Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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Amar é de uma magnitude inimaginável e de uma incumbência heroica.

O prazer e a felicidade são viés imponentes e o sofrimento inevitavelmente nos mostra que estamos amando.

Pois amar também implica em chorar.

Inserida por gnpoesia

Chuva é canção de liberdade, a alegria também

A chuvinha amainou e passando por alguns caminhos fiquei pasma com a transformação deles. Ou não havia notado bem estes dias ou foi assim de repente? As chuvas deixaram o verde muito mais brilhante do que já conheço dessa cor e as plantas parece que cresceram centímetros de um dia para o outro e isso sem falar nas ervas daninhas que transbordam por todo canto. Ainda bem que agora rios e lagos estão cheios de água vida, até o sapo na lagoinha canta mais feliz em meio ao seu brejo.

Qual seria a canção para arrematar tudo isso? Agradecer ou apenas festejar, dando pulos como o fazem os animais em liberdade? Já viram cavalos presos em baias ? Quando soltos, saem em tresloucada corrida aos pulos pelo campo. É necessário sair da frente porque entram em desvario. Pássaros infelizes em gaiolas, quando saem para a liberdade, batem em obstáculos na fuga para o vazio do espaço que dominam com suas asas. A vida é assim, a liberdade traz alegria, temos que dar valor a ela, não só a do corpo, mas da alma também, como agora, quando venho rabiscar aqui simplesmente algo singelo, sem receio de que pensem que meu mote parece sempre o mesmo.

Inserida por neusamarilda

Seus dias florescerão como flor
em primavera sempre no coração
tenha sempre um olhar de amor
vendo no outro um irmão.

Inserida por neusamarilda

Não repare minha ausência,
nem sempre meu tempo conduz
a caminhos e presenças,
mesmo tão cheios de luz
Sigo as horas buscando quimeras,
versos, flores sob o vento,
dançando sob colorida primavera
junto ao coração em contentamento
Só assim consigo caminhar
os passos que preciso a cada dia,
ninguém pode e nem deve estranhar
o que a alma poética fantasia

Inserida por neusamarilda

Quando sai de casa para trabalhar
Minha mãe disse que agora era a hora de não mas ela mas sim a vida me ensinar

Em fim cresci ,aprendi chorei, errei cai
Mas evolui
Aprendi oque é amar, Errar é Humano mas humano ainda é acertar
Aprendi a ter postura
Nos momentos que a Vida mais tortura
Aprendi a Perdoar até então se não existe perdão não posso dizer que aprendi a Amar
Aprendi a Ouvir, Falar na Hora certa
Aprendi a Dar o melhor de mim, Ficar parado pensando na vida sem fazer nada
Não é papel de quem quer progredir
Vivo assim
Vivendo e aprendendo sei que minha caminhada Deus esta vendo
Confio e espero pois o meu futuro sei que Deus esta escrevendo

Aprendi a dar valor ao tempo
A Família aos Amigos aqueles que
sempre estiveram por perto
Até mesmo quando eu pensei que ninguém estava me vendo
Mal sabia eu que de oração e proteçao eu estava coberto! E hoje pela graça do pai estou Liberto!!

Inserida por gabriel_lirio

Sob o céu estrelado
distenso no gramado...
Entre galhos, folhas e frutos da amoreira...
Admira as estrelas...
Ouve os sons que a noite produz...
Grilos e sapos cantam e coaxam em harmonia...
No horizonte as sombras das árvores
Formam enormes montanhas...
O leve sopro do vento
Junto a minúsculas gotas de orvalho
dá o toque especial...
No alto a Lua sorri...
Um enorme calidoscópio...
O perfeito
O tempo
O infinito
Os instantes
A essência
Com suas disposições simétricas...
A constante mutação poética...

Inserida por paulo_J_brachtvogel

Trago folhas por dentro do silêncio que me acende

À noite, as palavras fugiam
Cercadas de mistérios e dúvidas.
Um círculo azul me envolveu no agora translúcido de ecos.
(Suzete Brainer).

Inserida por SuzeteBrainer

⁠A Inscrição do Silêncio

As palavras são folhas do meu caderno por dentro do corpo.
As anotações registradas na minha alma
Tocam música,
Plasmada do silêncio que eu sou.
(Suzete Brainer).

Inserida por SuzeteBrainer

Gatos Eternos

O amor dos gatos
inscreve-se
no delicado d⁠a alma
a preencher o espaço
único
inesquecível
a circular
eternamente
na memória do
afeto.
(Suzete Brainer)

Inserida por SuzeteBrainer

⁠HAIKAI VAZIO

Vazios em excesso no peito,
Transbordam o leito,
Inundam de tudo e de nada.

