Poemas que dizem sobre Contos de Fadas
Oração Pai Nosso Contemporânea
Pai nosso que estais sobre o trono dos céus, Santificado é o vosso nome, venha-nos a nós com o vosso Reino, que seja feita a tua vontade, rica em misericórdia e justiça, tanto na terra como também nos céus, daí-nos a nós o pão nosso de cada dia e perdoai-nos as nossas ofensas assim como perdoamos aqueles que nos tem ofendido e não nos deixeis cair nas tentações, mas dignai-vos em nos olhar do alto piedosamente e nos livrar de todo o mal, pois teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre.
Amém
Telescópio Espacial Hubble.
Em algum dia na década de 1990,muitas coisas sobre astronomia seriam conhecidas e ficariam marcadas por um grande e querido telescópio.
E alguns anos antes de um esperado lançamento,o começo de uma estrutura era pensado em meados da década de 1970.
Entre pensamentos e outros esforços.
Cálculos e determinações.
Com merecidos descansos entre os muitos dias que passavam.
Para que um sonho difícil pudesse ser realizado.
E com paciência e outros detalhes que precisavam ser feitos,um fascinante projeto foi concluído na década de 1980.
Com muitos sorrisos e olhares orgulhosos,pelo que haviam conseguido construir.
Um bonito telescópio.
Prateado e brilhante.
Com um grande e fino espelho,para refletir as belezas do universo.
Um moderno telescópio que revolucionaria um tema.
Em uma base de lançamento um ônibus espacial,aguardava a vinda do querido telescópio.
Com o nome de "Discovery",
coincidentemente descobriu como tocar o céu,e muitas vezes sonhou com o planeta Terra em outras viagens espaciais que havia feito.
Telescópio que foi colocado em um lugar dentro desse ônibus diferente.
Após uma pequena contagem,o ônibus espacial Discovery acionou os seus motores e grandes chamas saíram.
E o fizeram subir na direção do céu,em uma manhã de 24 de abril de 1990.
Em uma viagem vertical e veloz.
Enquanto formava um arco em seu trajeto pelo céu,seguindo rumo à atmosfera terrestre.
Após essa viagem emocionante tanto o ônibus espacial Discovery,como o telescópio Hubble puderam ver o planeta Terra de um outro jeito,nos seus dois movimentos.
E até a Lua.
Em pouco tempo o ônibus espacial Discovery teve que retornar para um centro espacial,onde esperaria por outros voos verticais.
Após deixar em órbita um querido telescópio.
Daquele momento em diante a astronomia seria compreendida de uma forma maior.
O Hubble mostraria o universo,no seu passado presente e futuro.
A sua grandiosidade,desde a sua origem até a sua contínua expansão.
Um grande espelho, como olhos finos e transparentes com um jeito incrível de observar.
Com esse grande espelho,o telescópio Hubble viu o nascer de estrelas.
Milhares delas brilhando no universo.
Com muitos diâmetros,
temperaturas,cores e formas.
Incontáveis estrelas.
Relevando para cientistas,projetistas e admiradores do universo as suas descobertas.
Em algum centro,um laboratório,instituições de ensino,ou em casa,pessoas ficavam fascinadas com cada imagem feita por aquele querido telescópio.
Que fizeram a astronomia ser mais divulgada,ser mais procurada em algum jornal ou em algum livro.
Um pouco acima da atmosfera terrestre o telescópio Hubble,viu grandiosas galáxias brilhando no seu espelho.
Viu galáxias no início da formação do universo.
Galáxias do passado,refletindo muitas lembranças desse grandioso lugar.
Iluminado pela luz do Sol,a sua forma prateada orbitava dias e noites.
Telescópio que descobriu nas estrelas o seu outro lugar.
Viu a luz ser distorcida,enquanto vinha em uma velocidade constante até o seu espelho.
Luz de um passado,através de centenas de galáxias próximas em uma ilusão no universo.
