Poesia Completa e Prosa
QUISERA EU.
Quisera eu, te colorir com palavras,
Quisera eu,te escrever a mais bela poesia,
Quisera eu, te explicar tudo que sinto,
Quisera eu, poder te abraçar e não soltar mais,
Quisera eu, ter dar meu castelo,
Quisera eu, trazer-te pro meu reino,
Quisera eu, te chamar de minha Rainha,
Quisera eu, contigo cavalgar em campos verdes,
Quisera eu, poder olhar-te sem parar,
Quisera eu, dar-te o meu ninho,
Te pintar,
Te desenhar,
Sem saber explicar,
Te sentir,
Envolver-te em mim,
Te dar minhas ondas,
Te dar meu mar,
Pra vc velejar,
Tirar seu sossego,
Te dar meu caminho,
Faze-la andar por ele,
Quisera eu, calar tua boca com um único beijo meu,
Quisera eu....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Poesia escrava.
Te orienta Poesia...
Cala-te...
Renda-se...
O Poeta que lhe escreve...
Te conduz como escrava...
És para mim...
Minha eterna empregada....
Não te pago...
Não te dou nem um direito trabalhista..
Te comprei com um valor da ilusão...
E por isso te uso em minhas escritas...
Com a intensão de te expor na magia da minha biografia...
Engraçado...
Ah tempos atrás....
Nas menores palavras....
Você me abandonou...
Nas maiores você me pisou...
O significado disso tudo...
Rasgou-me ao meio...
Me deixando na sargeta....
Sujo e jogado...
Esquecido e judiado...
Solitário e chorando...
Por décadas...
Faltou-me o fôlego...
Mas veio a chuva e me lavou...
Relampeou e trovejou....
Uma descarga elétrica me atingiu...
E me energizou...
Foi brutal...
Doeu e passei mal...
E depois disso tudo....
Deixei de ser sentimental....
Entre a terra e a semente...
Tudo é questão de ser coerente...
Entre o amor e o tempo...
Agora em mim...
Prevalece a razão...
A palavra que te falo....
Te elimino do meu coração....
O"Amor". Aqui...
É próprio e é sóbrio...
E nessa talvez ignorância minha...
Te faço em meus olhos...
A menina desejada...
Não te sangrarei...
Não te pisarei...
Até porque...
Não sou um animal....
Esse doce e salgado que trama em minha imaginação...
Com água pura da fonte...
Faço de ti...
Um soro para minha inspiração....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Você é contra indicado!
Seu olhar tem lindos tons de poesia,
A cor de um profundo e perverso mistério,
Dois brilhantes lagos, que fujo mergulhar.
Não sei nadar.
🍷
Sua Boca, tem sabores mais quentes, ardentes,
Vem adoçado em caldas de tentação,
Que instiga em puros desejos,
Faz acelerar meu coração em frenesi
E viciar em seus Beijos.
🍷
Suas mãos têm o toque mais suave,
Forte e seguro, fonte de um delicioso calor febril,
Perdição em temores, que faz despir meus Pudores.
🍷
Quando te vejo, ouço cores, sinto sabores,
Esqueço o tempo e a voz da razão se cala,
Vem a vontade e a maldade e se instala,
Fico loucamente extasiada de paixão,
Vou me entregar a Você.
Desconectado da poesia...
Desconectado do mundo...
Desconectado da poesia...
Conectado com a infância...
Tudo era brincadeira de criança...
Naquele tempo...
Nunca tinha ouvido falar dos versinhos...
Nem se quer sabia dos escritores...
Nem dos doutores...
Nem de rumores...
Nem dos professores...
As brincadeiras eram...
Pega pega e esconde esconde...
Carrinho de rolimã e quando não estava brincando...
Em mais nada eu pensava...
A fome batia...
E o pranto rolava....
Chorava rios...
E depois me alimentava....
Por muitos Momentos...
Procurei no horizonte...
Uma inspiração vertical...
O suficiente...
Para mim analisar o horizontal....
Ainda deitado...
Janela de vidro transparente...
A chuva fina batia que escorria decente..
Cada gota que chegava ao chão...
