Coleção pessoal de Brithowisckys

Encontrados 14 pensamentos na coleção de Brithowisckys


HÁ DOIS MIL ANOS ATRÁS

Poeta Brithowisckys

Há dois mil anos atrás
Nas portas de Jerusalém
Uma multidão aclamava
O Rei nascido em Belém
Que trouxe uma nova Mensagem
Pro povo sedento e faminto
Mas Ele foi rejeitado
Julgado e condenado.
Estr. : ô ô ô ô
Há dois mil anos atrás
Nas ruas de Jerusalém
Uma multidão condenava
O Rei nascido em Belém
Ninguém aceitou sua mensagem
De paz para um mundo sem luz
Pregaram o Rei do universo
Nos braços de uma Cruz
Há dois mil anos atrás
Num morro em Jerusalém
Uma multidão assistia
A agonia do Rei de Belém
A Terra cobriu-se de trevas
O sol se negou a brilhar
Um gritou ecoou no universo
CONSUMADO TUDO ESTÁ!
Há dois mil anos atrás
Bem perto de Jerusalém
Puseram num túmulo sem vida
O corpo do Rei de Belém
A morte não pode vencer
O Rei que foi morto na cruz
Pois Ele ressuscitou:
Ele é Deus, Seu nome é Jesus
Há dois mil anos atras
Bem perto de Jerusalém
O Filho de Deus conquistava
O nosso lar no Além
Subiu às alturas dos céus,
E em breve há de voltar
Prepare o seu coração
Pois Cristo vem nos buscar!

⁠ AH! AS FLORES

Poeta Brithowisckys

Ah! Que fulgurante é a realeza das flores
O que seria de mim sem o perfume que exala de ti?
Sem as cores que dilatam as minhas pupilas?
O que seria das asas apressadas dos colibris...
Da beleza e o colorido das borboletas a saltitar
Do emaranhado de flores, das flores do meu jardim.

Flores que enfeitam os noivos no caminho do altar,
de mãos dadas exalando felicidade a jubilar!
Nos aniversários, nas praças e seus belos jardins...
quantas flores são ofertadas pelos românticos,
às suas donzelas, esposas, ninfas e meretrizes...

Há as enfeitam a tumba daqueles que partem definitivos
deste mundo para a eternidade, só que elas (as flores)
expostas, longe dos olhos, murcham ao sabor do Sol,
empalidecem, secam-se como lágrimas de consolo.
Só quem chora, sabe o valor de cada gota derramada,
como cada pétala violentamente prematura arrancada.

Bom... seria se elas permanecessem no tronco da vida
Exalando perfumes e olores variáveis das espécies
Dilatando as pupilas dos apreciadores transeuntes
Na dança e cores das asas apressadas dos colibris
Dos voos em zigue-zague das borboletas polinizadoras
Dos emaranhados das flores e cores do meu jardim...

⁠ MEUS VERSOS

Poeta Brithowisckys

Onde estão os meus ditosos versos?
Por que de mim se atreve a esconder-se?
Nas entrelinhas da enfadonha métrica,
Eu ouso descumprir as regras impostas.

Abusando da minha intimidade, posso falar,
não sou unanimidade, nem quero ser
sou apenas um espúrio projeto de poeta
sentindo a vida e o esplendor do viver

Mas isto posto, jamais me incomodam,
Mas incomoda outros doutos versáteis seres
Que se intitulam infalíveis deuses dos versos
Que usam linguagem que diferem das minhas

Sei... não sou unanimidade, nem pretendo ser
Muita gente pensa diferente, só que eu respeito
Mas, escrevendo versos fora de rima
Toco na ferida em tom deveras respeitoso;

Escrevo e reescrevo meus versos simples
Simples e frágeis como o pistilo de uma flor
Onde a abelha sedenta senta e alimenta
Antes que a tempestade a atormente.

