Poemas de Juventude Poetas Conhecidos
Nós, Poetas
Nós, Poetas, somos prisioneiros das noites de Luar,
Sonhadores que sonham acordados nas madrugadas solitárias,
Contempladores de estrelas frias, soltas e sem par.
Ah! Nós, Poetas...
Perdemos a contagem até dos nossos dias,
Compondo versos e reversos,
De vidas felizes e de vidas vazias!
Somos dominados por pensamentos de asas,
Fazemos voos rasantes e atravessamos mares e oceanos,
Despertamos até os diamantes!
Nós, Poetas, somos como loucos,
Levados nos braços do vento,
Pra longitudes e altitudes extremantes.
Entregamos suspiros e beijos,
Em linhas de doces poesias.
Somos apaixonados e até exagerados,
Poetas poetantes da arte de amar.
Amor, que palavras poderiam expressar esse sentimento?
Filósofos, poetas e faladores de profissão.
Tem tentado sem sucesso obter essa resposta
E eu sem esforço algum descobri em você a definição
Desse enigma, é simples:
Quando a gente ama tudo é motivo de festa.
O amanhecer, o entardecer, o sol a chuva e até o ar que se
Respira
Parece ter um sentido especial, eu sinto está emoção.
Amor você mim deixa de bem com a vida a sua
Companhia faz de mim uma pessoa mais feliz
A cada dia percebo o quanto você se tornou importante
Para mim.
Desde que a conheci algo diferente aconteceu no meu
Coração.
Nosso encontro mudou meu viver, foi como encontrar.
A própria felicidade.
Acho que me apaixonei, não só pelo que você é,
E sim pela pessoa que você representa para minha
Vida:
Carinho, amizade, compreensão e simplicidade.
E é por isso e muito mais que: EuTi Amo!
E não atoa que tenho me encantando por poetas e escritores que se aprofundam na América Latina... Assim, é possível encontrar as raízes desta árvore, incessantemente podada, e tentar entender os frutos de hoje, inclusive eu.
Atualmente colhemos a ignorância, plantada pela cruz e espada, perpetuada pela aculturação, maciça, de crenças, valores, estereótipos e modelos de sistemas que se sobrepõem aos demais com a desculpa do desenvolvimento...
Da história, parcialmente contada, glorificou-se a dominação covarde, a imposição das regras e estilos arquitetônicos que condenaram à destruição de construções e cidades, genuinamente locais. Na cidade do México, por exemplo, a Catedral metropolitana simboliza a arrogância dos dominadores, foi construída sobre o Templo maior dos Astecas... fizeram o mesmo no Perú, no Brasil....e em todos os países da América Latina.
Permanecemos “colonizados”... Criaram padrões que unificam o jeito de“ser”, o “como fazer” e como “crescer”... Continuamos a ser podados, a imperatividade permanece, infelizmente.
Estamos perdidos, há muito, mas se a profecia de Galeano acontecer, um dia seremos parte, enfim, de uma árvore frondosa e imponente: Uma América Latina orgulhosa e unida.
POETAS E LOUCOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Não existe o poeta
e à parte o louco;
nem o tal do pouco
de cada um:
com seus trapos de sonhos,
letras e versos,
miragens, molambos
de visões incertas
deste universo;
natureza de ambos...
Há um céu que os mistura
em alma e pó,
pois poetas e loucos
unem sons, gritos roucos
e as cordas vocais
no mesmo nó...
Se lágrimas de amor servissem
como moedas de troca para a salvação.
A maioria dos bons poetas
já estariam fazendo doação.
Enide Santos 18/06/14
O MEDO
O que me conduz é o medo...
Os lobos uivam e os poetas
Colhem flores numa pedreira,
Os pensadores repousam
E meditam sobre trilhos,
Eu sei que do outro lado do rio,
Que sou eu mesmo,
Tem um dragão, uma fera um vulcão...
É o meu melhor lado,
Deste lado tem um sorriso,
Tem a sensualidade e a escuridão...
As vezes os lobos comem os poetas,
Mas as flores colorem penhascos
E os pensadores continuam suas meditações...
As vezes o trem dilaceram os pensadores
Mas os poetas escrevem e florescem a vida...
Deste lado tem um sorriso
Que não passa de um disfarçe
Tem a sensualidade,
Que não deixa de ser uma armadilha...
E tem a escuridão que nos tira a noção do perigo...
E o que me conduz é o medo...
Ah! Quem me dera escrever como os grandes poetas.
Tudo que transcrevo são rabiscos nos papéis já cansados,
De erroneamente serem usados,
E logo depois isolados.
Queria eu saber escrever, brincar com as palavras,
Lançar-me em um mundo irreal,
Inventado por mim, meu jardim secreto.
Ah! Queria eu a sabedoria para criar,
A inspiração para descrever,
E coragem para escrever.
Assim como meus lábios encontram um beijo ardente.
