Poemas de Máscaras
ancestral aranha que mascaras
balaustradas, capitólios e olimpos
sigiloso movimento trespassando
o invisível lugar de visível vazio
aroma metálico ou apurado gume
na distracção sonora do sono
afinal, de quantos rituais e cantos
ou milenares hecatombes aladas
se fazem as arestas criminosas
onde jazem brancas e indefesas
as mil e uma esvoaçantes criaturas
que encontraram na sedutora luz
o seu destino ébrio de inocência?
(Pedro Rodrigues de Menezes, "ancestral sibila")
Durante muito tempo eu usei máscaras para esconder quem de fato eu sempre fui, talvez eu ainda as use, por puro hábito de viver no esconderijo, mas isso não é definitivo.
Eu menti para mim mesma e menti para os outros, até perceber que preciso estar em lugares onde eu seja eu, a começar por minha própria casa, que é o meu corpo.
Morando em mim, aceitando que estou em um processo de mutação constante, eu vou me fazendo nova, até que eu me olhe no espelho da alma e diga: você é uma grande construção, alma leve e coração.
Se me olhares além das máscaras, Verás muito mais do que um rosto e,
E das marcas de um inevitável passado, Concedendo o reencontro do infinito,
Com teu corpo a-abrigo.
Há pessoas que usam máscaras. E há pessoas que não usam máscaras.
Mas com o tempo mudam, e mudam pra pior. Por que o seu "EU" não é
um simples utensilio de fachada pra esconder - São aquilo toda hora depois que mudaram.
Carnaval em Veneza.
Infinito desse mundo,
As máscaras nunca caem,
Os foliões vão ao delírio,
Pierrôs, colombinas e arlequins,
Numa dança sem fim,
Onde os corações enrijecidos,
São bandidos,
Dedicados ao prazer obscuro,
Se escondem,
Ficam em cima do muro,
Endurecem,
A si,
Aos outros,
Enaltecem,
Romantizando os jogos de perdição,
Torturadores da razão,
De rostos cobertos,
São valores invertidos,
Não consigo,
Nesse mundo invertido,
Submetido a enganação,
Sou eu a dizer que não,
Prefiro a dor da verdade,
O viver sem maldade,
Cheio de intensidade,
Ainda que outros digam,
Que essa é minha fraqueza,
Minha força está ainda que seja na tristeza,
No derrubar de lágrimas,
No surto,
No grito,
No verso.
Prefiro a dor da paixão,
Do amor não correspondido,
Do que a frieza daquilo que é contido.
Em um mundo cheio de máscaras resolvi ser eu... independente do que pensem ou do que aconteça prefiro ser amado ou odiado por viver do meu jeito, falar o que penso, demonstrar o que sinto e ser assim, exatamente assim como você me vê.
A cada um dou o que recebo e isso é o que depende de cada um que passar pela minha vida, não prendo ninguém,deixo livre e se escolher ficar, que seja leve, se for pra ir que seja breve.
A vida é muito curta pra carregar pesos desnecessário
Sobre a Simplicidade...🍂🌸
A simplicidade é honesta.
Não usa máscaras...
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©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
Por que Cristo?
Porque sua honestidade a meu respeito revela quem sou sem as máscaras do meu orgulho.
No fundo somos todos flagelados usando máscaras enobrecidas.
Por baixo desses grandes sorrisos encontram-se almas falidas.
Mesmo que haja brilho nessa casca constantemente polida,
Perdemos nosso endereço. Somos labirintos sem saída…
O ser humano é capaz de usar várias máscaras durante toda a sua trajetória,
uma para cada tipo de insegurança
por não querer que saibam de suas fraquezas ou da sua verdadeira intensão,
ele pode colocar uma máscara que está sorrindo
para esconder a sua tristeza,
a sua angústia, enquanto se desgasta por dentro, outra de confiança
para ocultar o seu medo,
uma de serenidade para camuflar o caos da sua mente, uma de bondade se estiver mal intencionado, já que no pretende ser descoberto,
pode chegar a usar tantas vezes
ao ponto de esquecer de que está usando-as
e estas foram apenas alguns exemplos,
entretanto, não quer dizer necessariamente que chegue a usar todas estas máscaras, nem que fique com elas para sempre,
pois com o tempo elas vão caindo uma por uma de acordo com o desenvolvimento da maturidade,
quando perceber que não precisa delas
ou se não aguentar mais usá-las
e claro que tudo isso que acabei
de externar
é de um modo geral,
alguns seres humanos não conseguem usar tais máscaras,
outros não fazem nem questão
de usar,
por serem muito transparentes, sentem dificuldade em disfarçar
ou não vêem a necessidade delas,
não têm a intenção de agradar a todos, de esconderem quem são
e ainda há aqueles que não saem
sem elas como se fossem partes permanentes deles mesmos,
chegam a tirar proveito os outros,
pensam que são mais espertos,
mas em todo caso, o fato é que sempre pode ter um mascarado
por perto, não é todo sorriso
que é de verdade,
pode até ser nós mesmos
sem percebermos.
infelizmente vivemos em uma sociedade que vive de aparências
de coisas rasas
de mascaras
onde procedimentos
vão consumindo as pessoas sucessivamente
em busca do perfeito
pouco se importam em saber o que tem em sua mente
se você não é o ideal imposto não é e nunca será o suficiente.
Por que todo oprimido tenta projetar no outro aquilo que sente.
Por detrás de máscaras e sorrisos só a gemidos;
Expressos em sorrisos e risos;
O vazio se aprofunda no mais profundo;
Mas quem criou este profundo?
Seria ignorância? Ou arrogância?
