Poemas sobre Utopia
Viver no passado não é uma utopia...
Viver no passado, é característica da humanidade, pois tudo que fazemos, e sempre o fazemos, cai em um nano segundo no passado.
Em que tempo você supõe que vive?
Eu lhe digo.
Cada gesto, cada atitude seja em palavras ou ações, fatidicamente executada já se foi em segundos transformado em passado.
Paradoxal ilusão de viver.
NO BRASIL TUDO VIRA DISPUTA POLARIZADA.
Na Utopia de Platão, três espíritos são necessários para que ela se materialize. O Desejo, Sentimento e Pensamento, descritos como três espécies de homens.
Desejo, aquele que produz para alimentar o ventre. Sentimento, os apaixonados por ideologias, fazedores de guerras e revoluções. Pensamento, o homem que vive fora da sociedade, que não se mistura, o produtor de saberes, de arte e filosofia...
Já percebeu que as duas classes primarias são os que forjam as disputas, dominados pela paixão inferior da ignorância, estes sempre têm um lado, uma cor ou um partido?
A lei, reza a constituição, é igual para todo cidadão. Utopia platônica, como a ideia de democracia que nunca foi praticada de fato, com igualdade de direito do povo para o povo.
Onde uma minoria eleita pela maioria governa e goza de privilégios especiais. Isso nos faz lembrar a fábula dos leões e as lebres.
Seguindo o princípio elementar democrático, dos ditos direitos iguais para todos, em uma reunião, as pobres lebres que representam o povo no estado democrático, questionam o fato de serem deixadas para trás, na divisão da comida e citam a leia que lhes conferem igualdades.
Os leões, enfurecidos as repreendem dizendo: "Cadê as suas garras?"
Há quem se alimente de pedaços de sonhos — alguns, até utópicos! Qual o mal nisso?
A utopia também pode ser importante para manter viva a esperança de recuperação do indivíduo em tribulação.
Rodrigo Gael
A esperança de um mundo
não é utopia,faça logo a tua
parte,mude seu estilo de vida,
dias melhores vem com uma
grande mudança,acredita.
Utopia
Ainda sonho com um tempo em que as religiões deixem de ser o ópio do povo e que seus governantes não mais sejam suas alucinações.
by Elmo Writter Oliver I
A pequena infante
foi devolvida
ao Vale da Utopia,
E isso me trouxe
no meio dessa
escuridão uma
inefável alegria
neste mundo onde
ninguém sabe
o quê vai acontecer:
A verdade é que
se o povo não
se movimentasse
a infante não
seria resgatada.
Sempre soube
que cedo ou tarde
a noite pesada um dia previ
viria para a Abya Yala
que por tirânicos foi
transformada em terra
de conspirações,
de bloqueios brutais
e de autoproclamações:
A verdade é que
nunca fui escutada,
e insisto em não
ficar de boca fechada.
E sem poder fazer
dos meus poemas pão,
estou preocupada
com o sustento
do povo indígena
lá da Bolívia,
que para viver só
ganha por dia,
e a autoproclamada
sem controle de nada
ordenou todos
confiarem em Deus,
e pão que é bom nada.
Espiando o quê passa
pela grande janela
do mundo ouvi dizer
que para o General
que está preso há
dois anos injustamente
pedirão a prescrição da pena
e espero que para ele,
toda a tropa
e presos de consciência
venha a liberdade tremenda.
A Morte Eterna
Nebulosa é a lembrança e temorosa sim,
Na insana utopia do pensamento fugaz.
Funesto é o esquecimento da memória assaz
Do antes e o depois – é o início e é o fim...
Faminta é a desilusão da natureza voraz
Na fantasia da alegria exuberante que externa
O excêntrico desejo conflitante da interna
Busca pela felicidade – é a guerra que jaz!
Jazida no âmago da deletéria matéria erudita
E suscitada no pranto da segura jornada infinita
– É a maior sorte esperançosa de um homem forte!
É a absoluta obscuridade fenomenal que acalma
Todo desespero da disputa infernal pela alma
Passada e futura– é a Eterna Morte!
Colibri-cinzento
deste solo gentil
e brasileiro,
De ti tenho o beijo
a utopia e a poesia
inspiradora de cada dia.
Sem receio de caminhar
com a minha utopia
na bagagem pelas rotas
da morte e da vida
que levem ao teu encontro,
Nunca haverei de perder
a coragem de ser eu mesma,
Porque sei só de me render
ao brilho dos seus olhos
onde está a minha pertença,
No final somente o amor
haverá de ser a única sentença.
Desejo que nada
pare o cavalo
da nossa utopia
expectativa apaixonada
e bela poesia
com aroma de Chimarrão,
Nossos sentimentos
se misturam onde
as estrelas do amor
são mais visíveis
na nossa América do Sul,
minha Pátria Grande,
total maravilha poética
interminável romance
e imparável Primavera.
Às vezes é apenas desapego, mas sou apenas apego.
Às vezes é apenas utopia, mas sou apenas poesia.
Às vezes é apenas uma reminiscência, mas sou apenas todos eles.
