Poemas de uma Linda Moça

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"E então meu caro amigo, você simplesmente a conquista. Sim, você conquista a moça que muitos tentam conquistar bem antes de você. Alguns andam se perguntando como conseguiu tal proeza. Creio eu que pode até passar as dicas, mas ela não se deixa levar por palavras fofas e melosas sempre. Fique sabendo que algo a mais ela deve ter visto em você. Cá entre nós, ela tem um ar angelical, jeito de menina-moça, mas já passou daquela fase de imaturidade adolescente. Aliás, acho que nunca passou por essa fase. A menina não teve tempo pra isso, meu caro. Uma vida conturbada e cheia de desafios, fez com que amadurecesse mais cedo. Digamos que ela é uma espécie em extinção, literalmente."

{Carta pra você - rapaz - que eu nem conheço}

Inserida por JulianeNantes

A moça, anda por aí...
Chega, mas não avisa.
Simplesmente sorri.
Brinca de ser brisa...

Inserida por grasypiton

Moça Bela

Moça bela, que sutilmente gesticula doçura e elegância
Coloca-se discreta no ambiente, simples e pura margarida
Sorriso espontâneo, algo de luminoso em alma transparente
Sua melódica voz exalta meiga composição, que diverte e instrui
Cruza formosas pernas sem vulgaridade, apresentam-se pés delicados
Suavidade das mãos, no outro extremo corpóreo, em atraente harmonia
Implícita sedução rege o olhar e induz imantados desejos cavalheiros
Sua roupa resguarda conteúdo tal como pétalas de um formoso botão
Sabe que o momento de abrir-se pertence à sabedoria e à dignidade
Fonte de apreciação quase hipnótica e um magnífico deleite visual
Promissora mulher de personalidade e esperançoso futuro à sociedade
De sólido caráter, resplandece virtuosa e exemplar cidadã
Fruto abençoado, opõe-se às decaídas atuais mulheres-frutas
A modernidade não invalida consagrados modos de uma dama
Educada, sabe acrescentar conhecimentos à luz da cultura
Escreve seu cotidiano em múltiplos tons de Lápis Lazúli
Caligrafia e gestos benevolentes advindos do ingênuo coração
Vida como livro de romance amadurecido na ternura juvenil
Decodificada no poema, manifestação por versos de encantamento.

Inserida por autoraugustomatos

Menina moça

Menina moça
Jeito de mulher
Sempre me laça
Quando bem quiser.

Suas mãos me afagam
És o meu bem-querer
Elas nunca me acusam
Querendo o meu bem ver.

Enquanto eu puder
A seu lado quero estar
Grande menina-moça
Vou sempre te amar.

Inserida por 81024673

Moça, a tristeza tem um gosto amargo demais para tirar o doce dos teus lindos lábios.

Sorria! Amanhã será um novo dia...

Inserida por GuilhermeGivisiez

A MOÇA E A RELVA

A moça canta e sua tristeza enfeia
Preenche o momento e os arrabaldes
De sua candura inebriada
E ausenta-se da forma como estava
Apanhando uma cesta de rosas
E o tempo de sua alegria
É o mesmo tempo das rosas.
Um andamento que não se prepara
E anda sequentemente por todas as estações.
Sabe a linda moça que do seu retorno
Das nuvens onde se alojou.
Lá reconheceram a sua voz
E as músicas que cantava.
Por ser repetitivo o tempo
Contado à maneira como se quer
A moça linda dá-lhe o andamento
De quando volta para a casa
Atestada de flores, no movimento
Diferente quando emergiu a altura de cima
O céu e cada estrela que lhe saudaram.
Névoa rara, rogação de paz
Concórdia no seu amor andarilho
Que todos os dias vai às campinas
Nos tarjes quase sempre iguais
Que não é porque é pobre, não tem
É que lhe caem muito bem
Lhe embelezando mais
Os seus vestidos dos varais.