Seres inúteis e arrogantes que se dizem importantes.
Porque há tanta necessidade de ser importante?
E por que são arrogantes?
A alma está espremida no interior;
Talvez ela deseja sair;
Talvez ela não goste de ser domada;
Talvez não concorde com quem é a oprime.
. Mas por que alguém oprime a si próprio?
Por que o ódio impera nos corações?
Por que eles inverteram valores?
Talvez " eles" estejam invertidos.
A falta de objetivo não leva ao paraíso.
Onde fica o paraíso!?
Talvez estejam em busca do Éden;
Ahhhhh o tão sonhado Éden,
o jardim de Deus.
Como isto cria confusão, há tanta confusão e engano no mundo.
O enganado engana a si mesmo, e no seu engano cria laços de passarinheiro, onde deixa para os seus companheiros.
Que faremos nós!?
POR DETRÁS DAS MÁSCARAS
O momento nos bagunça as emoções...
Angústia...
Medo...
Insegurança...
Revolta...
Por tantos aqueles que já perderam a sua vida...e outros muitos que ainda estão a lutar por ela... “Angustia”.
Para aqueles sonhos, projetos interrompidos ou adiados. “Insegurança”.
E sonhar parece luxo para quem não tem nem tempo... já que é acordado diariamente pela realidade de apenas sobreviver. A luta diária é para tentar garantir o pão que não é mais de cada dia...mas pelo menos daquele dia...sem previsões. Para esses o “Medo” é algo real.
A “revolta” chega no momento em que o egoísmo reina e não nos percebemos mais...
Nos descuidamos!
Aglomeração irresponsável
Máscaras no queixo ou na mão
Desencontro de informações e compartilhamento de falsas promessas de cura.
Nos perdemos!
Uma “cegueira política” ...E isso lá é política? Deixou de ser quando os olhos foram vendados pelo ego. E se tem uma coisa que política não é... é coisa de um só.
Talvez isso explique a atual escolha de representatividade. Talvez se trate apenas de um espelho, um reflexo... Já que sua atuação é o próprio “Monólogo da insensibilidade”.
O que resta é acreditar que todo esse sofrimento não seja em vão!
Que a gente volte a se enxergar...
A perceber e acolher o outro em sua singularidade
Talvez o único serviço essencial que falte funcionar seja a humanidade!
Algumas pessoas
Mostram a face no carnaval
usam máscaras no natal e
Se fantasiam de boazinhas
O ano inteiro
Bel Aquino
Na sua trajetória de máscaras
Se perdeu no atalho do carnaval
E mostrou a verdadeira face
Bel Aquino
Fecham-se as cortinas,
o teatro dar-se em intervalo,
as máscaras são tiradas,
os personagens mudam seus figurinos
para o novo ato iniciar.
Durante esse intervalo refrescam-se
com as águas geladas assim como o coração de seus personagens,
ou diria assim como os próprios corações.
Alimentam-se do seu ego e,
finalmente, estão prontos a voltar em cena.
O espetáculo retorna para o ato final,
o coadjuvante torna-se ator principal
e começa a escrever sua própria história,
o vilão retorna com cara de inocente,
aproxima-se pacientemente para o bote dar,
a vítima está preparada,
inicia sua ação e finda-se em negação.
A atriz principal livra-se da enrascada,
o vilão fingirá que não fez nada,
o novo principal fica desarmado,
sem poder se defender,
sem poder gritar,
sem poder um socorro pedir,
então cala-se e vai dormir.
Fecham-se as cortinas,
o novo teatro é produzido às surdinas,
só noutro dia saberá como esse teatro se findará.
Mas o spoiler é "o novo ator principal ao acordar irá se vingar".
Não há mais espaço para as antigas máscaras, que um dia eu usei para me esconder. Hojeeu sou livre, não há mais amarras, enada do que fui pode me prender.
Sou um livro em branco pronto para escrever, um jardim a desabrochar, uma história a contar, enada do que fui pode me deter, nada do que fui me veste agora. Pois a alma que habita em mim é outra, é diferente, é capaz de sentir novas emoções, de amar de formas inéditas, de enxergar a vida com mais cores, e de vivê-la de modo mais autêntico.
Assim como as roupas se desgastam, também meus antigos padrões foram se desfazendo, se desmanchando, e dando lugar a novas sensações, poisagora eu sou livre para me reinventar, para encontrar um novo agora. A beleza está nessa evolução, em se permitir mudar, em se permitir ser outra versão.
A vida é um eterno renascer, uma metamorfose que não para, e a cada dia que passa me torno mais eu. Livre, autêntico, fiel somente ao meu eu. As águas que fluem nunca são as mesmas. E é na dinâmica do vir a ser, que encontramos a nossa verdadeira razão de viver.
Sinto teu gosto despido de máscaras
Nos dias em que vivemos o sonhar
Ansiando sentirmos este eterno sabor
Tomado na boca
Sentido na alma
Arq. Biblioteca Nacional de Lisboa
a vida é um jogo de mascaras
e ninguém vai te mostrar
a outra face
a vida é um disse me disse
e ninguém vai te dizer a verdade
a vida pode ser diferente,
mas eles são indiferentes,
meu caro,
viver é incurável
e nesse intervalo
todos os causos
são criados
para uma criança
até o vai e vem dos carros
é magico
é arte...
e eu percebo que para muitos adultos
a beleza das coisas é um vulto
e nada mais
uma coisa
que não merece
um olhar que demora.
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Serpentes sem máscaras trocam de pele.
A origem de um pássaro revive nas cinzas.
Felinas não ingerem leite, conservam as garras e os dentes.
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