Poemas de Escuridão
A diferença maior, entre a clareza da noite e a
escuridão do dia, está no peso que cada um dá a si
mesmo, a cada instante.
Não temo a escuridão,
Pois dela faço parte,
Encontro a liberdade nela,
E a força que me reparte.
Não busco apenas a luz,
Mas também a escuridão,
Pois sei que ambas me formam,
São partes de minha formação.
Na escuridão encontro paz,
E também a reflexão,
E quando a luz surge ao dia,
Renovo minha direção.
Sou parte da escuridão,
E também da luz que guia,
Na união desses opostos,
Encontro minha harmonia.
Então não temo a escuridão,
Pois sei que dela sou parte,
E quando a luz vem à tona,
Me sinto forte e com arte.
O Sol
Na escuridão da noite, eu me perco. Entrelaço-me em meus próprios pensamentos e reconstruo-me no meio da destruição.
Ar, terra, fogo
Todos eles tão imponentes e onipresentes quanto o próprio ar. Mas o que é essa escuridão que brilha? Sua luz me intriga e excita, pois é brilhante e cativante, desafiando a lógica.
Que tipo de noite é essa que é ao mesmo tempo escura é brilhante? É crua, simples, magnífica e majestosa - uma noite progressista
Escalo sobre teus pensamentos e devaneios, você, tu; acendes a escuridão que habita em mim
Você é como o Sol, uma estrela que muitos dizem estar distante.
Propriamente dito você está em tudo e todas as coisas
Me guiando, iluminando, direcionando
Que direção és essa que tu mostra com grandeza ?
Que direção,caminho, entrelaço és esse que ilumina, edifica a todas as direções ?
O Sol
Ao longo das eras e décadas,
A escuridão me cercava com garras afiadas,
Ansiosa por minha decadência e morte,
Me envolvia com suas mãos gélidas e forte.
Em meu pescoço apertava com vigor,
E em minhas ideias e sentidos causava tremor,
Minhas vértebras contorcidas pela dor,
Muitas eras passando em questão de segundos e amor.
Meu coração parecia palpitar com força,
Talvez com a capacidade de abalar a terra em sua voracidade,
Suplicava por libertação deste poço escuro,
Onde a ternura era encontrada em manchas sobre o azulejo impuro.
Com lodos revestindo todos os cantos,
Senti-me como um jovem em tempos antigos, sem esperança,
Tudo o que tinha eram palavras de uma súplica,
Por ajuda para sair daquela escuridão mortífera, tão crítica.
Na escuridão do meu silêncio
Busco à luz para me guiar
Um dia pensei que havia encontrado
Hoje percebo que não
A chama se apagou
E o combustível não encontrei mais…
O coração nas cinzas frias da solidão desfaz silenciosamente,
a escuridão vai fugindo,e com a esperança que me resta fazendo
essa eterna ilusão.
Seu olhar puro e doce de observar vai ganhando distâncias dos meus.
Minha esperança vai acabando,e continuo caminhando na minha incerteza.
Pois a vida é uma camuflagem, para esconder minhas tristezas.
Antes mesmo do sol nascer, queria sentir você de corpo e alma,
a noite, é um momento de reflexão,de solidão que me acalma.
Pensei, sim, em desistir, muito antes de tentar, não paro por um instante até a primavera chegar.
Teu sorriso é minha lareira, teu toque me hipnotiza,
teu ouvido é como cofre, nele contém minha vida.
Tua pele me esquenta, me fortalece, me alimenta, só não me completa. Estou doente! Hoje Sou teu paciente.Meu remédio é tua presença.
Meu corpo já não se move, a Desistência tomando conta.Não consigo conduzi-lo,é algo que se esponta.
O relógio vai tocando o hipocampo se rompendo,destruindo,morrendo,
nada sobrará.
Faz tempo que não me via, espelho ao lado avistei, já não o reconhecia, somente nos olhos confrontei, criando uma fusão junto com a solidão,
eu me aprisionei.
Obs; é na dor,na escuridão que a alma reluz
... que o poeta mais expressa os seus sentimentos.
Doeu e criei, é, estou sentindo de verdade.