Inserida por naenorocha

Triste lembrança


Tão meiga e pura, feito letra e música
A moça caminho ao som da chuva,
A passos finos, ela demonstra sua ternura
A alegria de menina, a timidez tão contida .
Capaz de torna a doce menina, em rima e melodia .


Ela esconde uma dor, ela sonha com um amor,
Um pouco estranha, gestos finos, olhar calmo
Ela caminha sem fim, sob a terra fina,
Deve querer sumir, ou tentar esquecer
A triste lembrança do passado, ou presente
Da moça meiga, tímida e doce.


Mesmo que poucos a vêem assim, tão frágil,
O coração em pedaços, ela demonstra está feliz,
Mesmo que esteja por dentro ao meio, ela ainda é capaz de sorrir,
Sorrir para esquecer, sorrir para esconder, a ferida sem fim
Da doce moça, de olhar agora baixo,
Mas, que usa os lábios a sorrir feito chuva em céu estrelado.

Inserida por PamellaFerracini

A platéia se queixa
Cadê a moça, cadê a moça?
A platéia é a vida e a vida se esgota, eu me sinto agora, somente minha e de mais ninguém.
A noite se cala e apenas eu vejo, e reparo que a minha carência é egoísta. O silêncio transita por esta sala que cheira a cigarro, todos que passam por aqui sente vontade de se calar. O que acontece agora nas montanhas do meu íntimo? O que falam de mim pela noite?
Nas ruas que forcei falatórios, fugi da obrigação e dispensei o apropriado. A minha letra torta se dispõe ao passado.

Inserida por LuanaRodrigues

Dona e as Aves
Dona uma moça do campo, passava horas caminhando pelas belas paisagens da fazenda de seu pai. Na fazenda além de ter belas plantas, jardins e florestas, haviam muitas aves de todas as espécies, e todas as aves conversavam entre si sobre cada acontecimento da fazenda da bela moça de olhos verdes.
A menina gostava de sair todas as horas, mas o momento melhor para seu passeio era pela manhã, porque nessa mesma hora havia um vaqueiro que tirava o leite para o consumo na fazenda , e ela o espionava por ser um homem que parecia um deus grego muito bonito.
As aves curiosas e" falonas" ficavam observando aquele momento da moça com olhar curioso para o rapaz, e as galinhas conversando entre si :-viu como nossa dona está de olho naquele lindo rapaz!ora si vi, ela está mesmo gostando dele, todos dias ela vem na mesma hora olhar o cara! O galo fala para sua querida esposa galinha: _ vocês vão logo cuidar dos nossos filhotinhos, fica aí espionando Dona e deixando o dever por fazer!_você viu Carola que galo machista, acha que só porque ele é meu companheiro tenho que obedecê-lo! _estou até vendo o dia que essa Dona te pôr na panela, fica aí curiando tudo e sabe que ela não adula nem galinhas, nem galo e nem frango, sabe que Dona gosta de um bom prato de carne de frangos!-é mesmo , não havia pensado no nosso destino como prato predileto de Dona!_Queria mesmo eu ter nascido uma Arara, elas moram na floresta, voam e raramente ficam aqui por perto e ninguém come Arara, ainda mais que agora são aves em extinção!-você tem razão amanhã vamos dar um jeito de fugir com nossos filhotes!

Inserida por adaildianaalves

Quem escreve ...
é apenas uma simples moça,
cuja única riqueza é o Amor propriamente dito,
ouvido e sentido, onde o que mais faz nessa vida é falar do Amor,
seja ele qual for, mas que seja o Amor verdadeiro,
com todo o seu poder e ternura existente nesse mundo .
Eu te amo, e sinto que vou te amar além do mar, e do céu .

Inserida por PamellaFerracini

O pior é que admito não saber como reviver aquela moça, eu não sei...
Tentei esticar os dias, para que você me olhasse, na desculpa de encontra-la de novo
Mas tenho que me conformar sou viúvo agora, não sei como chorar a sua morta e a minha.
Meus olhos não sabem como encontrar o seus
Mas se aquela moça que conheci ainda viver, me procure
pois podemos tornar grande o que hoje é pequeno
E sobre a minha morte não me importo de morrer de novo, de novo e de novo por você.

