Poesia Danca de Mario Quintana
O desafio de ser poeta
Ser poeta é:
Em tudo enxergar poesia,
Olhar o mundo com outros olhos,
Sempre procurar as melhores palavras,
para descrever algo do cotidiano
ou do coração.
Seja no simples cair de uma folha,
no desabrochar de uma flor,
ou no canto de um passarinho;;;
Basta abrir os olhos e ver:
Em tudo há poesia,
É preciso enxergar além do que se vê!!!
INSPIRAÇÃO
Só o coração é poeta...
A arte só produz versos
Mas toda poesia e beleza vêm do coração
Fábrica de sonhos infinitos...infinitos...
Coração que faz canção...
Canção a declarar-se a existência
A ensinar o dom do amor...
Chama acesa de inspiração
Que ilumina o destino-destinatário
Dizendo que a palavra mais linda
É a que faz canção...
Sobre a minha cama estão....
Alguns livros de poesia
Abri um livro qualquer....
Mas desta vez não o li....
Senti alguns vazios e ...
Esqueci-me da voz do silêncio.....
Sou uma mulher madura ...
Que aceita as rugas e os cabelos brancos.....
Afinal daqui a pouco....
Estarei com 48 anos, e logo 50.....
Se hoje eu gosto de dançar na rua ...
Se brinco com os meus sentimentos...
Afago as palavras que me protegem.....
E também as que me ferem, vá lá !
Afinal de contas vale tudo....
Para ser feliz e depois vou fazer 48 anos
Sinto-me de maneira plena....completa..
Marido e filhos a quem amo loucamente...
Sendo assim, nunca estou sozinha.
E sou feita de uma multidão que......
Costuma negar : a solidão ou a felicidade...
Abri um livro qualquer, mas desta vez li-o ...
Interrompeu o meu sonho...pedindo mais um poema...!!!
A poesia...
"Está por entre a corrente sanguínea
exaurida em uma parte oculta em meu ser
em detrimento dos sentimentos que há de ter
está oculto em um coração blindado
inexistente em um ser sagrado
que vai moldando o meu viver.
Ah, o mar...
O mar, o mar e o mar.
Quanta poesia sobre ele
quantos poetas falam dele
quanta paixão existe
nesta palavra "mar"
que mar pode ser de rosas
de lágrimas, de amor.
Quantas lembranças
nos levam ao mar
quantos mares
em nossa vida
e quanta vida,
em nosso mar.
by/erotildes vittoria
Existir é arte
Viver é estranho
A duração do dia é poesia
O deserto empaca a vida
E traz, a finitude e envelhecimento
Some tudo num momento.
Terê Cordeiro.
Me perco em poesia,
me perco nas ruas
entre as pessoas
as folhas que me cobrem
o vento que me tapa de ansiedade
é o tempo que passa
depressa
apressa
aperta..
Haja hoje para tanto ontem,
falar é uma necessidade,
escutar é uma arte.
Poesia, vida.
Arte do ser em palavras...
Quem sabe numa noite dessas
A poesia nos pregue uma peça
E entre luzes apagadas
O nosso suor se torne um só
Poesia ao relento
Depois de algum tempo
Volto aqui a escrever
Pois já cansei de reter
Minha poesia ao relento
Foi um copo de veneno
Querer guardar a vida
Longe daquelas retinas
Que tanto me faziam bem
Mas o lirismo que vaivém
Me alcançou na carreira
E gritou-me com clareza
- Seu destino é ser refém!
POESIA: MÃOS DIVINA
Autora: Profª Lourdes Duarte
Benditas sejam as mãos que
tecem os fios na estrada da vida
Mãos divinas que oram e protegem
Mãos que oferecem guarida e nos guia
Mãos que afagam e lágrimas secam.
Na teia da incógnita existência
Apoiamo-nos na força de Deus
Somos carinho, amor e liberdade
Mas só Deus conduz os nossos corações.
Bendito seja esse amor incondicional
Que Deus tem por seus filhos
Nossas lágrimas para Ele é uma frase
Onde haverá lágrimas Ele colocará sorriso.
Na teia da vida haverá quedas
Mas Deus nos fortalecerá com seu amor
Só Ele sabe Interpretar sofrimentos e alegrias
Que cada passo meu, seja em direção a Deus.
