Poemas de Morte Poetas Conhecidos
REFLEXÕES SOBRE AS GUERRAS
Guerras: devem-se fazer? Valem a pena?
A guerra banaliza o valor da vida humana e supervaloriza os interesses escusos de poderosos e nações dominadoras.
Quanto vale a vida de um soldado? Morto, quanto vale? Morto, quem poderá devolvê-lo à sua família, à sua nação, e à humanidade?
Que dizer das centenas e até milhares de soldados que morrem diariamente nos combates das inúmeras guerras ao redor do mundo? Se a vida humana vale mais do que qualquer outra coisa, como se costuma dizer, existe alguma coisa ou causa que justifique sujeitar à morte tantas vidas preciosas?
Defender-se de invasores que não queiram retroceder de seu mau intento, creio eu, é o único motivo que justifica a uma nação expor seus cidadãos ao sacrifício, pois ou se morre lutando para defender a independência e liberdade de um país e seu povo, ou se rende à escravidão dos maus e dominadores.
Considerando-se as mortes, as destruições de casa e cidades inteiras, as elevadas perdas de equipamentos militares... com perdas na casa muitos bilhões e até trilhões, vale realmente a pena as guerras? O preço pago é alto demais para tão pouco que se venha conseguir!
O que se poderia fazer em favor da humanidade, se usássemos para o bem, as tão elevadas somas de recursos financeiros usadas nas guerras?
Depois de uma eternidade,
as mulheres se tornaram
livres pra voar e pousar onde quiserem. Alguns homens
admiram essa liberdade,
outros ainda conservam
as suas gaiolas.
Voltar-se para algo que produz repetidamente uma espécie de
conforto dá as pessoas uma falsa sensação de segurança.Conseguimos afastar a dor de não conseguirmos satisfazer as nossasnecessidades mais profundas
"Trecho do livro "O livro das virtudes para geração Z e Alpha"
Existem desejos
ou fantasias
que nem sabemos que temos,
até encontrarmos alguém que as desperte,
dentro de nós.
ÁRVORES, NOSSAS ÁRVORES
"Eu penso muito nas árvores, da pureza delas, fiéis sentinelas da paz e do caos. O escândalo do Silêncio delas, o ar que nos renova, o verde alaranjado de um punhado de luz do fim do dia.
Algumas tem espinhos, mas entre eles frutos.(à de valer a dor dos espinhos?).
Algumas tem flores, mas não vão além da sua beleza.
Algumas são amargas, mas nelas á o poder da cura, como são necessárias!
Algumas em sua grandeza, tocam o céu. (consegue ver? e aplaudir daí de baixo?)
Árvores nossas árvores, cuja sombra é livre da fome e da miséria.
Em suas raízes encontrei morte e vida. Em seus galhos lar e proteção para os que voam, que por tamanha gratidão, entoam canções em teu nome, toda manhã.
Felizes os que encontram paz e vigor, em tuas sombras."
Dos 16 aos 35 anos, a vida é uma festa ininterrupta. É a época em que buscamos experimentar tudo intensamente: desejamos conhecer todas as pessoas, vivenciar múltiplos amores, mergulhar em paixões avassaladoras, embarcar em aventuras sem fim, explorar o mundo em viagens memoráveis e descobrir quem somos de verdade. É uma fase de sangue nos olhos, risadas que ecoam eternamente, coragem ilimitada e uma energia vital que parece não ter limites.
No entanto, após os 35 anos, começamos a amadurecer de maneira profunda. A vida nos ensina a não dispersar energia em excesso e a valorizar cada momento com mais sabedoria. A convivência com a saudade se torna mais frequente, e entendemos o significado doloroso de perder alguém querido. O luto passa a fazer parte da nossa realidade, e mesmo vivendo momentos maravilhosos, somos confrontados com a fragilidade humana de maneira mais evidente. A vida se revela como um tecido fino e delicado, que a qualquer momento pode se rasgar, nos lembrando da impermanência de tudo.