Inserida por arielavenancio

MERCEDES

De canto em canto
Pranto e mais pranto
Cheia de encanto
Caminhava a moça chamada Mercedes

Nome esquisito, motivo de chacota
Ela nada se importa
Nem se acha marmota
Tampouco se comporta

Mercedes travessa, sapeca
Mercedes educada, estudiosa
Como pode esquecer sua beca
Na porta da escola?

Pobre, Mercedes!
Desencantos desde pequenina
Porém, sempre alerta, astuta
Poderia ser uma mulher divina
Mas preferia a heroína
Nas esquinas se despia
Aos olhares do povo, mulher objeto
No seu íntimo, mulher sensível, igual a um feto

Certo dia, tal heroína acabou com Mercedes de uma só vez
Toda a cidade desabou em tristeza
Agora, como será sem a graciosa e desvairada Mercedes?
Como lembrança, guardo uma simples recordação
Um bracelete de ouro de Mercedes
O que corta, ainda mais, o meu coração.

Escrita em 17 de Maio de 2000, SP.

Inserida por louiscaetano

Insana

Vi de perto aquela moça,
Tão insana, tão inquieta,
Com medo do presente,
Inserta do futuro,
Questionando onde estava,
Ela queria ver o mar,
Sonhava com quem já havia amado,
Ela passou tão de perto,
E nos meus olhos me falou,
Daquela angustia, daquele medo,
Nos meus ouvidos me olhou,
Um olhar perdido e estranho,
Ela tocava os objetos,
Com dúvida se ali de verdade estavam,
Implorou pra na minha vida adentrar,
Com carinho a recebi,
Em minha casa deixei entrar,
No meu trabalho interferiu.
Minha vida se alterou.
Depois que a conheci,
Vi o mundo diferente,
Vi amor, senti a dor,
Senti o céu, toquei no inferno,
Andei no paraíso
E no meio das incertezas,
Precisou ir se embora,
Deixou me forte, calmo e sereno,
Fez me entender melhor a dor,
Alheia e a própria.
Ela saiu a caminhar,
E pode a qualquer um encontrar,
Se alguém a ver,
Não corra, a sinta!
Só assim irá embora.
O nome dela?
Loucura.
Ela é bela, ela é feia.
Depende de como vê La caminhar.

Inserida por omacedo1

Janela


A moça precisa de ajuda pra fechar a janela com suas cortinas brancas, ela não tem mais força pra levantar o vidro nos seus setenta e poucos. E eu nos meus dezoito, não tenho janelas. No fim ela se tranca e eu continuo achando triste que lá não tenha ninguém pra dizer: " Hey, eu ajudo você." Mas se fosse assim, eu teria pena de mim também, não tem alguém aqui pra me pedir ajuda. A vida solitária na cidade grande, com suas sinaleiras confusas, luzinhas coloridas, e moças pra lá de sessenta com seus guardanapos em cima das mesas. E esse texto é só pra dizer, que eu não quero chegar aos oitenta, fechando janelas sozinha.

Inserida por taizemortari

DE INSALUBRE A PLENO

Um filme insosso,
Minha vida dias atrás.
Fui velha, embora ainda moça,
Fiquei triste e incapaz.

A solidão costumeira
Deixou minha vida sem sal,
Tornou-me sua companheira,
E fez minha dor abissal.

O amor próprio bateu-me nos ombros,
Sacudiu-me e acordei para vida
Destruí recordações, limpei escombros,
Soergui-me e me sinto viva, embora sofrida!

A força da mente mudou-me
E fez bela minha vida.
Esse dom especial, e eu,
Ser carnal animado por ela,
Mereço outro filme, com um grande final.

Inserida por Neji2304

"Descobri que a madrugada está para mim assim como a bela moça esteve para Vinícius".

Mais em lavinialins.blogspot.com

Inserida por lavinialins

CANDIDATA PRA CASÁ
(Tânia Mara Camargo)

Vóis suncê casa com eu?
Tenho dote de moça prendada,
Sei lavá, cozinhá, bordá,
Só num aprendi amá.