(Anderson Delano Ribeiro)

Inserida por andersondelano

⁠PELOS CAMPOS (SE TE FLORES)

Se Te Flores
Flores será
Florescerão
Flores seremos

(Anderson Delano Ribeiro)

Inserida por andersondelano

⁠TRANSBORDAMENTOS

Não quero estar cheio,
nem muito menos vazio!
Quero sim, transbordamentos!

(Anderson Delano Ribeiro)

Inserida por andersondelano

⁠O Descanso do Mar

O mar
descansava no cinza;
gotas de chuva tocavam a sua essência.
Aos poucos, ondas cresciam
num impulso de desfazer a monotonia
acinzentada.
Ó mar!
Ó mar!
Ó mar!
Quando o olho,
megulho no meu próprio
mistério.
(Suzete Brainer)

Inserida por SuzeteBrainer

O Silêncio Música

Uma dor muda,
Num som sem volume,
O vazio estilhaçado no voo
À janela fechada.

Às vezes no silêncio da vida
Mora a nostalgia da alma.
Ficamos sem voz
Com o nó das palavras
Amarradas na garganta,⁠
Numa estreita passagem de indignação.

E noutro dia,
O sol dá passagem
E, de tanta luz,
O Silêcio torna-se música.
(Suzete Brainer)

Inserida por SuzeteBrainer

Campo de Girassóis

Toco na sombra da palavra
com a minha voz dentro,
reescrevendo o caminho de pedras.
Alcanço o meu campo de girassóis
persistentemente na busca da luz.
Assim, a minha alma nasce:
Girassol,
feita de luz.
(Suzete Brainer)⁠

Inserida por SuzeteBrainer

Às Vezes

Às⁠ vezes subo até a superfice das palavras
Para respirar um gesto vago
De um silêncio sobre a pausa.

Às vezes olho por dentro dos olhos das pessoas
Para sentir uma humanidade
Que cala...

Às vezes colho o dia em minhas mãos
Para sentir o perfume
De Deus.

Às vezes fico numa melodia solitária
Para deixar a solidão do mundo
Ecoar o deserto...
(Suzete Brainer)

Inserida por SuzeteBrainer

Cabeça Erguida

Um silêncio absoluto
Se fez em lágrimas
Lágrimas
Lágrimas
Uma raiz se soltou deixando um vazio
Numa ressonância
Profunda em minha alma.
Mãe, você se foi
O seu corpo,
A sua voz,
Mas não a sua essência,
A sua história,
A sua alma
Sempre presente;
Um gesto protetor a todos
Uma fonte de alimento
No acolher,
Sarar as feridas
Uma palavra
Um incentivo
Uma força imperativa
De empurrar para frente
"Cabeça erguida"
- Assim dizia a quem consolava...
Mesmo que o dia pareça sem sol com a sua ida,
Olharei o horizonte,
Sentirei a sua presença
O seu perfume
E escutarei o seu chamado:
"Cabeça erguida"...
(Suzete Brainer do livro: Trago folhas por dentro do silêncio que me acende)









Inserida por SuzeteBrainer

A Casa Nua

O presente sempre
Faz a chamada
Para o retorno à casa.
As lembranças impulsionam
Para a corrida do esconde-esconde,
Onde o passado tenta se apropriar,
Mas o seu espaço inexistente
Sedimenta o agora:
A verdade flutuante
Vestida dos afetos construídos.

A casa despida,
Vazia,
Ocupa o destino das horas;
Horas que fluem
Com a pretensão
De atingir a leveza
Do voo,
Nas asas luminosas
Da invisibilidade instantânea.

(Suzete Brainer do livro: Trago folhas por dentro do silêncio que me acende)

Inserida por SuzeteBrainer

⁠Cobranças sem razão: O desgaste da alma

Lutei com unhas e dentes,
Rasguei o peito em dor,
Acreditei que ao fim do túnel
Havia um prêmio, um valor.

Mas quando alcancei o topo,
E o suor secou no chão,
O vazio me fez visita,
Fez morada no coração.

A cobrança nunca cessa,
Ela cresce como o mar,
E o eco das conquistas
Parece se dissipar.

O peso de tanta cobrança,
Nas costas a me dobrar,
E mesmo quando alcancei,
Não houve o que celebrar.

O orgulho, tão esperado,
Sumiu na névoa do ar,
E o que era pra ser glória
Virou só o caminhar.

Talvez a busca seja cega,
Talvez o fim seja vão,
Mas sigo a trilha incerta,
Levado pela ambição.

Quem sabe, lá no silêncio,
Onde a cobrança se acalma,
Eu encontre o que procuro,
E faça as pazes com a alma.

Onde está o brilho antigo,
O orgulho que esperei?
Se a vitória foi amarga,
Que caminho foi que errei?

Inserida por pamellabento

O Gesto

O gesto
traduzido em doce
esperança
de quem ainda ama
os traços humanos
sinalizados na multidão:
a mão
que segura
quem cai.

(Suzete Brainer)

Inserida por SuzeteBrainer

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