Poemas de Chuva

Cerca de 7175 poemas de Chuva

Você é minha luz,
que ilumina meus pés,
que me acorda todo dia
- que me seduz.

Você é a luz,
do meu viver,
que brilha mesmo,
depois te chover...

Inserida por otaviotimm

Banho de Bica

Quando eu era pequenina
Do tamanho de um botão
Morava em Vila Pereira
Morava em Minas Gerais
Bem longe do sertão.

Tomava banho de rio
Tomava banho de chuva
Tomava banho de bica
Da casinha onde vivia.

As gotas d´água da chuva
Refrescavam o meu viver
Pois molhavam minha cabeça
Alimentando o meu ser.

O que mais me atraia
Eram aquelas pedrinhas
Chamadas “granizos”
Que caiam do céu
Na palma da minha mão.

Para uma criança sensível
Que linda sensação!

Inserida por DelvaBrito

Quando guardamos sentimento criamos tempestades descontroladas dentro de nós.
Quando falamos sobre eles nos derramamos como chuva.
As gotas de amor caem, regam o que é bom e levam embora o que não faz bem.
Se permitir chover é permitir limpar.
Sempre depois da chuva vem o sol. 🙌
E o sol sempre cura❤
Permita-se🙏

Inserida por CintiaHelena

Verão

Há dias cinzas. Para valorizar os multicoloridos.
Que guardei na lembrança.

Inserida por reginamichelon

⁠Mesmo quando o sol não sai
e os caminhos das nuvens
nos levam a dias nublados,
ainda assim é uma beleza sem par.
Ver a chuva reavivando as plantas,
limpando e purificando o ar
e ouvir o som dos pingos no telhado.

Inserida por selibranger

rebento

depois da gestação do estio
a nuvem desembrenhou
no cerrado, e num envio
de seu rebento
num magnifico sobrevoo

chove... neste momento!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18/10/2019
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DOMINGO CHUVOSO NO CERRADO (soneto)

Cerrado, as nuvens se encolheram
O céu abriu-se em gotas molhadas
A voz do vento dando gargalhadas
E as trovoadas o silêncio corroeram

Devagar veio o cheiro em pancadas
As folhas secas lânguidas desceram
Ao chão, encharcado e, obedeceram
Silenciosamente as suas chamadas

Uma a uma, gota a gota, vieram
Mansamente forrar as esplanadas
Cumprindo o fado que advieram

Aí, a relva e as árvores prostradas
Usufruindo, agradecimento fizeram
As chuvas no cerrado, tão clamadas

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Domingo, 27/11/2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Manar

Porque acoberta meus olhos
Translúcido e brilha na luz
Sua verdade é como o vento
Que perpassa meu corpo e seduz

Tu é a mãe do sentimento
Que flui condizente ao mar
Expira em frente a praia
Como ondas na areia a passar

Você é a emoção viva
É simples e se pode enxergar
Qual o seu nome minha lágrima
Não escorra sem me falar.

Inserida por AlanRodrigo2

Mutante

As chuvas que vem e vão
sobre a sequidão do cerrado

Dos ipês, atapetando o chão
enfeitando o pasmo encantado

No horizonte o céu encarnado
flor de pequi e buritis na enseada

Trafegam entre o pó ensebado
dos galhos, folhas e cor desbotada

Na vastidão as luas de prata
das noites cheia de tudo e de nada

E nesta estrada tão pacata
mutante o vem e vai da esplanada

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, outubro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CHOVE... (soneto)

Chove... que sussurro no humedecido
Cerrado molhado. O cheiro se enleva
Em nubladas nuvens, o temporal leva
O dia, perfumado, no chão lânguido

É a poesia! Palpita a vida num alarido
E nos meus versos a saudade eleva
Na chuva, e que vai caindo em treva
A melancolia de este tempo chovido

Chuva, lá fora, cá dentro um roteiro
De solidão. Encharcando a emoção
Doudejante, em um silêncio inteiro

Entre os tortos galhos nus, troveja
E a enxurrada numa doce canção
De um latente gotejar, a terra beija...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 9 de novembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

novembro

já é novembro, dos ventos
o tempo fugaz caminhando
as quimeras em movimentos
rodopiando, e que seja brando
inflados de sentimentos...

