Poemas sobre o Silêncio
Agigantou
.
O que eu diria a minha amada
No silencio do meu coração
Quando tudo que se fala
É um breve e único olhar...
.
Pra além das ondas
Que se lançam mar adentro
Vão distantes os pensamentos
Onde possamos nos amar...
.
Ah!!! Essa distância...
Que te me afasta no teu corpo
E me translada pra esse amor,
E por inteiro, nos põe num só coração.
.
Faz de mim tão pequenino
No teu sonho de menina
Que se entrega a um grande amor
Que só em mim se agigantou...
.
Edney Valentim Araújo
1994...
Delírios e lírios
.
O teu silencio calou o meu grito
Num terno e infindo olhar.
Sussurra por ti a minh’alma contida
.
Entrarei nos teus jardins
Ó minha flor mais bela,
E me embriagarei no teu amor
Até que me aplaque o furor...
.
Flores de jasmim
Delírios e lírios sem fim,
O cheiro do teu corpo
Não sai mais de mim...
.
A mocinha do meu encanto
Secou o meu pranto
Se rendendo de amores por mim.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
Amor Verdadeiro
Amor que chega sem pedir,
É brisa leve ao entardecer,
Traz no silêncio um existir,
E no olhar, o puro querer.
Não é paixão que vai e vem,
Mas chama calma que aquece a alma,
Companheirismo que faz tão bem,
Um porto seguro, onde o coração se acalma.
É aceitar o outro como é,
Com luzes e sombras, com erros e acertos,
Caminhar lado a lado, com fé,
Em dias fáceis e tempos incertos.
Amor verdadeiro não se apressa,
É construção de um laço eterno,
Nas alegrias e nas promessas,
Na vida, o refúgio terno.
E assim, dois corações se unem,
Numa melodia que nunca se cala,
Porque o amor que é sincero e puro
É o maior tesouro que a vida exala.
A família
No silêncio da família, a dor se esconde e o amor dá lugar a palavras e olhares que ferem. Laços familiares se enfraquecem, e o riso se transforma em tristeza. Promessas quebradas e a distância emocional deixam o lar frio e cheio de espinhos. Mas, apesar do rancor, há raízes profundas que mantêm a esperança. Mesmo em meio à dor, ainda existe o desejo de reconciliação, onde o perdão e a compreensão podem fazer a família renascer.
Ame apesar
da violência
do desamor
do silêncio
do desprezo
da ambição
da tristeza
da loucura
da bagunça
do julgamento
das trapaças
da indiferença
da angústia
da negligência
da estupidez
do egoísmo
Continue amando até que amar seja a única coisa que resta.
Meu Grande e Único Amor
Eu não te amo em silêncio,
te amo com grito, com alma, com pele,
com a urgência de quem espera
uma vida inteira por um toque teu.
És meu começo, meu meio, meu fim.
Não existe outro, nunca existiu.
Desde que te vi, o mundo mudou de cor,
e tudo em mim passou a ser… teu.
És meu desejo mais sincero,
minha saudade preferida,
a razão dos meus olhos brilharem
e do meu coração bater em poesia.
Sei que amores vêm e vão,
mas o teu... o teu ficou.
Cravou-se em mim feito chama,
e incendiou tudo o que sou.
Não quero metade, não quero talvez.
Quero teu corpo colado no meu,
tua alma dançando na minha,
teu nome sendo o único que faz sentido.
Te declaro agora, sem medo algum:
És meu grande e único amor,
meu tudo, meu para sempre,
meu destino e meu lar.
Sou a sombra que se arrasta pela tua pele no silêncio da noite,
o vulto que invade teus pensamentos mais proibidos.
Percorro teus segredos com a fome de quem já te conhece por dentro,
mergulho nos teus mistérios como quem reclama o que é seu.
Sou o alfa solitário que tua alma implora sem saber,
o sopro quente entre teus suspiros,
o peso invisível que deita sobre teu corpo nas horas mais escuras.
Sou a lembrança que te acorda molhada de desejo,
o domínio silencioso que faz teu coração estremecer no peito.
Meu nome é o feitiço que tua boca não ousa pronunciar,
minha presença é a brasa que te queima sem piedade.
Sou o fogo do vulcão que ruge dentro de ti,
a mão invisível que percorre teus limites até despedaçá-los.
Sou o motivo dos teus gemidos contidos,
o olhar que devora tua alma enquanto teu corpo implora por mais.
