Poesia de Cora Coralina aos Mocos
Meu Coração
Tenho uma triste poesia a escrever
Ela me lembra tempos que quero esquecer
Sem mais, não há o que revelar
Os sentimentos foram levados pelo mar
Ou talvez jogados ao vento para ele soprar
Nada a declarar
Meu coração está a navegar
Na imensidão do mar
Só não sei quando irei me encontrar.
Comovido como o Diabo
A poesia enchia o coração
Esse coração que queria esvaziar
Eu senti o beijo, senti os sentimentos
Mas esses já não eram meus
Na verdade esses nunca foram
Então andei, tanto andei que vaguei
Tanto vaguei que o corpo e alma
Estavam na sintonia do coração
O mesmo ritmo
A mesma fraqueza
Os mesmos passos sem destino
Nessa hora Drummond me sussurra
"Amar se aprende amando"
Mas não foi desse jeito
Que eu aprendi a amar
Vamos plantar poesia
Nos campos desertos da vida
E um pouco de coragem...
Vamos plantar poesia
Rima por rima
Na terna paisagem...
Vamos que é cedo ainda
E o dia não termina
Sem um pouco de bobagem...
ROBERTO
Num dia tão especial, só mesmo em forma de poesia
Eu poderia expressar a minha felicidade
Por tê-lo como meu neto.
Mesmo que palavras não consigam
Demonstrar o meu carinho por você,
Gostaria de dedicar-lhe hoje e por todo sempre
A compreensão, o afeto fraterno, o sorriso acolhedor
E sobre tudo, o meu coração amigo
Para te amparar e amar todo o tempo.
Que neste dia do sua almejada conquista,
Você sinta o sabor de uma grande oportunidade,
Conte comigo e que tenhamos uma eterna amizade.
Felicidades e muito progresso nesta nova meta que escolheu.
Nosso apoio será imenso e grande estimado garoto...
Parabéns...! ! ! !
Se Schopenhauer pudesse falar
Sobre poesia, ritmo e rima
Não haveria grandeza escalar
Que definisse a poesia mínima
Os mais altos graus de vontade
Pela poesia são alcançados
E não a simplicidade
Onde muitos são controlados
Pela rima, pelo ritmo
A história e a experiência
Estão para a poesia
Tal que nos dão consciência
Da essência do dia-a-dia
Não há natureza humana
Que pela história seja representada
Onde a essência emana
Como na biografia tão bem explicada
Se houvesse a ideia e dela a poesia
Eu, até a esmo
Nada mais mostraria
Que a essência do si-mesmo.
Era setembro ainda lembro
Mês das cores
Que trouxe encanto à poesia
Sublimada com muita alegria
Envolvida em emoção
Vi tua chegada
Mês melhor não havia
Perfumada em flores
Recordo tamanha euforia
Fez morada em meu coração
Já não conto mais os dias
Apenas agradeço por esta magia
Pelo olhar que me cedia
Logo estendia a mão
És linda eu via
Em sua amizade logo me envolvia
Plano de Deus
Reencontro precioso
Em mim não há mais espaço para tanta gratidão.
MEU AMIGO HORIZONTE - Poesia de Almany Sol
Me leve pra onde você for
Me faça assim um sonhador
O que importa é tarmos juntos
seguindo na direção do amor
Adoro esse teu dom
de me transportar
Amo teu sutil jeito
de me multiplicar
Se for pra vencer o deserto
Mesmo que não seja preciso
Basta ter você bem perto
que o impossível eu realizo
Só não quero seguir sozinho
Quero mais alguém por favor
Que junto a mim nesse caminho
continue acreditando no amor
Deixei de ser caçador
Sou alado voador
Codinome beija-flor
Sol, brilho, resplendor
Desculpas só mais uma vez
Se adianto meu passo na vida
eu já não consigo olhar pra tráz
Não rebusco a chance perdida
Então qualquer dia amigo
A vida pode nos resgatar
O horizonte ainda é o mesmo
Só falta a gente se encontrar
Eu preciso te falar
Não quero lamentar
Quero te abraçar
perdoa se eu chorar
No fundo...
