Poemas de Morrer
A morte se torna gloriosa diante meus sonhos,
meu mundo perdido em sonhos reluzentes,
vaidades primitivas no caos dos meus pensamentos,
traições de proposito aderentes a supremacia...
daqueles olhares de falsidade sem conteúdo,
pudor do terror adversos sob zombaria, assim seria,
calado meus adores improprio a encruzilhada, desse,
destino cruel e faceiro sem a dor não a amor...
feitos o direito da submissão acalentos, pela fervura...
da paixão paranoica, deslumbrada, para aqueles desfruta,
o direito opor desejos além do prazer mortal...
insanidade sinos irreais a tua centelha, numa fogueira de paixão,
tantos cálices deixados nos cacos da tua realeza,
zombas por mais atrai teu corpo nu a vareza de muitos,
transpassados sonhos vendidos, ao menos o caos é extremo...
como a magia perdida seja canção teus olhos,
nas profundeza da morte.
Não valorizo quem me procura,
mas procuro quem me valoriza.
Perfeição é algo perfeito demais para querer,
mas quero alguém imperfeito que eu possa dele buscar inspiração para perfeito ser.
Eu não sou simplesmente simples,
mas simplesmente simples almejo meu dia viver.
Nasci entorpecido, nasci chorando, como sons de uma ocarina,
Cresci brincando, cresci lutando, como os sons de um agogô,
mas quero morrer calmo, morrer em paz como uma harpa sonolenta...
doce, pequena, serena, feliz, em paz com meus pensamentos!
Quando dia 18 anos pensei: Acho que vou morrer antes dos 25.
Depois tive que alterar o prazo. Antes dos 35, então? Novamente tive que rever a estimativa. Vai ser antes dos 45!
Pô! Parei com esse distúrbio neurótico; CHEGA!!! Mas, aos 55 não chego não. Rs rs rs.
É preciso aprender a morrer...
Todo mundo diz que a vida não vem com manual...
não, não vem não...
nisso todo mundo tem razão...
Viver se aprende com as próprias mãos,
as regras da vida se aprende com a vida na mão.
Cada biografia vai sendo escrita
em linhas retas, curvas, compridas ou curtas
na imersão no dia a dia.
Cada personalidade se faz, se cria
um pouco a cada dia.
E cada noite reflete o que você foi de dia.
Ou é um sonho, ou um pesadelo...
não se nasce sabendo viver.
Como será morrer sem saber morrer?
Será que se morre sabendo morrer?
Será que o que se aprendeu vivendo
na morte vai se esquecer?
Será que a morte via refletir seu viver?
Existe algum manual de esquecimento, ou simplesmente para poder aprender a odiar????
Preciso urgente.
Onde aprender a odiar para não morrer de amor????
Eu não quero morrer de amor.
Cláudia Leite S.
Filipenses 1.21-24
"21-Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
22-Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher.
23-Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.
24-Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne."
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(v.21a) Paulo sabia que enquanto estivesse vivendo aqui na terra viveria por Cristo e para propagação do evangelho.
(v.21b) Mas também sabia que se a morte viesse, a mesma seria ganho, pois, este havia combatido o bom combate e iria encontrar a Cristo e receber a sua coroa.
(v.22) Se o viver na carne, (que neste contexto esta ligado ao viver terreno, em um corpo que é carnal, só que santificado pelo Espirito Santo, e dirigido pelo Mesmo.) se este gerasse frutos que glorificassem a Deus através das boas obras, isto também seria glorioso. Ele se deparou com um paradigma pois até então não sabia o que devia escolher.
(v.23) Neste versículo fica claro o paradigma, pois é ainda melhor estar com Cristo.
(v.24) Neste versículo fica claro o que é "mais necessário". Ficar na terra por amor as demais almas, por amor aos irmãos, para realizarmos a missão que Deus nos entregou. Pois um dia chegara o fim do tempo que Deus tem reservado para cada homem viver nesta terra, e então desfrutaremos da eternidade com Cristo.