Uma curva brilhante em anos-luz de distância de onde orbitava,sorria para ele.
Querido Telescópio Espacial Hubble.
Olhando para alguns lugares no universo,encontrou poderosas gravidades girando em sentidos singelos.
E percebeu que mesmo a luz,era distraída por essas formas poderosas e ainda desconhecidas.
O seu grande espelho também descobriu muitos exoplanetas ao redor de uma ou mais estrelas.
Alguns propícios para ter vida parecida ou não,com a que ele sabia que existia no planeta Terra.
Telescópio Espacial Hubble,e o seu talento em encontrar maravilhas cósmicas,observou as graciosas Nebulosas.
Em anos-luz cada uma,com diversas silhuetas,cores e mais estrelas sendo criadas.
O seu espelho transparente e incrível,também quis ver a galáxia em que estava.
Olhando para o centro da Via Láctea,encontrou milhares de estrelas.
Muitas estrelas com almas brilhantes.
Enquanto orbitava o planeta Terra vendo uma bonita Lua no seu espelho.
E mais uma vez na imensidão escura do universo,encontrou outras galáxias.
Na direção da constelação da Fornalha,muitas galáxias na profundidade do universo.
Até a idade dele foi refletida em luz ao seu espelho por elas.
Um grande telescópio.
Lançando em uma manhã do dia 24 de abril de 1990.
Projetado para revolucionar a astronomia,e assim ele fez de um jeito fantástico e inesquecível.
Com mais de três décadas,orbitando acima da atmosfera do planeta Terra.
E a cada momento fazendo novas descobertas.
Um grande telescópio que trouxe para mais perto os encantos do universo.
Desde a sua origem até o nascer de uma nova estrela ou a formação de uma outra galáxia.
No seu espelho um outro exoplaneta,buraco negro, ou uma nebulosa.
E o que mais ele puder encontrar.
Será como se fosse ainda pela primeira vez desde que chegou até as estrelas,mostrando esse raro milagre chamado de universo.
SOL E CHUVA
No horizonte, o sol se ergue,
seus raios dançam sobre a terra,
a vida desperta, cores se intensificam.
Mas a chuva, em sua sabedoria,
desce suave, alimenta as raízes,
traz frescor, renova o ar.
Doce contraste entre luz e sombra,
um abraço de opostos,
onde a vida se equilibra,
e a esperança floresce em cada gota.
O Lugar De Onde Eu Vim
O Lugar Pra Onde Vou
Isso Falar Sobre Mim
Isso Falar Quem Eu Sou
Falar Sobre Mim, É Falar De Alegria
Falar De Onde Eu Vim Com Muita Simpatia
Aprendi Com Os Mais Velhor De Muita Sabedoria Que Devemos Viver Com Amor E Harmônia
Sou Jovem E Tenho Muito Pra Viver,
Sou Novo E Tenho Muito Pra Aprender,
Falar Sobre Mim Levaria Muito Tempo Pra Dizer,
O Lugar De Onde Vim E Quem Eu Quero Ser.
  Sobre o cair da chuva, me perco ao observar o céu e as estrelas a brilhar. mas nada é mais reluzente do que o brilho do seu olhar, seu sorriso é mais caloroso que as brisas do verão, sorriso esse que aquece o meu coração.
tudo isso para eu perceber que são esses pequenos gestos, que me faz ver. que eu só penso em você.
Luar Crescente sobre
o Médio Vale do Itajaí
é o luar ancestral
de quem cruzou
o Oceano Atlântico
para construir Pátria,
E de quem tem
raízes fincadas aqui,
É luar sobre Rodeio
abraçada pelo Pico do Montanhão,
e também de cada derradeiro
poema a cada nova inspiração.
A História Não Contada
O vento soprava forte sobre as águas revoltas. No horizonte, o sol se punha, tingindo o céu de vermelho, como se sangrasse em despedida. Nos porões escuros do navio, o ar era denso, pesado, misturado ao cheiro da madeira úmida e dos corpos amontoados.
