Poemas de Cores

Cerca de 3730 poemas de Cores

As Cores Do Amor

Posso
até perder
as minhas cores...
Posso!
Mas...
As partes de mim
que te amam.
Jamais perderão
as cores do amor.
Porque ,
os meus sonhos...
Não morrerão jamais!

Inserida por daysesene

Jardim De Emoções

Em telas...
Pintores,
buscam as cores
do arco-íris,
e bordam sonhos
com pinceis coloridos!
Encantam os olhos...
E transformam o cenário,
num jardim de emoções!

Inserida por daysesene

Cores e Tons

Que eu permaneça,
sempre com cores e tons!
Que eu seja versos.
Rimas...
Suavidade!
Que as minhas cores
mudem de acordo com meus sonhos...
Mas que elas sejam sempre suaves.
Que não cansem os olhos de quem deseja me admirar!

Inserida por daysesene

Há quem diga que o professor, perdeu as cores vistosas de outrora, mas não, hoje mais do que nunca continua a ser um cidadão excelso, porque é a propulsão de um mundo melhor.
Dedicado e esperançoso, insiste em plantar sementes de sabedoria em terras que tantos desacreditam,
julgando serem de pouca fertilidade. Igor Brito Leão

Inserida por IGORBRITOLEAO

A 12ª Casa

Que mundo é este
de aguas profundas
com cores indefiniveis
onde mergulho
sem querer...

Que mundo é este
que oprime minha alma
como garras
e angustia sufoca sem motivo...

Que mundo é este que como um
vulcão
Jora com sua lava quente
queimando sentimentos
pensamentos...

Saudades insuportaveis de coisas
e de pessoas
que nao sei o que sao
que nem sei quem sao...

Cavernas escuras
com aguas profunadas
que escondem os medos

Abismos sem fim
envoltas em nuvens
tornados que me levam pelo ar
rumo a lugar nenhum

Que mundo é este
que nao se encontra em nenhuma
galaxia
a nao ser em
meu proprio coraçao

Inserida por kamilacosta

Tenho Mais É Que Viver

São os outros olhos
Ávidos de todas as cores
Que eu tenho que arregalar
Pra aprender a ver
Sem nenhum rancor
Sem nenhum temor
De não entender

São os outros corpos
Grávidos de todos os amores
Que eu tenho que arreganhar
E me conceber
Sem nenhum pudor
Sem nenhum pavor
De envelhecer

Tenho mais é que mexer... por dentro
Tenho mais é que quebrar... a cara
Tenho mais é que me dar... mais tempo
Tenho mais é que viver...tomara

Inserida por christinaalkmim

As Cores da Emoção

Emoção é como o vento: não se vê, mas se sente.

Às vezes, ela chega de mansinho, feito brisa. Outras vezes, é tempestade. Vem sem aviso, sem manual. Pode morar em uma lágrima ou num riso inesperado. Pode aquecer como um abraço ou apertar como um nó no peito.

Há emoções que iluminam — como o amor, a esperança, a alegria. Outras escurecem — como o medo, a raiva ou a tristeza. Mas todas têm algo a dizer. Todas são sinais de que estamos vivos.

Sentir é parte do caminho. É como pintar a vida com todas as cores que existem: o amarelo do entusiasmo, o azul da calma, o vermelho da coragem, o cinza da dúvida. Nenhuma cor é errada. Nenhuma emoção é pequena.

O coração não precisa ser domado. Ele precisa ser escutado.

Porque entender o que se sente é o primeiro passo para cuidar de si — e também dos outros.

Inserida por fabiano_demitte

⁠As cores da paisagem
há cores na estação.
O trem partiu no horário
levou você,
ficou partido o coração.

Toda parte é só metade,
toda partida, solidão.
Sinto tua falta,
mas preciso — com razão —
abrir de novo o coração,
achar outra parte,
partir
pra nova estação.