Que não escrevi
A bela poesia que não escrevi
Faz-me lembrar do tempo passado.
Do fogo clareado que acendi.
Das noites quentes que ainda assim não dormi.
Das geadas branqueando as laranjeiras,
Das chaminés fumegando,
Dos sonhos cruzando as porteiras.
Da felicidade que encontrei chorando.
Revivo em silêncio sofrendo calado.
O cisco foi pra fora varrido.
Adormeço calmamente pra não ser acordado
Fecho a porta lentamente para ser esquecimento.
A poesia é isso mesmo...
É saber regar os olhos
para que a cada dia floresça um mundo.
Um dia a gente se torna planta por completo
e nos enraizamos de vez na terra.
Se isso não acontecer,
é por que nossos frutos ainda alimentam os ouvidos,
os olhos, enchendo a boca
com toda videira que foram os versos.
A Adélia Prado
A poesia me abandonou aos prantos.
A deixei no trem da saudade.
O mesmo que a trouxe até mim.
A caminho da estação, falou-me das flores
E como tão penas pedras me dizem das coisas.
As flores não eram mais flores,
Nem as pedras só pedras.
Foi formando dentro de mim
um vocábulo vazio
Que só a mim cabia a ela saber.
E me abandonando,
a poesia me fez poeta.
Poesia dos títulos
Busquei do mundo
A explicação das coisas.
Se as flores, as nuvens,
Os bichos e os homens
Diriam de alguma forma quem sou.
As flores disseram que eu era vegetal.
Que eu brotava,
Criava raízes,
Depois secava, enrugado,
Mas deixando no ventre da terra tantas outras sementes
As nuvens reclamaram
Que eu criei deuses
E agora com eles,
os céus teriam que dividir.
Os bichos fugiram.
Cheguei então aos homens
Para perguntar-lhes
Sobre a fuga dos bichos.
O homem me olhou e friamente respondeu:
Por que tu és homem.
Desde então eu sou flor, nuvem, bicho...
Minha poesia vem de um rosto, de uma voz, de uma música.
Minha poesia vem de um sonho, de um desejo, de uma vontade,
minha poesia vem de um nome, de um olhar, de uma letra.
Minha poesia vem de um amor pensado, não vivido, sonhado.
Minha poesia vem de um segredo...vem de você !
Na minha mais fraca poesia que nem rima tem,
Eu uso reticências
Pra dizer que o que a gente faz
Nesta vida,
Não pode ser considerado inútil.
Na minha mais frágil poesia.
Eu digo que certas atitudes são fúteis.
E que eu dispenso todas elas.
Na minha mais franca poesia.
Eu sou aquela que conta um conto
E aumento um ponto.
Contra voce!
Que me faz perder a graça
De entender
que a poesia, toda ela
Se se perde a rima.
Não tem quem a refaça.
Guerra
A poesia de Deus agora sangra.
Por falta de tolerância do ser humano.
A música da morte faz silêncio
Faz entende tudo sem nada dizer.
Marcas de pelejas
Onde agora restam...!
Relatos...!
Relatos de sofrimentos inimagináveis
Descritos de forma profunda
Tão profunda quanto ainda viver.
Nesta série de crueldades...
Correr e chorar...
Nada mais há!
Não, não há lugar para esconder...
A dor...
O medo
Tanto desespero
Tanto pavor
Não adianta correr
Esta em todo parte
Não tem onde se ocultar
E em minha face
Sempre permanecerá
O passado leva apenas o que ele quer
Ele não encontra a minha dor
De tão profunda que ficou
PARTO NORMAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
As palavras perfeitas pra poesia
não se guardam nos vãos do dicionário,
nem o tema ideal se trancafia
numa caixa obscura; num aquário...
Um poema bem menos literário,
natural como a noite, a luz do dia,
põe o santo mistério do sudário
na leveza dos tons da boemia...
Quem aprende a deixar que seu poema
flua inteiro, palavras, tons e tema,
já conhece o segredo estrutural...
O poeta é somente o jardineiro;
colhe a flor, está sempre no canteiro,
porque sabe que o parto é natural...
Não sou de pedra eu só me inspiro no reverso da minha própria poesia, lhe oferecer das verdades fluentes que foram tomadas pela ausência;
Onde moras? Porque a saudades? O corpo choras... Sem responsabilidades esperando encontrar um coração de portas abertas;
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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