Poemas Lágrima
vai
vai ficando sem graça
vai fica
retoma a graça
mas não é tão simples
a taça engole o gole
fica vai
mas nem é de ser possível
nem ser
simples ficar
vai volta
nem me deixa
retorna em graça
lacrimeja
profundamente
vai lacra
tenho por conta ir
vir o xacra
vai chatear
tenho tanta dó
desta última lágrima
nem rio será
mas posso chorar
vai com graça
Dor
Toda lágrima contém uma dor
A dor que eu quero saber.
Não importa se não quer me ver
Só lembra que eu estou aqui.
Do seu lado sempre estarei..
Em cada lágrima que rola, um desejo ardente,
De enxugar a dor, de te ver contente.
Nos momentos tristes, a tua mão a buscar,
Para te dar conforto, para te acalmar.
Saudade só arde quando encosta na pele
Ela queima, ela rasga e não sossega enquanto não fere
A lágrima lavou o rosto, mas não tira o gosto da solidão
Tá pronto pra experimentar
O que é perder um amor que estava na sua mão?
A lágrima chora
A lágrima da madeira,
Vira rio, desce a ladeira,
Escorre por ribanceira,
Corre mansa e vira cachoeira.
No seu leito, diariamente,
Caminha lentamente,
Beijando flores à sua margem,
Já cansou de reportagem.
Em sua caminhada, abandonado,
Sofre no presente como no passado.
Tem ganância, tem matança,
Falta lei e segurança.
A natureza não reclama,
Mesmo transformada em lama.
Com ela não se brinca,
Pois um dia ela se vinga.
A serra corta na carne, sem dó,
Tudo se esvai, não fica nem o cipó.
Poderosos, sem coração e piedade,
Aos poucos destroem a humanidade.
O verde da floresta,
Devia estar em festa.
Ao contrário é só tristeza,
A natureza esta perdendo sua beleza.
Em nome do desenvolvimento,
Tem fogo e desmatamento.
Tem pássaros em revoada,
Não tem casa, não tem morada.
É a luta do momento,
Ainda há discernimento.
Poucos lutam pra valer,
Pra não deixar o mundo morrer.
De tristeza, a lágrima chora,
De sede, a fome implora.
Vem nos salvar, Nossa Senhora,
Acabou o sonho, não tem aurora.
T A I O B A
quero una muda de taioba
debruçar-me em toda folha
pôr-me frágil ao frágil
ainda que a grandeza seja
o que resta no espaçamento
entre as horas do réveillon
y minha lágrima-pedestre quando
vê a foto de meu póstumo pai
na carteira de meu irmão
uma resma de taioba
custa Ícaros - para quem vai saber:
Ícaro não pôde voar tanto
não tinha crença em Akará-Vento
Oyá dizia
também me emociona erês saindo das escolas
sinto a eternização do rosa desbotado dum
prédio que ignorei todo o resto
todo o tamanho que havia
pois só a cor pode explicar
pois só a cor pode explicar
s'esse banzo
rema ou rima
ficamos enquanto puder
Entenda, cada lágrima que chorou
Fui eu
Te ensinando, fui eu
Te moldando, fui eu
Por que quando eu procuro por você, você foge no escuro?
Por que você cobre seus ouvidos quando eu ligo?
E por que, mesmo depois, você sorri do outro lado da rua quando me vê na janela?
Se sorrir é um remédio
O chorar também o é
Tristeza amadurece
Supera com amor e fé
Lágrima lava a alma
Alivia e acalma
Inda vem com cafuné
Coração que se parte com tão pouco. Coração que se dilacera, se rasga, se arrebenta e se despedaça.
Derrama no chão suas lágrimas escarlate, trazendo consigo suas dores que ressurgem uma vez após a outra.
Torna-se um fardo para quem o carrega, já cansado de vê-lo maltratado, desprezado e por muitas vezes traído.
Pra ele o pouco pode se tornar algo imenso e o muito às vezes quase nada.
A serra queima
chora
lágrimas de fumaça e fuligem
que descem para a cidade
como gotas de chuva seca
chuva que arde nos olhos
chuva que suja
chuva que sufoca...
Cebola
Rosa que faz chorar
choro não doído
choro não irado
choro ardido
choro disfarçado
entregando o sabor
temperando o cozido.
Choro que é prova de amor.