Inserida por mardoniobarros

⁠Flores e Raízes

Se as pessoas se apaixonam pelas flores,
pelos risos fáceis, pelas cores,
pelo brilho que enfeita a estação...
quem ficará quando cair o coração?

As raízes, invisíveis no chão,
guardam a dor, a luta, a razão,
mas não encantam olhos apressados,
não seduzem corações apressados.

Quando o outono enfim despontar
e as pétalas começarem a soltar,
quem verá a beleza no que resiste?
No que permanece, mesmo triste?

É fácil amar o perfume que passa,
o instante de luz que logo se esgarça.
Mas amar o escuro, o silêncio e o peso —
isso é amor com raiz, com apreço.

Flores murcham, vão com o vento,
raízes sustentam o firmamento.
Se só as flores ganham atenção,
o que restará quando chegarem ao chão?

Inserida por rogerioduartepacheco

⁠Dia 43.

Preto e Branco sem ti,
Aguardo o teu pincel de cores,
Pintando o chato furta cor em arco-iris,

Que o quadrado ensolarado de queimar moleira,
Venha se transformar em cafuné de brise de mar,
Não vejo a hora de tua mão segurar,

Ver o dia chegar,
Depois ir embora,
Deitada num tapete na grama contando histórias,

O boi não vai dormir,
A vaca não vai voar,
E eu espero você chegar.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠Pele que é uma tela de cores variadas,
Marcas que contam histórias de vida,
Vitiligo, uma jornada de autoconhecimento,
Aceitação e amor, a verdadeira beleza.
Cada mancha, uma história para contar,
Cada olhar, uma reflexão para fazer,
A pele que é única, como a alma,
Um quadro de diversidade, que é belo.
Não é uma doença, é uma característica,
Uma marca que faz parte da identidade,
Vitiligo, uma oportunidade de se conhecer,
E de se amar, sem reservas.
Então, vamos celebrar a diversidade,
E a beleza que é única em cada um,
Pele que é uma obra de arte,
Um reflexo da alma, que é livre e forte.

Inserida por Roberta_Bastos

⁠🎨Não busquei eu as cores, o traço, a rima,
Foi a melodia que me chamou, sem estima.
Em meio ao caos, um murmúrio, um segredo,
A arte me fisgou, sem ter medo.

📚Pensei em fugir, em desviar o passo,
Mas ela emaranhou-me, em cada laço.
No barro, na tela, no verso que se finda,
A arte me elegeu, alma que não desinda.

✍️Não fui eu que a quis, com seu brilho e sua dor,
Foi ela que em mim plantou o amor.
E agora, refém de sua beleza e seu poder,
Agradeço à arte que me escolheu para viver.

Inserida por wbrit

⁠Flores no campo, cores a brilhar,
Cada pétala é um sonho a flutuar.
O vento acaricia, suave e sutil,
Despertando em nós o desejo febril.

Inserida por LAPYERRE

⁠ Sussurros da Tarde

Na luz suave da tarde que se despede,
Cores dançam nas folhas, um doce enredo.
O vento traz memórias, risos e canções,
E o coração se enche de suaves emoções.

As sombras se alongam, como abraços perdidos,
Em cada canto do mundo, sonhos esquecidos.
A vida é um poema que se escreve ao luar,
Com versos de amor que nunca vão cessar.

Inserida por LAPYERRE

⁠O ABISMO ME OLHOU DE VOLTA

As sombras começaram a devorar tudo ao redor, e as cores se perderam tão rápido que mal pude perceber. O chão sumiu aos meus pés, mas continuei parado, olhando para baixo, como se algo lá embaixo estivesse me chamando pelo nome. O ar ficou mais denso, quase sólido, como se cada inspiração fosse um esforço. O silêncio fazia barulho demais, e por dentro de mim um medo antigo se contorcia, tentando me convencer a recuar.

O abismo respirava comigo. Era mais do que um vazio; era um espelho distorcido, mostrando todas as partes minhas que eu sempre tentei esconder. Os olhos dele me fitavam com paciência cruel, como quem espera que eu desista. E, quanto mais eu olhava, mais ele se tornava familiar, como se uma parte de mim já estivesse caída lá dentro e agora me convidasse a completar o salto. Havia uma vertigem que não vinha do corpo, mas da alma.