as coisas já esquecidas
no bolso da promessa
que não sejam retorcidas
e tão pouco tenha pressa
que cure, todas as feridas...

há tempo após a existência

tenha fé, no nosso Criador
mais louvor... mais reverência
e assim, mais sal, menos dor
afinal, o penúltimo mês do ano
que o recebamos com amor
e que não sejamos, profano...

no coração todo o valor
lembranças, sem dano
mês de finados, luz, fervor...

bem-vindo!
- mês 11 do calendário gregoriano
chegou novembro, que seja lindo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01/11/2019, 05'35"- Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Colar de Prata

Colar de prata
cai sobre o pescoço
de princípio é um pouco gelado
Mas a pele viva
com seu calor aquece o colar

Ele cai sobre a pele
balança de um lado para o outro
e as vezes quando esta exposto a luz, ele brilha
e quando esta escondido por entre a roupa
ele fica guardado em secreto

De alguma forma se torna algo tão
parte da pele e do corpo
que na sua ausência,
o corpo sente falta do colar
Pois se tornou algo tão cotidiano
que mesmo durante o banho
ele fica pendurado no pescoço

Faça chuva ou faça sol
e não importa qual é a estação
o colar estara sempre pendurado ao pescoço
em movimento sobre o coração
fazendo tic-tac

Inserida por niviarodrigues

Jamais poderei fazer uma guerra

Hitler não chorou por milhões de mortos

E eu choro só porque você foi embora...

Inserida por gilson_bittencourt

⚡☁☔

Já repararam que os bairros nobres quase nunca são atingidos por enchentes? Parece até que as tubulações da rede de esgotos desses lugares funcionam mais do que as dos outros bairros, ou erraram no cálculo?

Inserida por reconceituando

E em Curitiba é assim...
.
É um encantamento que se esprai nos dias em que o céu se derrama por todo canto e em todo lugar com suas gotas de fascínio e introspecção.
Ele se deita amorosamente sobre nós e nos envolve com seu manto de cores gris.
Talvez seja por isto que na ausência da chuva, todo curitibano, dos dias nublados, peça bis!
.

Inserida por siomarareisteixeira

Trovoadas são assim: nascem, crescem, passam e se vão, e houve um momento em que aquela também se foi, e apenas uns respingos e uns troares ainda vinham da sua cauda fustigante que se afastava, mas não perdi um momento sequer da sua passagem e ida.

(Russland 4: O ninho das trovoadas, 2016)

Inserida por susana_schlemper

Permanecemos ali a vê-la ir passando sobre nós, ir-se indo para longe, para lá distante, onde havia a cidade, sacudindo seu imenso corpo com grande rumorejo, muitos relâmpagos, arfar de ventos e abundância de chuva.

(Russland 4: O ninho das trovoadas, 2016)

Inserida por susana_schlemper

ÁGUAS DE MARÇO (soneto)

Na tarde do cerrado, tarde de chuvarada
A vida, arfa das quaresmeiras o perfume
Lilás, exalando aroma em um tal volume
Espalhando pelo chão nuance desbotada

Na tarde tropical, de quaresma, o lume
Do dia, é embaçado, e a ventania riçada
O ar, a criação, e a flora toda ela calada
A hera faz que os pingos d’água espume

O silêncio é partido pelo grito da seriema
Num guincho alto de estalo e esto triste
Melando o peito com melancolia extrema

A tarde vai, num entardecer onde insiste
A chuva, quase em pranto, sem dilema
Pois, nas águas de março, poética existe!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/03/2026, 17'15" - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠⁠Tempo.

A vida nos presenteia com chuvas serenas, porém, muito erramos quando por insensibilidade debaixo de guarda-chuvas e sombrinhas nos escondemos quando devemos nos molhar.

Samuelblessedoficial

Inserida por Samuelblessedoficial

⁠Sobre a Alma
Que seja leve e calma
Que seja grata e farta
Sobre o Beijo
Que traga alívio e desejo
E não conheça o medo
Que sobre Cada um de nós
Caia chuva de girassóis
E De alívio imediato que
Deus cuide de todos nós.

Inserida por AutoraSamyraG