Amor e Indiferença

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O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença.

Wilhelm Stekel

Nota: A citação, também utilizada por Érico Veríssimo, Martha Medeiros, Elie Wiesel, entre outros escritores, foi originalmente cunhada pelo psicólogo austríaco Wilhelm Stekel em 1921.

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O amor está mais perto do ódio do que a gente geralmente supõe. São o verso e o reverso da mesma moeda de paixão. O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença...

Érico Veríssimo
O Tempo e o Vento: O Arquipélago. Porto Alegre: Editora Globo, 1962

Onde está a felicidade? No amor, ou na indiferença? Na obediência, ou no poder? No orgulho, ou na humildade? Na investigação, ou na fé? Na celebridade, ou no esquecimento? Na nudez, ou na prosperidade? Na ambição, ou no sacrifício? A meu ver, a felicidade está na doçura do bem, distribuído sem ideia de remuneração. Ou, por outra, sob uma fórmula mais precisa, a nossa felicidade consiste no sentimento da felicidade alheia, generosamente criada por um ato nosso.

Rui Barbosa
BARBOSA, R., Obras completas de Rui Barbosa

Não há metade do coração. Ou todo o amor ou toda a indiferença; quando não, é uma insustentável impostura, chamada estima.

O Contrário do Amor

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bungee-jumping, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Trem-bala. L&PM Editores. 1999.

Sua indiferença calcificou meu coração, agora é impossível amar alguém que me causou a pior decepção. Seria melhor ter apanhado, ferido, machucado do que por quem amava ser desprezado.

O contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Trem-bala. L&PM Editores. 1999.

O oposto do amor é a indiferença. Se você odeia, você ainda se importa.

No caminho desta semana encontrei pedras chamadas decepções, indiferença, inveja... mas ao passar por elas calcei meus pés com a paz... A paz de Deus que me fez entender que não serão essas "pedras" que me fariam parar...
Então, prosseguindo, encontrei também pontes, de amizade, de confiança, de relacionamentos... ao passar por elas me revesti de amor... O amor de Deus que nos faz ver o outro e aceitá-lo, que transforma o coração daquele que com um pequeno gesto de carinho pode te surpreender com um sorriso e te mostrar que neste caminho o amor de Deus é que faz toda a diferença...
Após passar pelas pontes avistei de longe um parque muito lindo, que tinha uma placa que dizia assim:
Você conseguiu, parabéns por mais uma semana vencida!
Então me sentei na grama e agradeci a Deus por sua graça e sustento na caminhada até aqui...
Obrigada, Senhor!

Antes de agredir com palavras ou ações, lembre-se que o silêncio e a indiferença também machucam!

Um dia aprendemos com a indiferença que a menor dentre as ausências é a física!

O amor não morre, mas a vontade de amar perece. Se enforca com a corda da indiferença do outro. Armadilha covarde.

A indiferença muitas vezes é apenas uma máscara de quem tem medo de amar.

Gente que me trata com indiferença e gente que diz me amar mas não demonstra, pra mim é a mesma coisa.

Não tenho medo de amar. Eu tenho medo de conviver com a frieza, indiferença daqueles que são pequenos, vazios e não sabem amar.

Atenção demais sufoca, ciúme demais desgasta, amor demais enjoa, indiferença demais machuca.

Se te olho com indiferença
É porque a minha crença
Ainda é teu amor

É no jogo de sedução
Mesmo que imaginado
Que você ainda tem
Meu coração

É na incerteza desse amor
No calar da dor
Que aguardo o tempo passar
E essa ilusão, enfim
Desmanchar

O oposto do amor não é nenhum ódio, é a indiferença. O oposto de arte não é a feiura, é a indiferença. O oposto de fé não é nenhuma heresia, é a indiferença. E o oposto da vida não é a morte, é a indiferença.

Elie Wiesel
US News & World Report, 27 de outubro de 1986

Não temo a indiferença, ela está por toda parte como uma praga. O que me põe medo é o amor.

Somente o verdadeiro amor pode destroçar as barreiras da indiferença.