Não é por beleza, não é por alegria,
Não é por prazer que se faz poesia;
É por necessidade...
Igual ao motivo pelo qual se respira;
Embora de prazer,
Alegria e beleza estejam cobertas...
vida e poesia.
Poesia é tudo
Poesia é tudo
Tudo o que há no mundo
E o que ainda não há.
Poesia é abrir os olhos
Para o mundo da imaginação,
É viver as palavras
E deixar que ela nos vivencie.
Poesia é
O olhar da vida em nós,
O sabor
Da tristeza, amargura...
Da alegria, amor...
Poesia é
Voar sem asas,
Pintar sem tinta,
Dando cores à vida.
A poesia está
Presente a todo o momento,
Na vida a brilhar
Voando de nossos pensamentos,
E por este mundo
A qualquer lugar
Está a andar
Sem pressa
Nem rumo certo.
SALMO 121, com pitada de poesia
Elevo meus olhos para os montes, de onde vem o socorro?
No desespero da alma choro e grito e a Deus recorro…
Sei que não tem saída, tenho medo e o pânico cerca em volta
Olho para todos os lados e percebo que as sombras são minha escolta.
O eco do meu grito retumba como resposta da minha interrogação
O vale é sombrio e não tenho nenhuma direção…
Mas se Ele é o mentor da criação e fez o céu e a terra,
Porque a minha alma aflita e triste logo se desespera?
Se sei que posso confiar pois Ele não dorme e é Fiel
Ele não tosquenejará porque é o guarda de Israel!
Suas promessas são conforto em meio as lutas e problemas
Suas palavras nos orientam e no caos Ele diz: Não temas.
Sei que não preciso ter medo, nada pode me atingir,
Nem o sol e nem a lua poderão me impedir,
O Senhor me guardará e o mal não temerei
Minha alma está alegre porque nEle confiarei
O desespero se dissipa e a esperança logo vem
Pois o socorro bendito lá do alto sempre tem
Minha saída e minha entrada serão por Ele abençoadas
E para sempre Ele promete que minha vida está guardada!!!
Uma poesia...
E foi quando eu descobri
que minha vida era uma poesia
com muitas linhas suaves
escritas na cor rosa
e outras tantas,
marcadas em negrito,
mas rimavam entre si
porque ambas,
falavam do amor,
da mesma forma
que descreviam a dor.
As vezes, o amor era bonito
não doia,
mas quando ia embora,
ficava a dor
que não queria passar.
by/erotildes vittória
Parei com a arte
Pra compor poesia
Com a esperança
De que algum dia
Nos meus simples versos
Você notasse
O que eu sentia.
A não-poesia nos versos
Versos as avessas
ao contrário do inverso
as avessas do contrário
versos!
Desconformes
anárquicos
inquietos
postos nos versos das folhas.
Versos parvos
parvos versos
escritos...
Impressos!
Versos
e universos inteiros,
nos poemas - partidos ao meio -
tomados de emoção.
Versos
e segundos inteiros
lançados ao ar,
feito estrelas à imensidão.
Regresso da lua e da pena
alquimia de tinta e papel
versos esculpidos um a um
odisseia num mar de escrevinhação.
vozes
e silêncios inteiros,
acomodados em um súbito rompante
da mais pura inquietação.
As ruas são nossos museus
os muros as nossas telas
o sangue nos olhos a nossa tinta
e a poesia marginal a nossa arte.
Eu sou a Poesia... sou o Ar... sou a Brisa... sou o Coração... sou o Perfume das Rosas em tuas Mãos... o Amor que vive batendo Forte... em busca da Liberdade... eu sou a Saudade... que vem e vai num Som delicado de uma Voz envolvente... Eu sou assim Sentimento e Emoção...
Sou Simplesmente Única Dentro da Minha Própria Solidão...
Poeta
Um poeta não é aquele que faz poesia com rimas, poeta é aquele que se sente poeta, mesmo que para os outros não seja um, mas sim para ele.
Poeta é aquele que diz o que sente algo que sai do coração. Você se sente um poeta? Então seja um poeta.
Poeta sonha, sente, sofre, vive e mesmo assim, acima de tudo é um poeta.