Era uma dor no meu peito que se estendia...
Ouvia o cantar das saracuras...
Que la em baixo na gruta tinía....
Atrapalhado e ativo...
Me levantava bem cedo...
E ia ver aquele barulho tinindo...
No paiól de milho...
A coruja se escondia da noite que se rompia...
Algemado ainda com o sono...
Um despertar instantâneo....
O galo batia suas asas...
Anunciando a chegava de um novo dia..
Galinhas no terreiro...
Alguns porcos roncando no chiqueiro...
No curral...
Gado berrando...
E o som ecoando...
Era o leiteiro que ia chegando...
Oitenta litros de leite...
La se ia...
O primeiro suor derramado daquele campo berceiro...
Fazenda de pau a pic...
Lago de água serena....
Mata bruta na baixada...
E de madrugada...
Ouvia a jaguatirica osnando...
Frutas doces e cítricas...
Hortaliças verdes atrás da minha casa...
Chão de terra valente...
Tudo ali germinava...
Até as mais tristes sementes...
Mas o tempo passou...
Conheci a verdade...
A vida futura que eu nem sonhava em viver...
Fragilizando então essa poesia...
Posso até finalizar com um simples sorriso...
Criança...
Sempre será criança...
Na fase inocente...
Nem sabemos direito...
O tal significado...
Conectado ou desconectado..
E vou assim...
Tentando me manter nessa desconexão...
Pois uma vez conectado...
Mesmo nessa fase adulta...
O mundo pode...
Até ter me tragado....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A POESIA DAS LÍNGUAS
As línguas são incríveis.
São como as paixões do francês romântico,
como as vertigens loucas do mandarim
e como os delíquios do tupi-guarani semântico.
Vejo o mar, a lua, o sol, o amor hipotético
e lembro-me da vida, da beleza do espanhol poético.
Há nas línguas a energia do inglês vivo,
o quebrar corações do italiano, do alemão,
e a astúcia do russo pálido, de enorme atracção,
que se choca contra a alegria do português nativo
Sim, abro os olhos e enxergo a dança africana
Cujos movimentos falam, gesticulam
e ligam-se aos sons dialéticos d'Angola Avante
Que se aproximam mutuamente quanto mais distantes
Condenam-me se quiserem,
mas não pararei de repetir:
As línguas são incríveis.
Anatomia.
Nas entranhas...
Uma afirmação...
Sou a anatomia na poesia...
Dentro de mim ela corre e segue...
Minha vida é várias estações...
O sangue vai vestindo-se com a toga...
Na mente..
Uma arte...
Nos olhos..
Um dom...
Uso a razão e faço a arte acontecer...
Sou o retrato de um verso...
Sou a fotocópia de um poema...
Sou original..
Dou estimulante para minha imaginação..
Apartado do mundo...
Tenho histórias para contar...
Sou feito á cores...
Uso o Branco para brilhar....
O preto em mim é cinzento...
Devido a chama que um dia me queimou....
Sou a arte que trama...
Sou o quilate do ouro...
Tenho uma parte perversa...
Não sou muito de conversas...
A poesia se funde...
E os versos entram em choque...
Violo o meu violão...
Afino e faço dele uma viola...
As notas musicais eu consolo...
Elas tentam me sufocar e eu não me degolo...
No dó-ré-mi...
Me devaneio fora daqui...
Meu tecido é de brim...
Dou reluz usando cetim...
Sou a agulha que fura e vai contando os pontos...
Sou escritor...
E não dou a ninguém...
Meus direitos autorais...
E muito menos descontos...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A poesia sai quando me apego em rimar
Se fosse para ser fiel a coerência eu só ficaria a pensar
Sem nenhuma conclusão chegar
Assim o tempo iria passar e nada iria falar
O foco é necessário quando se quer atirar
A criação está no limite do que você pode imaginar
As palavras não explicam o que a cabeça pode pensar
Minha última descoberta nesse universo a explorar
Se o conhecimento foi feito para se compartilhar, jogo no mar para quem sabe nadar
Faço minha parte para a evolução continuar
Enquanto se torna cada vez mais previsível o ato de julgar
Estratégia é importante se você quer jogar
Não se esqueça que o bem sempre vai ganhar rs
De que lado você vai ficar?
