Poemas Lágrima
e uma lágrima rola face abaixo
despenca do meu nariz
choro porque nao aguento ver
tanta desigualdade
moral
social
intelectual
espiritual
pois é muito urubu, pra pouca carniça
é muito réu, pra pouco juiz
é muita fome, pra pouco pão
é muita saudade, pra pouco coracao
é muita doença, pra pouca alma
é muita dor, pra pouco corpo
é muita mentira, pra pouco ouvido
é muita inteligência, pra pouco uso
é muito desrespeito, pra poucas pessoas
é muita lembrança, pra pouca memória
é muita partida, pra pouco recomeço
é muito sofrimento, pra poucos anos de vida
é muito idiota, pra pouca gente que acredita
é muito inimigo, pra pouca encarnação
é muito barulho, pra pouca coisa
é muita alma, pra pouco corpo
é muita dívida, pra pouca condição
é muito favor, pra pouco obrigado(a)
é muito de tudo, pra pouco de nada!!!
Chora o que perdeu..
Que eu brindo uma lagrima tua..
La atras quem sofreu foi eu..
Mundo girou... A culpa é sua..
Soneto
Por Adailton Ferreira(Poeta Adailton)
Saudade
Um pingo de lágrima que cai no rosto.
Inundando o coração.
Um aceno com uma das mãos -Tchau.
O rosto sumindo pelo retrovisor- Despedida.
São as lembranças de uma vida.
De alguém que partiu para a eternidade.
Aqueles momentos de felicidade que marcaram história.
Que insistem em "morar" na memória.
A pessoa que sempre esteve ao seu lado.
Que não morreu junto com o passado.
É uma dor sorridente.
E está viva no presente.
É ver apenas aquela pessoa.
Em meio a tanta gente.
Viver ou se arrepender?
Viver! Viver e viver!
Mais vale a lágrima da dor vivida, do que a sombra da incerteza de como poderia ter sido
Poucos reconhecem o sinal do luto… o cálido olhar perdido nas nuvens, a lágrima que caí - que é secada rapidamente, a prece.
Eu reconheço de mais pessoas em luto.
Já faz anos que convivo com o meu.
Por causa da lágrima, desistiu de sorrir,
Por causa da solidão, desistiu de se incluir.
Na mágoa se afundou, pois de Deus se afastou.
Era mais fácil se entregar, não aceitou lutar,
Mas quem crê em Deus, formado, não se abala.
É mais forte o que luta ou o que suporta a guerra?
Mas quem é mais sábio, o que se entrega à fé,
Ou o que se martiriza tentando entender o que é a fé?
Mais fortes são os que confiam no Senhor que os entende.
A cada dia uma nova luta.
Amanhã terei a lágrima enxuta.
E se cair alguma, que seja de alegria
A vida simplesmente não saiu como eu queria.
Mas desistir jamais,
Porque em Deus , eu encontro paz.
Cada segundo,
Cada passo,
É uma lágrima a mais em meus olhos.
Uma noite em claro, um sonho inacabado!
São os meus pensamentos voltados à você.
Lágrima não é motivo de vergonha.
Lágrima não é motivo de crime.
Lágrima não é motivo de fraqueza.
Chorar é atitude mais humana que existe.
NÃO CHORES POR MIM! 778
Márcio Souza.
Não chores por mim, porque não posso enxugar as tuas lágrimas de amor
Usei todo o tempo que o tempo me concedeu, com toda dedicação
Lágrimas que vertidas no silêncio da tua ausência, na minha dor
No tempo que gastei enxugando as lágrimas que derramei na solidão.
Foram lágrimas que se perderam no tempo das lembranças e saudades
Foram lágrimas de tristezas pela perda de um amor sem compaixão
Lágrimas em relembrar da nossa grande alegria de felicidade
Lágrimas que derramei baixinho e nascidas da fonte do coração.
Um grande sonho de amor que foi levado pelas ondas da ingratidão
Sem ninguém para me consolar nos momentos dos meus choros e meus ais
Restava-me apenas o consolo e o aconchego da parceira solidão
De um sonho de amor que passou como uma mera ilusão e que não existe mais.
Amor surgido como o romper das flores na romântica primavera
Que foi crescendo igual as fagulhas de fogo num caloroso verão
Que chegado o outono foram levadas pelos ventos, murchas e amarelas
Morrendo-se congelado no rigoroso inverno da desilusão.
Não chores por mim! nessa vida todo mundo sofre e todo mundo chora
Tudo que fora jamais será, pois todo começo tem seu meio e fim
Mesmo que venhas sentir saudades ou se arrepender de ter ido embora
Não quero que sofras o que eu senti, procure apenas esquecer de mim.
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados pelo autor)
Mas a cada lágrima derramada,
um verso novo vem à tona,
a poesia é a voz da alma,
o porto seguro na tempestade.
O poeta é o mensageiro dos sonhos,
pois através das palavras,
ele transforma o mundo,
e faz sorrir até quem estava chorando.
Seu coração é um oceano de emoções,
e suas rimas são como ondas,
que vão e vêm sem cessar,
tocando a alma dos que as ouvem.
Assim, o poeta segue seu caminho,
escrevendo e chorando,
mas sempre com a certeza,
de que sua poesia toca o mundo.
ROLETA RUA
Uma bala no tambor
Uma lágrima de dor
Uma bala na cachola
Simplesmente o matou.
Uma bala
Uma arma
Uma alma
Uma dor.
O giro no tambor
O medo, o pavor
O dedo no gatilho
A pólvora, o terror.
Uma bala no tambor
Uma bala o matou
Uma bala tirou a vida
De um pobre sonhador.
Um dia a lágrima gera saudade...
A saudade se torna esperança...
A esperança se transforma em fé!...
No apogeu de minha vilania,
apenas poderia proferir que era perfeito,
insano e macabro,
ver lágrimas jorrarem,
olhos inchados de desgosto.
Quando a saudade bater
Quando a lágrima escorrer
Quando não pudermos mais correr
Quando a dúvida insistir
Quando o desânimo persistir
Quando não conseguirmos mais sorrir
Quando for difícil acreditar
Quando estiver difícil aguentar
Quando a única alternativa for suportar
Então você deve orar
Você vai precisar se humilhar
De joelhos se entregar
De todo coração deve louvar
Em nosso pai que está no céu acreditar
Então de você ele vai cuidar
De toda dúvida te livrar
Seu amor lhe transbordará
A sua graça lhe completará
E no céu com ele estará
Hora de ir
Uma lágrima de adeus
Um respirar tranquilo
Um semblante sereno.
Aha essa partida inevitável
Essa que assusta os expectadores.
Ela pode realmente ser leve?
Sim, ela pode e deve ser.
A passagem é garantida
A misericórdia do Senhor nos sustenta
O egoísmo segura esse adeus.
O não querer deixar ir
Aprisionamos nossos queridos
Muitas vezes a dor é tamanha,
Mas não queremos que vá.
Chega o momento do fim
A dor já corroeu a alma
É preciso partir
A penas uma lágrima
E adeus, é hora de ir.
Poesia de Islene Souza