Ali, entre as sombras, estavam aqueles que tiveram suas vidas arrancadas à força. Eram reis, guerreiros, mães e filhos, agora reduzidos a mercadoria. As correntes marcavam seus tornozelos, mas não podiam acorrentar suas memórias.
Dentre eles, um jovem chamado Obafemi mantinha os olhos fixos na pequena fresta de luz que entrava entre as tábuas. Ele não conhecia aquele mar, mas sabia que, além dele, havia uma terra desconhecida — e um destino cruel à espera.
— Meu filho… — sussurrou uma mulher ao seu lado. Era Iyalá, uma anciã que carregava no olhar o peso de muitas luas. — Se não podemos mudar o caminho, que o caminho não nos mude.
Obafemi não respondeu, mas apertou os punhos. Seu coração queimava com a dor de sua gente.
Alguns, em silêncio, decidiram que não seguiriam viagem. Preferiram entregar-se ao mar, nas mãos de Iemanjá, do que viver sob o domínio do inimigo. Obafemi os viu partir, um a um, dissolvendo-se nas ondas, e por um instante, pensou em fazer o mesmo.
Mas não fez.
O navio atracou dias depois. Os que restaram foram levados à força, empurrados para um mundo onde seriam vistos apenas como mãos para o trabalho, como corpos para o lucro. Chicotes cortaram sua pele, línguas estranhas tentaram roubar sua identidade. Mas dentro deles, a chama não se apagava.
O tempo passou. Obafemi sobreviveu. Seu nome foi mudado, sua voz abafada, mas ele nunca esqueceu quem era. Aprendeu a resistir, a lutar sem armas, a falar sem palavras. Seus filhos herdaram sua força, seus netos contaram sua história, e mesmo quando tentaram apagá-lo da memória do mundo, ele permaneceu.
Pois um povo pode ser acorrentado, mas sua essência jamais será escravizada.
" EMBUSTE "
Eis que ela fez a aposta; deu em nada!...
Jogou todas as fichas sobre a mesa
contando, displicente, co’a certeza
de, enfim, ganhar o jogo de virada.
O amor tem regras próprias, sem defesa!
Não deixa o uso de carta marcada
nem que se quebre a banca, se a jogada
negar o uso de total clareza.
Bancou seu jogo de fera matreira
e não notou o avanço da rasteira
que a levaria a, ali, quebrar a cara…
Nas mãos, as suas cartas deste embuste
mostraram-se, do amor, fora de ajuste
por vícios, por luxúria, farsa e tara!
Reflexões Sobre o Desabafo
(crônica)
É comum — quase corriqueiro — encontrar alguém que, no intervalo do café ou numa conversa despretensiosa, deixa escapar o peso dos próprios dias.
Despejam, sem cerimônia, as frustrações que apertam o peito:
o trabalho que exige demais,
a casa que nunca está em ordem,
o marido bagunceiro, ranzinza, pão-duro,
os filhos que não colaboram, que não estudam, que vivem grudados ao celular.
Falam dos pets que dão mais trabalho que companhia,
dos negócios que andam tropeçando,
dos sonhos adiados que já nem sabem se ainda são seus.
E a gente escuta — porque também precisa ser ouvido.
Porque falar parece aliviar.
Desabafar parece resolver.
Como se o simples ato de partilhar fosse suficiente para reorganizar o caos.
Mas será que estamos mesmo lidando com os problemas… ou apenas empurrando-os para fora, esperando que o outro nos ajude a carregá-los?
Será que desabafar, sempre, não vira um atalho para fugir de nós mesmos?
E se, em vez de apenas falar, a gente aprendesse a escutar… mas escutar a si.
Se olhássemos com mais cuidado para o que está dentro, onde os verdadeiros incômodos fazem morada?
