Poemas Vinicius de Moraes de Mar
Sobre o mar
Minhas pernas levaram para encarar toda aquela imensidão, e encarando vi ali tudo passando na mente, como um filme do que veio e está por vir...Ali eu via todos os planos, sentia todas as coisas e encarava as respostas de tudo que eu vinha a questionar. Aquelas ondas que vinham e iam passando por minhas pernas me levavam a tantos lugares sem sair do lugar, no fundo era isso que eu precisava, encarar o que me acalma para deixar mais leve meu caminhar.
Beleza é uma sensação percebida pelo olhar
intensa, suave, calmante, pacificadora... o
olhar cruza o objeto da visão e pronto:
no exato instante o cérebro liga a conexão...
depois, o mar vira rio e o rio vira mar;
o calor refrigera e a tormenta dissipa... perfeição!!!
Ouço as portas baterem
vozes do outro lado
passos e pés arrastados
ao som do vento penteando o pomar
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
dedos gélidos, adormecidos
tatear paredes do vazio
enraizado em correntes
imaginando como seria seu próprio rosto
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
ouço-a murmurar
alarido do outro lado
ferro e fogo, forjando escudos
eflúvio de chuva seguindo o mar
se existe luz está mesmo lá fora?
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
For you... forever
Ilha - pedacinho de terra entre o céu e o mar
fiz dela meu barquinho (única dobradura que sei fazer)
e me pus a navegar... aqui..ali.. um pouco mais acolá...
Como é lindo este lugar!
O sol, o sal, o mar
o trapiche, um barco a atracar
espumas, maresias...
Como é lindo este lugar!...
A gente... mais gente,
tanta gente
tão gentilmente
se ofereceu pra me acompanhar.
Como é lindo este lugar!
Igual a este você nunca vai encontrar..
Nascido pra ser Mar
Queria mesmo
é que a vida
tivesse me endurecido!
Me transformado
em rocha de mar de vulcão.
Tão duro quanto lava efervescente
deitando montanha abaixo
abraçando tudo pelo caminho
e encontrando o mar:
Num duelo de esfriar-enrijecer.
Num feitiço de verter
tormenta em rocha-
fria e dura.
Queria mesmo é ter endurecido na vida,
e não,
ter descido montanha abaixo:
Sem controle
dominado,
amolecido,
vertido a tormenta.
Queria mesmo é ter endurecido
com a vida.
Mas, não dá!
Meu destino não é ser rocha-
nem ser tormenta-
é ser mar.
O brilho nos olhos muda com o tempo
Desfaço-me de meus planos
e mudo de direção,
rumo para o norte
pretendendo a sensatez.
A muito abandonei esta história de sorte,
não que seja definitiva esta minha escolha
é que ando meio desacreditado desses jogos,
sabe como é não é mesmo?
Ando sendo direcionado pelos ventos,
os que vêm do sul.
Ando me deixando levar pelas correntes torrenciais
que movem as marés,
sigo agora navegando por novas águas
explorando mares novos,
desconfio que a maturidade muda-me aos poucos
e mudando-me, mudam também as minhas escolhas.
Sinto meu corpo envelhecendo,
minhas mãos estão cada vez mais lentas,
os olhos já não têm o mesmo brilho.
Meus segredos mudam com o passar do tempo,
desnuda-me o tempo,
assim como desnuda-me o espelho
e desconforma-me o vento.
Sol e Mar
Sol e mar mata Solimar.
Mar e sol mata Marisol.
Cuidado!
Beba muita água...
Use bronzeador..
Use protetor solar...
Coma muita fruta
Não beba muita bebidas alcoólicas
Curta
Sol e mar com muita responsabilidade ...
Banda Fúlsia - Em alto mar
As vezes viajo para outro mundo, em noites em claro
Penso e repenso sobre tudo
Meus erros e minhas falhas
Sou um marinheiro que navega, em lagrimas
Sou um pirata vira-lata e você é minha âncora estaiada
As vezes eu olho, pras profundezas
E vejo a sua beleza
Beleza rara, em extinção
Beleza rara, em extinção (2x)
E eu sou o pirata, mas você é a ladra
Por que você roubou meu coração (2x)
Navegando em alto mar
Navegando em alto mar (2x)
E eu sou o pirata, mas você é a ladra
Por que você roubou meu coração (2x)
Navegando em alto mar
Navegando em alto mar
Navegando em alto mar
Navegando em suas próprias lagrimas
Olho as lentas nuvens no céu....
olha, aquela parece um chapéu,
um elefante, um gigante...
que muda de instante em instante...
E assim sigo eu,
como as lentas nuvens do céu...
de chapéu, sem chapéu...
do tamanho normal
vivendo uma vida pra lá de normal.... bem real.
Deito na relva macia,
lembro de como era um dia
quando você me dizia
que pra sempres sua eu seria.
O céu continua azul...
teve seus dias cinzas e tristes,
derramou lágrimas
mas não guardou nenhuma mágoa...
E eu? Tive meus dias cinzas.. tristes,
sem esperança, sem alegria,
acreditei que não valia..
não queria
viver mais um dia, nem outro dia...
chorei, sim lágrimas e lágrimas derramei.
a alma lavei...
e mudei...
hoje meu coração de você limpei,
tudo o que era seu transformei
o mundo em mim renovei...
sombras e passado, tudo apaguei...
deixei lá atrás tudo abandonado...