Louca é o melhor elogio que alguém podia me dar
Quem me dera não ter que em poesia mais nos políticos bater…
Devido a em tais termos de BONS tão poucos;
Por tantos mentirosos tão MAUS ter;
Não dá pra em tais animais não bater;
Pois não lhes batermos é sermos loucos!
Que pena eu poeta não suportar;
Ver escravizar cá seja a quem for;
Como o tão vejo em tais tanto estupor;
Com salgados e outros a em NÓS mamar.
Que pena eu POVO ter que os ver roubar;
E nada contra os tais poder fazer;
Que não seja o por cá tão mal ficar!...
Quando o meu querer é somente AMAR;
Por minha Almita tão se desfazer;
Quando os tais vê a NÓS tão maltratar.
Com um profundo pesar;
Imaculada Natureza.
Imaculada poesia....
Teu cheiro...
Está acima de qualquer outro cheiro....
Doce rasura...
Doce ternura...
Pura e alegre....
Entre as colinas e as flores...
Laçados de um poema perfumado...
Atravessa laçando fronteiras e não se cala...
Teu amor é de várias primaveras....
Nascem rosas que ficam á sua espera...
Encanto e magia...
Extravagância que nunca se cessa...
Fragrâncias que exalam....
Lentamente_________**_________
Abre suas gargalhadas...
Contagiante que desmorona até o nosso pensamento....
Suave frescor que não reclama...
Agraciada pelos céus...
Teu alimento é sua própria semente..
Levando-te á um outono farto...
Fruta do pecado e do bem...
Seu sumo é de alto teor...
Inocentes são as tuas Hortências...
Símbolo da perfeição....
Os rios seguem seus fluxos...
Chegando no mar do teu verão...
Onde o inverno congelante se envaidece...
Suas rochas de gelo desabam criando outras fendas nos icebergs....
Correta e honrada...
Sobrecarregada do azul,amarelo,branco e do verde
Vai distribuindo odores pelo ar...
Não há quem resista com esse teu cheiro...
As almas e os olhos não param de chorar...
Ardência de um trauma...
E vai resistindo até o final...
Teu ciclo não é comum....
És apenas uma...
Igual á ti não há...
E outra nunca haverá...
Vida...
Fôlego do Globo...
Espírito de poder...
Coração rasgado e fechado...
Suspeitar de ti...
É a mesma coisa que se condenar...
Tuas madeiras não são de murmúrios...
Seus âmagos escondidos são mais que robustos....
Lamentável é...
O futuro daqueles que lhe destroem.....
Estás acima de qualquer ciência...
Tu...
Oh poesia...
Há de entender o que detalho nesse tecido...
Teu algodão é branco...
E com ele cobrimos a nossa honra...
Falo bem alto...
Rouca e aguda é minha garganta...
Até o momento...
Desconhemos a tua grandeza....
Mas sabemos....
Que viestes assim....
Com jeito de pureza...
Sem controvérsias...
És a razão...
De toda nossa existência....
Teu oxigênio é puro...
E por isso te trago aqui...
Fazendo de ti...
O tema dos meus temas...
Natureza gloriosa...
Te matam dias após dias...
E tu...
Continua sendo para todos nós...
Bondosa e generosa....
Oh imaculada Natureza
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Verbo
É poesia...
Convicta e precisa...
Tua espada afiada te fez fugir...
Ela cortou e te feriu....
Açoita....
Tu mesmo sentiu....
Flagelados são os tecidos que te cobriu....
Consciente com teu pranto...
Você sabe o que de fato te atingiu...
Robustas chicotadas em ti marcaram...
Na mutilação...
Sangrastes até quase a última gota...
Nobre é esse teu querer...
As Fagulhas são visíveis ainda em teu corpo...
As marcas que em ti fizeram...
Foi oposto ao teu gosto...
Condenada tu és...
Tua rústica pele foi decepada...
Mas o imortal te forte contra dores...
Agora...
Teu espírito é da tua própria raiz...
Traumatizada...
