Poemas Góticos

Cerca de 45279 poemas Góticos

⁠Eu precisava sentir meu coração bater de novo
de repente ele acelera,perco o ar e quase morro
Acho que estou em apuros
Más não vou gritar socorro
Vejo o perigo na minha frente
E um sorriso em meu rosto.

Inserida por guky_henrique

⁠Um barquinho de esperança...
num mar de incertezas...
a vida ao sabor das ondas...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá...

Dia e noite, noite e dia...
tenta preencher sua vida de alegrias vazia...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá...
monotonia, monotonia, monotonia...
a única certeza: a morte

Encontrar Jesus seria sua maior sorte...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá... pra lá...
se não encontrar... vai lhe tragar a morte.

E fim.

Inserida por RosangelaCalza

Tom de despedida

tenho alguns pedidos antes da partida,
que meu Bernardo seja exemplo pros netos,
que amparem aqueles que eu temia ver a partida
que não coloquem na gaveta lembranças em que estou sorrindo⁠
que não me deixem morrer em um dia de sol

Inserida por RogeGalvao

⁠Viagens, viagens e mais viagens... assim resume um pouco da história de dois colibris. Num encontro ao acaso, o destino bateu asas sem destino. Houve a partida, eu sei. Houve a chegada, bem sei. Eu destilava quando a brisa tocava o meu rosto. Eu bailava ao flutuar nas águas da cachoeira. Eu me sentia leve ao voar do seu lado. Eu, eu, eu... foi um eu em nós. Cada viagem era única. Cada viagem era vivida como nunca. Cada viagem eu voava sem medo. Cada viagem eu me entregava mais ainda para um voo livre. Cada viagem me fazia sentir o quão bom é viver um voo sem ter medo da queda. Cada viagem me presenteava com uma plumagem nova travestida de amor. Cada viagem eu renascia; ressurgia das cinzas como uma fênix: o pequeno e sonhador colibri. Certo tempo, o destino me fez uma surpresa, como ele sempre me fez. Minha fênix o qual eu perseguira insaciavelmente voou bem mais alto para bem longe. Eu não consegui avistá-la! Tentava com todas as minhas forças vê-la, mas já era impossível. Chorei. Ela se foi. Ela se foi e deixou a saudade como lembrança de um voo que me fez livre, mesmo estando com os pés presos às razões que me aprisiona. Ela me apresentou a liberdade ao voar, a sua vontade de viver sem medo.

Se um dia alguém te perguntar se você voou, se você amou; pequena colibri, não hesite em dizer com todas as suas forças: eu amei e fui amada!

Inserida por Robkenede

⁠Vivendo no tempo de Deus

Que todos vocês
Vivam no tempo
De Deus
Pois vós sois o templo
Sintam esse passatempo
Presente que passa
Permanece
Eternamente
Para quem sente esse perfume
E se embriaga nesse Bálsamo de amor
Paz no coração

Eu no meu templo
Em minhas reflexões
Retirando as poeiras
Do vale de sombras e mortes
Que nos contaminaram
E nos contaminam
Por gerações
Retire esse véu
E sintam o verdadeiro céu
Que como nuvens
Imaginações
Caminha em nossas mentes:
O seu espírito que se move em você
Para te fazer feliz!

Inserida por PeregrinoCorrea

⁠Doce Amarga

Eu sinto o amargo levemente doce
Quando penso em você
A vida é mais doce para quem ama
Mas a dor da perda é difícil de suportar

Eu tenho medo de te perder
De enfrentar o fim inevitável do amor
E sentir a dor que eu não posso aguentar

Porque você vai partir
Para descansar na vida eterna
E eu não sei se sou capaz de suportar

Mas enquanto estamos juntos
Vamos aproveitar cada momento
E deixar o amor nos guiar

Pois a doce amarga da vida
É muito mais suave com você
E eu não quero imaginar
Uma vida sem o nosso amor.

Inserida por MauricioBraga

⁠Fui condenada por Matar.

Esta feito. Terminado .