Essa jornada nos transforma, nos molda em seres mais resilientes e compassivos. Apreciar cada fase da vida, desde a exuberância da juventude até a serenidade da maturidade, é um privilégio que nos ensina a valorizar cada experiência e cada pessoa que cruza nosso caminho.
CRIADO DE BORDO
Posso até sentir o mar, escutar o que tem a sussurrar, posso sentir sua força quando meus olhos se fecham… o grande oceano, soprando uma forte brisa sobre meu rosto, vem temporal aí.
As velhas tábuas do navio, rangendo sobre meus pés, as cordas a segurar tamanha força dos mares sobre as velas.
Quando der repente, uma grandiosa onda anuncia sua temerosa presença sobre nossos olhos.
É em momentos como esse, que separamos os homens das crianças.
Ela se aproxima como a morte dos homens.
Os céus mandaram um grande raio para
despertar o grande mar, que com a luz resplandecente do raio, por uma fração de tempo, uma onda tão grande quanto os montes da terra, é revelada sobre aqueles pobres marinheiros.
Os homem naquele dia já haviam desistido da vida, alguns lamentável suas vidas, outros pecadores, assassinos e ladrões oravam por perdão antes da morte.
Mas aquele dia ainda nos traria muitas surpresas.
Quando já não havia esperanças, e seus coração já haviam transbordado de medo e insanidade, por tudo que tinham vivenciado. O Sol anuncia sua presença, espantando a poderosa ventania entre as ondas.
Naquele dia aprendemos a viver.
CRIADO DE BORDO…
Enquanto trago o cigarro, o cigarro me fuma.
Enquanto fumo o cigarro, o cigarro me traga.
Quando morrer quero minhas cinzas depositadas em um cinzeiro.
Carta de redenção
Dizem que nenhum homem pode se arrepender de seus pecados
E continuar como se não houvesse acontecido nada
Mas as coisas que ouço são diferentes
E sei que no fundo serve apenas para me lembrar
Que cada um terá seu dia, de glória ou julgamento
Percebo que os espíritos me intoxicam.
Observo-os infiltrarem-se em minha alma sem sucesso
Eles tentam dizer que é tarde demais para mim
Mas sei que todos acreditam que esse é o sinal
De que estou voltando para casa...
Eu juro que vou viver para sempre
Digam ao meu criador que ele pode esperar
Estou cavalgando em vida, para algum lugar ao sul do Céu
Talvez em busca de redenção.
É dia de julgamento lá em casa, por isso volto...
Uma vez me prometeram absolvição
Mas sei que no fundo há somente uma solução para os meus pecados.
Tenho que encarar meus fantasmas
E saber sem nenhuma ilusão
Que somente um de nós vai para casa de novo
E eu culpo este mundo
Por tornar-me um homem pecador, sendo eu um homem bom
Se o demônio fizer o que quiser
Vou acabar entrando no Céu
Por que este mundo é o culpado por me fazer um pecador
Mas juro que vou viver para sempre
Depois que voltar para casa
Por que tenho dívidas a pagar e um julgamento marcado lá em casa.
Peço ao Senhor, tenha misericórdia
E guardo uma prece nessa carta para quando mais precisar dela.
Para o Pai, Filho e o Espírito Santo
E a assino, PECADOR, Sem nome.
Quando eu encontrar meu criador
Será que ele fechará o livro dos corações que parti?
Ou será que ele irá embora e me deixará viver para sempre?
Quem ler amiúdemente essa carta assim, pode até parecer que é uma carta de redenção.
Mas na verdade é o primeiro passo para a transcendência.
Pecador, sem nome(Edgi Carvalho).
Dizem que a Bíblia Sagrada se resumiria numa única frase: "Eu sou o caminho,
a verdade e a vida",
mas se ela tivesseuma única mensagem seria:
"Levante e ande!"