Debuio o mio, faço pamonha,
Curá e o cê precisa prová o
Meu mingá.

Sô assiada, limpinha mesmo,
As veiz cato carrapato pelas
Pernas, mais sô virge.

Sô muié da roça, pego na inxada,
Sei capiná, só num sei pegá lá.

Óia to precisando di marido,
To ficando veia,
A vizinhãça ta dizendu que vô
Ficá pra tia.
Casa com eu vá!

Cê vai sê o homem mai feliz da
Redondeza, osotro vão tê inveja.
Num precisa nem botá cabresto,
Sô potranca dereita,
Num sô dessas oferecida que usa
Saia no pescoço.

Óia moço, responde logo,
To loca pra casá
E já tenho Enxová.

(meu presente para o Poeta Caipirinha)
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Tânia Mara Camargo. 1997 – Livro – Vôo de Abiã Participação em Antologias Editora Scortecci 1997 – Volumes IV e V 1998 – Volume VI Antologias para Bienal 1998 – 15ª.Bienal do Livro/SP 2006 – 19ª.Bienal do Livro/SP 2006 – 2.Prêmio Ebrahim Ramadan Poesias Brasileiras

Inserida por anaferreira

DIGITAIS

A moça, tímida
Bordou o céu e colocou as estrelas para que
A moça, apaixonada
Sonhasse minuciosos castelos que
A moça, traída
Iria infinita e vagarosamente ver ruir

Ah, essas moças que moram
dentro daquela moça que hoje está velha
Elas não sabem mas são como beijos de despedida
A última morada de todas elas
É este coração que ainda lembra
De todos os moços
para quem bordou, sonhou e morreu

Inserida por kasulo

SÉCULO XXI

Não olhem para essa moça mulher
Ela só quer ser amada
Deseja chegar em casa
Atravessar a ponte
Do estresse e da esperança
Não a julguem mal
Ela não é moderna
Eu até a entendo
Ela só quer se deliciar no amor
Xícaras e moinhos
Ela quer depositar a vida dela
Unicamente num outro coração
Ela sorri em todas as tardes de estresse
Pois ela deseja ser amada
Quem ama uma mal humorada?
Mas ela ainda te liga
E você já ultrapassou a velharia dela
Você é modernizado, baby
Que pecado!
Não quer sorrisos forçados
Mesmo que no fundo verdadeiros
Você quer alguém pra te escarniar
Te cuspir e te fazer voltar para o tumulto
O seio do seu amanhecer de todo dia
Pobre moça, deseja tanto ser amada
Que eu até me vi voltando no tempo
Só de imaginar moça mulher
Em sorrisos, vestidos amarelos esverdeados
Em gangorras, no gramado

Inserida por judicemalu

Naquela casa pequena , dentro do quarto havia uma moça que com lágrimas nos olhos , observava as pequenas gotículas de água causadas pela chuva, caírem , em meio a relâmpagos e raios , que cada vez ficavam mais fortes , fazendo um alto estrondo ecoar no pequeno cômodo . As árvores lá fora balançavam na medida em que o vento soprava sobre ela .
Aquela garota sentada no chão em meio a escuridão se permitia chorar ao lembrar daquele que roubou seu coração. Ela sabe que pessoas vem e vão , mas nem sempre achamos a solução para conviver com a solidão .
Ela lembrava de cada momento em que estava com a pessoa , que ela amava tanto que perdia a razão . Lembrava-se de a cada momento que a fazia feliz , mas agora a faz infeliz. Se perguntára:"O que eu te fiz ?" "Porque me deixará tão infeliz assim?"
Mas apesar da tristeza que assolava seu coração em todo cair de noite , ela sorria . Por mais que seu coração desabava igualmente a tempestade lá fora , sorria , pois sabia que não adianta nada chorar pelo o que passou , por mais que tenha perdido seu grande amor .

Inserida por sthellen_mello