Estou indo pra outro lado... do lado de lá... do mar
há alguém a me esperar :)
Se a lua pudesse
Foi ao lado do mar
que te vi a me olhar,
te admirei a note toda
sem pensar em descansar
O teu brilho me encanta
mesmo no escuro
tu me espanta,
brilhando com tanta elegancia,
em todas as vezes que o sol descer
no fim daquele mar
Hoje que ir,
mais uma vez te admirar
por favor não se esqueça
de está noite me mostrar
que mesmo nos dias mais tristes
na noite você me ajudará.
Não controlamos o mar
Podemos surfar, nadar ou até nos afogar
Sentir a água, a força e a temperatura
Ou apenas observar
Alguns moram perto da praia
Outros moram muito longe
Há quem more perto e nunca vá
Assim como há quem sonhe em conhecer
Você se lembra da primeira vez em que viu o mar?
Teve medo ou ficou encantado?
Saiba que a grandiosidade está dentro do seu olhar
E do seu viver
As suas águas ainda se movem?
E a sua força, onde está?
CRIADO DE BORDO
Posso até sentir o mar, escutar o que tem a sussurrar, posso sentir sua força quando meus olhos se fecham… o grande oceano, soprando uma forte brisa sobre meu rosto, vem temporal aí.
As velhas tábuas do navio, rangendo sobre meus pés, as cordas a segurar tamanha força dos mares sobre as velas.
Quando der repente, uma grandiosa onda anuncia sua temerosa presença sobre nossos olhos.
É em momentos como esse, que separamos os homens das crianças.
Ela se aproxima como a morte dos homens.
Os céus mandaram um grande raio para
despertar o grande mar, que com a luz resplandecente do raio, por uma fração de tempo, uma onda tão grande quanto os montes da terra, é revelada sobre aqueles pobres marinheiros.
Os homem naquele dia já haviam desistido da vida, alguns lamentável suas vidas, outros pecadores, assassinos e ladrões oravam por perdão antes da morte.
Mas aquele dia ainda nos traria muitas surpresas.
Quando já não havia esperanças, e seus coração já haviam transbordado de medo e insanidade, por tudo que tinham vivenciado. O Sol anuncia sua presença, espantando a poderosa ventania entre as ondas.
Naquele dia aprendemos a viver.
CRIADO DE BORDO…
Os Rios encantam
O Mar é inspirador
A água doce dos Rios acalma
A água salgada do Mar renova, e aquela areia monazítica de Guarapari é saúde.
Até nos confins obscuros da profundeza do Mar, há seres que brilham e colorem.
Em toda circunstancia há luz e cor. Acredite!
Tudo ficou para trás naqueles instantes junto ao mar.
Por que sentimos tanta paz nesse lugar?
Que inunda o peito de esperança novamente no prosseguir.
Naquele momento que à minha frente está o mar.
Reflito que: A esperança tem gosto de mar.
E amar.
Sinto borboletas no estômago
Sinto paz
Vejo você
Sei de mim
Sinto nós dois
Quanta coisa temos construído
Tantos momentos vividos
Eu sabia,
Que um dia eu teria certeza:
Eu escolho você!
Hoje, novamente.
Presente divino!
Eu que sou gota,
Eu que sou rio,
Sorrio.
Mar
De amar.
Eu e vc,
Vc e eu!
Nós!
No turbilhão em meio a vida, nos desafios, nos sentimentos...
Que me leva a lugares desconhecidos, através dos pensamentos...
Nesse turbilhão descubro a complexidade da minha alma,
sigo navegando mesmo nos momentos mais densos,
buscando paz e harmonia, numa jornada que acalma.
Em meio ao vendaval de emoções intensas, emoções profundas...
Que me desafiam a encontrar o equilíbrio no momento,
nele que descubro minha força, ganhando aprendizado e crescimento.
Como ondas agitadas em um mar revolto, me arrastando em um redemoinho de sensações...
Alegria e tristeza se misturam
dançando em sintonia, nesse labirinto de emoções.
As vezes ondas agitadas, as vezes a calmaria de ondas tranquilas...
Emoções que se chocam e se entrelaçam, como o eclipse,
sol e lua que se abraçam.
De tudo houve um começo...
De asas abertas...
Alguém que nunca voou...
Rios que perdi sem os ver chegar ao mar…
Tudo o que guardo...
São muitas palavras de ilusão...
Quando eu sonhava de amor...
Quando em sonhos me perdi...
Eternamente em fuga como as ondas dos mares...
A ti mostrei o meu olhar...
Mas serei sempre o que sou...
Meu destino esconde-se entre a bruma...
Achando sem nunca achar o que procuro...
Onde tenho a alma...
Mãos alheias não tomam...
O amor eterno que te ouvi jurar?...
Diga-me, agora, onde está...
Mãos de renúncia que não puderam me entender...
Este abandono custa...
Poque estou contigo e tu não...
Mas não sei trocar a minha sorte...
Quando o que há é só o agora...
Como existir no esquecimento?
Fugindo com o vento sem ter onde pousar?
Sandro Paschoal Nogueira
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