Poemas que dizem sobre Contos de Fadas
Pequena Insônia
Uma,
pequena insônia.
Fez-me correr,
e recorrer,
aos meus poemas.
Para que eu pudesse esquecer,
que a essa hora da manhã,
meus olhos
insistiram em
ficarem abertos e a
alma pensativa.
Talvez!
Nesse momento,
fui interrompida,
dos meus sonhos da alma.
por que pensava,
aflitamente em você.
Conto minha vida por aqui
Através de poemas,
Pois quem me conhece sabe que o que vivi
São fases bem maiores que dilemas.
Felicidade vai,tristeza vem
O coração cai,pedaços tem.
Felicidade vem,tristeza vai.
Quero ver além do mundo que cai.
Dias melhores serão sempre bem vindos,
Em cada canto de nosso coração
Para que nossos bons momentos sejam vividos
E nossa vida não seja toda ela em vão.
Todos os poemas de domingo
Creio que não há frieza que resista aos apelos impetuosos - que não sei de onde vem - de um domingo. O organismo, mais uma vez não se esquiva do religioso balanço emocional que esse dia me faz padecer. Já quis me repreender, por ter rotineiramente uma mente tão lancinante nesse primeiro dia da semana, por achar que no lugar de todas essas nuvens que acinzentam a paisagem, deveria haver um Sol que cegasse a visão da alma para o que ela enxerga ao seu redor. Não! A verdade é: aquele que vai contra a força da Natureza e reluta por aceitar os moldes que Ela própria estabeleceu, desperdiça valiosa oportunidade de evolução. Mas que também aquele que passa a enxergar o que falo em algum momento, fazendo ter por fim a convicção de que o que faz de si dá a tranquilidade para que se tenha um sono despreocupado, pode-se considerar um ser de sorte. Ora, como numa reviravolta de filme, as 'nuvens escurecedoras' que eram por mim consideradas as vilãs do enredo, revelaram ser o que sempre foi essencial para salvar-me da completa ignorância, aquela que envenena a gente. É a chuva, o tempo fechado, a escuridão, é isso! Isso sim que valoriza a vinda do Sol, se é que me entende. Não há como estampar um sorriso, falando daquele que é pleno, 24 horas, 365 dias, não dá! Os músculos fadigam, e quando ele fadiga não podemos fazer nada a não ser respeitar o tempo de recuperação, até que se possa sorrir de novo. Se há de chover um dia, quem sou eu para dizer "Não! não chove, chuva!", isso sempre foi loucura. O que se aprende é que os dias escuros servem para tirarmos total proveito dele e recuperar aquela força para seguir reto. O que se aprende é que se algum dia o 'eu interior' sentir suas necessidades e bradar por poder de voz, é melhor aproveitar. Quando o Sol chega anunciando a vida que vem por aí, é o aviso de que Ele nos quer preparados e fortes, não aceitando menos que isso, além de não nos dar margem para sermos o contrário. Partindo do princípio que é da fraqueza que se conhece a real força, sendo assim, é inválido não dar vez nem voz para o que guarda a mente. O que se aprende é que se torna fundamental para a saúde da alma ter, naquela tarde de domingo, uma conversa aberta e franca, nem que seja entre você e você. O que eu aprendi nessa tarde de domingo é que viemos a este mundo para aprender a conviver com nós mesmos.
Durante todo esse tempo...
Das cartas de amor
De tudo que lhe escrevi
nada guardei
Nem dos poemas
Nem das cartas de amor
Já não faria uso
de tantas palavras vãs
pois nem ao arranjá-las e dispô-las
,em forma que fosse,
o conteúdo lhe diriam
ao coração
De tudo que lhe escrevi
nada expressei
Nem nos contos
Nem nas poesias jogadas ao vento
Pois o que é importante
Digo-lhe agora
Eu o amo
como se fosse esse
meu único sentimento
Sozinho
Andou a esmo,subiu em palcos,disse poemas, fez canções...
Extraiu liras de cordas bambas, se desequilibrou na vida
Encerrou atos, cerrou cortinas...Foi luzes e sonhos...
Cobriu o rosto, escondeu lágrimas, engoliu prantos.
Não sorriu,filosofou,baixou decretos escreveu artigos.
Fez-se rei sem majestade, usou cetros e coroas.
Engravidou de solidão, se embriagou de vinho barato;
Percorreu calçadas avenidas ,bares e bazares...
Nadou contra a corrente, se desnudou de ser.
Lançou palavras ao vento que se fizeram eco.
