Poemas e Poesias
Receita para fazer um poema Dadaísta
Pegue um jornal.
Pegue uma tesoura.
Escolha no jornal um artigo com o comprimento que pensa dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Depois, recorte cuidadosamente todas as palavras que formam o artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Seguidamente, tire os recortes um por um.
Copie conscienciosamente pela ordem em que saem do saco.
O poema será parecido consigo.
E pronto: será um escritor infinitamente original e duma adorável sensibilidade, embora incompreendido pelo vulgo.
Hoje é Dia do Poeta, poeta sei que sou
Não porque escrevo poemas
Mas porque acredito no amor.
Há poesia nas palavras
Mas a poesia, em seu esplendor,
Está mesmo nas coisas pequenas
E naqueles que as dão valor.
Poesia Brasileira Contemporânea | Novas Poetisas
O MAR RESOLVE A SAUDADE
~~~~~~ ~~~ ~~~~
Afogo os meus pés no raso do mar, ~~
~~~~ enquanto caminho.
Piso na areia ~~~~
~~~ estriada e úmida,
sob o céu desbotado. ~~
~~~~ ~~~~~~ ~~~~
~~~~~ ~~~~~ ~~~~~~
~~~~ Praia adentro,~ ~~~~
Percorro a maré tentada a te perder: ~~
~~~As ondas vem ~~~ e quebram, ~~
~~~ Elas se vão e te levam. ~~
~~~~~~ ~~~~
~~~~ ~~~~ ~~~~
O mar dissolve a saudade, ~~
~~~ O mar resolve a saudade.
~~~ ~~~~ ~~~~
Fazer poesia
Não e qualquer um que se faz,
Não se pode ter desavença,
Fazer poesia muda suas crenças.
Saber de algo perturbador,
Brincar com as palavras que lhe causam dor
``Poesia é algo simples HAHA´´
Eles acham que é só rimar.
Colocar em jogo todo seu conteúdo,
escrever versos que nunca se pode imaginar,
saber em qual contexto deve-se representar,
Unindo sentimento que não é qualquer um que pode suportar.
Ser poeta é ser forte e corajoso
Apesar das criticas mostrar que é capaz,
Enquanto meu sonho e fazer psicologia
Vou me aventurando nesse ramo de poesia.
Escrevo em minhas poesias
Sobre tudo o que deveria ter demonstrado,
Sobre o quanto que eu queria ter te amado
E as palavras não ditas no passado
Mas o nosso tempo ficou para trás,
Infelizmente
E seguimos nossas vidas por caminhos diferentes:
Eu segui me lamentando
E você seguiu em frente
Que mundo estranho pra fazer poesia,
Aonde todo mundo se desespera por amizade ou folia,
Ninguém tem o senso critico que uma pessoa comum teria,
A vontade de lutar na qual seus ancestrais abrangeria,
Não importa a luta, pra eles importa quantos seguidores o reuniria !
Mas que sou eu pra dizer isso,
Se sou apenas um jovem que tenta fazer poesia.
Saudades em poesia
Seu cheiro derramado em poesias
Seu cheiro arrastado nos versos
Cheiro espairado
Repartido
Cheirando espalho
Vetado
Revive em mim seu corpo em perfume
Flui
Esparrama a sua vontade
Somos mistura
Dos céus e dos ares
Somos nós e nó
Você existiu
Para... sempre...
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
POEMA PARA UM AMIGO À BEIRA DA MORTE
Aonde é o começo ou fim do correr?
Lembro-me das noites quentes,
Quando sentados no telhado de vidro
Absortos em meio à fumaça inebriante
Acompanhávamos resplandecentes
O rastro veloz das estrelas cadentes artificiais
Cintilando e logo sumindo na noite escura
Transformando, movimentando a cidade amorfa
Girante caleidoscópio de pensamentos
Entre prosas e poemas
Sonhos e sentimentos profanos
Divinizando-se no voar baixo
Pelas ruas, bares, bocas e olhares
Sob o crivo dos justos ignóbeis
Os que nunca tiveram a coragem de
Caminhar na beira do abismo
Por medo de confrontar o fundo insondável
De suas almas incógnitas
Aonde é o começo ou fim do correr?
Não conheço a hora certa
De atravessar a ponte sem medo
Conheço apenas a poesia dos momentos
Canções da existência
Notas e timbres,
Ritmos da dança das lágrimas e sorrisos
Motivo do entender do viver e ter
Talvez o começo e o fim
Como o saborear da límpida água da fonte
Saciando a sede do conhecer
Reflexões de que tudo flui
Bastando querer seguir sem importar-se com o inexistente tempo
Afinal, o adeus não existe
Pois, como as noites findavam com o raiar do sol
Observados pelo infinito de nossos olhos
Além da caixa empoeirada, do alto nos telhados de vidro
Existíamos, meu amigo
Para cada novo dia, para cada velha noite,
Perpetuando-se na eternidade.