Desejo beijar as palavras com as mãos,
Com a poesia,
Com a fantasia.
Os poetas foram feitos para o amor,
mas o amor, este ingrato, não foi feito para os poetas.
Mas não importa,
os poetas foram mesmo feitos para o amor...
Quem me dera ter o dom da palavra
escrever bonito como os poetas
falar de amor, da vida, de encantos..
A quem me dera saber falar.....
Eu queria poder dizer em versos..o amor,
escrever poesias da alma de um velho sonhador.
Quem me dera falar de amor, já diziam os grandes poetas..
O que diziam os grandes poetas??
Já nem me lembro mais......
só me lembro que devemos amar...
e falar de amor.
Deitados ali,
estão os sonhos dos poetas
que em seus versos,
fazem pousar borboletas
e cantar os pássaros
que de asas podadas,
já não podem mais voar.
Mais sábios são os poetas que sofrem, pois é desses tristes momentos que lhes vem melhor inspiração.
Triste poeta| Cabo, 24-Fev-2014
Somos Soldados de Nós mesmos,
Exércitos de um homem só
Poetas de Mentira
Astronautas de pó
Vivemos, Sonhamos e morremos
Amargurados pela vida
Não vivida de um tempo vivenciado de mentiras.
Ah, o mar...
O mar, o mar e o mar.
Quanta poesia sobre ele
quantos poetas falam dele
quanta paixão existe
nesta palavra "mar"
que mar pode ser de rosas
de lágrimas, de amor.
Quantas lembranças
nos levam ao mar
quantos mares
em nossa vida
e quanta vida,
em nosso mar.
by/erotildes vittoria
Cadê Vocês Poetas?
Será que o amor ficou no passado?
Por onde andam aqueles poetas inspirados?
Aquelas frases que soavam tristes, e amarguradas
Estão em algum poema, ou se perderam nas estradas?
Ismael Santana Bastos 17/07/2014
Salve os Poetas...
Estamos vivendo dias de partidas, nos últimos meses deste ano impar de 2014 vivenciamos dias agonizantes de muitos poetas que sem escrúpulos nenhum partem para o seu deleite junto a Deus.
Partem sem dizer nada nem um pré-aviso, simplesmente em sua particular hora fecham seus visores de poeta e se vão. Acho, não sei afirmar com exatidão que eles fazem igual ao falador e blasfemam que na vida ``Já falei de mais´´. Mas isso só são suposições minhas.
Outro dia em meu habitat de trabalho uma jovem gritou ``Cuidado Nilton os Escritores, os poetas estão morrendo!´´. Isso, só porque publiquei um livrinho de contos mundanos! Mas na ausência de resposta e só depois meditando devia ter-lhe dito. `` É que Deus enviou muitos de seus Anjos aqui para terra e já estava na hora de começar resgatar alguns dos deles´´.
Creia o poeta não morrer ele apenas sai do físico para o espiritual e acredito sinceramente que seu legado perdurará enquanto exista nem que seja apenas um ser em terras desse mundo de deus.
Não que os poetas vaguem, não eles enraízam, frutificam e passam mensagens que o próprio Deus lhes embutiu na mente – Para acalmar nossos devaneios e alimentar nossos sonhos pra não cair cedo em nossas desilusões. Que a Paz esteja sempre em sua mente ou; quem sabe em seu coração.
Sempre dou créditos
aos poetas e poetisas,
que reverenciam a vida
com a mesma intensidade
de um grande amor...
Estes que passam pela Terra
e deixam suas marcas, suas lembranças,
que deixam saudades e não apenas rastros...
Poe sia de Almany Sol
Versos são versos, porque não lê-los?
Poetas falam de amor, mas nem sempre tem um!
Acreditar nos versos de amor?
Sim!!! mas traze-los pro real pode ser ilusão!
Ser ou não ser?
Depende de cada um e como quer ser!
Se sou amada? e por quem?
Sim!!! sou e muito pela natureza, que me sorri todos os dias!
Quer saber se eu amo também?
Claro que amo, mas não necessariamente uma pessoa!
Perguntaria quem é se eu posso dizer?
Digo sim!!!! me amo hoje, mais que ontem, e sempre vou me amar!
Versificado
Na abstrata caligrafia dos poetas não se inscrevem mesuras de direito, espasmos de amargura ou indulgentes sopros de discórdia, apenas jorra-se ímpeto, delírio, fruição. Mas o que dizer-te então, diante da afronta santa de tua astuta rejeição?
...
Entre mortos e feridos versificaram-se todos os tolos frágeis deste duelo, eram eu e meu martelo ponta-de-prego, martelando, martelando, uns poemas brandos ou uma centena!
Sentenças e mais se pensas na dor intensa do cotovelo...
Cotovias vaiam nossas avarias
Todavia repousam seu zelo em alardeadas notas, notaria
Não fossem tantos versos verificados de apatia, quem diria
Não fosse tantos restos esgoelados do que eu vivia.
