Poemas de Indiferença
Coração de pedra
Pedras perpetuam-se
e, em sua passividade, rolam
transformam-se
mudam de histórias
mas nunca perdem sua essência...
e o homem
com seu coração de pedra
tem inversa sua trajetória
e de inglória em inglória
em sua mortal existência
transforma o mundo
promove guerras
vêm pestes, fome...
no escuro
de sua parca consciência
e em sua operosidade
desmata e mata a terra
e a si destrói...
Que droga de amor é esse?
Amor em que se doa
Amor em que se mantém
Amor em que se perdoa
Mas é aquele amor
Amor em que se destrói
Amor em que se descarta
Amor sem ternura
Amor que corrói
Amor que maltrata
Amor que é egoísta
Amor que não é Amor
Tem pouco de amor e muito de dor
Se sinônimo de amor é sofrer
Prefiro eu passar por essa vida sem saber o que é amor
Sou amor para quem merece e me conhece...
Sou carinho, atenção e amizade
para quem me quer bem de verdade.
Sou distância e silêncio para quem me julga sem saber...
Sou indiferença para quem não é digno da minha presença e ignora a minha história.
Sou um poço de saudade de quem me amou e eu amarei pela eternidade.
21 de setembro
Foi um momento de abstração, apenas.
Ele, tão indiferente, cumpriu seu papel de pura simpatia como sempre, cortês, misterioso, apático a qualquer sentimento de culpa ou desconforto pelo seu comportamento das últimas semanas.
Literalmente eu me senti em outro cosmo, vesti minha capa de supermulher e entrei no jogo, sim eu estava sorrindo, mas não me sentia feliz.
Introvertida de sentimentos, me fechei dentro de mim como ninguém jamais faria, entorpecida de autocontrole, como um ex-alcoólatra, convicta de que aquele não passava de mais um dia, ou melhor de alguma horas, a sensação era que ninguém além de mim mesma se importava com aquela situação, ou melhor, com os meus sentimentos.
Pergunto pra mim mesma o porquê você agiu assim? Tão amigo, tão gélido, tão ninguém? Confesso que, após sua saída, o evento ficou muito melhor, porém menos interessante, não tive minhas respostas e mais uma vez tiro as minhas próprias conclusões de um tema que provavelmente só eu estive interessada.
Estive pensando em me afastar, aliás me afastar de quem? Impossível se distanciar de quem sempre esteve longe. Brincando de contatos no Facebook, de próximos no WhatsApp, quando na verdade não passamos de dois estranhos, basta um virgula mal interpretada e já não se sabe mais quem é quem. Triste.
Paz e bem.
Simplesmente ela
Ela se afastou porque percebeu que para os outros tanto faz se ela estava perto ou longe.
Ela quer se sentir querida por onde passa e não uma simples escolha por falta de opção.
Ela quer roubar sorrisos verdadeiros e espontâneos das pessoas que realmente se sentem felizes com a presença dela.
Ela quis muito mais do que uma agenda programada, ela quis consideração.
Ela quis, não quer mais, pois aprendeu que um dia tudo isso vai chegar não porque ela merece (só Deus sabe), mas porque um dia ela encontrará alguém que esteja disposto a ser com ela o que ela foi, um dia, para com as pessoas que ela amava.
E eu o amava mas não queria mais sofrer
Eu o desejava e não podia suportar a distância
Eu queria atenção mas só recebia indiferença
Eu tentei de todas as formas me tornar visível mas ele não queria me ver
Ele dizia que eu era louca mas não fazia nada por nós
Ele dizia que me amava mas era mais frio que um dia de inverno.
Quantas vezes e por algumas eu canso de te dizer a diferença entre mime você?
Talvez ai de cima onde o sol bata melhor o desconforto não chega a ser tão grande
mas amor desça, vença esse orgulho
venha cá e segure as minhas mãos geladas
por um instante olhe dentro dos meus olhos
depois fite daqui as estrelas tão distantes
sinta o desamparo de que tudo é inalcançável
sinta a brisa gélida
sentiu?
isso é a diferença, ou indiferença
Tempos difíceis em que vaga-lumes são aplaudidos por suas faíscas enquanto a iluminação do sol é ignorada.
Prova sol, que sabes iluminar!
Prova sol, que sabes aquecer!
Prova sol, que forneces energia!
Prova sol, que é indispensável!
Puxa sol! Por que não sabes piscar como os vaga-lumes?
Vejo com tamanha tristeza
as tragédias do nosso brasil
A ganância tomou conta
de um povo todo gentil
E no outro continente
a matança de inocentes
pelas mãos de gente hostil
E em nossa terra sagrada
se prepara mais uma cilada.
Pela indiferença com a Mãe
amada BRASIL.
Com a iminência de sumir
do mapa a terra da independência
e neste solo sagrado parece não
existir mais a Mãe gentil,
Onde estás , para onde foste
e quem és tu BRASIL?
Deixo de ter admirações nas indiferenças.
Deixo dos vícios que meu corpo amam.