Em mim, perderás o fôlego e o controle.
Comigo, serás tua versão mais selvagem, mais tua... mais minha.
DESCOBRINDO A POESIA
(14.08.2018).
Descubro-te poesia em meio ao silêncio que invade todas as minhas noites. A face a surgir é a do tempo, quando resgata o melhor de mim.
SILÊNCIO NA MADRUGADA
(01.09.2018)
Curiosamente me desperto na madrugada com a mente buscando as palavras concretas para dá vida e sentido a tudo. E encontro no silêncio a melhor forma de deixar a alma se manifestar.
A VOZ DA ALMA
(11.09.2018)
Desfruto da calma
Que só o silêncio traz,
E minha mente viaja
Para um lindo mundo
Cuja a mata me leva
A sentir a voz da alma.
A cachoeira revela
A tranquilidade do ser.
ENCONTRO COM MINHA PESSOA
(27.09.2918)
Perfeito silêncio que traz a noite,
Um sussurro vibrante aos ouvidos
Dos quais escutam o vento
Em toda a sua inocência.
Então, o encontro com minha pessoa,
Revela o equilíbrio de se estar ligado
A mente, ao corpo e a alma, pois
O misterioso encanto está em tudo...
QUIETUDE INTERIOR
(16.10.2018).
O meu despertar se entrega
Perfeitamente ao silêncio,
Que banha os sentimentos,
Fazendo-me viver a cada momento.
Um eterno aprender com a doçura
Do rosto humano! Contemplando
O essencial de si mesmo,
Dando quietude interior.
QUANDO O SILÊNCIO TOCA
(07.12.2018)
Quando o silêncio me toca,
Contemplo a sua presença!
E com toda a certeza em meu coração,
Adentro os recantos da minha alma.
A inspiração inspira o ar da pureza,
Dialoga com a estrutura humana: EU!
Tendo em sua essência os mistérios,
Dos quais me constitui como POETA.
AQUIETA-TE ALMA VIVA!
(29.12.2018)
Muitas vezes, o silêncio é a resposta,
E nada mais lindo que vivencia-lo
Em mim mesmo a sua paz...
Um breve momento...
Nem sempre as palavras,
Vão ser certeiras na ocasião,
Então, a melodia pede gentilmente:
Aquieta-te alma viva!
E tudo acontece após a calmaria,
Que o coração venha suportar,
Pois não fácil dá a pausa necessária,
Aos pensamentos em movimento.
Amplio o conhecimento...
Busco a porta aberta...
Adentro o espaço respiratório e,
Vejo-me envolvido nos meus segredos.
Contigo, o resto do mundo fica sem em evidência,
E no silêncio rompante, é clarividente o seu esplendor
Como o néctar das rosas de que aprecias.
Por que sois sois sim, de rara ternura,
E de candura, és a mais perfeita entre às mortais.
Eu sou
Eu sou o sussurro que paira antes do grito,
o silêncio que dança nas frestas do tempo.
Eu sou a lâmina sem fio que corta o que não se pode tocar,
o olhar que não se dobra, mesmo diante da luz.
Eu sou o passo que não ecoa,
mas faz tremer o chão.
Sou a sede que não se sacia,
o caminhar sem destino,
a fome sem nome.
Sou a palavra que se nega a ser dita,
o desejo que não cabe em desejo.
Sou o rastro invisível deixado em corações que jamais saberão meu nome.
Eu sou o erro e o acerto,
o meio sem bordas,
o abraço que aperta sem tocar.
Sou quem molda a si mesmo a cada respirar,
sem roteiro,
sem permissão,
sem plateia.
Eu sou aquele que dança com as sombras,
não por medo da luz,
mas por amar a textura do escuro.
Aquele que colhe o que não plantou,
e semeia em terrenos onde ninguém ousa pisar.
Eu sou a chama que não arde,
o frio que não gela,
o toque que não acaricia...
mas marca,
finca,
mora.
Sou o que nunca se cansa,
mas finge cansaço só para sentir o gosto do repouso que nunca vem.
Sou o viajante sem mapa,
o traço sem desenho,
o verbo sem tempo.
Eu sou.
E por ser, não peço licença.
Apenas respiro...
E no meu respirar,
o mundo aprende a conter o fôlego.
E a noite que chegou em silêncio.
Com gestos delicados, flertando com a lua.
Para encantar os seus sonhos.
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