Poesia eu sou Asim sim Serei
A ESCLEROSE
Sou uma prisioneira dentro de mim,
Meu corpo é minha própria cela
E minhas grades são os meus pensamentos...
Já não reconheço minha face no espelho
E as mãos cianóticas não podem mais segurar meus sonhos.
Vivo entre grasnidos e estertores,
Embora o pulmão e a mente ainda guardem aspirações.
Meu coração é um animal selvagem,
Que entre arritmias ainda palpita por dias melhores.
Mesmo que a digestão esteja comprometida,
Não vou engolir esse sentimento de derrota e melancolia.
Mesmo cheia de sintomas, ainda cultivo uma esperança.
Uma dessas pequeninas é verdade,
Mas tão resistente, tão ectasiada,
Quanto os últimos capilares que ainda restam em meus dedos.
Essa esperança, assim como os sonhos,
São especiais, porque são para poucos.
Ela é um resultado de se saber
Que dias melhores virão,
Porque existem heróis de máscaras e aventais que lutam por mim.
E entre Raynaud e prognósticos,
Vou afastando as sombras.
E como já disse o poeta,
Não acrescento mais dias à minha vida,
Mas sim vida aos meus dias.
Idoso o tempo me tornou...
Mas, velho sei que não sou...
Os anos me ensinaram a viver...
Aprendi que muito preciso absorver...
Pois serei sempre um eterno aprendiz...
Assim sendo, quero apenas ser feliz!!!
RESISTÊNCIA
Símbolizo meus argumentos com punho erguido, sou mulher preta no enfrentamento ao racismo...
Proferir palavras de bênçãos para quem lhe feriu é o melhor antídoto para curar-se, afinal sou responsável por quem sou e o outro por quem é!
Nessa conexão universal onde todos somos um, o (mal x BEM) que faço para o alguém de alguma forma torna-se autorretrato na minha vida.
Duplo Semblante
Algum vestígio de mim
Me restringe à Maldade
Em incertos momentos sem fim
Sou um carrasco sem piedade
Esse mal que me domina
Não conhece o destinatário
É uma doença,
Um mal,
Minha ruína
É da minha estrutura o operário
Ao espelho minha face reflete
Um semblante partido ao meio
Um mal que me sorri
Sem nenhum receio
Emparedado a uma face bondosa e inerte
Um monstro oculto, refugiado.
Constrói morada
Assombro vazio da madrugada
Vírus fatal incurável
E a face oposta pranteia-se
Embebendo a face condenada
Repousada no leito escuro
Tristeza galgada
Some em sono profundo
Incerta Noite entrevada
SENTIR
Pretendo com os meus simples versos, eaprendiz de poeta que sou
melodiar meus sentimentos, com sensibilidade tocar teu coração
versando sobre o amor .
Apesar de estarmos num mundo tão improvável ,bons sentimentos ainda podem povoar um coração ,
Com expressão fazer a sua parte .
Tentando de forma singela
Fazer-te sentir
CONCEIÇÃO PEARCE
Ser poeta é ficar nua, provocar sonhos...Soltar os medos...Escancarar sentimentos... Segredos ! Sou poesia, sou louca, vadia...Sou Loucura, fantasia. Sou risos, rimas, sinfonia. Sou canto, sereia...Sou poema, magia... Faço amor na escada, canto flores, madrugadas...Sou fogo, sou ar...Sou brisa, sou mar...Me namoro, me dou rosas...Comigo faço amor, tesão...Sou prato, sou vinho...Cama, mesa...Só, sou letra...Sou música, sedução.
12/06/2020
Gostaria de um espelho que refletisse o que sou,
Que este espelho refletisse a minha cara, quer fosse bonita ou feia, mas que refletisse a verdade.
E que essa verdade fosse aberta apenas para mim, porque ninguém vai segurar a minha barra!
E se esse espelho pudesse me explicar, que ele não fosse duro demais a ponto de me matar por asfixia e nem tendencioso a ponto de me ensoberbecer, mas que fosse claro o suficiente para refletir não o que vejo, mas o que realmente sou.
E que independente do que visse, que eu fosse madura o bastante para aceitar essa verdade com a mesma serenidade que uma criança aceita uma explicação.
Mas o espelho que eu tenho mostra o que vejo e não o que sou.
Origem
Sabes do que sou feita
pois tu me fizeste.
Mesmo que as circunstâncias
me façam quebrar
só tu podes refazer!
Sou feita de barro
mas tu Senhor és feito de amor
por isso só tu sabes quem eu sou!
Cristais vazios
Sou escultora de silêncio
Onde teço as palavras,
Contemplando as letras
Nas veredas do ócio!
O murmúro de um grito
Rasga o verbo das asas
Infesta o sangue nas veias
Sepulta por dentro feito luto!
Libertas libélulas são células
Nos lábios que sentencio
A voz perco nas fagulhas...
Os olhos são fios de cílios
E na tez, brancas ressalvas
Diposto feito cristais vazios!
Sou um poeta ,
Que a noite vaga
Sem ser visto pela natureza
Sem saber onde está ,
Só sei que sozinho estou ,
Na procura de alguém ,que não vejo
Quem é esse alguém me perguntou ..