Talvez, então, estivéssemos dando um passo além da queixa — rumo ao amadurecimento.
Porque crescer dói.
Dói encarar que, às vezes, o que mais nos irrita no outro é o reflexo do que não curamos em nós.
Dói perceber que não temos controle sobre tudo, nem todos — mas temos escolhas.
E, entre criticar ou ser exemplo, o segundo costuma ecoar mais fundo.
É preciso parar.
Nem que seja por um instante.
Um gole de silêncio entre as falas.
Um olhar mais suave sobre o mundo.
Uma escuta mais atenta para quem somos — e para quem estão ao nosso lado.
Pergunte-se:
O que me afeta, realmente?
Cabe a mim mudar algo?
Isso fala de mim ou do outro?
Onde está o meu papel nessa história?
Talvez a gente descubra que a vida não é sobre estar certo, mas sobre estar presente.
E que ninguém é perfeito — nem precisa ser.
Mas todos temos a chance de sermos mais gentis, mais compreensivos, mais inteiros.
Com o outro.
E, principalmente, com nós mesmos.
Sendo um homem comum,
Discordo normalmente de algumas ideias.
Reflito diariamente sobre Deus, sobre a existência ou não desse ser.
Vivendo em uma rotina cotidiana, vivo minha vida sem destaque ou marca.
Viajando pelo mundo, visito os mesmos lugares que todos vão.
Como sou uma boa pessoa, brigo pelos mesmos políticos que todos.
Sempre sendo pouco romântico, me apaixono pelas mesmas garotas que todos.
Para manter minha sanidade, me iludo com cada uma delas.
Contendo meus pensamentos líricos, não chego a conclusão alguma;
não me destaco. Este texto,
como uma dissertação rebuscada e complexa,
permanece como no começo: invisível perante a multidão.
Finalizo com um simples "tchau".
A pessoa tóxica e o narcisista só terão poder sobre seu mental, se você estiver disposto ( a) a tolerar o que eles fazem e quiser permanecer sendo menosprezado.
A sua dor não gera empatia, mas com certeza irá massagear o ego deles; o descarte é natural e os destroços que ficaram é você que terá que recolher.
O mau sempre deixará confortável aqueles que já estão sobre seu domínio.
Exibirá vantagens em uma vida em amar somente si e esquecer do próximo.
Focará em mostrar valor nos bens matérias ao invés dos valores espirituais.
Mostrará que uma solitária e mais lucrativa que a união familiar e com Deus.
Fará validar sempre o caráter dos outros e esquecer completamente do seu.
Convencerá que ninguém é confiável e o amor é um erro. Lembre-se, nenhuma árvore boa pode dar frutos ruins, assim como árvore ruim pode dar bons frutos.
Salvador
A lei foi regra sobre regra, para o povo de Israel; foi sacrifícios sem conta! Montes de holocaustos, que dificilmente o povo de Israel conseguiu realizar. Veja-se os primeiros capítulos de "números": Cordeiros, carneiros, bois e bodes para as 12 tribos de Israel! Difiicilmente alguém poderia fazer tudo isto.
Ora isto apontava para Jesus C deristo "o cordeiro sem defeito" que ele tirava o pecado do mundo! A lei apontava para ele, cujo sacrifício substitui todos estes holocaustos da torah! A salvação não é pela lei, mas unicamente pelo sacrifício de Jesus Cristo; a salvação não é pela lei, mas , por aquele que cumpriu toda a lei, em nosso lugar; Não Deixamos a lei, mas a cumprimos pela fé naquele que a cumpriu por nós, para que pela fé, nós a cumprissemos!
Foi dito aos Israelitas, que nunca pela justiça da lei, era possível a justificação do homem. Mas por uma justiça com um sacrifício, superior aos da antiga aliança; por um sacrifício não de touros ou bezerros, mas pelo sacrifício do Sangue do Deus vivo. Cujo sangue é capaz de justificar o homem; cujo sangue trás a verdadeira Justiça ao que nele crê. Jesus Cristo é que salva o homem e não a lei. "Pela lei vem o conhecimento do pecado"! Pela fé no sacrifício de Jesus Cristo vem a libertação do pecado! Toda a Torah, salmos, livros históricos e profetas, indicam isto! Só em Jesus Cristo há salvação.
