Poemas Vazio
Enquanto respirar, e no verde dessas montanhas
seu olhar enxergar, o vazio que me invade
mesmo nos dias de inverno e verão, dará lugar a motivação.
Completando o que me resta, meu ser
E a razão para os meus dias, será sempre, você.
Comigo, com ele, pensando naquele
Te esquecer não é o meu objetivo
Da nossa história se fará um livro
Nas ruas frias dessa cidade
amanhecer no bar, já não é novidade.
Pudera eu com a força desse vento gelado, te levar o que eu sinto
o que eu penso, num só recado
E acabar de vez com essa saudade
Queria impedir que um dia se vá
para em outros versos, não implorar pra voltar.
Comemorar cada dia, a alegria de te ter
Ser tua alegria, ter seu amor, ser teu querer.
Borboletas
E quando elas se foram, fizeram falta.
O vazio estava ali, no meu estomago. As borboletas que antes chegavam causar enjôo tinham voado pra longe, longe o bastante para eu não enxergar o desengonçado vôo de cada uma.
Então novamente aprendi, que certas coisas não devem ser ditas. Essas coisas devem ser engolidas, até o fim da digestão. Mesmo que isso mate todas as borboletas. Não se preocupe você logo sentira fome novamente. O tempo se encarregará de cutucar sua gula.
Seu retrato na parede
Um retrato na parede...
Uma lembrança, uma dor, um vazio!
Teus olhos, teu sorriso, tua boca... Tamanha perfeição!
Meu passado junto ao teu, meu presente tão ausente de ti.
Junto a meus sonhos, tú deixaste uma imagem,
No último sorriso, no último beijo sem fôlego que me deste.
Aquele retrato parece ter vida...
Eu vi você sorrindo, quando eu cantei a nossa canção;
Lembra-te quando a gente a ouvia, você sempre chorava.
Veio-me um desejo, uma imensa vontade de lhe dar um beijo.
Fui sedente em teus lábios,
E quando os toquei,
Ah que dor!
Senti apenas o gosto frio, do vidro do teu retrato, pregado na parede!
Saudades!
O que eu Preciso?
Preciso de algo profundo,
Preciso de Algo eterno,
Já estou cansado do vazio, da angustia, do mundo
Preciso de algo real,
Preciso de você do meu lado,
Preciso estar sempre com você,
E tudo o que eu procuro esta em ti,
Tudo o que eu preciso eu encontro em ti,
Preciso da constância de estar sempre do seu lado
Pois mais eu do que todo mundo, preciso de você
Preciso de você sempre aqui comigo, sempre,
Pois seu abraço é inspirador para mim, seu cheiro
E volto a pensar e a acreditar, que tudo o que eu preciso esta em ti
Tudo o que eu preciso eu encontro em ti,
pois você foi, é, e sempre será o meu maior amor,
Tudo o que eu sempre precisei esta em você.
Graça
As vezes fico assim pensando... ou mesmo observando o vazio das indiferenças, tenho um grande desafio pela frente, sei disso, se estou preparado? Está é a questão!!! Tento ver um mundo menos desafiador por mais que tenha sido gerado meio à ele. Acho engraçado na graça que não tem graça, pois sempre que de graça faz me lembrar da fome que para esquece-lá tento ver graça em tudo, já que a graça é quase de graça e sorrir da própria desgraça é pular uma ou outra etapa, vou nessa de graça... crescendo com a graça de sentir graça, porque todos sabem que vivemos em um picadeiro chamado Brasil que de graça te faz chorar à meio sorrisos de uma grande e eterna palhaçada! Dou graças à aquele que de graça me dá a graça de ainda poder ter graça em sobreviver mesmo em meio tanta desgraça.
Meu quarto está tão vazio, meu celular não vibra mais com aquela frequência toda,
Minhas ligações não são mais suas, minhas conversações não são mais suas,
Acho que nada mais é seu, nem mesmo eu.
LUGAR VAZIO
Antes de me dizeres quem és,
Me dizes quem eu sou.
