Poemas sobre Árvores
Confiança
As folhas no outono cai lentamente.
E aos poucos vai deixando
as árvores sem folhas.
Vou percebendo que é de pouco que há mudança.
Logo mais nascerão novos brotos com novas folha,
completando novamente o que é natural.
Estamos na #quaresma,
tempo de mudança de vida.
Tempo de oração...
Assim como as plantas esperam
o ciclo se completar,espero no senhor.
Confio em seu amor.
Nós somos como a vida das árvores, passamos por estações e momentos. Existe tempo para nos recolhermos, nos introspectarmos fazendo um balanço e juntando forças para mais adiante para o próximo passo.
As árvores são assim elas perdem as folhas e se acomodam, pois passarão por longos períodos sem movimento externo, porque elas somente crescem no verão. Cada instante é uma espera do momento seguinte, e logo vêm à primavera aonde nós e as árvores florescemos. Abrimos nossos corações para deixar a vida sair e assim nos despimos de nossas camadas desnecessárias que já cumpriram seu papel no grande esquema da vida. As árvores nessa etapa mudam de casca para sua renovação. Passamos por várias estações, várias metamorfoses até nos tornarmos inteiros.
Peço sempre à divindade para que meus verões sejam ricos em frutos e que minhas sementes possam germinar sadias no canteiro da existência e que no outono seguinte eu esteja muito mais forte, compreendendo cada ritmo, cada etapa e me sentindo triunfante e grata naquilo que chamo de vida.
Vejo o vento rugir no bater das janelas,
Na dança das árvores,
No temor dos mares,
Ao partir aquarelas.
Vejo um vento em cor
Que balança os cabelos
E carrega nuvens.
Que brinca em cataventos
E que brinca com a dor.
Sabe-se vento sem dó
Todo aquele que se assume vento
E arranca da vida
O que devia ficar.
Geralmente as pessoas plantam flores e não colhem, plantam árvores e não colhem seus frutos.
Colocam os bancos e não se sentam,
fazem a cama...
e outros se deitam..
Curam as feridas, e as suas não cicatrizam...
...
Constatação
Chove nos edifícios, nas árvores e nos sapatos.
Um silêncio mudo invade meu olhar distante.
Sou aquele que espera a resposta do vento
e acredita explodir todos os porquês.
Não mendigo razão, nem uso maquiagens no coração...
O que fascina meu olhar é o inesperado,
a ausência de regras descoloridas.
Abro a porta, castro a covardia,
saio sem capa de chuva pela tempestade da incompreensão.
Gosto dos pingos da chuva acariciando minha nuca,
beijando minha face...
Busco a sensação peculiar
que a naturalidade pode oferecer aos lábios sem prisão,
sem cortes, sem escudos, sem perfeição.
Sou lagarto se adaptando ao clima da vegetação.
O Inverno D'alma
Já perceberam que as nossas vidas são parecidas com as árvores, que vivem diferentes estações? Já percebeu que não podemos fugir delas? Temos que vivê-las, por mais triste que pareçam... No inverno as folhas murcham e caem completamente, os frutos não existem mais... As rajadas de vento derrubam as folhas secas e os galhos fracos e quebrados. Talvez nos pareça ser a estação mais triste do ano...
Então, recordamos das muitas vezes que Deus tem permitido que nossas vidas sejam sacudidas e golpeadas pelos vendavais, nos agitando e sacudindo para lançar fora as coisas inúteis. Parece ser uma grande perda, mas é o modo de Deus lançar fora de nossas vidas todo galho seco e fraco que já não nos serve mais.
Nos invernos de nossas vidas, nossos sonhos parecem não se realizar, nossas vontades parecem que não são as vontades de Deus e tudo nos remete a desconsolos e desesperanças. Muitos se perdem em invernos fortes, principalmente quando a neve cai para impedir que busquemos caminhos diferentes. Quando deixamos o nosso “eu” morrer é que renascemos para novas vidas e sentimos realmente o poder celeste.