3-É na escuridão que minha LUZ se faz brilhante, é, se alguém
me machuca eu não vou ficar me fazendo de vítima
"porque quem se coloca como vítima, vitimado está" por si só.
Na vasta possibilidade de escolha,
luz e escuridão.
Na caminhada sinuosa,
tropeços e perdão.
Dentro de cada um,
dúvidas e desejos.
Todos sustentando nossa ingratidão.
Um velho homem sábio disse: ”A linguagem, por sua natureza, engana. Encobre a verdade na escuridão… em vez de iluminar.”
“A Verdade”, disse um velho sábio, “está apenas no silêncio.
Todos mentem sobre tudo, até que param de falar. Aí dizem a verdade.
Na masmorra da razão, na escuridão profunda,
A dualidade se revela, a mente se afunda.
Entre o empirismo dominante e a crítica pura,
Desponta a lucidez ácida, uma voz que perdura.
Explorando a energia cósmica, além do visível,
O poeta mergulha nas camadas mais sensíveis.
Questiona o domínio do empirismo estreito,
Buscando a verdade além do mero preconceito.
Na dualidade do pensamento, a luz e a sombra se entrelaçam,
A lucidez ácida em cada verso se desfaçam.
Enxerga além das amarras do racionalismo comum,
Desvendando mistérios que a razão não assume.
Na masmorra da mente, a crítica se debate,
Entre o empirismo dominante e a razão que abate.
A energia cósmica pulsa, invisível aos olhos,
E o poeta desbrava caminhos, voa em seus voos.
A lucidez ácida o guia nessa jornada,
Explorando horizontes além da empiria adotada.
No cerne das trevas, encontra a faísca de luz,
E revela verdades que desafiam a cruz.
Que o poeta, com sua voz ácida e ardente,
Rompa as amarras da razão, ouse ir além da mente.
Que a dualidade se dissipe na energia cósmica,
E que sua poesia transcenda qualquer lógica.
In, A sombra sobre o véu
A Bíblia sagrada avisa
o mundo da escuridão não há lanterna
faça uma profunda pesquisa
o Diabo não vende a vida eterna
A o cair da noite, a escuridão é certa,
N o peito, a dor, incessante e fria.
G ritam as memórias, em noites desertas,
U m vazio que nunca se esvazia.
S ilêncio profundo, tristeza aberta,
T ragédia da alma que não cicatriza.
I ncerteza constante, o tempo dilacera,
A esperança se perde, e a vida agoniza.
Obter luz da escuridão...!!!
(Nilo Ribeiro)
Acredite em seu ser,
lute, você vai vencer,
faça a Jesus uma oração,
tire a luz da escuridão
você não pode desistir,
mesmo que venha a cair,
faça a Jesus uma oração,
tire a luz da escuridão
seu esforço será compensado,
Deus, o Senhor, está ao seu lado,
faça sempre uma oração,
tire a luz da escuridão
a vida não é fácil,
mas ela é grácil,
portanto, siga em oração,
tire a luz da escuridão
haverá muita dificuldade,
haverá também maldade,
entregue a Jesus o seu coração,
e tire a luz da escuridão...!!!
“Que Deus lhe dê A Mão,
pois, Ele É Luz na escuridão”...!!!
Amém...!!!
Quando a escuridão cair, não se assuste.
Pode chorar, mas não deixe o medo te consumir.
Guarde nossos momentos de paz,
Guarde os abraços que ofereci.
Os dias em que o sol parecia brilhar mais forte.
Tente lembrar das vezes que rimos,
Mesmo que as lágrimas estivessem escondidas.
Lembre-se do amor que jurei,
Mesmo que ele viesse com sombras.
Sorria das lembranças boas,
E tente esquecer as noites de terror.
Deseje os dias tranquilos,
Mas deixe para trás as marcas que deixei.
Lembre-se dos sorrisos sinceros,
Mas esqueça dos dias em que a raiva prevaleceu.
Lembre-se que sou humano,
Amei e temi humanamente o quanto pude.
Vivi num constante conflito,
E errei mais do que deveria.
Mesmo assim, meu coração não se fecha.
Tenho que ir.
Tenho mesmo que ir.
Mas levarei contigo meu último suspiro.