⁠AS DIVINAS DIVAS DA POESIA
Poeta Brithowisckys
Em tarde ensolarada e fria
Não posso conter a emoção
Recebendo em nossa casa
As divinas divas da poesia
Mulheres fina, gentis e elegantes,
A Nilva carismática e envolvente,
Desnundada em sorrisos constantes
Cabelos loiros iluminando o rosto,
Soltos e esvoaçados ao vento
Em um leve toque de despojamento!
As divinas divas da poesia
A Custódia com semblante estonteante
Com lindos olhos azuis hipnotizantes
Com seu belo rosto enigmático
Transparência de beleza a alma
Preciosa nas palavras carismáticas
Nos brindam de passagem em instantes
As divinas divas da poesia
A Meire, anfitriã deslumbrada
Sensibilidade à flor da pele
Recebendo em nossa casa
As duas estrelas que exalam
O esplendor lírico da melodia
O que mais posso delas extrair?
Glamour, versatilidade e lirismo
Das divinas divas da poesia

⁠ NO COLO DE MINHA MÃE
Poeta Brithowisckys
Como pode um homem barbado de 70 anos sentir saudade e viver isolado do colo de sua mãe de 90? A distância pode separar momentaneamente dois olhares, mas nunca dois corações, que foram unidos pelo cordão umbilical. No nascimento, houve o a separação de corpos, mas não de almas. Por isto, Deus amavelmente criou o colo de mãe. Mas o que é COLO DE MÃE?... Colo é proteção quando os males do mundo nos metem medo e o pavor batem as portas. É aconchego quando abrimos as nossas pálpebras no escuro da noite, ou quando os ventos das incertezas açoitam sem piedade a nau de nossas da vidas, na solidão e a iminência submergirmos nos umbrais da morte. Ainda perdura em minha memória, os tombos que às vezes levava, e carcomido pela dor, implorava: sopra aqui mãe, no meu dodói, e ela ao invés de me condenar, perguntava: o que foi isso meu filho? e com jeitinho, com palavras carinhosas, dava um pequeno sopro que aliviava imediatamente, a dor. Ou quando o corte, ou o hematoma eram mais forte, colocava o “santo Merthiolate” ou Timerosal! Ela tinham razão nos cuidados, pois queria aliviar a dor do pequeno, sem ter conhecimento médico, aplicava no “machucado”, o remédio ou “Guemedinho” como chamava, cujas propriedades eram antissépticas e antifúngicas. Também recordo que uma vez bati a cabeça, criou um galo e ela colocava em vez de gelo, sal. Isto mesmo, porque nem geladeira, a gente possuía.
Ah! O colo de minha mãe! Quantas saudades dos tempos de criança, quando eu estendia os bracinhos e ela gentil e amavelmente me abraçava com carinho, deitava no colo, me amamentava e cantava uma canção de ninar até que o sono me dominava, e ela ternamente me colocava no berço, me balançava, me cobria, para não pegar um resfriado...mas se pegasse, fazia um chã de Erva-Cidreira e um comprimido de cibalena. Como queria neste instante, estar perto de ti minha rainha, sentir teu calor recostado em seu peito que me amamentou! Ah, mãe querida! Como é gostoso ouvir de seus lábios, palavras doces, edificantes, conselhos sábios para o dia a dia, e por toda a vida!!! Lembro que todas as manhãs quando acordava ia ao seu encontro, desesperado choramingando querendo um abraço, e mesmo cansada, das noites de sono mal dormidas enquanto velavas por mim, não me renegava, quando eu em submisso respeito implorava: A sua Benção, mãe. E ela dizia: Deus te abençoe meu filho, Deus que te faça feliz, Deus que te proteja. Bênçãos de mãe tem poder porque ela só pode recomendar, instruir, suavizar, proteger, guardar. Só ela tem o código genético pensado e doado por Deus e quer apenas o bem dos seus filhos amado. Ela pode ter 20 filhos, mas todos, ela os guarda e protege como uma leoa selvagem. Hoje sou um homem refeito, mas não tenho preconceito de querer ainda, que por instantes, deitar no colo aconchegante de minha mãe