Que assim perto de ti
Sempre esqueço o meu nome.
Como fico esquecido do teu.
Nada de importante nisso.
Se é por ti que choro
Se é por mim que amas.
Antes de dizeres meu nome
Varres a casa inteira,
Pode ser que exista outro por aqui.
E poderá ser eu trancafiado
E não me vejo pela escuridão,
Por isso não me sinto,
Vejo os teus dois lados,
Se amassei teu lábio,
Posso até ter saído.
O vazio e eu
O vazio em minha alma me perturba,
palpita no mesmo compasso do coração,
e na ânsia pela busca incansável de respostas,
me perco no abismo, entre a vida e a morte.
Fico flutuando entre dois mundos,
o real e o imaginário,
em busca das respostas.
E às vezes,sinto como se parasse no vácuo do tempo,
tentando fugir por um segundo da realidade devastadora de minh´alma
que fere cruelmente o meu eu.
Noutras vezes, sinto como se me quebrasse em mil pedaços,
para mais adiante me refazer novamente,
e nesse meio tempo,
eis que me ergo mais forte,
mais implacável,
mais tirana de mim mesma,
porque aquilo que se quebra e volta a ser reconstruído,
parece ser o que era,
porém,não é mais aquilo que foi um dia,
pois parte da essência foi perdida,
dando lugar à mais um pedacinho de vazio.
SEM TEU AMOR
Sem teu amor,
Sou um verme triste e vazio.
Um germe em busca
Do sórdido alimento.
Um protozoário vivo,
No vil pensamento.
Sem teu amor,
Padeço ao relento
E no frio.
Sem teu amor
Sinto a solidão
No arrepio.
A saudade é lagrimas
E um tormento.
De suspiros e gemidos
Do sentimento.
Sem teu amor,
Da desventura não desvio.
Sem teu amor,
Não enxergo e nem desconfio.
Do insano escravo
Do meu descontentamento.
Da inefável malicia
Do fingimento,
Sem teu amor
Meu mundo é sombrio,
E as tristezas
Vagam sem convencimento.
VIDA
Sou um vazio tão imenso e fundo
Que tudo que me ponho vira vazio,
Uma casa desalojada
Que o número ostenta,
Um atrativo à vida, que nela entre,
E constate o seu vazio, vazio,
Nada ficou a não ser seu nome,
Sua essência, casa.
De tijolos, telhas, e tinta.
Noite!
Silêncio, vazio, solidão...
Só a lua sozinha e solitária e um pensamento distante que me leva até você.
Você...
Meu bem, meu mal!
O que sinto me consome, de forma assustadora!
E na noite meus pensamentos, meus sentimentos se mostram e me pertubam.
E no fim, tudo se resume em VOCÊ!
"O vazio que voce deixou não pertence a você, este é um vazio que cultivo a anos, um vazio que me é bem quisto me é caro e custa caro.
Um vazio de dimensoes astronomicas, de tao pequeninas.
Nele so cabe um unico ser, a outra metade de mim, aquela que me foi arrancada a gritos choros e berros de desespero.
É minha missão, é minha sina, nasci para perde-la, só para ter a alegria de encontra-la uma vez mais.
Não pense que por que tirei suas medidas comparei os tamanhos e formas que tua metade se encaixa em meu vazio.
Foi por pouco. Talvez por ser um pouco áspero nas bordas."
Eu moro numa cidade chamada solidão
Aqui, tudo é vazio, sem cor, sem brilho.
Há pouco tempo, essa cidade estava habitada
Havia brilho, havia movimento.
Hoje, não passa de um local ermo, deserto, apagado, onde tudo é cinza.
O sol não aparece por completo.
Quando um raio tímido faz menção de aparecer, eis que surge uma nuvem enorme e carregada e tudo fica escuro novamente.
Nas ruas o que se vê são cicatrizes, imagens deturpadas da realidade.
O ar é carregado, pesado e difícil de ser absorvido.
As árvores e plantas estão secas e a chuva é constante.