Pediu abrigo ao destino, pediu um tempo ao tempo,
Atravessou a rua,cambaleou, avançou o sinal
Bebeu no bar da esquina, tapou os olhos com as mãos.
Parou no banco da praça, chorou por ele e por nós.
Estendeu a mão ao homem que passava ali
Desceu a escada em frente, caiu na sarjeta ao lado,
Revolveu-se no próprio vômito, ergueu os braços,
Retirou as roupas rotas, mostrou-se ao mundo...
Cego, surdo, mudo. Lançou palavras ao vento
Pediu abrigo ao destino, pediu um tempo ao tempo.
Bateu de porta em porta voltou-se para a calçada
Fez uma prece sem nexo, sorveu o último gole,
Mergulhou na solidão dos ébrios e em delírio febril
Dormiu seu sono sem volta...
POEMAS & VERSOS
Formam pensamentos
Que transmitem soluções de problemas
Verdades sobre dilemas
Lugar onde não há cinemas
Nem teatros para quem vive de esquemas
Poemas & Versos
Palavras que caminham no silêncio
E clamam para todos o mesmo direito
De opinar no que é certo
Para o bem de toda gente
Poemas & Versos
Maneira de falar discreto
Palavras que transmitem mensagens de afectos
Que tocam e mudam a vida de quem quer ser diferente
Poemas & Versos
Palavras escritas no vento
Palavras que não se apagam com o tempo
E fazem da vida da gente
Um lugar de paz e amor permanente
Poema inacabado
Nunca conseguirei
fazer desses poemas
que se dedicam a uma irmã.
Toda vez que começo, na minha mente
é brincadeira de lutinha
ou a briga é de empurrão.
Pois que algo se sustenta
no espaço-tempo
entre o beijo e o safanão?
(Se não este, o amor,
que há entre os irmãos)
Dói. Sinceramente ? Dói muito. Eu poderia escrever milhões de poemas e ainda sim doeria.
Sabe ? Simplesmente Dói.
Dói esperar, pensar, ouvir e simplesmente nao conseguir falar nada.
É como se eu fosse sequestrada por bandidos e estivesse com a boca selada, porém eu teria menos valor que qualquer refém.
8ITENTA POEMAS PRA LUA
não trouxe os fones de ouvido
só enchi cinco dedos d'água a garrafa
carrego mudas de jibóia no colo
y uma tela de várias polegadas
no fundo do ônibus
transmite a Lua Cheia em Câncer
enquanto minha saudade-praxe
some na escuridão marítima
aparece numa poesia desconexo
contente ao
ermo
Existirá diferença entre poesias ou poemas?
Ao invés de debater, vamos apenas mergulhar em sua leitura,
para embevecer nossa alma...
Osculos e amplexos,
Marcial
EXISTE DIFERENÇA ENTRE POESIAS OU POEMAS?
Marcial Salaverry
Parece ser algo que não tem solução, o fato de tentar achar uma diferença entre poesias ou poemas, mas na verdade, pouca importância há se existe ou não diferença quanto ao significado entre essas duas palavras, pois ambas representam a entrada, ora para um mundo de sonhos, ora para um mundo real, ora para um mundo de amor, real ou ficcional, ora para melhor olhar a Natureza, ora para protestar contra algo ou alguém, ora para levar alguém a orar...
Poesias ou poemas, são textos que mexem com o imaginário, despertando sensações que pareciam adormecidas, como também nos traz lembranças de um amor que ficou no passado. Pode trazer para perto o amor que está distante, diminuindo a tristeza de uma saudade. Também pode falar mostrando-nos a beleza que é uma amizade sincera, que podemos considerar a mais nobre forma de amor que existe...
Poesias ou poemas, na verdade algo que torna mais vivo nosso amor, despertando nosso romantismo, assim como algumas vezes nos faz mergulhar em um clima de sensualidade e erotismo. Por vezes, faz-nos falar mais de amor, de paixão, seja de amores conquistados, ou de amores perdidos. Amores que são lembrados ou esquecidos, ou até mesmo sonhados, conforme o que representou.
Poesias ou poemas, simplesmente falam da Natureza, transportando-nos para suas belezas, assim como também falam de Deus, despertando-nos para a Fé, e também falam de Paz, abominando a guerra. Também tem aquelas que cantam a dor ou a guerra. Existe essa contradição.
Poesias ou poemas, falam da beleza de um nascer do sol, e de seu arrebol, falam da beleza de uma noite de luar, falam da beleza que existe na chuva, também da beleza do mar, dos rios, do canto dos pássaros, do desabrochar de uma flor, de um beijo, seja de amor ou de amizade.