Deixo da insensatez que acercam a mente.
Deixo nascer na clareza coragem e libido.
Envelheço no processo contínuo da vida.
No processo contínuo da vida, recomeço.
NO TEU SILÊNCIO
No teu silêncio
Sonho e divago
Entre delírios
E versos.
No teu vácuo
Me aquieto
Sentindo o gosto amargo
Da indiferença.
No teu nada
Me lanço, perdida
No ar pesado
Entre galáxias e estrelas.
No teu vazio
Permaneço com o que me resta
A solidão
Carente como sempre fui
Do amor essencial.
Aprendi que se eu viver sozinha
será melhor do que andar
com pessoas vazias.
Se não puder me oferecer amor,
não me venha com guerras
Quem já sofreu com partidas,
trata com indiferença as despedidas.
"Tô tentando,
Tentando...
Tentando...
Mas, assim como as pessoas
não te mudam...
A sua indiferença,
também não muda ninguém...
Desiludindo...
É f*da...
#MeusEscritos
#Rabiscando
#ÉDesabafo
"Você não ama ninguém.
Carência, solidão, sei lá, quando bate, 'cê vem.
Eu que te amo tem muito tempo, já me arrependo de te amar ano que vem.
Tenho minhas dúvidas sobre o amor e minha maior dúvida; Você ama quem?
Será que nesse poço de indiferença, tem amor pra alguém?
Você não ama ninguém.
Por vezes, eu fui só um refúgio, porto de tranquilidade e pra ti não fui ninguém.
E quem não sabe o que é amor é capaz de amar alguém?
Viajo pela noite e me pergunto; Ela ama quem?
Como chuva de verão, com uma torrente, vez ou outra, ela vem.
E nas suas águas, vem o mau e inunda, quem só lhe quer bem.
Você não ama ninguém.
E na madrugada eu me pergunto novamente, uma vez ou até mais de cem.
Pergunta fria, que me feria, será que algum dia, ela amou alguém?
A resposta eu já sabia, tolice minha; Ela não ama ninguém..."
"Pra você não importa se choro ou se sorrio.
Pouco importa se, em minha face rola apenas uma gota de lágrima, ou de lágrimas, um rio.
Sua indiferença se tornou meu martírio.
Meu refúgio, até minha calma e acima de tudo, meu delírio.
Por quê tudo isso, logo comigo?
Logo para com aquele que, ofereceu-lhe amor e abrigo.
É estranho, é esquisito.
Não entendo nada disso.
E mesmo ébrio, eu não sou capaz de fugir de tudo isso.
Quanto mais me bate a embriaguez, mais vontade sinto de estar contigo.
Nada me deixa mais bêbado, que a falta do seu beijo, onde eu encontrei um refúgio, um abrigo.
És covarde comigo.
Arriscaria eu dizer que, tal covardia, cometes também consigo, por não estar comigo, sendo feliz, sorrindo.
Eu corro e corro mais uma vez e ainda sim, não sou capaz de fugir de tudo isso.
As decepções já se tornaram um vício.
E quando as lembranças de ti, já não me causarem um aperto no peito, ai correra perigo.
Pois já não desejarei estar contigo.
O jogo de amarguras é um ciclo.
Então nesse dia farei com você, tudo aquilo que fez comigo..."
"Me sinto perdido.
É quando o mundo já não tem mais graça que mora o perigo.
Eu só sobrevivo.
Pois meu viver você levou para longe, com o seu sorriso.
Não entendo nada disso.
Como posso ser feliz se só o sou quando está comigo?
E as juras de amor, era verdade tudo aquilo?
Sua indiferença é o meu martírio.
O que lhe digo são coisas do amor mas será que sabes o que é isso?
Em algum momento foi capaz de senti-lo?
E minha vida perdeu o sentido.
Pois perdi os teus abraços, que eram o meu abrigo.
Comigo eu brigo.
Por não compreender o que me foi acometido.
Da solidão, tento me esquivar, com afinco.
E nessas lutas pelas madrugadas a fio.
Me sinto perdido..."
Infelizmente existe amizade
que ao passar dos anos
vão perdendo o brilho e a cor
— afetada, principalmente,
pela prática da indiferença —
até chegar ao ponto de não mais
reconhecemos nela a feição
de uma verdadeira amizade.
Abismo entre almas
Quando duas pessoas se amam com intensidade diferente dói. Mas o'que machuca não é a diferença de amor, e sim o abismo entre elas.
Dias obscuros
A grande fortaleza em ruínas
Tudo que eu amava
Tudo que eu acreditava
Eu vejo o meu rosto cair diante de mim
Eu encaro o Grande penhasco solitário
Emerge-se então a verdade
O que eu pensei desejar
A ideia que eu usei para me guiar
Agora meus caminhos não estão claros
E você não está mais aqui para me ajudar
Talvez você nunca estivesse.
Aquilo que eu criei
A dúvida que se instalou
Eu a vejo consumir-me
Eu caio em dias obscuros
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