Só naquele que faz parte da bíblia de Génesis a Apocalipse. Só nele, há salvação, justificação, santificação e glorificação! Ouvi isto vós que sois da nação de Israel! Ele é o vosso e o nosso salvador!
Sobre me parecer com eles...
Por Luiza_Grochvicz.
Às vezes me perguntam: com qual filósofo você se parece?
E eu fico em silêncio.
Porque me parecer com alguém é sempre também uma forma de não ser ninguém por completo.
Mas se for preciso traçar espelhos, que sejam espelhos em águas agitadas — nunca nítidos, sempre em movimento.
Com Kierkegaard, compartilho a vertigem.
Aquela dor silenciosa de estar vivo, de ser livre demais, de pensar tanto que quase se dissolve.
A angústia dele não me assusta — ela me reconhece.
Como se a alma dele tivesse escrito cartas para a minha, antes mesmo de eu nascer.
Com Clarice, é o sangue da palavra.
Não escrevemos — sangramos.
Ela também sentia demais e dizia pouco, mas o pouco explodia.
Clarice escreve como quem ama o que não entende. E eu também: escrevo para encontrar o que nunca procuro.
Com Camus, compartilho o absurdo.
A beleza de estar num mundo que não faz sentido, e ainda assim levantar todos os dias.
Ele era o silêncio das pedras; eu sou talvez o sussurro do vento.
Mas ambos sabemos: é preciso imaginar Sísifo feliz, mesmo com o peso da pedra.
Com Beauvoir, é a liberdade.
O incômodo.
A recusa em aceitar que viver seja só obedecer.
Ela pensava com coragem, sentia com lucidez.
Me inspira a ser mulher sem rótulo, filósofa sem jaula, pensadora com pele.
Me pareço com todos, e ainda assim, sou outra.
Porque filosofar, pra mim, é tocar o invisível com palavras.
É doer bonito.
É pensar como quem ama demais.
Oração Mágica de Lucius
Que os sete portais Cósmicos se abram sobre os quadrantes de toda minha existência; sobre meu espírito, Alma e Corpo. E que os "Magos" secretos do Destino de Deus, me sejam enviados com as "Mirras", os "Incensos" e os Ouros. Que a mim, de forma misteriosa, me sejam entregues os raros e valiosos Tesouros das Pirâmides do Egito, do Mediterrâneo, da antiga Pérsia e Babilônia, passados de geração a geração, apenas de Escolhidos para o Escolhido e a Escolhida. Que assim seja, e que seja sempre assim, AMÉM.
👑🙏🏽7✨7✨7🙏🏽👑
Sobre Culpa & Arrependimento.
Eu queria lhe dizer que pra sempre irei me arrepender, me arrepender de te perder. A culpa me corrói tanto, que estou começando a adoecer. Não consigo te ver sem querer desaparecer! Não quero te convencer que uma segunda chance devo merecer, mas só queria lhe dizer que você faz meu coração arder, e agora já não arde mais de paixão, Agora arde por que me dói saber que talvez eu nunca tenha seu perdão. O remorso que sinto é maior do que posso descrever, queria poder te dizer que não consigo parar de remoer, e agora tudo que eu quero fazer é para longe de tudo correr, ir embora e nunca mais reaparecer. Eu queria conseguir te falar, que por você eu fiquei doente, até cheguei a sangrar.. já que ainda tinha a esperança de que se você sentisse pena de mim, voltaria a me amar.
Eu sei que falo demais, que digo muita besteira da boca pra fora.. mas do fundo do meu coração, por favor, não vá embora.