O AMOR E O CASAMENTO NA VISÃO DO POETA
O amor não deve ser vivido apenas por fora para ser visto pelos homens. Mas na pratica do dia a dia, nas atitudes, na vivencia, porque é visto por Deus.
O amor entre um casal é um relacionamento muito especial, cheio de cumplicidades, de aceitação, respeito, lealdade, fidelidade, união, compreensão, paciência, tolerância e reciprocidade. Viver a dois debaixo de um mesmo teto não é tão fácil como nos contos de fada. Tem as diferenças de opiniões, de humor, de aceitabilidade. É preciso calar na hora certa, evitar discussões, não deixar que a desconfiança azede o relacionamento. Ter confiança é um fator primordial na convivência do dia a dia. Deus criou o casamento para ser duradouro, chegando até a idade avançada, abençoado, cheio de amor entre os cônjuges. O amor de um casal deve ser muito forte pois ajuda a vencer as dificuldades no na longa caminhada. Eu comparo a uma casa com duas colunas de sustentação. Se uma ruir, toda casa se desmorona. O amor é uma escolha de ambos. O casal precisa escolher amar e renunciar todos os dias. O verdadeiro amor não deve acabar, com a fúria das tempestades porque os dois decidiram que não vão deixar acabar. Quando um casal tem amor, eles têm respeito e carinho um pelo outro, se ajudando e trabalhado na divisão das tarefas domésticas. Se o amor é fiel e não há lugar para traição, brigas e ressentimentos. Como diz a “primeira carta de Paulo aos Coríntios Cap 13 vs 4-7” Onde diz: O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

⁠O POETA NO TEMPO
Brithowisckys
Já fui precipitado, corri demais
Hoje, com o peso da idade estou estático
O tempo me ensinou a ser pacato
A vida me induziu ao primeiro ato
A sair da inércia e pagar o pato
Já fui troglodita, hoje sou poeta.
Fiz um retorno dentro de mim
Deparei-me com sonhos inacabados.
Ditei textos sagrados na Língua Acádia
Era poliglota, decifrava Cuneiforme
Escrevi versos em pedra de roseta
Depois, redigi poemas nos papiros
Homero foi meu Professor
Apesar das críticas de Platão
Vendo meus ensaios garrafais,
Johannes Gutenberg me assediou
E cravou na história o retrato de mim!
Hoje, sou um projeto de poeta
Diminuto como flor de jasmim
Na passagem do tempo, perto do fim!

⁠ A SANHA DO AMOR
Brithowisckys
Afrodite por que me induzistes
A amar incondicionalmente!
Como pode dois indivíduos
De opiniões mui diversas
Envolver-se apaixonadamente?
Assim foi prescrita a minha sina
Ares, me alertou que o impacto
Seria deveras nítido e avassalador,
Quando desavisados meus olhos
Se fixassem nos olhos da menina!
Atenas, atenta, não interveria
A uma injustiça opaca e invertida
Bia me incentivou a continuar lutando
Enfraquecido, quando meu corpo pedia
A não fraquejar e de cabeça erguida
Enfrentando adversidades desgastantes
Da batalha dura em eitos turvos
Ela chegou faceira e sem explicação
Arrebentou muralhas, invadiu meu coração
Assim, está descrita, a minha sina escrita
Com tintas de sangue carmesim, pura emoção
A sanha do amor, invólucro da paixão!

⁠ Afrodite, por que me afrontas?
Poeta Brithowisckys
Doces são os teus versos expressos em palavras,
poeta da metamorfose, que exprime melodia
em forma lírica de poesia!
Tu, que andas nas passarelas dos querubins
desde os jardins suspensos da Babilônia,
entre dálias e jasmins,
Em Delos, na Avenida dos Leões,
onde Homero escrevia suas Ilíadas!
Tu, que induzes sentimentos regados de paixões
Liberando a dopamina do coração!
Quanta avidez, quanta ternura em um ser!
Quando passas, os transeuntes suspiram,
os poetas transpiram e inspiram,
exprimem em palavras os desejos dos deuses,
contidos em suas almas perenes.
Ah! “Hera”, a Deusa de minha vida!
O que seria de mim, sem a sabedoria de Atenas?
As quatro estações, sem Perséfone?
A minha caçadora Ártemis!
Afrodite, por que afrontas o meu viver?...
Quanta beleza em um ser!
Quero amar-te até morrer.

⁠ AMADA MINHA
Brithowisckys
Ah! amada minha, pare um pouco
E ouça meus simples versos, diversos
Andei, sim, por todo o planeta Terra
E encontrei você, deusa única do universo.
Quinze anos, de êxtase vivemos juntos
Como num conto de fadas verdadeiro
Tenho sido teu guia, fiel escudeiro
Amor, doce amor, em taças sorvemos
Hoje, olho tua bela face e contemplo
Teus olhos doces e cheios de ternura
Tua linda voz, dizendo aos meus ouvidos
Te amo amorzinho, te amo com carinho
Ainda escuto teus passos na escada
Ouvindo a canção que embalava sonhos
Teus cabelos esbranquiçados pelo tempo
A segurar firme em minha cintura, alma pura.