Mas nem isso te faz padecer....
O relógio não marca a hora....
Teu tempo ainda não chegou...
Anti quedas...
Jamais irão te ver...
Tua carne é de boa textura....
Junto ao teus ossos e teu olhar...
Apenas você....
Sabe direito...
Decifrar em detalhes...
O verbo da dor e do amar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Orquestrada poesia
Garimpando dormindo...
Os sonhos vem a tona...
Na orquestrada poesia....
O raio Solar desce na margem do meu corredor...
Acordo....
Me vejo no espelho como um mero sonhador...
Entre um verso e outro...
Minhas inspirações visita o luar cor de rosa...
O Jardim das flores me faz parar e pensar....
Lágrimas são apenas água dos olhos que querem meu solo regar...
No balbuciar do meu choro....
Espírito e alma se chocam....
Querendo o céu encantado encontrar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Quando a alma quer poetar,
o poeta deve permitir que a poesia
saia de seu interior, e se espalhe...
QUANDO A ALMA POETA
Marcial Salaverry
A alma poeta quando vem a inspiração,
que por vezes, é total piração...
Inspiração poética, sem métrica,
sem estética,
nascendo do semen do talento poetal...
Será essa a verdadeira poesia?
Sem procurar a rima, mostra apenas
as alegrias e as penas
que o poeta traz na alma...
Lembrança parida de sua vida...
Doce ou amarga,
seu horizonte alarga,
poetando aquilo que sente,
ou que sua alma pressente...
Quer apenas comunicar
o que no momento está a pensar...
É o prazer que sente ao amar...
Amar da vida, a poesia,
fazendo da vida, uma poesia...
Marcial Salaverry
Se for pra amar, amar-te-ei como a poesia que me adoça os sentidos e me faz viajar num voo subjetivo e singular, na maravilhosa capacidade de reverter em encantos a triste realidade dos vazios dias sem rimas.
Se for pra amar, amar-te-ei como a poesia que me faz sair de mim todas às vezes que me adentro nos sentidos da paixão e me faz enxergar os motivos desse sentimento que carrego no peito.
É desse jeito que os amores nascem: com os versos soltos de um olhar, com os silêncios que falam através da retórica exacerbada do sentir, na permuta dos toques imaginários, que vão além do presente.
Porque se for pra te amar, amar-te-ei só se for assim, com a febre dos poetas, com essa paixão que me completa, lírica, rítmica, aquecida e jamais esquecida, ainda que nunca vivida por nós em vida.
Pois, se for pra te amar, é do calor da poesia que me traz o melhor de ti; toda calma, toda sorte, toda reza, sem por um instante olvidar que é da tinta que desenha os poemas da tua pele sobre mim, onde a inspiração anseia mais do que o teu nome, e te infinita em mim num suspiro despertar.
Pode até
Parecer poesia
Mas não é
O modo como a gente
As diferencia
Conta muito mais
Uma coisa entre o vento
que corre e que varre
E o ventre da terra
que produz e reproduz em paz; que multiplica
Entre a morte, que não morre e que não erra
E o tempo, que apesar de não ser eterno
Ao que tudo indica
Corre eterno, eternamente
A noite que se vai, pra dar lugar ao dia
A noite que chega no final do dia...e fica
Pode parecer poesia
Porém, essas são perfeitas
Outras, hoje a gente ajeita
Amanhã, as modifica
Pois precisam ser refeitas.
Edson Ricardo Paiva.
Poesia é escrever
Sem medo de errar
É ter liberdade entre versos
E nas rimas, a todos, encantar.
Poetizar é ser livre
Ter liberdade de expressão
Voar sobre palavras
Que são escritas direto do coração
Poesia é alegria
Uma forma de se expressar
Poesia é de todo jeito
E também uma forma de amar.
_Feliz Dia Mundial da Poesia_
-21 de Março-
Razões
Somos tão pouco e ao mesmo tempo tão muito
penso que a poesia tem que ser disseminada,espalhada em todos os cantos, de todos os modos, ela é como uma chave que desperta o nosso melhor, nossa verdadeira natureza e está no que sentimos, somos bem mais que um pedaço de carne viva, somos uma pequena faísca, mas com um interior infinito
POESIA A NOITE DE LUA DUVIDOSA
Nas noites em que a lua nos abraça o tempo para em nós para nos provar o nosso amor.
