Poemas Sombrios
Sob o céu cinzento, a chuva cai incessante,
Um enredo sombrio se desenrola adiante.
O destino cruel tece sua trama trágica,
Onde armas e lágrimas marcam essa epopeia triste e dramática.
Dois amantes, outrora unidos pelo amor,
Agora envoltos em ódio e dor.
Gotas de chuva caem como lágrimas do céu,
Testemunhas silenciosas desse desfecho cruel.
Palavras afiadas como lâminas, cortam o ar,
O amor outrora intenso agora é dilacerado, sem reparar.
Em um turbilhão de emoções violentas,
As armas são erguidas, lançando sombras macilentas.
No momento fatídico, o tempo se congela,
A chuva, testemunha muda, não revela.
O som do disparo rasga a atmosfera úmida,
A tragédia culmina, a vida é subtraída.
As armas caem, impotentes e inertes,
Enquanto a chuva persiste, testemunha destruída e inerte.
Dois corações que uma vez bateram em uníssono,
Agora silenciam, abraçados pelo destino desumano.
E assim, o enredo trágico se conclui,
A chuva continua a cair, como uma melodia de adeus.
Nas páginas deste poema sombrio e triste,
Uma história de amor e dor que jamais será esquecida.
Que essa tragédia nos lembre da fragilidade da vida,
E das consequências de escolhas impensadas e perdidas.
Que a chuva lave nossas almas, trazendo redenção,
Para que jamais repitamos essa triste canção.
O coração pode pensar
e também arrazoar .
E assim transformar um reflexo sombrio,
em um poder natural.
O Bem.
Não existe treinamento!
E esse amor não tem o
ódio como opositor.
Não importa quão sombrio seja o cenário, a esperança jamais me abandonou. Ela me lembra que tudo é temporário e que as dificuldades acabam passando. Ela diz que o sol sempre voltará a brilhar, trazendo consigo novas oportunidades e motivos para sorrir...
- Edna Andrade
Malthus, profeta sombrio dos tempos idos,
Previu a escassez em meio à abundância,
Sua teoria ecoa pelos séculos,
Como um aviso à nossa inconstância.
Ah o sorriso
Em tempos de mundo sombrio
Onde gatilha o curto pavio
E estarta um humano arredio
Ele destrava barreiras e conecta um fio
Fio da empatia inclinado a pio
Possibilita conexão e estabelece empatia
Que à luz do dia permeia a vida e abre caminhos
Com a calmaria e leveza do ser
Instrui o saber e conduz o parecer
Transforma, modifica e faz acontecer
Do brilho do amanhecer
À leveza do entardecer
Emana a energia até o anoitecer
Faz de ventos moinhos
Mas nunca sozinho destaca o prazer
Fortalece o todo e imputa a turba
Inspira com finura e enaltece a lisura
Da calmaria do mar ao acorde das músicas
Ah o riso, o riso é uma cura
O lado escuro da monarquia
A coroa de ouro reluz,
Mas esconde um segredo sombrio,
O poder absoluto do rei,
Que pode ser cruel e tirano.
A nobreza vive em luxo,
Enquanto o povo sofre na miséria,
A desigualdade é gritante,
E a justiça é seletiva.
A guerra é uma constante,
Para aumentar o poder do rei,
O povo é sacrificado,
Em nome da pátria.
A monarquia é um sistema,
Que perpetua a desigualdade,
E opressão do povo,
É um sistema que deve ser abolido.
No âmago do peito, um abismo se revela
Um vácuo sombrio, insondável e cruel
A sensação de falha, de insuficiência
Uma tormenta mental que me consome a existência.
Ao despertar e ao adormecer, a angústia persiste
Um labirinto de pensamentos que me assiste
Incomodo-me na presença dos demais
Sinto-me deslocada, alguém que não satisfaz.
Tenho uma alma desprovida de riquezas e visões.
Sei que a introspecção é uma jornada profunda
Porém, já não consigo mais resgatar minha essência e encontrar minha paz fecunda.
Sussurros do Abismo
Diante do reflexo sombrio de seu passado, debrulhada em sangue e lágrimas, a mente humana, desprovida de esperança, vagueia em um abismo de desespero. As culpas pesam como correntes invisíveis, arrastando a alma para um ciclo interminável de autocrítica e dor. As dívidas emocionais acumulam-se, transformando-se em fardos que esmagam o espírito, cada memória um lembrete cruel das promessas não cumpridas e dos sonhos desfeitos. A esperança, outrora um farol brilhante, agora esvai-se como fumaça ao vento, inalcançável e distante. Nesse vazio existencial, o ser se perde, apegando-se apenas ao eco de uma humanidade desvanecida, tentando encontrar algum sentido no caos interior.
With pain, Lunosat.
O que era mudo
Agora é ouvido, falante
O que era sombrio
Agora é luz, ofuscante
O que era tristeza
Agora é alegria, contagiante
Jaz moribundo
Desperto novo mundo
Toda mudez será olvida!
Anjo da Dor
2009
Anjo amigo, foi assim que você me chamou
Em um dia sombrio para mim, amor proibido,
Selado, pecado, sofrimento oculto.
Corro perigo, mas te amo,
Desejo-te mais, para ti sou apenas
Um ombro amigo.
Anjo do pecado, como posso
Amar tanto assim? Você me disse uma vez:
"Você só me traz o bem, e bem
É querer-te, desejar-te, possuir-te,
Domar-te em meus braços."
