Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
O tanto que suporta a poesia
A poesia suporta o meu rancor,
Suporta bem pesado o meu coração,
Só não suporta a poesia o meu amor
Que vem e vai feito assombração.
Às vezes me vejo a tua procura
Nos bancos em que estive a te beijar;
Varro para de baixo do tapete a loucura,
Louca vontade de poder te encontrar.
Passado o tempo talvez já esquecida,
Num canto qualquer desencontrada
Minha mão pousa sobre a tua distraída
Juntos como se o tempo não nos fosse nada.
A poesia tem
endereço fácil,
É a Pátria
da Ibirapitanga
e do Sabiá-laranjeira
e tem como berço
a imensa Soberana
América do Sul
sob o manto estelar
do Hemisfério Celestial Sul.
O princípio da boa poesia é surtir algo novo,
a semente do capitalismo beira as estradas
para o comércio de tecnologia, só para sanar
a curiosidade dos que ficaram à beira do fogo.
A melhor é socialista, com nexo à beira do fogo.
Borboleta abre as asas
― suave ―
quase uma declaração
de amor
a poesia voa,
além dos girassóis,
é frágil,
mas destemida
― voa ―
quase sem peso
quase sem pressa
colore ares
e rios
e matos
e tudo
amacia o mundo
e os corações com
sua delicadeza
quando ela nos deixa
o rio segue seu caminho
um pouco mais triste
um pouco mais sozinho.
Eu estava tão perto.
Não é a melhor poesia, eu sei, que escrevo para um garoto
Não é a melhor poesia, eu sei, e ele pode nunca ler nada que eu escreva
Não sei por que fui deixada de fora do mundo dele, não sei porque ele não pode me esperar
Ele parece tão longe quanto estrelas na noite, naquele dia, um pouco mais de tempo, eu vi o vi indo embora, mas não tive coragem de alcança-lo.
Eu não sou de longe a melhor garota para ele, eu sei, então por que continuar escrevendo dessa maneira, temos tantas diferenças, nem sei porque eu me apaixonei assim.
Eu não estava pensando em desistir, eu sei, hora de parar e encerrar o dia, eu fiz tudo com tanto amor, e já estava preparada para o pior, mas nem ao menos pude entrega-lo o que queria.
Parece que eu já escrevi essas mesmas linhas antes, eu sei.
Então, por que eu deveria escrevê-las mais uma vez?
Não é a melhor poesia, eu sei, e então eu vou largar minha caneta,
Não é a melhor poesia, eu sei, e para alguém que nunca mais vou encontrar, provavelmente, e mesmo que o encontrasse, que diferença faria?
Pois isso é agora e foi então, minha última esperança se esvaiui, minha caneta eu vou guardar na gaveta, e o presente, bem... Ainda não o sei.
Ser poeta em plena
quarta-feira é fazer
da rotina a real poesia
do seu dia-a-dia,
Se não tiver caneta
e papel na mão,
Beba café e coma
um docinho gostoso
para alegrar o coração.
Viver a poesia
da quinta-feira
pede tranquilidade
e muita alegria,
Uma atitude
ímpar neste dia
num tempo onde
todos têm razão:
beber água de côco
ou um suco de fruta
para acalmar o coração.
O Domingo é um dia
que se escreve a poesia
com calma para recarregar
as energias para enfrentar
tudo aquilo durante
a semana sempre nos desafia;
O teu descanso é sagrado,
não permita que nada e ninguém
tire nesta vida o quê te tranquiliza.
Janeiro é a primeira
linha para escrever
a poesia do ano todo:
(Por isso evite
tudo o quê não traz
paz e conforto).
Meu coração não é teu, porque acredito que sangrar assim por alguém é doloroso e a poesia não precisa ser sobre o quanto o amor dói.
Mas na minha cabeça todos os meus pensamentos sobre amor são teus e todas as vezes que falo de amor, falo de você. E quando eu vejo o sol se pôr, é você que meu peito busca nos raios brilhantes e amarelos, e quando chove no nascer do dia com cheiro de lar, é você que minha memória encontra.
