Poesia de Pais de Pedro Bandeira
Uma Alma que chora
Sabe aquele momento que a poesia quer chorar e não saber o motivo porque quer chorar?
Sabe aquele verso que a poesia quer escrever e não sabe o que escrever?
Sabe aquele momento que o poema quer arrancar do Poeta uma inspiração e até o Poeta não está para escrever.?
Sabe aquela música melancólica que insiste em ficar nos ouvidos e ela sabe que é capaz, mais não atinge ninguém?
Sabe aquela lágrima que está nas janelas do olhar e algo segura e ela não caí.?
Sabe aquele nó na garganta que sufoca e ao mesmo tempo não é um nó?
Sabe aquele escrevinhado de ontem que era bem decifrado e hoje perdeu sua cor?
Sabe aquele paladar do passado e só agora que a boca enundou?
Não estou entendo mais nada!
Não sei porque a poesia está assim.
Parece um saco furado.
Nada á completa....
Insaciável,
Vulnerável,
Desfavorável e ao mesmo tempo é tudo insuportável...
Favorece e enaltece.
Uma alma que chora e não sabe porque está chorando.
Causa até choque elétrico.
Sei lá,
É algo que alimenta e não se sacia.
Mais também,
Não mata......
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
E ela via poesia nas coisas
e via o mundo como ninguém...
Incompreendida? Certamente!
Mas que orgulho não ser desse mundo.
a poesia se escreve diante aos seus sentimentos,
muitos escrevem palavras vazias, mesmo que rime ou pareça bonito,
ainda sim é vazia...
Poesia: Tecnologia da informação
(Fragmento)
O mundo conectado.
Ao mesmo tempo, veloz.
Todas as vidas agitadas.
No mundo onde não tem nós.
(...)
Poesia: Tecnologia da informação
(Fragmento)
(...)
Cada um se individualizou,
No mundo virtual.
Hoje até com o próximo,
A conversa é via rede social.
(...)
Poesia: Tecnologia da informação
(Fragmento)
(...)
A cada dia avançamos,
Para um rumo sem direção.
Sem saber onde vamos chegar.
Só sabemos da progressão.
(...)
Poesia: Tecnologia da informação (Fragmento)
(...)
Vivemos no mundo conectado.
Isso não vai mudar.
Mas será que a tecnologia:
Um dia vai nos escravizar?
Nem todo dia é bom
Tem dia que a noite vira dia
O café não alivia
A poesia nos deflagra
A lua o véu desata
A saudade arde e queima
Desatento sol não abre
O relógio com seu tic-tac
E só queremos pular esse dia
De cansaço a gente adormece
A alma vai ficando leve
É Deus que vem de mansinho
Transborda o que te rasga
Põe asas no seu silêncio
E diz bem baixinho no ouvido
Ei moça? Acorda?
Tira essa máscara de tristeza;
vista a de sorriso
Não desista, há alguém que
se inspira no seu riso
Girassol que é girassol
Dá as costas para escuridão
E deixa o sol lhe alcançar
O que parece ser o fim do ciclo;
é tempo de recomeçar
Autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 12/10/2020 às 00:35 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Há um nascer virginal
Deflorado pela poesia
Há um amanhecer de flores
No jardim de minhas fantasias.
Que sejam ternos de carinho seus dias,
floridos de poesia sejam teus sonhos,
que haja Sol, Esperanças!
Cores de alegria em teu olhar.
Que aconteça o AMOR dentro de você à cada amanhecer.
Bendita seja a tua vontade de viver!
----Lanna Borges.
POÉTICA
A poesia na rica imaginação voa
lançando à terra de um criador
no encanto de encanto povoa
o ilusório de quem é um ledor
No escrito a doce prosa entoa
o coro de fantasias ao dispor
é a ilusão que a poética doa
ao poeta que vive sonhador
Por ti, devaneio, tudo é certo
do cascalho grosseiro ao rubi
se o amor, ali, está por perto!
Por ti, inspiração: - se senti
no prazer, num leve aperto
eclodido num grato frenesi
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13, outubro, 2020, 13’13” – Triângulo Mineiro
Cada sentimento é um trecho
Cada trecho me rendia
Me rendia o desfecho
De uma nova poesia.
E o que tem dentro expor
Sem nenhum problema
De dentro pra fora compor
Nos dedos um novo poema
Me esvaziar num papel
Me jorrar de escrever
Mesmo fechado o tempo
Com palavras abrir o céu
Te molhar de chover
Nos trechos de um sentimento.
Poesia
Quer saber quanto doi a saudade? Escolha amar alguém do sertão.
Quando olhei nos olhos dela, foi tão gostosa a sensação, minhas mãos gelaram na hora, meu coração disparou e em meio àquele furor nossas almas se encontraram e eu pude perceber, o que é tanto alguém querer mesmo tendo outra opção.
