero sejamos um
Seja na cama
No sofá
Ou rua
Somos um
Co-dependentes
Co-existente
Me ame pra valer
Me ame pra morrer
Ou não ouse abrir a boca pra falar de amor!
A poesia faz parte da melancolia, vira fantasia ou maresia na cabeça de quem não tá na correria.
Eles tem dinheiro para guerras e para uma grande refinaria, mas não para alimentar os pobres. Isso não seria uma grande hipocrisia? E contra isso, qual seria a heresia?
A poesia é uma arte extinta, que para ser escrita requer muita calmaria e sabedoria, calmaria para respirar quando o mar está prestes a te afogar
e sabedoria para transformar toda a dor de sua vida em uma carta
que pode ser lida e traduzida.
Poesia em flor..
Na Poesia ela se fez flor.
Hoje, tornou se um jardim,
é Visitada diariamente
por sonhadores
E borboletas.
Ricardo Mellen..
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