Sofrimento, palavra intensa,
É com ela que me expresso. Sofro,
Morro a cada dia mais
Sem ter você aqui comigo.
Eu, um anjo, anjo amigo,
Um abrigo, um ombro.
Amigo, o que sou para você?
Foi o que me destruiu:
Asas cortadas, pecado exposto.
Já não sou seu amigo,
Sou aquele que te ama, que te deseja,
Que te chama em gritos, prantos, lamentações.
Isso é ser um anjo? Que anjo
Devo ser? Um anjo sem amor,
Um anjo da dor, dor, que dor?
Essa que habita meu coração,
Coração que sofre, sem abrigo,
Corro perigo, sendo apenas
Seu anjo amigo.
Ódio é uma palavra vazia,
Ecoa no peito, mas não se faz vida,
É o reflexo de um passado sombrio,
Que se agarra à alma, por dor perdida.
Pessoas que não conseguiram superar,
A dor que ainda os prende no ontem,
Acham que o peso vai sempre ficar,
Mas tudo é passageiro, até o que assombre.
Momentos bons, momentos ruins,
São como ventos que vão e vêm,
O que importa é seguir, sem amargura,
Pois o tempo é mestre e nos contém.
Hoje, eu mudei e compreendi,
Que o inimigo está na nossa visão,
Não há ódio, nem razão pra resistir,
A paz começa na nossa reflexão.
E no fim, o segredo é superar,
Deixar o peso ir e então viver,
Com a mente leve, a alma a cantar,
Na paz que só quem ama pode ver.
NAS ASAS DA SAUDADE
Foi em vão os versos para me serenar
Na treva afiada do sombrio sentimento
Cada rima tentou, assim, desencontrar
De ti... e mais e mais, se fez momento
A prosa insisti em versos para te amar
Na poética somente pesar e tormento
Pois, cada estrofe escreve o teu olhar
E cada suspiro aquele sonoro lamento
Pranto, sussurros, sensação e agonia
Foi-se sonhos sonhados com paixão
E agora somente está sentida poesia
Que pronuncia, tão cheia de vontade
Em um momento referto de emoção
E, tudo, então, nas asas da saudade!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 fevereiro, 2024, 18’35” – Araguari, MG
EDVARD MUNCH
No crepúsculo sombrio da alma, Munch mergulhou,
Em um oceano de angústia, onde o tormento fluiu.
Entre gritos silenciosos e rostos distorcidos,
Ele pintou a agonia de um mundo dos reprimidos.
Em cores vibrantes ou em tons de sepultura,
Munch retratou a fragilidade da nossa ternura.
Em cada tela, um eco da dor existencial,
Um reflexo da alma em busca do transcendental.
Nas noites em claro, entre sonhos e pesadelos,
Ele desvendou os mistérios mais belos.
Onde a morte dança com a vida num eterno abraço,
E a melancolia se mistura ao viço do espaço.
Entre o amor e o medo, ele traçou seu caminho,
Explorando os abismos do humano sozinho.
Em cada pincelada, uma viagem ao desconhecido,
Onde o destino se revela no olhar mais perdido.
Munch, poeta do desespero, da solidão,
Em suas telas, encontramos nossa própria aflição.
Sua cosmovisão, um espelho da condição humana,
Num mundo onde a beleza e a dor giram numa dança insana.
sentimentos dolorosos
Me falta algo no peito
Em um lugar escuro e sombrio
Apenas um acorde de um som vazio
Em seu pior momento
Uma dor que perfura e destrói a alma
Imensurável incapaz de numerar
Apenas a solidão e uma alma vagando
Coração de gelo quebrado com o passado
Um passado com final obscuro
Alma destruída por uma só pessoa
Em seus sonhos não cogitou
Que usariam máscaras
"Se tudo a sua volta te parece incomodo e sombrio, é que você está opaca. Deixe a luz de Cristo brilhar através de você ao ponto de resplandecer de glória e incomodar o inferno."
—By Coelhinha
Acho que, afinal, é isso que nos resta. Uma triste história de amor com um final não muito legal, e uma xícara de café. Ao menos temos café.
Quando não estamos com a cabeça no lugar, qualquer besteira pode se transformar em algo insuportável e, de repente, você pega um caminho sombrio e não consegue achar mais o caminho de volta.
a morte é uma velha amiga minha desde a minha existencia ela fez me companhia a espera do momento que eu tropeçar para levar-me.
E este fez da lua seu sol, trocando a noite pelo dia.
O único sabor que o sacia é vital, energia.
Imortal, mas com defeito.
Forte, mas não perfeito.
Os homens o temem e não querem conhecer.
Seu desejo o controla, puro instinto de viver!
Seu sonho talvez seja voltar...
Embora seu caminho se apague ao trilhar.
Para uns, sua existência é um pecado, para outros uma maldição,
há também aqueles racionais que o chamam de evolução.
Os já quase imortais chamam de dom recebido,
já que poucos são mais que banquetes, louvado escolhido.
Aperfeiçoar é seu vício, seu poder está em outras vidas.
É sombrio pois sua mão carrega o peso de muitas partidas.
Não está vivo, nem morto.
Não é mar nem porto.
Só quer existir.
Quem sabe até mesmo sorrir.
Não é anjo, nem demônio.
Está além das vagas compreensões e sonho.
Magia é seu respiro
Amado e odiado, justo vampiro!
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Vampir
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