Sou igual ao amor
Sou de onde me deixam entrar
Sou do mundo
Sou da vida
Sou da poesia
Sou de qualquer lugar
Sou do céu e das estrelas (do mar)
Sou da natureza e da luz do luar
Sou de quem me queira
Sou sem eira e nem beira
Sou feito o vento a flutuar
Sou um pássaro fora do ninho
Sou borboletas a voar
Sou um balão a subir
Sou a linda paisagem do seu olhar
Sou o que sou
Fique você à imaginar!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
A poesia
Está contida em mim
Habita meu ser
Inserida na minh'alma
Pertence ao meu coração
Porque é de lá
Que sai minhas emoções
Minhas sensações
E o sentido da vida
A poesia é uma das razões do meu viver
E do meu saber
Faz parte do encantamento
Do meu olhar
Sobre os escritos
Registrados
Em papel sutil
As letras correm e percorrem
Minhas veias
E também respiro
Inspiro e piro poesia
Escrever é a arte
De transpor sentimentos
De lançar palavras ao vento
Para que elas atinjam
Seres de bom coração!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Poesia e alegria
Duas coisas que falta hoje em dia!!
Ainda mais nessa pandemia
Que agonisa a gente em dor...
A dor de perder um amigo
Ou um doutor, que sempre nos ajuda
Em momentos de dor.
Assim faço um apelo
Que esse mundo encha de cor, alegria e amor
Pois sem isso tudo ficará cinza
E cinza nos deixa frio, vazio e sem cor
Podemos dizer ate sem amor
Mas com todos juntos, tudo ira se alegrar
O ceu virá a brilhar e seus sorrisos nos
Emocionar.
POEMA DE VERSO AZUL
O azul que eu não tenho nos olhos
Brilham mais do que se tivesse
As vezes nossa vida escurece
Mas não podemos perder nosso brilho
As vezes saímos dos trilhos
E não vemos nosso mundo Blue
Nossa mente vaga de norte a sul
Como se fosse um completo andarilho...
Coloquei o azul nos versos de minha poesia
E azul no vermelho do meu coração
Pois vermelho é a cor da paixão
E azul é a cor da alegria!!!
Agora
o poema tem outra causa.
Seu efeito, lume ofuscado,
pousa
ainda
na concretude fixa e fiel
do corpo da palavra
vaza.
Depois,
o signo escorre
e brilha o seu sêmem,
penetra a cavidade e,
finalmente, fecunda o
óvulo da palavra.
Várias vezes tentei
Fazer-te um poema...
Tentei, tentei...
Pensei, pensei...
Tudo em vão,
Até que compreendi...
Não posso fazer um poema que defina a mais linda poesia...
Dramática limitação
Minha poesia é dramática,
acatafasia de temáticas vividas,
ama sucessão de ideias repetidas,
limitadas pela gramática...
Sentimentos em forma enfática,
exprimidos em frases batidas,
é osistema com suas medidas,
tornando minha poesia apática...
Assolado pela falta de instrução,
à insipiência, condenado estou,
ainda assim, sigo na contramão...
Incomodando,por todo lugar onde vou,
indesejável anticlimax de talobjetivação,
umgoleiro, a voar na bola e evitar o gol.
Minha poesia é dramática,
acatafasia de temáticas vividas,
uma sucessão de idéias repetidas,
limitadas pela gramática.
PROIBIDO E FASCINANTE
Você é musa da minha inspiração
A poesia é uma viagem gostosa
Que eu gosto de ter nela me realizo
Quando sinto adentrar no íntimo
E inevitável controlar as reações
Os desejos ficam desenfreados
Quem nunca se pegou imaginando
Algo totalmente proibido e fascinante
E não deixou a adrenalina consumir a alma
Para se libertar de todas as amarras
Um forma de se vê livre das frustrações
Ter o gostinho a sensação de calor
Sentir na pele o arrepio do toque
E se entregar a magia de ser amada.
A memória lê o dia
de trás para frente
acendo um poema em outro poema
como quem acende um cigarro no outro
que vestígio deixamos
do que não fizemos?
como os buracos funcionam?
somos cada vez mais jovens
nas fotografias
de trás para frente
a memória lê o dia
onde termina o poema onde
um ponto de suspensão apenas
o poema não termina quando
a linha roça a beira do papel
tampouco a língua roça
aquilo que ela alcança
para além da página há
o poema imaginado sempre
uma imagem de poema
desfazendo-se afundando um
navio atracando-se no espaço
um navio a cada vez refeito mas
o corpo do poema não é
imaginário tampouco a
possibilidade de um limite não
há limite apenas limitação a
folha acaba a tinta acaba a
língua é o ponto de desacordo
roçar a página ancorar mas
a cada vez apenas por um instante
este inacabado este
que nunca termina
INSACIÁVEL FOME
A poesia é o grito
Que me sobra
E a insaciável fome
Que me assola.
@poetamarcosfernandes
