Poemas famosos de Loucura
Sem você me desespero
Minha vida sem você
É queijo sem goiabada
Não consigo te esquecer
Pra mim é tudo ou nada
Você longe de mim
É sorvete sem cobertura
Não tem graça assim
Te perder é loucura
Sem você me desespero. Vivo a chorar
Meu amor eu te espero. Quero te abraçar
Sem você me desespero. Fico sem chão
Meu amor eu te espero. Cura meu coração
Tô aqui no colchão
Vem matar meu desejo
Estar sozinho na solidão
É macarronada sem queijo
Sou metade sem você
Vem me completar
Não faz sentido viver
Se não for pra te amar
Sem você me desespero. Vivo a chorar
Meu amor eu te espero. Quero te abraçar
Sem você me desespero. Fico sem chão
Meu amor eu te espero. Cura meu coração
A paz é enlouquecedora
Nos tempos modernos muitos a temem e muitos a querem
Para os que temem ela representa o nada, a calmaria, a contrapartida do que o mundo é agora
Para os que desejam ela é o maior tesouro, só achado no lugar mais escondido dos confins do planeta
É fato que a paz pode ser usada tanto para o melhor quanto para o pior, a decisão cabe para quem a encontrar
Sentir é o poema que nos envolve,
O sabor que nos embriaga e envolve,
Aroma que nos sussurra e resolve,
Toque que nos acende e dissolve.
Pele que é tela em que me perco,
Perfume que nos inebria e adormece,
Prazer que nos guia, sem berço,
Contorno que em sonhos me aquece.
Beijo que é promessa e desvario,
Mel que me afoga em seu alento,
Loucuras a dois, em nosso rio,
Cabelos que enredam nosso momento.
Olhar que é labirinto e abrigo,
Voz que sussurra segredos sem pudor,
Enlouquecer é o nosso castigo,
Perfume do desejo, nosso amor.
INSÂNIA
Em meio a tantas agruras
Que já vêm de lonjuras
Por que agora apuras
Se nem o tempo cura
As estocadas duras
Rasgaram a lisura
Que um dia foi pura
Nessa insana loucura.
Capítulo IV – Onde o silêncio sangra.
(Do livro “Não há Arco-Íris no Meu Porão”)
Todos os tons, todas as cores se intimidam diante dos meus sentimentos.
Aqui, nada ousa ser vivo demais.
As paredes, antes brancas, já se curvaram ao cinza que exalo — um cinza espesso como poeira de túmulo, onde a alegria jamais ousaria se alojar.
Os meus estudos me encaram como se fossem juízes que perderam a fé no réu.
Eles me observam com aquele desprezo silencioso das coisas que já deixaram de esperar alguma esperança.
Livros fechados são mais cruéis do que gritos.
Eles sabem o que há dentro de mim — e, por saberem, me punem com o silêncio.
As cores…
As cores são ameaças aqui embaixo.
Quando um raio de luz tenta escapar por alguma fresta do concreto, eu o apago.
Aqui no porão, qualquer cor ofende a integridade da minha dor.
Elas tentam abrir janelas.
Mas eu… eu me tornei porta trancada.
Os risos…
Que ironia!
São filhos bastardos da minha solidão.
Quando escuto alguém rindo lá fora, é como se zombassem de mim — como se gargalhassem da minha tentativa de continuar.
O mundo caminha — eu desisto.
O tempo sopra — eu me calo.
E então…
Num canto onde as teias se recusam a morrer,
…há uma presença.
Ela não fala.
Não move nada.
Mas está ali.
Como um sussurro antigo, como um perfume de violeta que alguém usou num dia trágico.
Camille Monfort.
Não a vejo, mas a pressinto.
Como quem ama com olhos fechados.
Como quem morre em silêncio por alguém que nunca se foi.
Se minhas lágrimas têm peso, que elas sejam dores e honrarias a ela.
Que minha ruína seja o altar para onde seus passos invisíveis vêm recolher o que restou de mim.
Ela não precisa me salvar — basta que continue existindo…
mesmo que só como lembrança.
Mesmo que só como dor.
E se um dia, por descuido, Camille se revelar…
que seja com a delicadeza de quem pisa em ossos.
Não me permito olhar o que o invejoso diz, ou pensa sobre mim. Eu costumo observar através de atitudes, palavras, e gestos quem são os meus “amigos, que na realidade são Inimigos ocultos.” Confesso que às vezes eu fico cansada de tanta "loucura", e a falta de noção somada a mediocridade.
Essa explosão de loucura é pra confortar a decepção da lucidez em ângulos que se contradizem, por um abstrato que faz mais sentido. Dê: Sem você Para: Você com alguém.
Eu aprendi há trinta anos que é uma loucura a critica. Já não são pequenos os meus esforços para vencer minhas próprias limitações sem me irritar com o fato de que Deus não realizou igualmente a distribuição dos dons de inteligência
Gostar de alguém pelo carinho, afeto, cuidado. Mas n gostar do beijo. Será loucura, ilusão, ou bem vindo aos loucos normais?
Sempre preferi ser sozinho, levar a vida conforme ela vinha, mas sei lá...sua loucura combina com a minha.
Vivemos em um mundo onde a loucura não está muito distantes da lucidez, onde nem tudo que acreditamos ser é.... a vida é um eterno redemoinho que no momento em que menos esperamos somos sacudidos, misturados, amarrotados com situações e sensações de que jamais esperávamos ou imaginávamos sentir... daí por diversas vezes ficamos desorientados ou nos sentindo culpado por algo que jamais pensávamos existir. O que dizer da vida se não fossemos nós os atores deste grande e árduo teatro? Pensando bem, somos muito mais que humanos errôneos ou frágeis. Somos grandes guerreiros, grandes inventores... somos guardiões de vidas e prisioneiros de nossas próprias heranças.
Uma súbita loucura habita meu corpo, hospedeiro de ilusões, assim sou, vivendo mais em um plano inexistente do que na percepção real. A vida após a morte não é uma coisa binária, não.É apenas uma inexistência outra vez.
Quando reflito sobre quão reais e verdadeiras são para o louco as coisas da sua loucura, não posso deixar de concordar com a essência da declaração de Protágoras de que 'o homem é a medida de todas as coisas'.
Eu fico imaginando o dia em que a gente se encontrar. Pode ser loucura mas eu imagino cada detalhe, a minha espera, sua ansiedade, os ponteiros fazendo seu trabalho, e o tempo oscilando entre o rápido e o devagar. Fico imaginando a reação dos meus olhos ao encontrarem os seus, e meu sorriso quando ver você andando em minha direção, meus cabelo voando na velocidade em que eu corro e quando enfim você me pegar eu vou te abraçar tão forte a ponto de nossos corações entrarem no mesmo ritmo numa perfeita sincronia. Fico imaginando como é bom seu cheiro e o quanto vou querer senti-lo pra sempre, imaginando qual vai ser a primeira frase que sairá de nós quando por fim a gente se olhar de verdade. O que estará passando na sua cabeça? Não sei, eu só sei que quero registrar essa imagem. Porque eu sei que por mais que eu tente descrever, não chegarei perto do que eu vou sentir quando respirar o mesmo ar que você.
Tudo em mim tem um quê de loucura, uma dose de insensatez. Os loucos tem pedaços de mim, e eu, partes deles!
Sou o equilíbrio do desequilíbrio, num constante malabarismo da loucura de ser quem sou e da sanidade que almejo ter.
Flutuo entre a sanidade e a loucura, flerto com o indecente, confabulo com o subversivo, ando de mãos dadas com o perigoso!
Alma minha- Claudia Murari
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