Poemas de Comida
COMO EU
João! João vive como eu...
Pobre assalariado,
fincado no emprego
comida, todavia simples
desagregado da liberdade
nunca tem tempo!
Para viver em total felicidade.
João, mora como eu...
Mora em casa simples...
As vezes desmorona,
as vezes seu bairro se alaga...
João paga... Paga, esgoto,
luz, paga água...
Comida, bebida
condução e aluguel
paga tudo, nunca tem nada!
O João passa como eu...
Sempre na falta do mundo
passa por emprego, pela fome
passa por ai com esperança
passa desempregado
passa até mesmo...
A vergonha de ser homem, homem
em um país que os mandantes
são lobisomens e esses animais
tem auxilio para tudo, tudo...
Até mesmo para desviar
todo o nosso tesouro, e depositar...
Nas terras de outros homens
João morre?
Sim! Sim, o João morre como eu...
Sem dinheiro para ser enterrado,
bramura silenciosa
poucas lagrimas... Morre em
uma casa desprovido de riqueza
sobre uma cama apertada,
duas tabuas como mesa
e bocas bocejando p'ra você...
Coitado, uma pessoas tão boa!
Homem integro
um nobre ser.
Antonio Montes
COMO EU
João! João vive como eu...
Pobre assalariado,
fincado no emprego
comida, todavia simples
desagregado da liberdade
nunca tem tempo!
Para viver em total felicidade.
João, mora como eu...
Mora em casa simples...
As vezes desmorona,
as vezes seu bairro se alaga...
João paga... Paga, esgoto,
luz, paga água...
Comida, bebida
condução e aluguel
paga tudo, nunca tem nada!
O João passa como eu...
Sempre na falta do mundo
passa por emprego, pela fome
passa por ai com esperança
passa desempregado
passa até mesmo...
A vergonha de ser homem, homem
em um país que os mandantes
são lobisomens e esses animais
tem auxilio para tudo, tudo...
Até mesmo para desviar
todo o nosso tesouro, e depositar...
Nas terras de outros homens
João morre?
Sim! Sim, o João morre como eu...
Sem dinheiro para ser enterrado,
bramura silenciosa
poucas lagrimas... Morre em
uma casa desprovido de riqueza
sobre uma cama apertada,
duas tabuas como mesa
e bocas bocejando p'ra você...
Coitado, uma pessoas tão boa!
Homem integro
um nobre ser.
Antonio Montes
A comida nordestina
é feita de proteína
porque vem da natureza...
e que a terra da cultura
tenha sempre essa fartura
abastecendo a nossa mesa.
Sinto fome, mas não de comida.
Sinto sede, mas não de bebida.
Quero andar, correr por ai,
mas não como uma caminhada matinal...
Conhecer novas pessoas e
quem sabe encontrar quem já passou por mim.
Sem data, nem hora marcada, mas sim momentos casuais.
Quero frequentar cada vez menos
as quatro paredes e
em vez disso, sentir os ventos e os
contrastes nas mais
loucas viagens.
Viver. É isso que eu quero.
Não uma vida monótona,
programada, com o enredo pronto.
Quero sentir os contrastes tão vivos como essa vontade de viver.
Pobreza
Quanta falta que nem sei o que falta
Falta sonho
Falta comida
Falta saúde
Falta educação
Uma vida emocional mergulhada na pobreza
Não há desejos,
Não há projetos
Não há metas
Não há realizações
Uma vida social mergulhada na pobreza
Falta pão
Falta carne
Falta ovos
Falta bolachão
Uma vida física mergulhada na desgraça
Falta remédio
Falta exame
Falta leito
Falta solução
Uma vida intelectual mergulhada na ignorância
Falta professor
Falta tecnologia
Falta aluno
Falta reflexão
É tanta falta que nem mais se sente falta
Falsa humildade
A atitude de orientar alguém a não deixar sobra de comida no prato, não é uma virtude de um cidadão empático. Esse gesto não resolve o problema da fome no mundo, no seu país, no seu estado, nem na sua cidade, muito menos no seu bairro. Essa prática revela a falsa humildade.
131222
será?
quando a comida que fazemos...
tem ingredientes errados...
melhor procurarmos onde errámos...
ou jogamos tudo fora,porque alguém fará melhor...
Saga de luz,coisa sem fim...
Cheiro de comida com alecrim...
Digo o que penso,coisa ruim...
Riso de alguém pior que mim...
Provérbio sabido,num mundo parado...
Olhar discreto,num ato isolado...
Rir de mim,de nós,vós...todos
Numa sociedade isenta de tolos...
Sabedores da imprópria verdade...
Salpicados de falsidade...
Onde me assusto a cada lua...
Preso em mim ou só na tua...
Acreditar noutra doutrina...
Melhor ou pior de alguém que me ensina...
É guardar o cheiro desse jardim...
Da comida com alecrim...
Ou coisa sem fim...
Eu lembro dos almoços de domingo, todos reunidos à mesa, a comida caprichada na medida de nossas posses, a melhor comida na minha opinião. Eu lembro dos erros dela, cada erro, mas lembro agora muito mais de todos os acertos, lembro de cada leão que ela matou por dia para nos criar. Imperfeita sim, mas sempre esteve lá. Nesses tempos de pandemia, sinto medo de perdê-la, sinto que não disse tudo que precisava, e também não posso vê-la pessoalmente. Ela sente a dor da solidão, mas nunca esteve tão presente em nossos corações de filhos. Mulher guerreira, forte, em crescimento...
