Poemas sobre Saudade de grandes Poetas
Então um disse para o outro...
_ Volte mais vezes.
_Quem sabe a saudade de tão incomodada se muda daqui.
Confesso que sou um cara que não consegue lidar com a saudade. Ela sabe onde tocar em mim e me derruba.
As vezes eu penso que estou com preguiça de conhecer um novo alguém, mas é o meu subconsciente falando comigo para não começar a gostar de outra pessoa porque ele sabe que a saudade vai perturbar-lo.
Engraçado dizer que o meu subconsciente está tendo controle, quando na verdade o meu consciente é que deveria estar fazendo esse papel. Isso aí realça o quão crítico meu cérebro fica em pensar em perder mais alguém que gosta.
Perder nada alguém que teve momentos únicos, que talvez jamais terá um contato físico, que talvez terá um falecimento precoce. Eu literalmente não consigo conviver com a saudade.
Inclusive, posso afirmar que eu quando não estou sentido é que estou distraído com algo. E essa distração pode durar de segundos até meses. Não importa! A saudade é atemporal. E quanto mais você estica o tempo para não senti-la, mais forte ela virá para te derrubar.
Eu tenho saudade dos momentos que não foram gravados, dos que foram gravados e eu não quero ver e até dos momentos que poderiam existir.
Parece que sou um cara louco, eu sei. Mas talvez se eu fosse louco, sentir saudade talvez não seja o maior dos problemas.
Estou no corre
Saudade bate mas não mata
Saudade tenho de quem já morreu
Os que estão vivos
Sabem onde me achar
Saudade; vontade do coração!
É propósito, desejo, querer...
... mesmo sabendo que só ficou saudade!
Falei
Falei com a solidão e ela chorou,
falei com a saudade e ela me deu uma rasteira,
falei com a paz e ela me disse sim.
Como essa saudade de você dói
Mesmo sabendo que logo estaremos juntos
Te desenho em minha mente
E deixo o coração se aproveitar
Para amenizar um pouquinho do desejo e da saudade que sinto de você
Minha menina.
O verdadeiro amor; acontece sem medir a idade!
Ele fica na boca, no coração, na saudade...
... além do tempo, após a vida, na eternidade!
Nada pode escapar ao tempo da saudade
As lembranças que tornam os dias suportáveis
Depois que tudo foi desfeito com sua partida repentina;
Uma miragem no deserto escaldante
Não passa de mais uma projeção na mente
Agora tão absorta em seus devaneios cotidianos.
VOZ DO VENTO
Uma agonia! a voz do vento que murmura
No cerrado, sussurrando aquela saudade
De outrora, em uma sensação pela metade
Sobra de um sonho, esquecido numa jura
E o vento no terreiro vai pela noite escura
Gemendo entre os galhos tortos em riste
A melancolia n’alma e no coração insiste
Expondo ao verso um versar com tristura
Vai e vem, bafeja, suspira, queixa, farfalha
Um vendaval choroso, cortante tal navalha
Revivendo aquele amor perdido. Um talvez
Ah vento! Quanto falta, ah! quanta solidão
Que sinto no peito, que se vai na vastidão
Ermo, dos mimos ameigados a minha tez...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
19 março, 2022, 14’21” – Araguari, MG
A saudade já não dói mais…
As lembranças vem e me abraçam, trazendo uma onda de sentimentos incríveis dos momentos em que estivemos juntos, mas ao se aproximar da praia a onda quebra e sem resistência ela acaricia a areia voltando para a escuridão do oceano que existe dentro de mim.
Se você observar em pleno silêncio e se permitir ouvir com o coração, poderá escutar na brisa suave trazida pelo mar a minha alma sussurrar, "Para sempre vou te amar…"
Saudade.
Saudade. Dizem que é a presença dos ausentes, mas acredito que seja simplesmente o mecanismo mais cruel e doloroso de tortura. Não há nada mais maléfico do que o aperto no peito causado pela falta de alguém que não se pode ter, tocar ou sequer conversar. Tudo que resta é a memória da felicidade que já se teve um dia, e hoje simplesmente se tornou um vazio. Um vazio não, um buraco negro, que consome todo o seu tempo, energia e alegria. É de fato uma força tão intensa que nada, nenhuma partícula ou radiação de luz pode escapar dela. A saudade é uma feridade que não cicatriza, um sangramento que não estanca. O pior de tudo, é que não tem como se livrar dela, é um sofrimento constante, tudo que se pode fazer a aprender a gostar da dor.
Nota adicional da autora: posso até sentir falta dele, mas não sinto falta alguma de quem eu era perto dele.
Saudade.
Urge a necessidade de iniciar
e viver este luto.
A possibilidade de moldaras perdas
não cabe mais.
A alameda da vida se estende
à frente.
Os passos ainda miúdos começam a mover.
É dada a hora de partir.
Elegantemente caminho em direção ao seu beijo,
me desequilibro com seu cheiro,
me da saudade só de lembrar que você precisa ir embora.
"Fazer amor com saudade é
uma das melhores coisas do
mundo.
Junta a pressa,
a tensão e
a urgência de viver tudo aquilo.
Como se pudesse recuperar todo
o tempo distante a cada suor que
escorre dos dois."
A dor da saudade
não rima com nada
além do absurdo
que tem crescido,
E anda golpeando
em absoluto
os corações dos filhos
dos presos políticos,
É desse jeito que para
todos assim tem sido,
É da minha janela
que tenho sempre visto:
A consciência não
permite fingir
que não é comigo,
Em pleno Natal
nada se sabe o quê
vem acontecendo com
os presos de consciência,
Não me permito viver
do mal da indiferença,
nada mais se sabe do General.
ᗞIZᕮᗰ Qᑌᕮ ᗩ Sᗩᑌᗞᗩᗞᕮ ᗰᗩTᗩ
Se é verdade que a Saudade mata, então...
Que comecem os preparativos para o velório: “ESTOU MORRENDO DE SAUDADES!”
"Não há tempero melhor que a saudade."
(Gladston Mamede. Fragmentos de um Discurso Manducatório. Instituto Pandectas, 2022)
AINDA...
Saudade! como negar sua existência, ouvindo
nas entranhas do peito este sussurrar de dor
comichando, num suspirar profundo, infindo
quando se tem a lembrança do antigo amor
Tudo uma solidão, vazio, o aperto intervindo
naquela sensação de agrado, o talvez supor
olhos lacrimejados, e aquela angustia vindo
deixando inquieto o propósito de um amador
Ah! amar, de uma poética doce e abundante
em cada querer a jura, uma ilusão fascinante
que pulsa o coração e tem a alegria tão linda
E, assim, no tempo andarilho, a falta palpita
a emoção soluça, recorda, transborda e grita
numa poesia que insiste, que persiste ainda! ...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 março/2022, 19’00” – Araguari, MG
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