Falam, enfim, da vida em todas suas manifestações. Falemos, então de poesias, de poemas, explicando da melhor maneira, “O Que São Poemas”...
"O QUE SÃO POEMAS (OU POESIAS...)
Marcial Salaverry
Poemas são versos que falam de amor,
que cantam da Natureza,
toda sua inexcedível beleza...
Encerram a certeza da verdade,
mostrando do poeta, a sensibilidade...
Poemas que são pétalas de doçura,
refletindo toda a ternura
que o poeta leva n'alma,
que enternece e acalma...
Ensinam a verdade do sentimento,
apagando toda dor ou lamento,
sempre procurando o amor resgatar...
De amar não se pode nunca cansar...
Poemas mostram que a vida
não pode ser perdida...
Mostrando com ternura,
que a vida é feita de ventura...
Poemas mostram a beleza das flores,
de um regato a rumorejar,
das plantas pela manhã a orvalhar...
Enfim... mostram a beleza de amar..."
Realmente, para falar de poesias, o melhor é poetar. É ir buscar no fundo da alma o que tem o poeta para transmitir.
Essa a verdadeira definição de poesia. É o espelho da alma do poeta, é onde ele consegue "dizer" o que sente. Sempre será preciso saber ler uma poesia, procurando interpretá-la além daquilo que está escrito.
Numa metáfora, num jogo de palavras fica dito aquilo que não está dito. É preciso ir além do texto, procurando captar o que realmente o poeta quis dizer, mas não disse com palavras, deixando implícito o que efetivamente estava a sentir. Se é real aquele texto falando de um amor candente, se é um amor vivido, ou apenas seu secreto desejo. Se aquela musa especial é alguém de carne e osso que ele ama, ou se é apenas uma figura etérica que ele desejaria encontrar. Se apenas representa a inspiração poetal que levamos em nossa alma, mas nem todos conseguem deixá-la fluir, e "falar" o que está na alma...
E como, em cada cabeça existe uma sentença, um mesmo poeta é "visto" de diversas maneiras por quem o lê. Pode ser, como dizem os portugueses, besta ou bestial, dependendo do enfoque do leitor. De qualquer maneira, poeticamente desejo a todos, UM LINDO DIA, esperando que se repita por cada dia de nossa vida,
e sem se preocupar com a possível diferença entre POESIAS OU POEMAS...
Marcial Salaverry
O meu eu criador
...
Crio poemas com palavras
Momentos de sentimentos
Desfruto dos frutos
Dos sonhos minhas historias
Vivo o que penso
Os sinais então
Escuto meu coração
Faço da vida meu palco
Meu coração instrumento
Canções para os que eu amo
Lhes faço um convento
Para os que me desprezão
Um sorriso
Para os que precisam
Meu abrigo
Não escrevo mais poemas
Esperei por esse dia
Que a dor dissiparia
E eu renuncio à pena.
Acabou a inspiração
Toda banhada em lágrimas
E agora o que restou?
Se não vejo teu sorriso...
Eu pensava, estava certa
De que a lágrima era o oposto do riso
Mas a lágrima que perdi abriu espaço,
espaço pra um buraco, e só.
Não escrevo mais poemas.
Como todo bom adulto,
me tornei eficiente.
Não rumino os sentimentos,
eu omito, eu abafo,
eu jogo pra longe de mim
um lugar bem longe de mim:
o fundo do peito.
Como todo bom adulto,
escrevo lembretes.
Em vez de poemas, tomo remédios
o ócio criativo virou tédio
dinheiro é tempo e tempo é dinheiro.
E a vida?
Esquece a vida, esquece a morte, esquece a poesia.
Poemas
Vejo poemas, os poemas antigos
Grandes relíquias deixadas
Por todos os poetas que já escreveram
Vejo poemas, poemas novos
Grandes vozes gritando
Para que um dia possam ser escutadas
Vejo o reconhecimento chegando a alguns poucos
Vejo o esforço que fazem para escrever
Para que mais pessoas possam ver poemas
Vejo que no passado tudo era diferente
Eram escritos livros para falar de poesia
Junto as músicas, os instrumentos com toda a harmonia
Vejo que hoje os poemas estão em redes
As quais são acessadas com apenas um clique
Tem muitos a quem publique
Uma nova forma, totalmente contemporânea
Vejo alguns em anonimato outros com seus nomes
Mas deixam sua mensagem
Composta em palavras, com rimas, versos e estrofes
De uma maneira única, que um poeta escreve
Vejo que ainda existem poemas
Vejo que poetas ainda sofrem e pensam no amor
Vejo que, enfim, a poesia não se acabou
Velha poesia em novos poemas
Passamos o tempo curvados
Um olhar fechado
Nossos caminhos despercebidos
Olhar focado
Pequenas telas são o mundo
Nelas estão todos
Eu vejo e sou visto
Estamos cheios de tudo
Conectados a todos
E vazios
Ansiosos, distantes do importante
Somos crianças em um mundo novo
Aprendendo um novo caminhar
E de fato, nossos joelhos estão meio ralados.
