Poemas sobre Livros

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Bem-vindos a raça humana. Onde todos os seus sonhos serão destruídos, onde há aparelhos inteligentes e pessoas burras. Onde a sanidade é horrível e onde a verdade é hostil. De onde eu vim, e isso é o pior de tudo.

Você deve ser louco o suficiente para encarar as coisas. Louco o suficiente para fugir de algumas... Mas você deve ser necessariamente inteligente para ser o suficiente de todas elas.

Escrever um livro é um ato de "extremo egoísmo", pois nos dispomos à registrar somente aquilo que nos é pertinente.

⁠"Quem observa pensa, quem escreve desabafa, quem ler sobrevive e viaja de graça".

⁠Eu não desejo muito. Eu só queria acordar e descobrir que ganhei a minha biblioteca particular de três andares climatizada e com um sofá cama para passar o resto da minha vida.

"A verdade é que nós, brasileiros, sempre estaremos confiantes e corajosos para esperarmos alegremente por um novo ano, mesmo que ele venha duvidoso, pois somos suficientemente talentosos, suficientemente criativos e suficientemente bons para transformarmos os nossos erros em lições, as nossas incertezas em caminhos e as nossas perdas em vitórias!"

"Se você for capaz de controlar suas emoções, você também poderá ser capaz de vencer qualquer barreira."

"Você precisaria viver, rigorosamente, palavra por palavra, linha por linha, entrelinha por entrelinha, vírgula por vírgula, ponto por ponto de cada página da minha vida, para a satisfação de ver e sentir as coisas, exatamente, como hoje eu as vejo e as sinto, e vice-versa.
Portanto, não tente ser quem eu sou. Não ouse ser alguém que você não é. É impossível ser igual ao outro."

PERDÃO

Peço perdão por toda dor
Este sou eu de verdade
Causo somente dores
E viverei eternamente,
Com esse fardo.

O triste de terminar um livro
É que parece que uma parte da sua vida terminou
Junto com ele...

O tempo que se "perde" a ler, nunca se desperdiça.
Acrescenta-nos.
Somos sempre mais... depois do último livro, lido

Enxergando na Escuridão (livro)

Vivemos em uma sociedade domada por regras, e padrões de uma realidade distorci-da, que julga, descrimina, e agride a toda e qualquer diferença, estamos cercados de preconceito, rodeados por uma sociedade triste.

No fim das contas não importa quantas festas você esteve, quantos amigos julgou ter...
O saldo final é aquilo que se fez consigo mesmo, o quanto esteve em paz, o quão leve manteve seu coração, as tantas vezes que controlou seus instintos danosos, outras tantas que perdoou e se melhorou.
Não se conta o que vale a pena por quantidade, mas sim pela intensidade que nos modifica!

Traçamos muitos caminhos divididos em ciclos e tempos diferentes no decorrer da vida.
Somos privilegiados ao conhecer almas que, junto a nós, fazem a vida florescer melhor.
Mas, a todos é destinado um reencontro. E feliz daquele que em outros olhos reconhece a sua própria essência brilhando em outro corpo.
A alma só sossega com a verdade.

Pelo poeta medíocre que sou, pelo falta de incentivo com o artista nesse país, pela desvalorização dos meus livros e de minha poesia, eu voto NÃO... não a prostituição de ideias e da minha arte.

(Em referência a votação do impeachment da Presidente Dilma na Câmara dos Deputados).

Vejo por tais linhas
inquietudes advindas,
tempos de outrora
a textura das páginas,
ásperas, porosas,
cansadas do tempo,
escondem histórias,
abrigam mistérios,
despertam curiosidades
dos olhos que as fitam..

"Quando calam nossa voz escrita, quando definham nossas palavras em versos, quando de nós fazem um papel rasgado e maltrapilho, traduzimos a repressão em mais letras.
É uma luz que se apaga, um livro rasgado, milhares de olhos que não apreciaram mais a beleza das letras... Infelizmente, o mundo gira em torno da hipocrisia, da farsa, da mentira e da roubalheira. Onde estão os nossos livros??? Onde estão escritos os direitos de exercer a literatura sem repressão? Lamentavelmente pobre a decisão de fechar milhares de janelas enviadas através desta porta biblioteca.
Triste, pergunto: Quando será o funeral?”

Eu preciso cuidar de mim. O outro é o outro.
Cada qual com as suas escolhas.
Não existem caixões coletivos...

Ando saudosa
de sentir saudades.
Tudo é efêmero,
tão volátil,
tão substituível.
Quero escrever cartas,
guardar bilhetinhos,
por pétalas nas páginas de livros...
Ninguém mais troca confidências,
os diários não têm mais chaves...
Em que momento nos foi roubada
a intimidade?

O livro

Era um sonho? Eram lobos, grilos, corvos, tartarugas, raposões, bichas de sete cabeças, unicórnios e dragões, dromedários e chacais e outros bichos que tais. Eram fadas, bruxas, príncipes, ogres, fantasmas, meninos, labirintos e palácios, minas, grutas e florestas. Eram ilhas e desertos, cidades do faroeste, gelos eternos e selvas e pirâmides do Egipto. Mas também havia escolas, casas ricas, bairros pobres, esquadras, polícias, ladrões e gente de muitas nações. Viajei em aviões, navios e foguetões, em botas de sete léguas e tapetes voadores. Naveguei em caravelas, desenterrei um tesouro, naufraguei nos mares do sul, vi escravos agrilhoados, lutei com piratas, vilões entre pragas, maldições. Vi o Pinóquio e a Alice, o Polegarzinho, o Ulisses, o Simbad e o Ali Babá, Cinderela, Peter Pan, Iracema e Iratan, o lindo Palhaço Verde, a gorda Dona Redonda, e a fina Salta-Pocinhas. Vi a Emília e o Visconde, Dona Benta, Narizinho, Capuchinho e a avozinha, o Tom Sawyer, o Jim Hawkins e a muleta de John Silver Quando o sonho terminou e as pálpebras abri, tinha ao meu lado uma estante com todos os livros que li.