"Água salgada"
Na batalha ela percorre o meu corpo
Na emoção ela escorre em meu rosto
Na fé ela limpa minha alma
Ela purifica
Ela acalma
Ela fortifica
Suor, Lágrima e Mar
Me vejo
Olhos extremamentes inchados
Mal consigo me olhar no espelho
Não queria acreditar q esse sou eu
Sem querer acreditar nas palavras que escutei
E como eu tenho escutado... e ouvido
Estou chorando incontrolavelmente
Um choro de dentro da alma
Q me faz emitir sons mesmo sem querer
Talvez eu não queira acreditar que já cheguei no meu limite
Vou tomar banho
Minhas lágrimas tentam competir com o chuveiro
A batalha é tão intensa que sento no chão
Me dou por vencido
Nunca chorei tanto durante esse relacionamento
Talvez esse seja um sinal q meu limite chegou
A queda da água me permite parar de querer controlar a minha dor
O barulho da água ajuda a abafar o desespero do meu choro
Agora, um choro livre
Meu coração molhou
Não conheço os meus limites
Mas, estou cansado
Não, na verdade estou esgotado
E estou só
Me banhando em lágrimas
O tempo vai escorrendo pelo ralo
Sinto o contato da água me abraçando
ELE nunca me deixou só
Ouço a água me acalmando
Lavando
Levando
Eu vou continuar amando
Amando uma mulher, uma filha/filho, uma mãe/pai
Amor sem medida, sem disputa
Pq amor é uma conta q não bate
Quanto mais se dá, mais temos e maior fica a nossa vontade de amar
Se quiser diminuir, ele zera
Transferir? Pq dividi-lo se ele se multiplica?
Quem não escolhe amar?
Mas lutar tem sido mais constante que amar
O que tenho que aprender com esse momento?
Porque tem que ser tudo tão difícil?
Essa pergunta me fez desabar em lágrimas mais uma vez
Não sei bem o que eu quero
Mas sei q não quero mais me ver assim
é claro que a gente passa,
passa mal,
passa dias no chão,
passa dias pensando se poderia ter sido diferente,
passa noites pensando se manda ou não mensagem,
passa o dia trocando mensagens comparando o passado com o futuro,
passa algumas vezes dizendo que não sente,
mas a gente sente.
O estômago parece querer sair pra fora,
a boca seca logo depois de 3 copos de água,
a mão coça como se ali habitasse um formigueiro,
o suor toma conta mesmo com a geladeira aberta pra pensar.
as borboletas são confusas, por mais que saiam pelas nossas lágrimas, sempre resta alguma, até chegar a última;
você sente quando ela sai, a liberdade voa junto com ela.
Quando a última te chamar pra voar de novo, jamais volte pensar em prende-las em seu estômago novamente.
o enjoo é cada vez pior.
mas
sempre
passa.
Murilo Augusto
Pequenos traços de saudade.
Autor: Ederson Silva.
Olhos cheios de saudades, vento a tocar minha pele,
espelhos da vida a passar imagens já esquecidas.
A lágrima teimosa a ir de encontro ao chão,
somente a solidão me faz companhia.
Pequenos traços de saudade,
que insiste a mendigar sentimentos de cada momento.
No fundo portas retratos que contam a nossa história,
um cinzeiro a elevar uma fumaça de cigarro das companhias de noites frias.
Versos sendo compostos para disfarçar minha memória;
fecho os olhos e sinto sua presença.
Você sussurra em meu ouvido,
a música que fazia parte de nossa trilha sonora.
Me vejo e não reconheço, um suspiro no fundo;
Acordo, era apenas um sonho...
Lágrima
A lágrima escorre
No seu lindo rosto
Por quê será?
O que houve com você?
Houve muitas coisas comigo
Mas essa lágrima identifica tudo...
A alegria, a tristeza, a saudade...
A lágrima também espressa o amor
Que eu sinto por você
Todos os dias que eu te vejo
A lágrima escorre...
É magia na lágrima
Que expressa tudo.
Nesse lindo rosto
A magia vai escorrendo...
Engraçado pensar que da gente um oceano pode brotar!
Essas lágrimas são o próprio estaleiro,
Faz o barco encalhado, de novo navegar.
As lágrimas tem o poder de curar!
toda lágrima que resvala em nossa face.
tem inigualável e importante valor.
vale uma grande e inesquecível alegria.
ou mesmo uma triste e imensa dor.
mas o que vale mesmo é que vivemos intensamente.
pois só quem não viveu assim nunca chorou
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