"Entenda que o nosso viver é para glória de Deus. E que um dia desfrutaremos de sua companhia e o veremos face a face."
(Por: Ax. Eliseu Fernandes Laurindo - 02/01/2014 - 13:19)
O Amor Não Pode Morrer
Eu me permito!
Eu deixo...
Que chova emoções em mim.
Pois são elas, que fazem florescer o meu amor.
Não deixo o amor morrer em mim!!
não
se preocupe
aqueles
que se amam de
verdade
nunca
se separam,
apenas
andam juntos por
caminhos
diferentes.....
pois o amor
ahhhh
o amor não morre
jamais
ele simplesmente
muda de forma
de lugar
de estado
um passarinho me
cantou
que os caminhos...
nossos passos
eles
em algum lugar
independente do tempo....
eles
se cruzam....
é só
esperar....
SE BEBER, NÃO DIRIJA!!!!!
NA CHUVA E NA GAROA,
A MORTE NÃO PERDOA.
"Nas curvas, nas esquinas
Tu pensas que dominas
Tua possante carruagem.
Confiante e ébrio aceleras
Arrogante, as regras desprezas
Antecipando a última viagem.
Ligeiramente, tonto, deveras,
Saltita sobre crateras
Que horror a tua imagem.
Manobras imperfeitas
Freadas mal feitas
Quiçá, a derradeira ultrapassagem."
(Juares de Marcos Jardim)
200mg de Apatheia
No paradoxo das minhas visões,
Entre a fantasia e a realidade,
Não há, nem afirmações,
Nem abraços, na verdade!
Só há nós que se dão nos laços,
À força de algumas vontades.
Quinquagésima mecânica do amor,
Onde há falta de abraços, dor...
Onde há águas de amassos, cor...
Onde há verdejantes regaços,
Mil maravilhas espectrais... flor!...
Se algum um dia eu te quiser dizer
O quão foi importante viver,
Desfeito no bordo da boca,
Derramado ao cabo acabado.
Águas, lágrimas e gota,
Nos braços de quem eu devia ter chorado;
Quão importante a chuva,
cair em terra seca?
- Uva!
Quão importantes os nós,
desfeitos na garganta?
- Quanta!
Quão importante eu,
ser desafio?
- Bio!
Quão importante o barro,
desfeito em cacos?
- Fracos!
Se sou na liga das teias,
Feito de más ideias.
Se outra sorte tu me desses,
Não haveriam caras feias.
Nem liga que me fizessem,
Para que eu tivesse ideias.
Por isso morro por um abraço,
Desfaço-me em mil do laço.
Filho da pouca importância,
Entre si e o seu regaço.
Vivo só em mim, sorvo da distancia!
Vivo à luz do sobreviver
Entre o dia que me deu berro
E a noite em que o berro morrer!
Purificar… Despoluir… Zelar… Viver… morrer.
Vamos tentar agora que paramos;
De poluir a nossa linda Terra;
Mantê-la limpa até da em nós má guerra;
Tal como da suja em que a tão tornamos!
Tornamos, quando em vez de incinerarmos;
A lixeira por todos produzida;
Resolvemos pôr a tal escondida;
No chão, no mar e no ar; pra a respirarmos!
Tentemos zelar mais sua higiene;
Que afinal é unicamente a nossa;
Pra BOM podermos todos respirar!...
Porque o maior matar, não tem sirene;
Não façamos da mesma a grande fossa;
Que tanta vida em tais; anda a matar.
Com esperança;
A morte não é, e nunca será a maior perda de nossas vidas, a maior perda de nossas vidas é o que morre dentro de nós enquanto estamos vivos.
A morte ainda é um dos maiores mistérios da vida. É inevitável nos questionarmos o porquê de termos que nos despedir de alguém que amamos, ou mesmo temer o nosso próprio fim.
Há, no entanto, milhões de possibilidades de lidarmos e refletirmos a morte não apenas como um momento unicamente de dor, mas como parte incontornável da vida. Quem sabe, pensando e aprendendo sobre esse implacável acontecimento, podemos encará-lo de forma mais corajosa.