Sempre achei que os finais eram rápidos, um golpe certeiro no peito e pronto, acabou, mas acabou para quem se esse pode ser apenas o início do termino, quanto tempo leva eu também não sei, mas ele se inicia com uma decisão.
Eu fui condenada por matar, mas antes escolhi morrer, desaparecer aos poucos, a medida que a força acabava meus labios sorriam, estava mais perto da morte o quanto podia, a dor da alma se aliviava enquanto a pele sofria, esquecer a própria história, deixar-se apagar as próprias conquistas, viver o outro enquanto de si próprio esquecia, uma alusão a realidade, ver por outros olhos o quão lindo esta o dia, estar perto, tão perto que já me sentia dentro , ofuscada pelas asas que protegem e não te deixam ver , surda pelo barulho que ensurdece e não te permite ouvir , calada pelo incômodo de existir.
Algo vai te olhando e observando , até que uma voz te sussura de perto " você tem mais uma escolha" , desta vez quando tive que escolher entre matar ou morrer , escolhi matar , matei para me manter viva, foi em legitma defesa, mas será que o juiz acredita?.
Comecei sufocando aquela voz que ainda dizia que amava, adentrei profundamente as lembranças que machucaram, deixei suas feridas expostas e fui envenenando diariamente os sentimentos , abri a janela do meu Eu , o sol entrou e eliminou a escuridão, consegui ver o que me apodrecia.
Após longos dias , percebi a casa interna mais limpa e bonita , porém estou condenada , precisei arcar com o alto preço, minha condenação não é a prisão cheia de grades, mas viver a realidade com o peso das escolhas que fiz.
Dariamente mato as lembranças de algumas histórias , porém já não sei o que foi verdade e o que mente cria.

Inserida por rosariosaraiva

⁠O NATURAL DOS HUMANOS TERRESTRES!

O natural dos Humanos Terrestres é:
A expiração, o movimento, a desassimilação, a ignorância, o mal, a injustiça, o ódio, o conflito, a morte e a escassez!

Por outro lado, a inspiração, o repouso, a assimilação, a sabedoria, o bem, a justiça, o amor, a paz, a vida e a abundância, exigem coragem!

Compreender e Transcender o natural é a intenção dos raros na existência, mas, os vulgos só existência vã!

Inserida por Amanciorego

Carta aos Anjos

Não vejo mais o trem partir
Preso na vida da escuridão
Não quero mais sorrir
Só encontro solidão

Mas mesmo na escuridão
Tentava encontrar o caminho
Lutando pela minha salvação
Enfrentando o frio sozinho

A tristeza que me faz ir
É o mesmo medo me faz cair
Quero um lugar sem dor
Onde a vida já não tem valor

Minha mente, aflita
Com vida que me atormenta
Não suporto mais esse grito
Um corpo que não aguenta

A solidão me sufoca
E o desespero é meu guia
Leve-me até a corda
E a morte me arrepia

Com lágrimas nos olhos
E o coração em despedida
Dou adeus aos meus anjos
E me entrego à partida.

Sinto o peso da solidão
Que cerca como um abraço
É a dor do meu coração
Que me leva a este cansaço

A angústia em minha mente
Me faz perder nosso laço
O sofrimento é meu presente
Eu não suporto meu fracasso

A solidão me sufoca
E o desespero é meu guia
Não vejo mais a vida
E a morte me arrepia

Não há mais razão de ser
Nessa vida sem sentido
Apenas o desejo de morrer
Me traz um pouco de alívio

Com lágrimas nos olhos
E o coração em despedida
Dou adeus aos meus anjos
E me entrego à partida.

Inserida por pablolisboa

⁠O sujeito altamente egocêntrizado, ideologia de eternidade, passa conceitos a pessoas que vivem imersas em parâmetros de orgulho e vaidade, com a celebre frase.
"Adquira conhecimentos porque ele é algo que ninguém te subtrai nem rouba!".
Mas te pergunto, e a morte?
Será que ela não conta?.

Inserida por dalainilton

Vida agridoce

⁠Tristeza, sentimento doce e pungente,
Tão fácil de alcançar, presente e urgente.
Contraste com a realidade comum,
Tentação que ronda a vida, pungente e atroz.

Assim como a felicidade, paradoxal,
Tem na tristeza sua sombra abissal.
Tristeza carrega consigo o peso,
Do fim, do amargor, triste encanto aceso.

Me chama para a luz, de forma persuasiva,
Promete vitalidade, mas é uma via compulsiva.
Fatalidade que seduz, de forma impiedosa,
Ainda assim, a tristeza me atrai, poderosa.

Inserida por samuel_schoemberger

⁠Chuva interior
Sinto as folhas dobrarem com o carinho da chuva.
Fico encolhido como os pássaros.
O vento fica mais frio.
Sinto a brisa que entra pela janela.
Fecho os meus olhos e ela está dentro do meu ser.
Chorando não sei por quê?
Chove no meu interior!
A água transborda pelos meus olhos
Fico cego de dor!
Saudades de um grande amor
Talvez a vida tenha me deixado com muita dor.
Receio não ter mais dias alegres.
Minha alma está cinzenta como este dia
Iluminado apenas por raios perigosos.
Trovões e relâmpagos sacodem meu coração;
São registros de amores que se foram
E do amor que está por vir.
Ou simplesmente é uma chuva dizendo
Que o meu tempo já passou
E que é hora de partir...

Inserida por wilerjaeder

⁠"Você fala.
Você vê.
Você ouve!
Lembre-se que ao morrer
o seu corpo fica aqui."

