Poemas Entardecer
Sinto as ondas no imo
que ressoam meu fenecer
como o sol no entardecer
como a paz de ser menino
que do passo peregrino
fez pegadas contra o vento
reescrevendo o próprio tempo.
Entardecer em Tonga
" Nós estamos em um momento de burrice argumentativa "
É exatamente isto, essa polaridade minou a capacidade das pessoas de ouvirem e assim serem democráticas, mas não, cria-se um " radicalismo paradigmático ".
SINTO-ME GRATA
Sinto-me grata por tudo
Dou comigo no entardecer da vida
Com os meus cabelos brancos
E as rugas no meu rosto
O meu corpo já não é o mesmo
Sente-se cansado pelas lutas diárias
Não fiz tudo o que queria ter feito
Mas tento aproveitar todos os momentos
Que me são dados com fé e esperança
Sinto-me grata por tudo que a vida me deu
E deu-me tanto, mesmo quando eu não merecia
A vida é uma festa a dois
Ao entardecer
Quando os pássaros se aninham
Nesse momento
É quando mais me lembro de você
E junto da noite você vem
No horizonte de minha alma
Ainda restam cintilações deste amor
O sol se foi.
Eu vou te procurar depois do entardecer
Fiz esse som pra inventar
Um jeito de te ver
PAI AMOROSO.
Imagina se não enxergássemos colorido.
Como seria as manhãs? O entardecer? As variedades de flores nos seus campo?
Glorificai o nosso Pai Eterno, doador de todas as coisas.
☞ Pensamentos
O vento vem ao amanhecer
As flores ao entardecer
O amor no seu decorrer
So tenho agradecer
Tudo além do viver
Vem ao escurecer
A noite tão fria
A mais bela Que contagia
Os pensamentos que voam longe
Bem pleno horizonte
A vida não e dura
Bem clara e madura
A vida que nos move
E a mesma que nos atura
No fim dessa textura
A beleza mais pura
Puresa vai puresa vem
Aqui estou
Mais pra la do que o além .
Data 18/02/2021
Entardecer
Na melancolia profunda
lá bem dentro do peito
em silêncio quieta na sombra
ainda bate pulsa brilha
a plena luminosidade da
mais perfeita beleza
que um dia me foi dada.
Bela, plana paira me abraça
no carinho de calma saudade;
ela é a brasa que sobra
da vida vivida: alguma antiga
alegria não esquecida agora vazia
prossegue sempre acesa
lá bem dentro do peito
ela é a brisa que sopra
de ar dividida: cada novo
sonho sempre lembrado de ser
traz a mesma chama acesa
lá bem dentro do peito.
Na melancolia profunda
viro reviro me ajeito
ouvindo em silêncio ao sol
que bate queima brilha
teu canto banhado na
mais perfeita harmonia
que me foi dada um dia.
Belo, plana paira me abraça
em carinho de calma saudade.
meksenas
NO ENTARDECER DA VIDA
No entardecer da vida,
Permito-me um pouco de descanso.
Andarei mais devagar,
Cuidarei das flores no jardim,
Cuidarei das flores no caminho,
Cantarei com os passarinhos,
Ajudarei na construção de seus ninhos...
Cuidarei com mais carinho,
Do meu cantinho,
Do Santinho,
Do padrinho,
E mais ainda,
Do meu amorzinho...
Recordarei quão bom foi o meu dia,
Ligarei pra titia,
Escreverei uma poesia,
Plantarei a alegria,
Semearei a simpatia,
Compartilharei a minha companhia...
E, se Deus me levar um dia,
Saberei que nada que eu tinha me pertencia.
Antecipando esta sabedoria,
Plantarei agora esperando uma colheita tardia...
Élcio José Martins
Minha doce vida;
Meu doce ser;
Meu entardecer;
Meu alvorecer;
Meu amanhecer;
Meu ser se derrete só em lhe vê.
AFLIÇÃO
Pulsa no cerrado o horizonte imenso
Num entardecer purpúreo candente
No desanimo surges, tão lentamente
Lembranças, molesto e tédio denso
Que eterniza a agonia e sentir tenso
De um passado caprichoso e ardente
Embora aqui presente, está ausente
Na emoção. Turrão ainda é extenso
E o pôr do sol é tormento e nostalgia
Em um acre perfume, árduo expiro
E a uma sensação aflitiva me contagia
Nesse anseio a saudade n’alma arde
És um passado de amor feito suspiro
Suspiro e caro pesar no cair da tarde!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG – 26/07/2021, 18’00”
Uma leve brisa ao entardecer,
ouvindo o som do mar,
curtindo te conhecer,
embalados por uma canção,
que será a lembrança
de nossa paixão.
Ladeira da Nora
De ti fica a recordação, neste gesto de recordar.
Neste já entardecer, do meu dia que vai findar.
O sol brilhou em ti, naquele tempo, do meu existir.
Quando eu era um vento, naquele meu agir.
Eras linda de encantar, naquele comigo dançar.
Também contigo, era no muito trabalhar!
Eram os tempos de todos e de tudo...
Os anos do passar, de ano no estudo.
E colher batatas , milho, e feijão,
de ao rio ir à apanha do berbigão.
Em ti fica nas tuas terras!...
Os meus passos de habitante,
mas que talvez, não fossem importantes.
Neste já declinar do dia, lembro do que eras!...
AO LONGO DA PROSA UMA TRISTE POESIA
Ao longo da prosa uma triste poesia
Já quando o entardecer deslustrava
no silêncio que o dia, assim, estava
e o cerrado baforando melancolia
A solidão pelo horizonte estendia
um rubro vago no céu caminhava
entre os suspiros e choro exalava
saudades que a lembrança dizia
E na rudeza que o sentido fingia
a sofreguidão num só tormento
levai, ligeiro vento, está agonia
Oh se podeis ter dó do lamento
meu, vos imploro, nessa avaria
levai, levai do meu sentimento!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Outubro, 14 de 2020 – Triângulo Mineiro
Lembrei daqueles ventos... Daquele verão... Daquele barulho do ventilador...
Daquele entardecer perfumado de protetor solar...
Daquele brindar de copos... Daqueles que lá estavam... Daquela mesa de bar.
ENTARDECER EM NOVEMBRO
Solta a sombra do negrume na tarde formosa
Vai galgando o escuro da noite de primavera
Montado na campina contornada de quimera
O novembro, corta o céu, na fresca carinhosa
Baixa o sol no vale, e o horizonte o espera
Calmamente, surge a estrelada tão radiosa
Com seu manto de uma couraça escamosa
Numa poética de sonho e de beleza sincera
Na imensidão do planalto suspira o infinito
A noturna acorda sob a escuridão ardente
Desperta a lua entre as nuvens no seu rito
E a noite em caminhada, no breu persiste
Tingindo o sertão num abaçanado poente
Do pousar do cerrado, melancólico e triste!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/11/2020, 20’23” – Triângulo Mineiro
Tíbio Entardecer
O Sol se põe tímido,
Em mais uma tarde de uma semana fria,
E eu tentando lembrar,
O que eu esqueci de fazer durante o dia?
O carro esta "na reserva",
Eu estou quase sem bateria,
E eu tentando esquecer,
O que eu deixei de fazer ao longo do dia,
Mais um trago na fumaça,
A nicotina de graça, para alegrar o dia,
Mais um gole na cachaça,
Uma bebida amarga, para as amarguras da vida,
Mais um trago na fumaça,
A poluição de graça, vida urbana que o diga,
Do horizonte a diante,
Um olhar distante, os pensamentos à deriva,
O Sol se põe tímido,
Em mais uma tarde de uma semana fria.
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