Eu entrei. Não havia outra escolha além de atravessá-lo. Cada passo doía, mas me fazia entender que o abismo não queria me engolir — queria me devolver. Quanto mais eu caminhava por dentro dele, mais as paredes dele perdiam força, e eu descobria que era eu quem as sustentava. No centro dele, finalmente percebi: ele não era infinito, eu é que não ousava ir até o fim. Quando alcancei o outro lado, minhas pernas tremiam, mas eu respirava leve como quem volta do fundo do mar.

Então ergui os olhos. Do outro lado, à distância, já me esperava um novo abismo, diferente, mais profundo. E por um segundo, antes de seguir, eu sorri: a travessia nunca acaba — e isso não é um castigo. É a prova de que ainda estou vivo.

Inserida por PetrusLucchesi

⁠PORQUÊ

Te pintei numa tela errada...
Usei cores trocadas ou cores do nada...
Se perdia toda a beleza duma caminhada...
O brilho,carinho e amor...
Jogados numa canção de nada...
Sombras da vida de conversa inacabada...
Sorrisos forçados com janela fechada...
Sentimentos vazios sem lágrima chorada...
Olhares distantes duma alma perdida...
De tanto querer ,escolheu o nada...
De vóz vazia ,era feliz...
Calada uma aprendiz...
Sorriso meigo de criança...
Em cada gesto uma lembrança...
Ficou na tela a vida que escolheu...
Que a tornou feliz...
Vivendo um mundo que criou...
O tal mundo que é o seu...

Inserida por sabiolindo58

Safira


Lua, como ela voa,
Sempre delicada, a noite
É toda sua, toda tua.
Ela, com cores de seu cabelo.

Na rua, a lua nua,
Como colírio para os seus olhos lindos.
Tanta beleza, a natureza
Refletindo nos seus olhos, rindo.
Tanta beleza, indiscreta,
Inquieta de tanto beijar,
Se desmontou de tanto imaginar o nosso amor.

Hoje a lua, ela canoa,
Inesperada de tanto desejo.
E no seu beijo, safira, eu te digo:
De tanto que eu penso em ti,
Plena, Taíssa, como é a vida
De tantos cantos roucos
E de beijos loucos,
Se tanta falta me faz.

Safira

Safira

Safira...

Inserida por WalyssonLima

⁠O sol,
a lua,
O negro.

A branca e o pardo.

Nesse mundo de cores não me encontro.

Identifico-me preto, sou pardo, identifico-me pardo, logo sou branco.

Hoje me dizem quem eu sou, amanha iram dizer quem eu era.

Perguntaram o por que e direi já era.

Já era hora de acordar e me enxergar nu, sozinho, mas nunca vazio, pois em mim nasce de uma fonte a enxurrada de esperanças.

Aonde o daltonismo seja tão forte que enxergamos as almas antes de nos diferir apenas pela cor e o preço que querem dar por ela.

Inserida por WesleyNabuco

Vida verde.

Quero ver no meu jardim em flores,
borboletas com sua cores,
numa manhã de primavera,
a despertar amores.

Vê a mente a viajar,
num passeio ao passado,
sem sair deste lugar,
sem perder seu floreado.

Hó! vida verde em formosura,
um instante em seu regaço,
em um lacônico segundo,
esqueci minhas agruras.
Autor: Cícero Marcos

Inserida por Ciceromarcos

Pretérito do passado

Paixão!
Cores quentes...
(Que sonoridade).
Não! Não...
Por que roubaste
O meu ser oculto?
Miserável!
Deixo-me no nada.
Arrancou-me, mutilou-me
Deixando-me no além.
Ingrata,
Seus rastros
Voltaram
Para tentar roubar
Este lugar vazio
Que você me deixou
-pretérito, quero distância
De ti. ⁠

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.