Poemas sobre Relógio
Cadência
No pêndulo
Do relógio
Fique e vai
Vai e fique
A hora o tempo atrai
Pra brincar de pique...
Luciano Spagnol
Vai e vem
O pêndulo do relógio no vai e vem
É o tempo em sua marcha
Segundos minutos horas... Vai além
Onde não se pode usar a borracha
O relógio marca
12 horas no cerrado
não sei de qual arca
só sei que estou calado
quantas mais vou precisar
pra esquecer,
e novamente ser amado?
Quem viverá vai ver!
15/05/2016, 12'00"
Cerrado goiano
O tempo está passando
Você tem que aproveitá-lo
O relógio está andando
Não ouve o tic-tac?
A morte à espreita
Matando seu tempo
Fazendo de seu futuro
Um presente do passado
O Diabo brincando com sua vida
E com seu tempo não aproveitado
Bebendo suas lágrimas, sangue e suor
Rindo de sua solidão
E cantando blues em dó
O tempo está passando
Pena que você não entendeu
Queria que você compreendesse
Pois ele é um presente de Deus
O RELÓGIO NO DESERTO
por R. J. Riggins
Ok, então se você encontrasse um relógio no deserto, suporia que ele tinha se “construído espontaneamente” a si próprio a partir da areia do deserto e das rochas? É claro que não! Você suporia que o relógio foi feito, ou criado, por um relojoeiro habilidoso, e deixado cair ali por ele ou por outra pessoa. O relógio foi claramente projetado para um propósito muito específico, por alguém com grande perícia, que sabia de antemão exatamente o que queria. Portanto, quando encontramos algo projetado de forma tão perfeita como um animal vivo, também é completamente ridículo supor que isso se “construiu espontaneamente a si próprio”. Teve de ser concebido, em toda a sua perfeição, por algum grande projetista. A mera existência de relógios e animais bem concebidos é toda a prova que precisamos para concluir que ambos foram criados por alguém com infinitamente mais sabedoria do que as criações. Ambos, meramente pela sua existência, têm implícita a existência de um grande projetista ou criador. Os relógios não “evoluem simplesmente”, nem os animais (ou as pessoas); logo, a evolução é logicamente absurda (e, por extensão, qualquer pessoa que acredite nela é um idiota ilógico).
É mais ou menos assim que a analogia geralmente é apresentada. E parece bastante convincente à primeira vista. Imagino que algumas pessoas com inclinação para a evolução tenham ficado desconcertadas por esta analogia na primeira vez que a ouviram, não sabendo exatamente como responder nesse momento. Também aposto que alguns criacionistas veem isto como uma pérola de lógica irrefutável que destrói completamente a evolução e todas as suas obras.
O TEMPO
relógio sem hora marcada
divide nossa amargura
substantivo sem parada
reparte emoção em fagulha
soma nossa experi~encia
uma melodia inacabada
a esperança da ciência
reduz o corpo em nada
imortaliza a poesia
diminui nossa expectativa
multiplica nossa alegria
um barco sem deriva...
mel - ((*_*))
As doze badalas parar responder
E se sua vida se resumisse em um relógio e vc tivesse exatas 24horas para viver tudo? Realizar seus sonhos, superar seus medos, amar, ser amado, rir e chorar ? Quando o sol estivesse a pino vc já teria realizado metade de tudo que planejou? Teria divido cada minuto precioso do seu tempo finito com as pessoas certas?
Preferiria se arrepender de realizar todos os seus erros e fracassos ou se arrepender de tudo que começa com a frase " e se?!" ?
Tic tac, o tempo passa, planejar cada passo ou se aventurar e trilhar um caminho extasiante : hora pisar em solo macio que acaricia seus pés, hora torcer o calcanhar em algum buraco escondido?
As doze badaladas começaram , e você consegue ouvir ao longe a primeira, a segunda e a terceira...o tempo corre, cada olhar pra trás pode te fazer surdo a alguma delas.