Neste tempo em que vivemos O NOSSO INVERNO, tudo o que precisamos e temos que fazer é ESPERAR, tendo esperança na próxima estação que virá. Quando a primavera chegar, as árvores e a natureza sofrerão grandes transformações, voltando a dar lindas flores e frutos. Nós poderemos tocar nas flores, comer os frutos e desfrutar da nossa espera, vivendo a ação das promessas Divinas.
“Ali estava eu, construindo árvores com suspiros, girando na órbita errada e tendo espasmos dos sentimentos mais variados possíveis. Bukowski, com profunda certeza, estaria me fitando com uma mão na testa e certo ar de desapontamento do outro lado da praça. E ali estava você. Daquilo que não temos controle, senti dores musculares como se tivesse carregado um peso de cem quilos nas costas, mas, na verdade, apenas fiquei lendo os seus pensamentos em posições desconfortáveis. Estranho, você tem cheiro de poesia mansa que me dá a motivação errada para fazer a coisa certa. Tem cara de gente que dá carona no guarda-chuva, que não dorme com o barulho da tempestade. Olhar incisivo, rugas cansadas, expressão vacilante de quem soletra os clichês de trás pra frente. O rosto descarregava pieguice na escrita e frieza nas ações. Será que estaria disposto a compartilhar um silêncio confortável comigo? Tinha cara de quem aparecia, parecendo até que gostava que ficar, daqueles que gosta quando a pessoa chama pelo nome como se fizesse carinho nele. Então vamos numa apresentação de circo, num bosque de ecos convictos e alívios imediatos conversar e “sentimentar” sem compromisso, sem descaso. Ne me quitte pas dançando com a saudade, não deixe a solidão sem par. Vamos compartilhar dessas motivações que renascem do nada, vasculhar gavetas, estantes, instantes, coisas que a gente pode empilhar. Dormir para adiar dores, quem sabe até amores.
Vale a pena, não vale a pressa.
Olhei dos pés à cabeça e disse: “Moço, até que você é abraçável.”
E ele sorriu de volta.
Minha alegria naquela tarde me embalou num sussurro e não queria soltar mais.
Andei errante
Sem rumo
No meio de árvores
E vendaval
Tive medo
Chorei
Chorei muito
Lágrimas vertiam
Pelos pés
De repente
Chegou um amigo
Que me acariciou
Como irmão
Sorri
Sorri plenamente
A alegria
Que vinha
Ao meu encontro
nem a mais forte tempestade
nem um brisa de saudade
nem um vendaval
destruindo árvores no meu quintal
nem furacões, nem terremotos
nem o mar ou maremotos
nem o abismo mais profundo
nem toda raiva do mundo
nem raios ou trovões
nem beijos e canções
nem um contratempo ou passatempo
e nenhum unguento
nem mesmo o carnaval
natal ou arraial
nem mesmo o tempo
e seu suave acalanto
nem mesmo o amor
nada, nem mesmo o amor
é capaz de sepultar a solidão silenciosa
que no coração do homem faz casa
Boas idéias flutuam como folhas no outono...
Quando as folhas são arrancadas das árvores pelos fortes ventos, morrem antes de completar o espetáculo.
Assim completamos nosso ciclo de vida, crescendo e envelhecendo com sabedoria, os fundamentos que importam é a legitimidade do que somos, que criamos e fazemos sem censuras, mas em determinado momento bruscamente tudo pode ser interrompido.
Estas páginas em branco
Que acabastes de escrever,
Foram arvores outrora
Que tiveram que morrer.
Também nossos neurônios
Que acabas de dar um nó!
Por mais dias ou menos dias
Também virarão pó...
O que tem a ousadia
De nunca mais se acabar.
É a tua poesia...
Neste teu filosofar!
Sento calada ouvindo as árvores...
Dançando ao som dos ventos, penso...
Não crio raizes fincadas no solo
Em cada lugar que passo, planto uma flor, uma bananeira
Planto amor
Minhas raízes fincam corações
E corações são fortes para guardar lembranças
São fracos ao se apegar
Por isso vivo momentos intensos
A rotina não desanima
Porque é cheia de encanto
Quando o olhar penetra nas coisas sutis
E me fazem lembrar você
Dormi sob árvores secas,
procurei luz em todos os lugares
e só consegui ver as noites,
não lembro se havia dias.
do meu poema - O encontro
Outro dia...