Felizes seremos e sábio teremos sido se a morte, quando vier, não nos puder tirar senão a tão valiosa vida.
Antes de sair de casa aprendi a ladainha...
Se em Deus confio...
A ele entrego minha vida...
Enquanto na rua saio...
Querendo viver...
Fique você em casa...
Esperando sua hora de morrer...
Vou beber...
Jogar conversa fora...
Somente Deus sabe de minha hora...
Quero muito divertir..
Beber...
Conversar ...
Sorrir...
Enquanto você fica aí...
Por favor não me critique...
Esse é meu modo de saber...
Enquanto eu saio ..
Me divirto...
Fique em casa você...
A vida é só uma...
Para ela dou valor...
Deus que me abençoe...
Assim que sou...
Não sou homem...
De me dizerem o que tenho que fazer...
Não sou asno para me montar...
Eterno não vou ser...
Lhe respeito seu modo de pensar...
Afirmo...
Fique em casa você...
Meu coração é bem grande...
Vou amar....
Enquanto puder...
Sandro Paschoal Nogueira
Quero me apaixonar
Sofrer e ser feliz
e depois repetir tudo de novo
Quero amar
talvez ser amado
Caso não, apenas morrer
E repetir tudo de novo...
Cicero Laurindo
Amei!
Amei tanto a ti
Que me perdi.
Quase morri.
Porém, renasci.
E estou pronta
Para amar outra vez.
Porque a vida foi feita para morrermos de amores.
Cansado...
Cansado de pensar
De pensar o amanhã, que nunca chega;
De pensar o passado que não posso apagar.
De pensar no presente que parece não passar.
De pensar a mente fervilha.
Cansado de olhar...
De olhar o mundo, que muda a todo instante;
De olhar gente que passa, que não para;
De olhar gente na praça
Desocupada
De férias
De folga
Procurando o quê fazer.
Cansado de escutar
De escutar ruídos da rua;
De escutar gritos de lamentos,
De escutar gemidos...
Cansado de ouvir alegres cantos.
Cansado de ser vaidoso
De contar dias vantajosos, sopros...
De viver como não fosse morrer,
De esperar a noite chegar
De desejar o amanhecer...
Cansado da guerra...
Cansado da paz
Do sossego, do apego as coisas
Cansado da liberdade
Cansado, cansado...
É a hora de voltar pra casa.
Que pena, de cá; tod@s termos que morrer!
Que pena, tod@s termos que ir morrer;
No dia em que pra nós foi decidido;
Por quem em nós colocou, um outro ser;
Pra do morrer, por nós ser defendido!
Que pena este viver seja tão curto;
Quando comparado ao outro viver;
Por ir fugir de nós, como por furto;
Nos foge a tal vida, a tanto correr!
Que pena, em nós tão falte o tal conter;
Tão tido no viver que alimentamos;
Na tida, e a todos cá oferecida!...
Pois tal, iria permitir-nos ver;
O quão afinal, foi bom por cá andarmos;
A viver, nessa vida; tão querida.
Com mágoa por tal;
sim
eu sei o que é morrer
há um ditado que diz que “ninguém voltou pra contar”
pois eu morri e aqui estou
o que os outros veem andando por aí
carregando consigo a minha fisionomia
trata-se apenas de um conjunto de órgãos, tecidos e ossos
podem procurar a vontade
não encontrarão vida ali
a que eu tinha
levaste contigo
na bagagem do que fomos
na bagagem pesada do que vivemos
aposto que para ti o peso dela é quase inexistente
enquanto eu do lado de cá
sinto cada segundo da nossa história
como uma navalha na minha garganta
maldita navalha que apenas me sufoca
queria mesmo é que ela concluísse seu trabalho
pra que nem mesmo meus órgãos, tecidos e ossos
possam caminhar por aí com as doloridas marcas tuas
"Viveu com paixão?"
era a pergunta que os gregos faziam, quando alguém morria...
Vivamos com paixão.