Ele vive de alegrias, tristeza e experiências, mas do que mais vive é da desilusão, desilusão do amor e da vida, coloca tudo que sente pra fora, ele mente, ele fala a verdade. Mente pra outrem e para si mesmo também. Ele fala que mente, mas mente que fala, fala a mentira e mente na fala. Poeta é um ser confuso.
Ele passa ser o que não é, quando na verdade passa ser outro alguém que mesmo assim o outrem é ele mesmo, mente para si, mas ao mesmo tempo fala a verdade e sabendo do que fala, mente pra quem está lendo, mais escreve a verdade.
O poeta observa, sofre, chora, sorrir e expressa o que sente, escreve o que pensa, desabafa nas letras sem se importar o que os outros irão pensar, não diz o que sente pra ninguém, só escreve e mesmo assim espalha pra todos o que sente.
Poeta é um ser complicado, Por que na verdade me passo por um poeta, coisa que não sou mais finjo ser, e o que digo não ser, é que na realidade sou um poeta dizendo o que sinto ser e que penso no que não sai do meu pensar e sim do pensar do outro, pensar de um poeta.
Numa manhã fria de maio,
em casa do poeta Evan do Carmo,
nasceu a poesia.
Nasceu à revelia
do poeta e da musa
Ruiva de cor e de olhos negros
deram-lhe o nome de felicidade
contudo, poderia se chamar
Giovanna ou Beatriz
Nasceu com enfado
nasceu com preguiça,
mas nasceu sorrindo
não como outrora
a Ninfa nasceu feliz,
não nasceu chorando
como a poesia de Hamlet,
E por que isto se deu?
É que a loucura humana
em celebre audiência
encontrara-se à noite com a lucidez
firmaram um acordo solene
e tiveram como prova a consciência
doravante viria ao mundo
apenas filhos saudáveis
pois o mundo se rendera tardiamente
à carência da cultura e à indigência.
O canto da ironia
Onde irei encontrar razão ou motivo,
paixão ou dor para fazer poesia?
Não há mais holocausto nem apartheid...
O romantismo perdeu a sua essência
o amor das mulheres não tem preço
e nas crianças nasce morta a inocência.
Nem a guerra se faz mais por causa justa,
as nações se uniram pela paz
não há grito de socorro nas prisões
inocentes somos todos, isto é verás.
Onde irei em busca de acalanto
se meu canto heroico emudeceu
não há luta nos mares nem fronteiras
a poesia da vida esmoreceu.
entre mim e você, há gente.
a bela foto se tona poesia,
quando nada está entre você e a lente.
imagine fazer amor vestido.
a bela poesia se torna fato,
quando nada está entre você e a mente.
imagine escrever despido.
*as mais estranhas estórias de amor são sempre as melhores.
É que nem a poesia
Ta me dando jeito
Nem ela me sustenta
To sem apoio,
sem um eixo,
É que lá dentro,
já floresceu
Mas por fora,
Continuo pedra,
Mas pedra também afunda,
E eu estou no pior ponto
No fundo do mar
Imunda.
Minha embarcação,
Parecia que era de papel,
Não suportou a tempestade,
O Tião que me guiava
Já tinha se perdido
E eu, boba, inocente,
já nem fazia mais sentido.
Ridícula, ah como sou!
Como posso
depois de tantas quedas
Ainda acreditar no amor?
Pobre de mim,
Que tão loucamente
se pôs a brincar numa ciranda,
Esquecendo que toda roda
Te leva de Volta
Sempre ao mesmo lugar.
Podre do meu ser,
Que tanto apanhou,
e agora já cansado,
Anda sem rumo,
Mas não desiste do amor.
Nem de amar,
Mesmo sabendo dos espinhos,
Decide voltar
Decide lutar
Se a rosa, que parece tão frágil,
Consegue sempre florir
De certo não será impossível,
Passar por esse outono,
E toda primavera
Eu renasço, e me ponho a sorrir.
Limpo o rímel barato,
Que já estava borrado,
Olhos inchados,
Coração inundado,
Ataco a pedra lá no fundo,
Ninguém vê,
Mas Exclamo baixinho:
" Bota o sorriso no rosto menina,
Essa sim é você"
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