Talvez eu não tenha dito como deveria, mas ainda há tempo, mesmo que de longe...
Eu te amo, mãe.
Queria poder lhe abraçar, queria voltar a comer o seu almoço de domingo.
Mas creio que tudo isso vai passar, sejamos fortes. A senhora não está só.
Feliz dia das mães!
Faça sempre o que esperam de você
Coma toda a comida
Raspe o prato
Passe a roupa
Volte cedo
Penteie o cabelo, a barba, o bigode
Faça natação, equitação, judô
Termine a lição
Fale pouco
Sente-se direito
Atravesse na faixa
Beba oca ola
Faça algo memorável
Tenha filhos
Respire fundo
Respeite as regras, as leis, os dogmas
Silencie
Pare de respirar
Deite enfim
Porque morto
Você já está.
Meire Moreira
Você pode ter comida boa, mas tem dia que a alma está vazia,
Você pode ter roupa boa, mas tem dia que você está nu espiritual,
Você pode ter carro para te levar a onde quiser, mas só a oração é que leva diante do trono da graça, diante de Deus.
" Roubaram o calor da nossa comida
e nos transformaram em boias frias
roubaram os leitos dos hospitais
onde poderíamos nos tratar
e nos jogaram nos corredores
ou em péssimas enfermarias
roubaram nossas estradas, onde muitos morreram
vitimas de buracos imprevisíveis
em curvas mal projetadas
na fatalidade das nossas rodovias
roubaram nossos salários
e os tornaram mínimos, escassos
anularam a nossa "inteligência"
deixando faltar escolas, merendas,
pagando mal os nossos professores
tentaram roubar nossos sonhos
e ainda tentam
mas uma coisa eles fizeram
cobraram por tudo isso, os mais caros impostos
e eu com cara de otário
ainda penso que tudo pode mudar... ""
"Casa de Mãe, pode faltar luxo.
Mas, comida, bebida, dormida
e guarida não falta.
Zele por Casa de Mãe,
pois tudo tem prazo de validade!"
Haredita Angel
16.04.22
Parte 2
Eu sou a criança da baixa média.
A minha única riqueza é a comida.
Eu lavara as mãos e comia o quiabo.
Mastigando o quiabo
A minha imaginação era o frango .
O problema é que, quem estava a comer o frango era o meu vizinho.
E o meu quiabo transformando -se em frango era só a minha imaginação.Kkk
Para mim ter o frango e arroz no prato , era a melhor riqueza do mundo .
Quando chegava o Natal
A minha avó comprava um frango, e cinco copos de arroz.
Na casa éramos quinze pessoas.
A minha avó cortava o frango em pedacinhos.
Eu toda feliz, dançando porquê comeria o famoso frango e arroz branco.
Quando a minha avó , terminava de cozinhar, servia e nos chamava para comer.Eu no meu coração falava: Chegou a hora mais interessante
Chegou a hora de comer frango e arroz que esperei janeiro, até dezembro.
A minha felicidade, não se basiava na qualidade ou quantidade do frango, simplesmente se basiava em pensar que, hoje comerei o frango com arroz.
Levava o meu prato
Sentava- me , comia arroz com molho de frango, e deixava o meu pedacinho de frango ão lado.
Quando terminava o meu arroz com molho de frango
Pegava o meu pedacinho na mão, iria a casa da minha vizinha com boca cheia de óleo, e graus de arroz na camisa .
Eu dizia para a filha do meu vizinho; Olha hoje comi o frango com arroz
Dizia sem parar; Olha o meu frango, estás a ver graus de arroz da minha camisa. Comi o frango com arroz.
Eu sou higiênico. Aprendi a gostar de
bons filmes, livros e cozinhar a minha própria comida. Na pandemia gostei disso além de mim mesmo e da minha própria companhia. Foi onde entendi o que é SOLITUDE.
Foda-se o mundo que não me chamo Raimundo.
Meditar é alimento para o espírito e para o corpo. Através da meditação nosso corpo adquire harmonia, leveza e paz. O caminho a percorrer entre observar sua mente e "ver dentro de sua própria natureza" não será muito áspero. Uma vez capaz de acalmar sua mente, uma vez que seus sentimentos e pensamentos não mais o perturbem, terá chegado ao ponto em que sua mente se estabelecerá na mente. Ela terá controle direto de si mesma, não mais diferenciando o sujeito do objeto. Ao tomar uma xícara de chá, a aparente distinção entre o que toma o chá e o chá desaparece. O simples ato de tomar uma xícara de chá, então, pode se tomar uma experiência direta e maravilhosa, na qual a separação entre sujeito e objeto não mais existe.
O ego está sempre abalado, sempre à procura de alimento, de alguém que o aprecie. E é por isso que você está continuamente pedindo atenção. Você obtém dos outros a idéia de quem você é. Não é uma experiência direta. É dos outros que você obtém a idéia de quem você é. Eles modelam o seu centro. Mas esse centro é falso, enquanto que o centro verdadeiro está dentro de você. O centro verdadeiro não é da conta de ninguém. Ninguém o modela. Você vem com ele. Você nasce com ele.
Não chega a doer, é simpatia – empatia – curiosidade. Não alimento esperanças e nem tão pouco ilusões, seria tolice minha. Apenas aprecio tua companhia. Sem quartas intenções.
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