O palhaço que ficava na praça alegrando a população, há muito tempo deixou de pintar seu rosto, pois não encontra motivos para sorrir, tudo apagou, tudo acabou.
A noite é sombria, as luzes não acendem mais, a lua não tem coragem de aparecer, e as estrelas nesse lugar, deixaram de existir. O que se ouve, de vez em quando, é o cricrilar dos grilos e asas dos morcegos que sobrevoam o país abandonado.
Assim, dessa forma, é que os dias passam na cidade da SOLIDÃO, meu atual endereço.
Ou tudo ou nada
Nas entrelinhas do nada
Vive o tudo com um vazio
Que o completa
Na necessidade de se compor
Pois nada seria o tudo
Se o nada deixasse de existir
Pois tudo só tem valor
Quando suas propriedades
Se provém por completo
Não deixando se fortalecer
com a intromissão do nada.
Olho janela afora, parada no tempo que aflora.
Sinto a imensidão, desse mundo tão vazio.
Preferível ficar a esmo, cachoeiras a cantar,
Passarinhos a bailar, eu com a cabeça rodando, gira-gira, organizar, sintetizar, melhor seria nao pensar?
Aquele espaço entre o tempo, mania intensa de viver, castigo enviado dos céus, agonia que dá prazer.
Mais em um instante, pude rir,
Pra voce, com voce,
E agora de Voce!
Gostaria de ter palavras para descrever o vazio que sinto,
Mas não tenho;
Eu me pergunto: o que falta?
Sempre falta algo,
Mais o que?
Sinto uma angustia um medo tão grande em minha alma,
Minha mente aflita me pede coisas que não sei se posso dar,
Meu corpo padecido com minha mente frustrada,
Deixa-me a mercê do perigo de um corpo vulnerável.
Gostaria muito de saber o que quero.
Aportam em meus olhos,
lágrimas de saudade,
trago o meu passado,
para a realidade,
um vazio tão imenso,
que penetra as entranhas,
ocupa o coração,
a alma fica tristonha.
Viver do passado,
alimentar um amor perdido,
é querer prolongar, um sentimento sofrido.
Lá fora chove, chove dentro de mim,
a angústia aumenta,
a saudade que não tem fim.
Uma tarde inteira de sorrisos, uma noite inteira de conversa.
Aquele vazio que sentia esporadicamente, hoje compreendo e chamo de espaço. Aquele sentimento inacessível que outrora era incompreendido hoje chamo de liberdade.
Uma vida inteira, uma brasa nas mãos, um ditado verbalizado, um único acesso, um único meio, um único obstáculo.
Súplicas
Tu que tens os olhos tão distantes
Que olhas o vazio como se nada além existisse
Que olhas o mar como se tivesses chegado antes
Quero que, só uma vez, um olhar permitisse
perder-se em minha direção.
Caso isso acontecesse, prometer-te-ia:
nenhuma palavra dir-te-ia em vão,
nenhum gesto macular-te-ia.
Mas se mesmo assim não me confias um olhar
Gostaria que tu não te afastasses
Mesmo que tua pele,
eu não pudesse tocar;
Bastar-me-ia tua doce presença no ar,
pois apesar de distante, as estrelas
eu nunca as deixei de admirar!
Coração Vazio
Segunda feira, chove bem,
Mas hoje sinto que não sou ninguem.
Será talvez pela ausência dela?
Ou ainda por saber que é definitivo?
Meu Deus! Como estou pensativo.
Nem a satisfação
por outro não ter conquistado o seu coração,
Me dá a alegria
Por ter nascido o dia.
Ela partiu sem olhar para trás,
Se ela soubesse a falta que faz.
Dei-lhe o espaço queria
Pela felicidade que merecia,
Não sabendo eu, que viria um aldrabão
Que magoaria o seu coração.
Ocupou-lhe os dias nestes ultimos meses,
Foi tamanha a raiva que senti por vezes.
Hoje, sinto apenas compaixão,
Por ser ela, a minha eterna paixão.
