Coleção pessoal de galpaulino

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Papai,
Sei que agora tú repousas na eternidade,
porém, dentro do meu coração,
paira a eterna saudade,
que mesmo com suas atitudes bruscas,
pela pessoa humilde que sempre foi,
mas nos deixou ensinamentos insubstituíveis,
e de extrema importância, para nós, seus filhos,
que mesmo humildes, aprendemos que o amor é a riqueza maior de todos os tempos, pois assim, construiremos belos castelos de esperança por mais um dia, e sucessivamente, na certeza postuma, de que levaremos conosco até o fim do infinito dos tempos, no valor primordial de pessoa humana, pessoa sentimental, pessoa forte, porém, sensível pela prática da vida dura na crua realidade, onde pairam violências, entretanto, nos fez ser mais gente, para abraçarmos ao nosso próximo, nosso filho, nosso irmão, nosso amigo, e dizer-lhe baixinho: sou o teu muro de arrimo, e com a graça de Deus, seguiremos sempre passo a passo, na beleza da vida de cada momento, e o amor, que seja eterno enquanto nossas vidas durar.

no alfoge dos mistérios mais distantes, cavalgo calmamente meus pensamentos frios,
no açoite das saudades cândidas,
lanço aqui um desafio:
sorrir na dôr,
expulsar lembranças calientes,
abraçar a solidão com carinho,
sem levar em conta nenhuma fraqueza,
traquejo forte e segura a rédea,
para não lançar mão da entrega."Palavras jogadas ao ar"

Um pensador faz suas próprias rédeas,
sufrágio de melodias escritas por sentimentos vividos,
celebração de magias abundantes,
num cálice celestial, por entre estrelas viajantes,
outrora banal, porém, gratificante,
pois nos alimentamos de lembranças pueris e fortes,
para enebriarmos no chocante,
tal valia,
de um grande e poderoso diamante.

Um dia poderei acordar na eternidade,
seguindo comigo nessa trilha,
todo tipo de saudade,
embora que torço pra que seja tardia,
arrodeada de anjos puros,
caminharei levemente em nuvens macias,
uma lagrima por dia,
ajudará na maestria,
e quem olhar pro céu de coração, me enxergará com nostalgia.

Meu ser confronta com a imensidão,
permitindo-me saborear cada brisa do ar,
elevando-me nas alturas de pensamentos meus,
pra mornar doces recordações do meu amor,
que se foi pra não voltar,
e cá, sozinha estou,
entretanto, a dôr é o paradoxo do real,
sinônimo de vida espiritual,
registro de incoerências, valor anormal.

Gostaria de ser um pássaro,
com o poder de voar e cantar
pra encantar,
mas como sou humana,
apenas relato aqui o meu chorar,
convicta do fénix em mim,
para sobrevir do infinito,
mesmo no meu choro,
declamo o paraíso.

O amor é um poder infinito,
ardil e prazeiroso,
no arrabalde de mil emoções,
sucumbe num oazes de profundezas únicas,
emergindo de qualquer forma,
de qualquer situação.
Misterioso e galanteador,
sabota a razão de um sonhador,
esmurrando os sentimentos, num término fatal.