Poemas de Saudades
Num dia, foste distância,
N'outro foste toque...
Num dia foste saudade,
N'outro foste constância...
Num dia foste abandono,
N'outro foste aconchego...
Num dia foste arrogância,
N'outro foste apego...
Em infindáveis noites foste frio...
Agora, delicioso calor...
Que saudade de você minha pretinha,
Te acariciava suavimente voce respondia,
sua boca tem um tom que se alastra nos bares da cidade.
Quando desafinada tinha remédio pra garganta
Que dupla eu e voce fazia, parecia até mesmo uma sintonia ,Que saudade! Só de lembrar do seu corpo Violão.
"Às vezes a saudade vem em silêncio, um vazio que sufoca a alma, atordoando os pensamentos.
Saudade é vontade de reviver tudo que o tempo já roubou de mim.
É sofrer a cada instante em que a mente tenta reconstruir seu rosto, é uma luta constante pra que você não vá embora.
Saudade é refazer a história que volta a se apagar, é querer ficar quando tudo já se foi.
É o reencontro que nunca acontece, é ilusão da alma que fere o coração.
A minha saudade tem nome, tem cheiro de você..."
(Roseane Rodrigues)
Quando tudo terminar enfim
Meu desejo transformado em saudade
E a cidade respirar tudo isso que passou
Na verdade é pra entender
Que meu coração tem pressa
Colecionador de Sonhos
Rico em coletâneas de saudades, amores e viagens reais e surreais;
Sorrisos, choros, realidades e imaginações gostosas de serem sentidas;
Conseguir olhar para dentro, ou sair do corpo e vagar pelo mundo a fora;
Se encontrar no passado e ter o dom de se enxergar no futuro;
Me vejo dando alguns passos, carregando uma maleta na areia a beira mar, então parei olhando firme para o horizonte e joguei a maleta, nela as crises e os problemas mergulham em direção ao fundo do mar.
Não sei, neste momento se estou acordado ou se continuo dormindo, mas posso revelar que a sensação de paz e alegria que carrego no mundo dos sonhos é transparente, intensa, vai além da minha compreensão, enfim, me realiza.
Não queria dizer, mas estou com saudades.
Talvez não se importa com isso, quem sabe, nem lembra mais de mim.
Não sei quais lugares anda, quais amigos que conversa e muito menos, quem é seu novo amor.
Enquanto eu, estou tentando retornar minha rotina sem você. Juro, estou tentando.
Estou fazendo maior esforço para que nos fins de semana, não lembre de você.
E saiba que dói, dói em relembrar que meus tempos livres era você, e hoje, não mais.
Talvez a vida quis assim, nos colocando em caminhos opostos para seguirmos.
Porém, no fundo queria que fosse diferente, desejaria que tivesse com você nesse instante.
Queria sentir novamente a sensação de ouvir a sua voz nas madrugadas, o entusiasmo quando lhe dei o primeiro beijo,
o sentimento do momento que descobri que estava totalmente apaixonado por você. É uma nostalgia, relembrar os momentos que tivemos. Foi bom enquanto durou. Um dia, tudo chega ao fim, e o nosso chegou. Sei que jamais compartilharemos nossos sonhos, nossa vida juntos.
Provavelmente, em algum lugar do mundo nos esbarremos, talvez em uma cafeteria, livraria ou então, no aeroporto quando estivermos nas férias de família. Quem sabe, olharemos um para o outro, como se fôssemos desconhecidos, e seguiremos normalmente nossas vidas, com nossos filhos e amor, felizes por estarmos vivendo uma nova realidade, uma realidade sem EU e VOCÊ.
MOTE: NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.
No anzol fisguei piaba no Acaraú.Em casa servia de almoço
Mamãe na cozinha fritava.Doze horas era aquele alvoroço
A rapadura nosso tira-gosto.Não sobrava pra ninguém
No fogão, o cuscuz bem quentinho.
Isso me fez amadurecer
NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.
MOTE: NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.
Sobralense d’uma RUA DE SOBRAL.Vi ali, o pivete na forma de gente.
Nas calçadas de minha casa. Da ponte grande avistei a lua crescente,
Atrás do juazeiro, o sol aparecer no nascente. Fui menino de pé no chão
Brincando, correndo como um felino.