Provar para nós ou para a lua?
Ela só pode provar para si por nunca ter visado paixão assim, tão pura, verdadeira em suas memórias ao longo da existência...
Nossos beijos e carícias exalam para a lua nossa poesia, somos únicos nesse universo, nossos olhares são nossos oásis, somos poemas, versos e reversos de momentos na memória da lua sobre nós.
Em noites frias somos para a lua referência de harmonia, pois só em tocarmos um no outro a lua se arrepia, imagina um cheiro no pescoço após decolar-mos um na boca do outro?...
A noite nos abraça sempre que quiser tirar suas dúvidas... dúvidas? Sei lua, eu sei ...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Gostava de tudo que era ruim, o mau me agradava. desde a poesia ao amor, num looping continuo e doloroso. Arrancavam-me a pele, destruíam o meu ser. Devoravam-me viva. Qual seria a graça, senão, de sentir além da camada exterior, aquilo causado pelo caos interior de cada um?
Afinal, o mundo é uma grande cracolândia onde somos responsáveis por escolhermos a droga pela qual morreremos. Eu estou entre o álcool, ou a ponta afiada de sua língua me despindo.
Hoje é uma noite fria de uma quarta feira.
ainda não tenho a minha
resposta, então, por favor, diga-me.
você aguentaria carregar
o fardo lancinante da minha morte em suas mãos?
Ciranda de roda
Ouvi segredos sobre quela moça,
dançando com sua saia rodada
uma poesia no meio da praça
girando
girando
girando
sorrindo em sua ciranda...
derramando alegorias a cada piscar de olhos e poeira a se espalhar...
confetes e fetiches rodeando os olhos que a admiravam...
para aqui e apara lá...
cochichos aqui e ali....
a boca carnuda e rosada a chamar a atenção...
borboletas, me perdoem, mas ela faz voar inspiração...
tirou o moço de barba e chapéu de palha para dançar
e ele ficou todo dengoso
quando a moça se pôs a girar...
chegou o arrasta-pé
e a moça soltou suas mãos negras e lindas...
e sem olhar para trás,
puxou a menina de cachos rosados,
que admirava seu gingado há dias e risos...
e gira
e gira
e gira
menina doida, essa menina
vira criança sonhadora
quando na ciranda se solta,
roda, roda, roda aquela moça...
passarinhos que me mordam
e me perdoem logo em seguida,
se não resisto àquela moça...
deixando a cacheada rosa, chamou aquele moço,
tirado a emburrado, com a cara de entojo,
mas todo mundo sabia que era pura mascaria, no fim das contas
e da folia, era amor que ele tinha e sofria de desgosto...
mas, meu sinhô, minino doido... disse a menina a bailar...
não se apegue, nem se solte,
dance a ciranda e rode, que a menina gosta de um xote...
só dance
sem se amarrar
porque a doida por uma ciranda
gosta mesmo é de dançar.
POESIA O UNIVERSO VISITADO
Meu Deus, eu quero a mulher
do meu universo, da metade perdida em mim, da minha poesia, do que não ainda existi.
Seu corpo é um campo de lírios,
Em seus cabelos um perfume fora da curva, decicioso e afrodisíaco.
Suavidade na boca fresca!
Oh! Como és linda, mulher que passas
Em órbita de minha visada,
Que visitas em meus tempos,
meu mundo, minha incógnita indentidade,
Que me sacias e suplicias
Dentro das noites, dentro dos dias!
Teus sentimentos são poesia
Teus sofrimentos, melancolia.
Teus pelos leves são relva boa
Fresca e macia.
Teus belos braços meu oásis.
Meu Deus, quero a mulher dos meus ciúmes,
Do olhar que brilha como a lua,
iluminada pelo sol da minha poesia.
Quero sussurros em meus ouvidos,
Quero a suavidade da voz ao acordar
E poder ouvir, " bom dia bebê "...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
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