Ela pra mim sorriu e minhas mãos alcançou, eu retribui com um beijo e o abracei com desejo pois sabia que ali encontraria abrigo pra meu coração ferido, carente e cheio de amor.
Quer saber quanto doi a saudade? Escolha amar alguém do sertão.
Os dias foram passando e ela ao meu lado a sorrir, mal sabiam nossas almas que no fim daquele dia, ai meu Deus que agonia, ele teria que partir.
E na despedida eu fui traído, mal sabia a bandida, da tristeza malvada, o quanto seria invocada para o nosso amor levar. E hoje te espero agoniado, volta logo para casa que aqui é o teu lugar.
Quer saber quanto dói a saudade? escolha amar alguém do sertão.
Desde então aquele dia, a vida se tornou vazia, olho o mapa todo dia, querendo um jeito encontrar de te ver mais perto chegar.
E em desespero clamo, pra que Deus por um engano, abrevie a saudade, que tanto meu peito invade, que tanto me faz chorar.
Amor te espero ansiosa, olhando aquelas orquídeas, que me faz feliz da vida, me lembrando que na hora da partida, me prometeste voltar.
Volta logo pra o aconchego, que aqui eu te espero sem medo, só em ti encontro sossego e eu prometo sem segredos que pra sempre vou te amar.
AO LONGO DA PROSA UMA TRISTE POESIA
Ao longo da prosa uma triste poesia
Já quando o entardecer deslustrava
no silêncio que o dia, assim, estava
e o cerrado baforando melancolia
A solidão pelo horizonte estendia
um rubro vago no céu caminhava
entre os suspiros e choro exalava
saudades que a lembrança dizia
E na rudeza que o sentido fingia
a sofreguidão num só tormento
levai, ligeiro vento, está agonia
Oh se podeis ter dó do lamento
meu, vos imploro, nessa avaria
levai, levai do meu sentimento!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Outubro, 14 de 2020 – Triângulo Mineiro
A luz da lua é algo que nos encanta,
surge de repente e prende o olhar,
é poesia tanta, tanta,
para o poeta é verbo amar
Se não fosse você
A canção não existia
Calaria-se a poesia
E eu cesaria de dançar
Se não fosse você
Eu nunca mais soriria
Caminharia na chuva
Tomava banho de mar
Se.não fosse você
Esse meu coração
Não sobreviveria
A tanta desolação
Inda bem meu amor
Que você regressou
Me trazendo o amor
E a ressureição
Ainda bem que eu tenho a poesia e a música..
Pra falar de vc
Ainda bem que eu tenho as mãos e a boca ..
Para cantar e escrever
O que não cabe em mim
O que vem de vc
Ainda bem ..
JESUS (2010)
Tu és a minha canção,
minha poesia, minha emoção.
Tu és o motivo da minha alegria.
És a fonte da minha inspiração.
Quando de Ti longe me achei,
E Tua presença não encontrei,
Descobri que amor verdadeiro
Só ao Teu lado experimentei.
Só uma coisa Te imploro:
" Não me deixes partir sem Ti!"
Pois, paz, plenitude e alegria,
Só contigo, Meu Mestre, eu pude sentir!
Se não mais me quiseres contigo,
Peço- Te, me faças morrer!
Visto que se não viveres em mim,
Não me faz sentido viver!
ELAS.
A mulher é a poesia
é o ser mais cordial
é a fonte da alegria
é um doce angelical
que a vida poderia
fazer dela... imortal.
Fui te buscar mergulhando...
Submerso...
E inerte
Nesse mar, onde a beleza da Poesia cantou...
Aí...
A poesia em ti falou...
Mergulhada em emoções puras...
Sua existência acordou...
Eu...
Morto por dentro...
Cego por fora...
Perdido na escuridão...
Sem o raio do Sol...
Sem o raio da luz...
O que havia em mim...
Era apenas estradas tortuosas...
Pois a cegueira era tanta...
Que mal eu não conseguia enxergar a luz...
Desumano....
E quase que sem alma...
Não me existia mais...
Adormecido e sem vida
Até mesmo a minha alma já havia fugido de mim...
E como um conto de fadas...
Adormecida mas ativa...
E mergulhada nas certezas...
Nesse mundo sem chão...
Sua ação...
Foi mais que uma valentia...
Te beijei em longa distância...
Senti teus lábios nos meus...
Tocando um som que apenas seu coração ouvia....
Em meu coração tocou...
Despertaste a minha alma morta...
O que era inerte...
Apareceu...
Por ti, por mim e pela Poesia ...
Porque o dia hoje...
Eu posso dizer.....
O que há...
Requer felicidade
E ser feliz por ti...
E por nós...
E mais que primordial
Então....
Vamos lá...?
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que voa.
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