Tudo isso me fez crescer
NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.
- Se assim não for -
(Soneto)
Na verdade há mágoas palpitando no meu peito,
há sintomas de saudade de outro tempo,
silêncios adormecidos no meu leito
que se agitam conforme agita o vento!
E há sequelas agarradas à minha pele
incapazes de me deixarem respirar,
talvez um dia sejam brancas como a neve
e me deixem , como Florbela, "amar ... amar!"
Talvez os dias me possam ser mais leves
e os sonhos que hoje correm à minha frente,
ao meu lado, me possam ser mais breves ...
Se assim não for recordarei na minha gente
o amor de quem o sente e não descreve,
porque afinal, quem fala muito, muito mente!
INTEIRAMENTE ...
Tenho saudade do que algo mais diga
Amor de silêncio valeroso e inteiramente
Amor que tece prosa, sensação e cantiga
No mistério, magia e poética pra gente
A proximidade que no desejo causa liga
E, assim, na emoção ardente e fremente
Aquele afeto duma cumplicidade antiga
Amiga, sem nunca com paixão ausente
A atração socia, amante e enamorada
Amor que embala a cortês madrugada
Acalentando as mãos, forma e segredo
O amor tal ao perfume da primavera
Caprichoso e, olhar cheio de quimera
Sem privação, solidão e sem degredo...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/02/2021, 10’11” – Triângulo Mineiro
A saudade é bicho mal,
Ela aperta nosso peito,
Não tem como aliviar,
Infarto que não dá jeito.
Uma ponte de safena
Pra tornar a dor amena
E fazer algum efeito.
Se eu tivesse a coragem
necessária
gritaria aos quatro ventos
que estou com saudades
que é daquela que arde
que te quero ao meu lado
nos sábados ensolarados
nos domingos chuvosos
na tediosa segunda
na terça muda
na quarta esperançosa
na quinta, quase sexta
e na sexta
enfim sexta.
tudo de hoje já é quase lembranças que serão amanhã
tinha prometido não mais sentir saudades de você, mas o amanhã sempre vem quando te vejo.
Vem assim, às vezes menos pesado, outras mais,
nem avisa; apenas vai chegando. vem sempre carregado
de noites com cheiro de flores que me lembram você; como resistir?
o tempo, prometido nos abraços rápidos, das várias despedidas,, nunca foi suficiente para suprir os desejos tímidos de ter pedido para ficar.
Se entregar para a saudade, deitar a alma num cantinho
dessa caminhada e espreitar a vida pela janela com cortinas brancas, /i
Tenho saudades desse tempo
Daquele em que tudo se podia,
O sonho era um catavento
Feito com a nossa poesia.
Eu não queria mais sentir saudade,foi
uma longa conversa entre nós, nos abraçamose choramos juntos.Eu
disse a ela, váembora!Aladisse
não vou, não vou! Eu disse,
então fique.De repente
meuamorvoltae te
mata de uma vez.
QUE SAUDADE...
Que saudade nesta sensação, agora
A chuva range rumorosa na vidraça
O soar do relógio, de hora em hora
A badalar. No ir o tempo não passa
Solidão. Não durmo. Como demora
Essa angustia que na ideia é pirraça
Traça que corrói, e na alma aflora
Fazendo na emoção triste negaça
Eu sei que o pensamento velando
É furioso, e de quando em quando
Vem fluídico e ao cabecear enlaça
Oh falto! E o instante percorrendo
Suspirando, gemendo e, chovendo
Lá fora. E a saudade que não passa! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/02/2021, 03’05” – Triângulo Mineiro
GOLPEADO...
Em vão estendo pra saudade os braços
Sem que possa atingir este sentimento
Que julgo padecer-me nos teus traços
De vazio, angustia em cada momento
Cato-te em vão! Nos saudosos espaços
Entre nós a extensão, perdido lamento
Ainda na imaginação ouço teus passos
Onde o som à poética é doce alimento
Este amor é como o meu árido cerrado
Seca as ilusões, tal inverno, uma a uma
E assim mesmo, enamoro na lua cheia
Com o teu silêncio atroador sagrado
Perfura a minha alma, inda escuma
E com tua falta ao meu amor golpeia! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11/02/2021, 14’28” – Triângulo Mineiro
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