Antes de começar a escrever coloquei capacete e joelheiras, agora que o tempo está acabando estou crente que ao final quero estar cheio de cicatrizes , muitos ossos quebrados e nenhum "e se?!" fomentando os meus medos...
Corra, não olhe para trás e pouco se preocupe com o solo em que pisa , pode ser horário de verão e ter muito mais sol depois do meão!
É que nosso relógio adianta, quando nos vemos. De repente, as pessoas ficam chatas, as conversas ficam bobas, e nossos olhares já se entendem.
Ela chegou às 22:53 da noite. Disse:
- Vou ficar até 11 e meia.
- Ok! - respondi.
Foi embora 02:34. Se despediu com um beijo, levando todos os beijos que eu tinha guardado no bolso.
Conversamos coisas que só dois estranhos, conversariam. Consertamos coisas, que só nós consertaríamos - um no outro.
Da próxima vez, espero que também não seja breve. O tempo de um cigarro, já não é suficiente, lembro que me disse. Preciso remendar. O tempo do relógio, já não é suficiente, amor. Nem quero que seja.
Somos todos os cacos que juntamos um a um. Nossas cicatrizes ficam belas, num abraço. Num beijo, não consigo olhar mais nenhuma beleza, a não ser a tua, de estar comigo.
Somos livres - dentro dessa prisão. Podes ir, te é natural e precisa do teu tempo. Ache os homens errados, se divirta, erre, acerte, chegue com a cara amassada, durma já com ressaca, soluce poesias, ria de mim, lembre de me beijar.
Você lembra daquela sonho. Ainda sonho com ele.
Que possamos subir naquela pedra, olhar a natureza por cima das árvores, de mãos dadas, um beijo, um fogo, um cheiro, e você me dizendo que já não é um sonho.
Ainda não gritei aos quatro ventos, mas qualquer poesia sabe que eu te encontrei.
SEGUINDO EM FRENTE
No tic-tac do relógio vou equacionando meu tempo: segundos,minutos,horas,... Os dias e os anos, como pêndulo do cronômetro, são dinâmicos; e na ansiedade quase louca que me envolvi não me mais me vejo; a cadência sonora dos ponteiros em seu percurso,não me causam angustias alguma,pois, a claridade do sonho,permite o retorno da visão das minhas inutilezas (10.03.17).
Quando sua vida estiver sem movimento e com as horas do relógio determinando seu existir, pode ter certeza que a prisão da existência esta consumindo a sua vida...
Cuidado!, quando a vida termina e você nunca existiu você sempre esteve morto.
SEGUINDO EM FRENTE
No tic-tac do relógio vou equacionando meu tempo: segundos,minutos,horas,...
Com o auxílio de um bastão, cadencio meus trôpegos passos...
Assim como os dias e o pêndulo do cronômetro, são dinâmicos;
Prosseguia com minhas inquietudes patogênicas recorrente.
Mas,com desejo e esforços, milagres acontecem!...
E, no frenesi da ansiedade louca que me envolvi, não mais me vejo!
Agora, depois de mais de meio século vivido...
a sonoridade dos ponteiros de um instrumento, em movimento,não mais me causa angustia alguma;
pois, a clara luz do entendimento,permitiu o retorno da visão das minhas inutilezas (10.03.17).
Saudades do tempo de outrora
Quando o relógio marca emoção
Sinto ainda que sentimento vigora
É ainda de outra estação
O tempo não espera ninguém
A idade passa e avança
Vamos todos mais além
Esse coração de quarenta não se cansa
Vai chegar a hora derradeira
O nosso Mestre está chamando
O chamado da notícia verdadeira
Pai do Céu está nos convocando
Vou para o País da Luz
É aonde quero habitar
No Sagrado Coração de Jesus
Para sempre devo Amar!
Olho o tempo,.mas sem tempo eu olho pro relógio , e fico imaginado aquele tempo que nós tínhamos ,e do nada vc pedi um tempo ,de um tempo que não temos tempo .