FRUTO DA CRIAÇÃO
Sou fruto da criação
de sábios progenitores
cultivado com sacrifícios
crescido sem dissabores
infância de maravilha
juventude de amores
vividas na plenitude
sem traumas e sem rancores
sou fruto da criação
de sábios progenitores
Igreja pobre e rica
Você diz: "Sou rico, fiquei rico e não preciso de nada". -
Apocalipse 3:17
Escritura de hoje : Apocalipse 3: 14-22
A cidade de Laodicéia era rica e o povo de sua igreja também. A área prosperou em três empresas: finanças, têxtil e colírio. A cidade era um importante centro bancário, e as roupas mais populares entre a classe alta de Roma eram roupas de lã preta feitas em Laodicéia. Os produtos farmacêuticos estavam indo bem porque o colírio para os olhos fabricado na cidade era vendido em toda parte. O povo desta igreja rica se gabava de não precisar de nada (Apocalipse 3:17).
Como eles estavam errados! Jesus os acusou de serem espiritualmente "mornos". Ele estava pronto para vomitá-los (vv.15-16). Usando ilustrações que Ele sabia que eles entenderiam, Ele disse que precisavam comprar Dele “ouro refinado no fogo” - as riquezas do céu. Eles devem obter vestes lavadas de branco no sangue do Cordeiro. Eles precisavam ungir os olhos com colírio (permitindo que o Espírito Santo lhes desse visão espiritual), para que pudessem aceitar e entender a verdade de Deus (v.18).
Você é espiritualmente pobre? Seus bens e bens físicos superam em muito sua riqueza espiritual? Cristo parou na porta da igreja de Laodicéia e continuou batendo, esperando que eles reconhecessem sua necessidade dEle (v.20). Ele está esperando por você também? —DCE
Refletir e orar
O que Cristo dirá no dia do julgamento
Finalmente tornará claro os valores da vida;
Ele mostrará que éramos ricos ou pobres.
Por que diabos éramos mais queridos? -D. De Haan
As pessoas mais ricas da terra são aquelas que investem suas vidas no céu. David C. Egner
Sou canceriano, sou carente, sou intenso, sou chorão, teatral.
Mudo repentinamente de humor, é normal...
Sou canceriano tão dramático.
Sou canceriano, na verdade um eterno apaixonado...
Ás Vezes
Ás vezes sou forte ,outras vezes não;há dias que sou feliz mas há vezes que parece que estou a usar uma mascara ou tento ser feliz;sou fiel a quem merece mas a quem não merece eu só sou arrogante e ignoro e disperso.
SOU AVE. SOU PASSARINHO.
Sou ave.
Sou passarinho.
Meu voo é bem de mansinho.
Mas se estou apressado,
Faço um voo descuidado:
Voo alto ou dou rasantes,
Nunca voo como antes.
Não ligo pro que dizem as gentes:
"Se quer voar, nem tente"!
Acredito nas minhas asas
E na força que elas têm,
Porque, quando eu sinto a pressão,
Vou de pássaro a gavião.
As asas as quais eu tenho
São as melhores de voar:
Conduzem-me em meu caminho
E não me deixam perder o ar!
Sou ave.
Sou passarinho.
Sou bicho solto que voa,
Mas, se encontro bom ninho,
Do meu voo as asas pousam.
Me perco no aconchego
De um afago acolhedor
Que não corta minhas asas,
Porque sabe quem eu sou:
Um pássaro, um gavião
Que precisa sempre voar,
Mas que alegra o coração,
Quando tem onde pousar.
Nara Minervino
Instinto selvagem
Cuido de mim que sou onça selvagem;
O meu rugido estronda floresta afora,
passos velozes deixo sobre a aragem
e sobre as árvores fico pra por a mira...
Pois, da justa forma que me caçam, caço,
a generosidade é somente da natureza,
pelo instinto que fez livre sem duro laço
na selva sem mestrado da cruel certeza!
Em que no tudo se foca a padronização
do quanto mais se pode, mais se explora,
amansa, amassa e no dito, a regra, a lição!
No mais cuido de minha vida de onça
dos outros animais, cuidam a criação...
Entre uns, se extinguem nalguma lança!
Na linha do tempo:
Sem seu amor, sou como o poeta triste na vaga madrugada.
Sem a sintonia, sou o poema sem a rima.
Mas com você, sou o verso, sou verbo do amar, só por te querer cada dia muito mais.
Cada verso contado, exponho o meu desejo.
São sentimentos da minh'alma, que saem em desespero.
Pois não posso nem sussurrar ao vento,
para não espalhar meu segredo.
Que eu nasci para te amar e você nasceu para brilhar, dentro do meu peito.
Um amor eternizado no olhar, nem mesmo o tempo, é capaz de apagar.
Poema de autoria #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 22/10/2019 às 14:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues
epílogo
se te pareço ingrato
cerrado
olhe o meu aparato
verás que não sou errado
nem sem tato
apenas um saudoso
do meu lugar exato
amoroso
onde eu fui e sou
verboso
pois, aqui acabou
o que vim fazer
e se fico ou se vou
é escolha, não só prazer.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