Às vezes são apenas rosas, mas sou apenas um romântico.
Às vezes é apenas amar, mas a essência do amor é amar.
Inverno
Quando o frio chega o coração aquece
Utopia e lances reais ao mesmo tempo
A neve cai e o meu peito fica quente
O vinho se apresenta a todo o momento
Crianças pedem cobertor para se aquecer
Dormem juntinhas e quentinhas na cama
Agasalho é fundamental para sobreviver
Moletom luvas e tocas entram na dança
A temperatura cai rápida e bruscamente
Começa o longo frio e logo vai chover
O negócio é tomar chocolate bem quente
Assistindo sessão da tarde até anoitecer
A esperança é que logo chegará o papai
Depois de mais um dia de longo trabalho
E vamos todos em família a Deus adorar
Contando que a temperatura vai melhorar
Melodia de Marie
Ressoa dissonante,
Brandura e simetria,
Marie é realeza da utopia.
Assopra a pena,
Empena a pluma,
Em plena curva estreita,
Por onde tramita a poetisa,
Em prumo improvisa.
Instrumento que traz harmonia,
Como vento que invade o recinto,
Musicando em alegoria,
Marolas sonoras do instinto.
Manobras morosas,
Melindre caligrafia.
Uma flauta e nada de
Segurar ar nos pulmões.
Solte forte a inspiração,
Recomece a soprar,
Acordes Marie e continue a idear,
Arpejos, lampejos, desejos a permear.
Com cordas ou metais,
Concorda o Menestrel,
Orquestra “El tropel” que nos vicia.
Marie é uma dama em poesia !
Melodia de Marie,
Assovio da perfeição,
Uma flauta a faz fluir,
Tece em sopros a canção.
ALVO
Pra onde houveres, sonho, pra onde fores
Irei também, suspirando a mesma utopia
Para amenizar o penoso logro, a fantasia
E, sossegar a quimera de suas mil dores
Que triste, a emoção sem as dadas flores
E eu tão sem agrado e o ser sem alegria
Sonhando sem inspirar a romântica poesia
Pesadelos molestando e fazendo horrores
Golpeou-me a direção? Que sorte sombria
Nas escarpadas faces dos postiços amores
De assim magoar-me sem que amor havia
Seria a mão do azar, então me tocando?
Se sou sonhador, e o amor com valores
Não o ter, nefasto eu, Deus! até quando?
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25/08/2020, 10’36” – Triângulo Mineiro
COM SEQUÊNCIA
O verso nasce, assim, se tem a poesia
Tem magia, utopia, agrado, inspiração
Sem deixar a ilusão e aquela sensação
Num alfabeto do coração, em quantia!
O verso nasce, assim, se tem o encanto
Aquele canto em voo rumo a docilidade
O pranto sussurrando ao poeta saudade
E a cadência saciando o travador, tanto!
Que assim possa, quando o verso nascer
Ter em um sentido, ir além, e o pra valer
Completando cada estrofe com essência
Pois, o tudo se tem, e nada é terminante
Na bagagem apenas o que for importante
Numa poética de emoção com sequência...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 setembro, 2022, 13’42” – Araguari, MG
Utopia
Numa avalanche de sonhos contínuos,
Minhas emoções me impulsionam por dentro.
Fico estarrecido por sonhar alto,
E na vida nada concretizar!
Na vontade impetuosa de realizar,
Tão doces sonhos nas noites vivenciados...
Confesso que também sonho acordado,
Não posso rejeitar a minha sensibilidade aflorada.
Utopia, ação platônica ou simples sonhos altos,
Não sei! Mas escorrem como calda em minhas mãos...
A triste certeza do inalcançável desejo,
Gera argumentos para aliviar o sofrimento.
Penso na perfeição para atingir os objetivos,
Sorrio até para quem me vê como inimigo.
Mas, dói pensar que nunca acertarei pra valer...
Palavras ditas ou mesmo escritas,
Jamais serão apreciadas!
Admiro muito os que vencem sem sonhar...
Mas como negar que sou um sensível sonhador.
Lamento os meus sonhos nunca se realizarem,
Acho que Deus não os tinham em seus planos.
Sentimento perdido
Na utopia sou levado aos sonhos
Sensação gostosa e aventureira
Sentimento perdido em meio à verdade
Da consciência movida pela realidade
No prazer viajo como nunca
Na ilusão crio as asas da imaginação
Mas na vida nada se concretiza
Vou arrefecer
No amor vivo sempre delirando,
Nele eu viajo na utopia...
Às vezes fico até conflitando,
Porque só eu busco viver em harmonia.
Expresso um sorriso encantador,
Cada vez que lhe vejo.
Sentimento tão arrebatador,
Que ao fechar os meus olhos lhe imagino.
Não sei porque me sinto a fim,
Desse turbilhão de emoções...
Não compreendo porque não se sente assim,
Parece que não tem coração.
Estou desistindo desse amor,
Não encontro lugar no seu ser.
Jamais vou querer amar por você,
Para mim já basta, vou arrefecer...
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