Quando a lua é brilhante e cheia, busco logo o celular pra te enviar fotos dela e você dizer o quanto ela é perfeita pra você, e eu me sentir tão boba ao ponto de sorrir pro celular.
Quando o dia amanhece nublado eu logo te dou um “bom dia” cheio de felicidade porque eu sei que você ama dias assim. E eu amo te amar e amar esses pequenos detalhes de você que me encantam e me fazem sorrir como quem encontrou tesouros perdidos.
Fevereiro é pura poesia
onde passo com o meu
Carnaval pela Avenida,
E renovo a minha alegria
para continuar vivendo
cada vez melhor a vida.
A paixão é uma poesia
O amor é um poema
A paixão é fantasia
O amor é um dilema
A paixão é algo bom
O amor é o nosso dom
É o nosso melhor tema
Que Março venha
para você abençoado,
Que seja inspirador,
cheio de poesia,
intenso, realizador
e muito apaixonado.
Campa Vazia -
Numa campa triste e fria
há um corpo sepultado
que já não tem poesia
pela Morte naufragado.
É o corpo de um Poeta
já sem luz no seu olhar
e uma rosa que não seca
está na campa a soluçar.
Tão só, abandonado,
cheio de dor e solidão
naquela cova parado
está um pobre coração.
Até os versos que escreveu
não passaram d'um momento
mil instantes que perdeu
mal morreu o pensamento.
E até o epitáfio
já se foi da lousa branca
e o seu corpo tão frio
sem memória nem lembrança.
Pois viveu no lado errado,
passo a passo, dia a dia ...
Estará o Poeta sepultado
nesta campa triste e fria?!
Diz a voz daquela gente
que tal cova está vazia
porque uma estrela cadente
o levou da campa fria.
A Luiz de Camões.
Poetismo
Fria, cálida, soturna e pálida, letras que destravam, palavras que afagam. A poesia fere, sara, mata e outrora, clara.
As cousas muito mais que vivas, ainda se descrevem, no entardecer da fala. Doce, surrado, elas vem como beijos, e neles se desfazem.
Na poesia, não necessita o verbo, o gesto, nada, só nos resta a poesia que reside em nós, e da gente, o poeta fala, esbraveja, cala, mas nunca, nunca se acaba.
Julho é a poesia para viver
com a infância e a juventude
por perto fazendo da alegria
a inspiração e da tranquilidade
a certeza e o endereço certo.
Poesia é um poço
Um porto de sonhos
Chegada da aurora
Chegada do dia
Poesia é ser mar
Ser velas e ventos
Remar, rimar
É ser lua
Poesia é ser canto
Mulher nua
Sereia
Versos, areia
É ser poeta
Ser flores
Ser festa
Amar, amar
Amar quem quer
Roubar
Paixão caliente
Mulher de pérolas
Menina moça
Inocente
Escandaliza
Dama, vulgar...
Setembro pode ser
escrito com as flores
do espírito de boa vontade
e toda a poesia que tens
abrigada na tua liberdade.
POESIA " INCÓGNITA NO ABISMO "
Do abismo da ilusão
Onde vivem os poetas,
Na loucura da paixão de
Um cadáver adiado ao
Lado do tempo, uivam os ventos
A lua cheia em estado de demência
Emiti na atmosfera energias
Românticas de dramas
E tramas, onde o poeta
Se engana em se perder
Estando achado...
Enquanto que embaixo dos lados,
Uma rocha firme imprime
Pegadas lentas nas terras
Que ainda o vanto no
Tempo não varreu...
De tudo ao poeta vivo
Que valeu, ficou aquilo
Que não morreu na
Intenção dos passos
De uma ação tão pouca
Por tanto tão muito
Ainda de vir...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
POESIA " NOITE FÉRTIL "
Salve fauno lunar
Estrelas do mar
Ondas no porão;
em um lugar sei lá,
Longe da minha razão
Lucidez embriagada
No show da madrugada
Enquanto canta o vento,
Fico eu em meu silêncio
Em admirar ...
Noite atraente que
Mexe com a gente
Que vive carente
De gente excelente
Sapientes em
Nos agradar...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
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