Tempo este que espero sentado ,em pé meditado.vem final da tarde ,termina a noite,começa um novo dia ,e vc ainda em seu tempo me deixando desesperado dentro do meu tic.tac......para mim de ontem para hoje o tempo nao parou mas parece uma internidade.
Estou aqui nesta internidade de uma espera .so para um oi .(como está vc.saudade sua).
M..: Ng.:
09/03/2017" a.:t.:d.: mesquini
Olho o meu tempo com os olhos de quem sabe
que o tempo corre, que o relógio não para
e que sempre chega a hora...
Hora de sorrir, de sofrer, de amar, de perder,
de realizar e de morrer...
Cika Parolin
A Sua Voz
Quando eu ouço a sua voz
É como se um relógio
Despertasse aqui dentro de mim,
Eu logo já fico atento
É como se o amor
Fosse um ser atroz
E todo ódio no mundo
Chegasse no fim,
Como se tua mão
Arrancasse essa dor
E teu colo me oferecesse acento
Quando eu ouço a sua voz
Alguma coisa
Dentro de mim estremece,
Eu já não sei me controlar
Eu já não sei o que acontece
Quando eu ouço a sua voz
O meu coração quer disparar
E ninguém mais ele obedece
Quando eu ouço a sua voz
Alguma coisa me atordoa
A tua alegria me alimenta
E eu não fico atoa,
Porque você é meu aconchego
E não é qualquer pessoa
Você é uma a paisagem
E os meus olhos quer contemplar
O seu corpo é uma lagoa
Onde o meu quer se afogar
Você é tudo de bom
De corpo, alma e coração
Não sei se tudo isso é um dom
Eu só sei que é mais que paixão,
E quando eu ouço a sua voz
É como se tocasse
Os sinos da emoção
E guardasse sem fim
Toda e qualquer ilusão,
Pois aqui dentro de mim
Parece um turbilhão
É tanta sensação
Que só insiste em dizer sim.
Fazer planos para a semana é planejamento!
Colocar em prática quando o relógio desperta na segunda-feira é ATITUDE!
(Manu Marizy)
Relógio incomum
Tempo verdadeiro foram os que me marcaram, mesmo sendo em um relógio nada habitual. Meus ponteiros as param, e não é uma experiência ruim, descortino meu eixo em forma de fragrância. E a ampulheta da vida, talvez escapou das minhas mãos, perco o nexo das estações e só tenho entendimento que quente é ruim o morno é indiferente e o frio é psicológico.
E o relógio soou mais uma vez
E quando você olha para trás
E não tem mais ninguém
Você sabe que cair seria mais fácil
Mas o fácil quase nunca é a melhor escolha
Então você tem que se reerguer
E lutar sozinho
Porque o relógio não para
E enquanto seu coração pulsar
Sempre haverá uma oportunidade
De acreditar que dias melhores virão...
Outono
Pendurei roupas sujas no varal do tempo;
lavei a alma por esquecer por quanto o relógio girou...
A vida veio em tantas estações que já nem me lembro,
mas quando me dei conta
o calendário mudou,
meu olhos já viam
o que, no mundo, ocorria...
daí pude perceber
que o tempo pertence ao tempo...
os ventos varriam as folhas do chão...
traziam esperanças,
com novas cores, novos aromas...
como num leve sonho lembrei do varal,
porém, as roupas não existiam...
mas minhas lembranças do ontem
faziam crer na mudança;
foi assim o outono em mim...
O tempo que ele tem em mãos é pequeno,
Relógio de bolso dado por sua mãe e seu pai em seu nascimento,
Sempre sendo usado por ele a todo o momento,
O tempo sempre passa,
E sua hora de viagem está marcada,
Para seu lamento, os ponteiros não se movem no momento,
E talvez ele esteja indo se encontrar com o dono do próprio tempo.