Queria conseguir te deixar para trás, mas acho que disso não serei capaz.. no arrependimento, não há descanso nem paz.
Eu não quis te enganar, não quis fazer você pensar que eu era uma pessoa que você não podia confiar.. me desculpa. eu mesma não estou conseguindo me perdoar..
Noite escura, e há um profundo silêncio na floresta, somente a dança dos vagalumes sobre a macega verde, o cântico silencioso dos grilos entrelaçados nas grameiras, e as corujas fazem os seus sons para anunciar o respeito pela noite, o o urutau com seu cântico assombroso desperta medo e pressentimentos.
Otávio Mariano.
Tem dias .
Tem dias que o silêncio grita mais do que qualquer discussão. Não é só sobre não ter dinheiro… é sobre não ter escolha. Sobre inventar desculpas pra não ir, quando na verdade o bolso é quem responde primeiro. É sobre não ser chamado, porque já imaginam a resposta.
Nos últimos meses, o coração foi terreno de guerra: trapaças disfarçadas de acordos, traições que vestiam a roupa do amor e promessas que só existiram na boca de quem nunca quis cumpri-las.
É estranho como a falta de dinheiro não pesa só no bolso, mas na alma. Ela tira o ar, fecha as portas, e obriga o homem a engolir seco a vontade de sumir, só pra respirar em outro lugar onde ninguém o conheça.
Mas o homem que passa por isso e ainda se mantém de pé, sem devolver ao mundo o que o mundo jogou nele…
esse carrega uma força que ninguém enxerga, mas que um dia vai calar todas as vozes que o fizeram se sentir pequeno.
Não Me Encolho
O que eu sei é o que eu senti.
E isso já diz muito sobre mim.
Sobre minha capacidade de sentir, de estar presente, de querer algo além da superfície.
E por mais que isso doa agora, sei que não é fraqueza. É força.
É coragem de não viver na superfície.
É coragem de não me encolher por medo de ser “demais”.
Então escrevo. Não para ele, mas para mim.
Para lembrar que sentir não é erro.
E que a falta de resposta do outro não invalida a minha entrega.
Sobre o risco de não ser
Há quem passe a vida
a desejar outro lugar,
outra pele,
outro nome.
Acredita que será mais inteiro
se for como os outros,
se parecer com os que brilham,
se for aceite
nos salões onde se aplaude o vazio
como se fosse grandeza.
Mas o que brilha
nem sempre ilumina.
E o que parece
quase nunca é.
O esforço de parecer
rouba a paz de ser.
E quando se apaga a chama
do que nos tornava únicos,
fica apenas o eco
de quem já não sabe quem é,
nem para onde voltar.
Não há perda maior
do que perder-se de si mesmo.
Não há engano mais cruel
do que acreditar
que a dignidade depende do olhar dos outros.
Ser quem se é
— com verdade, com firmeza, com simplicidade —
é tarefa para os que recusam dobrar-se
à mentira do mundo.
É caminho sem prémios,
mas com sentido.
E só o sentido,
mesmo que nos isole,
nos salva do nada.
Quem rejeita a sua natureza
para caber onde não pertence,
corre o risco de não pertencer a parte nenhuma.
Nem aos outros,
nem a si.
Cuidado com a ilusão dos que se dizem grandes,
mas vivem de fingimento e vaidade.
Ser visto não é o mesmo que ser verdadeiro.
Ser aplaudido não é o mesmo que ser digno.
Acredito que não nascemos para caber em moldes.
Nascemos para ser inteiros.
A dignidade,
se é que tem morada,
não vive nos olhos dos outros.
Vive, talvez,
na coerência secreta
entre o que se sente
e o que se é.
E há uma solidão peculiar
em já não pertencer
nem ao mundo que se tentou imitar,
nem ao que se abandonou.
O que assusta não é falhar —
é perder-se no caminho
por ter querido ser outro,
sem nunca ter sido inteiro.
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