Amanhã, será outro dia
e novos pássaros,
cantarão sobre as árvores.
O sol nascerá outra vez
e nutrirá a alma que anda triste.
Nos desertos,
novos caminhos
e outros peregrinos
andarão por ele
através das sombras
das tamareiras
que agora refrescam
a areia escaldante
que o vento, generosamente,
está levando para o oeste
formando ali um oásis
com nascente de água doce
e vegetação abundante
dando acolhida,
aos novos viajantes.
Se as árvores dessem sinal Wi-Fi,
muita gente iria plantar e cuidar delas.
Mas como só dão oxigênio, pouca gente se importa!
Eu adorava sentir o vento e olhar as árvores.
Nunca soube ao certo se o vento brincava com as árvores ou se as árvores dançavam com o vento!
As vezes tinha a impressão que o vento fazia cócegas nas árvores.
E quando me via passar, ele corria para bagunçar meu cabelo. Dai, ele me irritava e ia embora, mas sempre voltava e se desculpava com um acariciar leve em meu rosto[...]
-Contos de um Pequeno Príncipe
As palavras vão com o vento, mas, como o vento, podem inspirar atitudes.
O Vento entorta árvores e as palavras, quando não entortam, edificam.
As palavras vem e vão, que não venham em vão, enquanto este vão for via.
A brisa apronta a palma e o vento quando acalma, poesia.
Eu descobri o mundo através da minha janela.
Dela só conseguia ver
duas árvores e nada mais...
Noites e dias passavam, entre alegrias e dor.
Com o tempo, percebi a beleza das duas árvores
e elas me ensinaram a perceber
o mundo e os seres humanos...
Vi a vida passando através da minha janela
e claramente, eu não conseguia participar dela.
São duas arvores lindas,
embora uma estivesse totalmente seca...
a outra linda e verdinha...
Duas belezas diferentes e, cheias de significado.
Comecei a compará-las aos seres humanos :
alguns cheios formas e jeitos de expressar
mas, na verdade galhos secos,
que nada têm de humildes,
e muito menos a acrescentar,
são apenas, breve paragem,
de uns raros pássaros,
mas, pela ausência de vida,
não chegam pra ficar...
Já a outra de folhas verdes e cheia de frescor,
ao seu redor voam borboletas
e também pássaros a cantar...
Passam-me a impressão
de que são aquelas pessoas de bom coração,
que nasceram para a doar-se,
prontas para dedicar amor, a quem dele precisar.
Nos dias quentes, quando sopra brisa ligeira,
observando da minha "janela",
consigo sentir o seu cheiro,
como se Deus me soprasse aos ouvidos:
Menina, tudo passa ligeiro...
Isso me enche de Esperança e Certeza
que conseguirei sair e poderei suportar,
mesmo, olhando o mundo da minha janela...
Então, quando alguém, sem sentimento fraternal,
diz: "pobre ser humano que consegue ver o mundo
somente de uma janela" não fico triste...
apenas penalizada
pela pouca sensibilidade e clareza
de tudo o que uma simples janela pode ensinar.
Vontade de Voltar no tempo... E gravar nossos nomes nas arvores por ai...
Vontade de voltar no tempo e fazer tudo diferente... Vontade de voltar no dia em que eu me apaixonei por você, e a partir desse dia não soltar mais da sua mão..
Eu te deixei ir... Mais na verdade sempre quis que você ficasse..
Voando...
E tudo saiu voando,
os pássaros, as borboletas
as folhas das árvores
e voaram, as folhas de papel de seda
que foram jogadas
da janela do terceiro andar.
Voavam também, meus pensamentos
que intrigados, não sabiam
como coordenar e levados pelo vento,
juntaram-se à tempestade
de voo livre sob um céu azul
onde imagens,
foram criadas e levadas,
sobre as ondas do mar
que lentamente,
foi deixando a imaginação, afundar.
by/erotildes vittoria
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