⁠ CORAÇÃO DE PEDRAS
Poeta Brithowisckys
Na minha casa tem um coração de pedras.
Também pudera né, ele não pulsa. Apenas enfeita
Enfeita os olhos de quem vê, mas não compreende
Ele não sente, não tem vida, nem sofrimentos
Assim como muita gente, que apenas mente
Mente a si mesma iludindo um coração que pulsa
Que pensa tem vida, compreende, tem sentimentos
Ah!! Coração de pedras! Ainda bem que não sente!
Queria ser insensível como você coração de pedras,
Das pedras “seicho” que enfeitam nosso jardim
Queria reclamar, mas reclamar pra quem me queixo?
Lamentar pra quem não compreende as carpiduras de mim?
Pedras rústicas levadas e lavadas pelas lágrimas
que brotaram de mim. Ninguém ouviu meu choro,
escutou meu lamento e o choro contido, dentro de mim
Vem chuva serôdia, lava de novo as pedras “seicho”
que enfeitam o coração de pedras do meu triste jardim.
A minha deusa alada vem de mansinho me consolar
Por que fitas as pedras, sem vida, do coração de pedras?


O MEU CANTO DE AMOR
Poeta Brithowisckys
Venha meu amor! Quero te pegar pelos braços
Te fizer caminhar pelo bosque, sorvendo a brisa da manhã!
Uma manhã tão calma, suave, serena, translúcida
brilhando pelo sol e refletida na luz tênue da neblina.
Venha minha doce e lírica amada, me abrace forte!
Quero sentir os “Bumbos Pulsos do teu coração,
Quero sentir o calor ardente do seu corpo exalando perfume!
Venha meu amor, venha! Eu te amparo nos braços,
mesmo que haja pouco lume, venha meu amor
vou te mostrar o brilho efêmero da névoa
que na noite passada, despencou sobre a relva ainda translúcida
que derrete como lágrimas das pálpebras da minha mente.
Vem meu amor, me abrace com a força dos teus braços,
e aquece com o teu calor evolvente o meu gélido corpo,
que anseia pelo teu, nesta manhã cinzenta de verão!
Venha meu amor, minha doce melodia,
Os pássaros cantam em sinfonia mostrando
que o amor que sinto por ti, não tem explicações
nem no majestoso sol com toda a sua força,
nem nas estrelas com todo esplendor,
Nem na luz fulgurante do meigo luar
ou, em cada grão de areia das praias dos mares!

⁠ O PRINCIPE REGENTE
Poeta Brithowisckys
Que falariam de mim que sou um “bom Vivant”?
Que sou impulsivo, mulherengo e irresponsável!
Os estereótipos como eu, buscam incessantemente
Os prazeres fugazes da vida? Isto é inveja dos macróbios
Que não podem dar vazão aos devaneios eróticos.
Fica a minha consciência contra a deles
Que se deleitam em apenas bisbilhotar
cada palavra, cada texto que me revela
a revelia de um ser admirável e belo
não como um ser divisível, compreensível
apenas, um cavalheiro desejável pelas plebeias
Se assim me comportei que o tempo que me condene
Vivi meus momentos, apenas com elas e por elas
Todos me prestigiavam e ninguém me condenava
Apenas aclamavam o “bom Vivant” da corte

A arte de cutucar
Ele cutuca aqui
Ela cutuca de lá
Tio dedo cutuca daqui
Ele vem dali te cutucar
Ela vem de mansinho,
Sem você perceber
E bota o dedinho lá
E todo mundo se cutucar
E assim se cutucando
Vamos todos interagindo
Nesse toque virtual
Mostrado a todo mundo,
Que somos iguais
Com uma tecla apenas
Chamo sua atenção
Que mesmo vivendo distante
Está presente em meu coração!
Essa é uma forma inteligente
Dos anônimos se contactar
Dependendo das cutucadas
Sabemos da importância,
Que o contatado nos dá
Inventaram até um Sambinha
Para ambiente animar
Ti cutuco num cutuco
Tico tico no fubá
E samba do crioulo doido
Se você não cutucar
Se anônimo já era
Tão anônimo vai ficar!
brithowisckys