Poesia de Cora Coralina aos Mocos
Pátria brasileira (esta comparação é melhor) é como se disséssemos manteiga nacional, a qual pode ser excelente, sem impedir que outros façam a sua.
As glórias de empréstimo, se não valem tanto como as de plena propriedade, merecem sempre algumas mostras de simpatia.
Não seria propriamente um efeito da arte, concordo, e sim da natureza; mas que é a natureza senão uma arte anterior?
Cada um chama de bárbaro o que não é de seu uso, como, em verdade, não parece que tenhamos outro padrão de verdade e de razão que o exemplo e a idéia das opiniões e usanças do país de onde somos. Lá esta sempre a religião perfeita, o emprego perfeito e acabado de todas as coisas.
E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.
Aprendi muito cedo que o sonho é mais que a realidade. No sonho, o cruel se desfaz com a mudança de foco. É simples. É só deixar de pensar. Se a paixão não convém é só trocar a cara. Fácil de resolver. A imaginação permite retoques, mudanças constantes. De Belo Horizonte a Paris eu levo um segundo. Não pago passagem, nem tenho problema com excesso de bagagem. Eu vou leve. Esqueço as roupas, Volto pra buscar. Troco a cena. Mudo o clima. Faço vir a chuva pra dormir logo. Invoco o sol para o meu mergulho e imagino a neve para amenizar o calor. Acendo lareiras nas noites frias; encontro a promissória perdida; ganho na loteria, e divido o prêmio com os pobres. Na angústia, adio a decisão. Na agonia, antecipo o fim. Na alegria, prolongo o início.
Parafraseando Elke Lubitz...
"O sol é prosa
a lua, poesia."
O verão é energia
o inverno, aconchego.
A primavera é esperança
o outono descarrego.
O jovem é afoito, fogoso
O idoso, experiente
é prudente, carinhoso.
O mar é solidão.
O céu imensidão
a terra, criação
a musa, paixão.
Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Se a vida é poesia... como não fazê-la cortesia?
se o amor é insensato... como ser tão recatado?
se teu olhar é tão profundo... como ficar só no meu mundo?
se seu sorriso é tão largo... como não se enternecer com seu agrado?
se seu coração é tão amável... como não ser tu um ser admirável?
Tenho ainda muito a fazer, tanta poesia que não sei contar.
Sentimentos para ainda escrever, que já nem sei quantos.
Quero botar no rascunho, o meu viver e os prantos
Deste meu pensamento, que não cansa de pensar...
Buscarei viver mais feliz em cada distante lugar.
Acho que devo ter mudado a rima do meu canto,
Mas de escrever eu nunca vou parar, portanto,
Tenho muitas outras lições ainda para passar.
Minhas palavras, como as de Gandhi, se tornarão lei.
E nunca ninguém mais vai esquecer o que eu falei.
Todos sempre vão se recordar e, se lembrar de mim.
Tenho muito ainda a escrever e aos outros passar,
Pois devem saber que eu ainda não aprendi a calcular,
A quantidade de tempo que eu terei até o meu fim...
Eu te fiz poesia
Com o mais tênue sentimento
Delineando com carinho
Seu sorriso
Seus olhos
Seus cabelos ao vento
Não é o poeta que faz a poesia, ela é quem o faz. Apesar dos pesares - em todo momento bom ou ruim - ela está junto a ele, num laço apertado envolvendo sua alma que não consegue calar.
Poesia é a arte, o poeta é apenas seu tradutor. Não pode fugir disso porque foi escolhido.
A poesia não tem explicação, não pode ser definida e cada um a sente de uma forma.
Poesia é a arte, o poeta é apenas seu tradutor. Não pode fugir disso, pois foi o escolhido.
A poesia não tem explicação, não pode ser definida e cada um a sente de uma forma.
Hoje venho falar de mim, mais pra falar de amor: do meu Amor
Sinto meu coração bater mais forte como se eu tivesse um
Primeiro encontro com uma pessoa especial
Sinto meu coração mim sufocar. A ansiedade no primeiro instante
Fala mais alto, sinto sua falta
Sinto falta dos teus beijos e do teu calor...
Sinto falta dos teus carinhos e do teu amor...
Sinto falta do teu sorriso contagiante
e das tuas carícias e aconchego...
sinto falta do teu corpo junto ao meu.
hoje durmo só e ando pelas madrugadas frias
procurando uma resposta do que sinto hoje.
tua luz Seduz...
tua alma reluz ...
deixa florir...
deixa fluir...
O que há de melhor
dentro de ti...
desejo intensamente
Contemplar teu belo sorriso
Rendo - me a teus encantos
Vejo - te com um brilho
intenso no olhar...
E algo de bom
nasce dentro de ti.
bang bang
amor, agridoce razão
vai além
da sensação
é ser: - meu bem!
ou não...
também,
mocinho ou vilão
mas ninguém vive sem
ou tampouco entende
está sempre a catar quem
e sempre nos surpreende
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Quando a minha fala estiver seca e endurecida, derrame sobre mim a tua chuva de misericórdia.
Quando a alegria se escassear na minha alma, venha com uma tempestade de amor.
E se o mundo zombar e me ofender; e o meu chão rachar com o forte sol do meio-dia - e se o asfalto escaldante levantar o seu manto de calor;
- Sempre haverá a tua alegria no fundo do meu coração!
A cada verso meu, se espalhará a tua luz no caminho em doce flocos de amor; assim é essa tua alegria em mim, tão perfeita e tão completa; assim é que o teu amor desceu a mim.
Rugido Irreprimível
Os que sobreviverem
se lembrarão
E o mundo resistirá
ao seu algoz;
Aqueles que sobrevivem
sempre se lembram;
Se houve um "pré",
haverá um "pós".
Então,
o rugido audível insurge,
Rompendo irreprimível
com a opressão;
A calorosa esperança,
enfim ressurge,
Proporcionando à vida
tua ascensão.
(Michel F.M. - Pairar Incansável da Fênix Sublime) ©
Talvez quando pensares em me querer, eu já tenha encontrado alguém que me queira.
Talvez quando precisares de mim, eu já tenha desfeito a, vontade de te ajudar.
Talvez quando perceberes que eu existo, eu já tenha desaparecido do seu alcance.
E se por acaso um dia desejares me amar, talvez nesse dia eu transforme esse amor em amizade.
Talvez quando seus olhos sentirem falta de uma luz e você quiser me ver, quem sabe quando nossos caminhos brilharem por uma única estrela, talvez eu já não tenha amor por você.
E se por obra do destino eu passar com outra pessoa na sua frente, saiba que na hora de me ajudar, foi ala que me estendeu as duas mãos.
E se um dia você sofrer por um “amor não correspondido”, cale-se, pois ontem eu sofri por um, o seu!!
E quando entenderes que sofro por que te amo, esqueça tudo que leu e concentre-se nessas palavras...
Ame quem te ama.
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