Na noite de verão, em que eu estiver na minha cama
E o clima se misturar com o vento frio feito pelo ventilador
Que os buracos no meu peito feitos pela faca
Se fechem com o sangue se secando
Que não escorra nada além de lágrimas do meu rosto
Que não seja deixado sujeira alguma
A não ser o rastro vermelho de quando meu corpo for carregado
E se o divino permitir
Que haja meu amor ao meu lado na mesma situação
Ai do meu bem se recusar a ir comigo
Pois será o único que me terá na consciência
E outros, não saberão nem dos meus pecados.
Viva segundo você pensa, procure agir coerente com aquilo que se prega, para que um dia, seus dias não sejam pesados pelos pensamentos de não ter vivido.
Ensaios de Angústia Vol.1
Thiago S. Oliveira
"Hoje, vai chover, eu sei; pois o vento, me lembrou seu cheiro.
Hoje, vai chover, eu sei; pois o gelado do vento, arrepiou-me a pele e me fez lembrar seu beijo.
Hoje, vai chover, eu sei; pois roguei aos céus que chovesse, para mascarar as águas do meu rosto.
Hoje, vai chover, eu sei; pois mesmo quando as lágrimas do céu, não recaem sobre mim, em sua ausência, será tempestade em meu eu, nada de novo.
Hoje, vai chover, eu sei; pois o rugir do trovão, não foi capaz de tirar da minha mente, o seu choro.
Erro, erro, erro sim, de amarguras, meu peito roto.
Avido, escritor, vívido, parvo, o tolo.
Penso em ti, o relâmpago acende o escuro do meu quarto e em um súbito luzir, vejo seu rosto.
O brilho do castanho dos olhos, me paralisa o corpo.
Sinto que estou morto.
Novamente, perdi jogando o seu jogo.
Odeio a chuva, por fazer-me lembrar de quem, destruira o meu todo.
Eu já sabia, hoje choveu; para o meu desalento, amanhã, eu sei; vai chover, de novo..."
"Todo homem já está morto, a diferença entre uns e outros: é que alguns, tiveram a sorte do jazer debaixo da terra; outros, perambulam por aí, tentando em vão, ressuscitar-se nos beijos e abraços, do sexo oposto.
Ao sentir-me tão vivo nos beijos dela, nunca estive tão morto.
Se Deus me desse a vida eterna, em verdade vos digo; com inenarrável prazer, morreria de novo..." - EDSON, Wikney - Reflexões
Num universo onde
os filtros cobrem a realidade com uma névoa, encanta quando
o envelhecimento é aceito com naturalidade.
O tempo voa e o que resta é a memória no fundo da alma.
Todos se vão e a solidão fica,
Até chegar o momento da nossa partida ao reencontro da nossa saudade.
Um poeta, justo e sofrido, jaz ao lado; flores enfeitam o caixão.
Sem pressa, o ar seca à sua volta. As flores, quase mortas, exalam o cheiro da tarde fúnebre.
O choro se entrega ao vazio, misturado ao álcool consumido antes do velório — tédio, dor e ódio.
Para os que ficam sentados, olhando aquela cena, não haverá mais poemas, não haverá mais questões.
Chorosa, pensativa e discreta, a amante incerta recorda os momentos de amor.
Não haverá mais beijos, nem paixão, nem ereção.
Tenebroso, rancoroso e coeso, o cobrador ileso reflete sobre a dívida que não será paga.
Não haverá pagamento, nem provento.
Ao lado do caixão, calada, os olhos da mãe se desfazem em lágrimas.
Seu pranto não é ouvido, mas sua dor apavora a solidão.
A filha, aflita, não compreende; cede ao impulso de abraçar a carne morta.
Sem consolo ou alívio, esta dor também a sufoca.
Cala-se o poeta ao som da tampa que fecha a urna que será enterrada.
Dentro dela, nada mais restará.
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