Se nesse novo mundo existem dores
Vez ou outra ha amores
Amizades distantes, tão perto no tocar da tela
O mundo vasto e menor que uma janela ou uma gaiola
Um incompreensível novo mundo
Emaranhado de hiperlinks, hipertextos, tags, cálculos binários
Tão atraente espaço inexplorado
Onde muitos amores morrem
Outros amores nascem.
Todos os poemas podem se despedir
Mas nem todos os problemas
Irão sair "rapidim"
"Rapidim" terá que ser à consciência
Mas não deixe pensamentos ilícitos o levarem
Para um caminho de destruição
Confronte sua consciência com a sua presença tensa
Cuidado com o mato da erva no prato
De quê adianta críticar o Estado
Por ele não implementar mais segurança para o Brasil?
Se você só procura requintar a sua cria no prato
Todos os poemas podem se despedir
Mas nem todos os problemas
Irão sair "rapidim"
Mude de lado, não vá para o lado inútil
No qual a etimologia ilustra que provém do útil
Porém foi corrompido
E não compensa a ninguém
Nem mesmo para um vagabundo desmedido
Todos os poemas podem se despedir
Mas nem todos os problemas
Irão sair "rapidim"
Todos os poemas podem se despedir
Mas nem todos os problemas
Irão sair "rapidim"
Queda livre
Os poemas
e os planetas
as almofadas
e os acrobatas
os períodos gramaticais
o sujeito oculto desta oração
os sonhos
feitos de matéria rarefeita
todos os pretextos
principalmente
aqueles que nos cegam
promessas, ameaças, beijos
essa chuva
de fogos de artifícios
sem órbita nem centro
despencando
como os foguetes
mas também as estrelas cadentes
ou o movimento vertical do seu coração
Meus poemas
para mim,
funcionava como
uma espécie de
catarse.
Era uma purificação
diária,
ás vezes semanais,
que limpava minha
alma.
Colocava tudo
no papel,
socando as teclas
como um soco que eu
gostaria de dar
nas pessoas.
Ás vezes,
eu me sentia sem
ter o que escrever,
alguns problemas
eu conseguia lidar.
Eu.
Eu escrevo poemas.
Então, vou me apresentar.
Meu nome é Jean Quintino.
Sou poeta, vou lhe mostrar.
Não sei porquê escrevo,
Nem de onde vem a inspiração.
Eu só sei que sou ligeiro,
De escrever sobre a paixão.
Tenho diversos poemas,
Que tocam e falam de amor.
Eu tenho diversos poemas,
Que retratam aquela dor.
Eu não sei como cheguei aqui,
Eu só sei que aqui estou.
Eu não sei se vou durar,
Mas o poema me tocou.
Eu retrato o amor,
Pois, o que sei é amar.
Nosso mundo está doente e
Única coisa que podemos fazer
É regar, amor.
O por quê escrevo?
Me perdoe, não sei responder.
Posso bem viver sozinho,
Mas nunca sem escrever.
Prazer, poeta!
Amor...
É... Quando falo de amor
Falo de você
Falo dos seus mimos
Dos meus poemas e até dos esquemas
Falo do seu sorriso
E do quanto você muda o meu
Falo sobre nós
E como amo cada detalhe de ti
Falo do seu sabor
E mesmo assim
Nenhuma palavra, tema,
declaração, dilema, calor... Poema
Resume o meu amor
Poema
Poema são a base da expressão
Expressão que sentimos pelo tudo
Poemas nos ajudam a enxergar
Enxerga mais além do que os olhos
Os olhos encontram o mundo
Mas os poemas encontram a alma
A alma é feita de poemas
Poemas lindos e indecifráveis
Indecifráveis no sentido de amor
Amor que nos fazem querer poemas
E esse poema não é um poema
É apenas uma salvação
Salvação para o meu coração.