Deixarei contigo minhas últimas palavras.
E quando a tempestade vier, olhe para o horizonte.
Procure a esperança entre as nuvens,
Procure por uma nova vida.
Você pode não ver agora,
Mas a paz te encontrará.
O simples fato de buscar a liberdade fará sua alma mais leve.
E se em algum momento uma brisa suave tocar teu rosto, saiba que é a vida te abraçando,
Derramando em ti todo o alívio que mereces para sussurrar suavemente:
- Você é forte e vai sobreviver.
-
Um poeta é como um pássaro
Que se abstém na escuridão
E canta para se confortar
De sua própria solidão.
Seus ouvintes contemplam seu gorjeio:
Singular melodia de uma invisível canção.
Se sentem comovidos de coração cheio,
Ainda que não saibam o motivo e razão.
Insatisfeitos com sua liberdade,
Enjaulam sua virtude.
Ególatras detentores da verdade,
Juízes levianos de absoluta piedade.
Não sabem que o canto da ave
É seu aprumo de criticidade?
Engaiolado não possui identidade,
E agora suas notas não têm mais sonoridade.
Por isso te peço e te imploro
Que deixe os pássaros com cânticos livres.
Deixe-os cantar em sua feliz retidão.
Deixe-os partilhar da liberdade com os outros.
Prosperarem para além da medíocre escravidão.
Apreciem seu regorjeio de cativante galardão.
Por que você tem medo do escuro, se é a incerteza da escuridão que torna os seus dias tão brilhantes e quentes?
Por que você teme o amor, se é o amor que prova a você que todo o ódio não irá prosperar?
Por que você teme a dor, se é a dor que te ensina pelo que vale a pena viver?
Não se envergonhe da lágrima que cai, pois a lágrima desenha na sua face a verdadeira face de Deus.
Então chore e sofra, querida, porque você vive e viver é sofrer, viver é amar.
E é por isso que você teme, porque você sabe que desprezar a vida é negar o grande presente de Deus, e você não quer ser ingrata.
Se você deseja aprovação, apenas viva, amor, porque sua imperfeição é tão linda, tão tentadoramente linda, que jamais deixará de existir.
Então não tema o escuro, porque ele jamais poderá prosperar na presença da sua luz.
Viva, amor!
As sombras
A escuridão e o medo fazem parte da essência do viver
O que fazer diante das sombras, e de um futuro de incertezas?
Abrace a coragem, para que seja sua parente próxima, importante, sua irmã?
Ame seus desafios com amor de mãe!
E dê boas vindas ao seu futuro, tenha em mente seu futuro, é um filho, bem cuidado!
Olhe para frente com esperança e respeito, os dias são sombras,
mas a mão divina está sempre perto de você.
Eu era azul
Azul como o céu
Como o mar
A noite adormecia
Protegido na escuridão
E mesmo com a lua a iluminar o pátio
Lá fora sabia muito bem
Que nada me machucaria
Com a cor sendo perdida aos Poucos
O branco dominava a visão
E pouco ou quase nada
Se tornava perceptível
O sonho que era possível
Aos pouco se distanciava
E então eu enlouquecia
A pergunta era?
Será que um dia terei cor novamente
O branco não mente
Tudo foi perdido
Novamente, o homem regressa
Ao estado animal
Embriagado, entorpecido
Sem pensar
Me envergonha
Olhar de fora
O que me tornei por dentro
Sem direção
Rumo
Ou razão
Identidade zero
Se não tivessem feito registro
Mal saberia eu dizer quem sou
Busquei a perfeição
Encontrei a tragédia
O ouro, do tolo
Se distância a cada passo
No fim do arco íris
O pote vazio
Precipita a tragédia
Busquei a calma
Em mares agitados
Encontrei a calamidade
Naufraguei em frente a praia
Talvez somente
E tão somente
Depois de tanto navegar
Se soubesse nadar
Não teria encontrado
o fim
Em águas rasas
A noite, um manto fúnebre que me envolve,
Onde a escuridão me sufoca, e a solidão me consome.
As estrelas, frias e distantes, como os teus olhos,
Que me olham de longe, mas não podem me sentir, não podem me amar.
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