Inserida por Helder44

⁠O caixão da alma


Presa em uma casca de dor,
Aprisionada em uma pele d’onde se transita flor.
Releio Augusto dos Anjos,
poeta preso em fantástico caixão alheio,
Sinto similaridade com a dor dele, hoje.
Dor, coração e um triste sossego.

Presa em teu sonho selvagem,
curto metáforas de Clarice Lispector,
repenso Antônio Nóbrega,
todos poetas que profetizaram a dor,
a morte, o caixão em badalado, triste e feio.

Presa. E estar em cárcere machuca.
É um acordo feito consigo mesma.
É um contrato social a qual a gente olha e diz:
-Por que você está destruída?
-Se sou eu a única pessoa que precisa ser salva?
Ora, por que me fazes chorar?
Suas cicatrizes são minhas, sabia?

Presa na obra de um carpinteiro,
meu corpo lança um: “não te amo, mais”,
A alma na pele que habito,
tal como Almodóvar e seu percevejo.
Presa em uma cama fria,
Em um hospital onde a morte olha, vazia.
Aprisionada entre o sim e o não,
Entre a vida e o não.

Presa em um corpo de morte,
tal como preconiza Paulo,
presa, simplesmente aprisionada,
Rousseau já dizia que por todos lados
sigo acorrentada.

Presa. Simplesmente aprisionada.
À minha alma que segue inerte,
desejando que a dor galope e não me veja.
Mas, Clarice só me apontou a hora,
e “dos Anjos” me avisou da mão que apedreja.

Presa em muros poéticos,
onde o sonho e a morte dançam e combinam,
juntas, o seu mais próspero desejo.
Presa em um caixão d’alma,
aprisionada pelo karma, ancestralidade,
herança genética, por traumas e desejos.
Morta em um vivo caixão de peles,
de feles e méis. Simplesmente, presa.
(instagram: @claudia.valeria.kakal)

Inserida por Estrela.cacau

⁠Transcendência

Andamos todo delirantes
Ofegados pelo cansaço
Numa busca sem fim
Estamos todos neste confim
Que na verdade é só início
Para esta raça de sobreviventes,

Ai da minha alma;
Que será do meu espírito!
Se no final eu não estiver contigo
Por causa deste atrito
Que apoquenta o meu espírito
Definhando minha alma,

Meus pensamentos de ti
Levam-me a pureza
A sábia ingenuidade
Conduz-me a lugar de fortaleza
Em controversa felicidade
Tudo em mim desafia-ti

Uns respiram
Enquanto os outros vivem;
Da grande parte dos que morrem
Só alguns transcendem;
Somos todos especiais
Até descobrirmos que somos iguais.

Inserida por CupesNazare

⁠A vida é uma eterna peça de teatral....
Sobre o eterno duelo entre a razão e a emoção.
A peça é emocionante há brigas, sorrisos, lágrimas, erros e acertos.
Todos os atos da peça caminham em direção a um só sentido.
E quando finalmente se entende o sentido de todas as coisas.
Quando finalmente a jornada humana encontra o caminho da sabedoria.
A peça já se encontra em seu ato final.

Inserida por araujo132

⁠Poemas ao vento
Dores jamais ditas
Sentimentos jamais falados
Vidas perdidas

Amores se foram
Logo logo irão
Para sua casa
E vão se derramar sem sobrar um tostão

Dores que vão e vem
Como matá-las?
Se livrar de tal fatídico
Isso seria possível?
Sem elas não há sentido

Vidas sem esvaem
Sem propósito
Sem carne somente os ossos
Falei e falei que fiquei sem tempo
Minha vida e minha carne está partindo

Inserida por Mercurygirlkkk

Nascemos sós
morremos sós
vida, é a distância
entre estas duas solidões...

⁠A vida nem sempre acontece da maneira que nós queremos , deceções todos as temos , amores quebrados, histórias por acabar , mas nunca umaamizade vai morrer porque tudo que aprendemos é com ela e n com o amor.
Queria poder ser feliz com amigos de verdade mas cada um tá a seguir rumos de verdade , até aqueles que eu queria ter por perto se foram e até a minha única esperança que me dava apoio se foi.
Tudo se vai no final das contas,não quero ser grossa ou agressiva apenas quero paz .

Inserida por joanacardoso2318

⁠⁠O episódio da transfiguração no monte Tabor, em que Elias ascendido e Moisés falecido se colocam ao lado do Senhor glorioso alcança com estupor os olhos de Pedro. Isso o intriga por descortinar uma nova realidade: "eles estão entre nós!" Constatou isso a pedra fundamental da igreja.
Ó, morte, onde estás?
Entre os que a abraçam a negação da Verdade e da Vida.

Inserida por brunoescritor01

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