Poemas de Amor que Chega Arrepia
A Poesia quando chega
Eleva o pensamento
E chega a qualquer lugar
Isto a todo momento.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Assim diz o senhor
"Chega a mim, dou a vós e não faço acepção o mais doce e puro mel da Terra, não faltará azeite na tua botija, sacio a tua sede e transbordo tua mesa, contudo aos que rejeita a mim e meu filho amado, estes dias amargos pereceram no colo."
Giovane Silva Santos
Ela já não vive para impressionar,
tão pouco cabe nas impressões.
Exibe jeito, formas e olhar,
é incansável nas demonstrações.
Ah,
este silêncio que chega
e me envolve docemente
tão bem-vindo, tão aceito
em seus encantos me ajeito.
Assim, em total placidez,
sem nenhuma onda sonora
me aconchego em seu veludo
como amantes em cetim
me envolvo no teu mundo
és alma que mora em mim.
Ohh! Homens do Planeta Terra!
Chega de serem Ignorantes, Terrestres e Desumanos!
Já é tempo de passarem a ser Sábios, Aéreos e Humanos!
Se for surpreender, se surpreenda..
Se for fazer algo diferente, faça para você..
Chega um momento que o limite acaba, fica no negativo..
Por mais que você tente e se esforce, não adianta, nunca será o bastante, sempre terá uma crítica, sempre um questionamento..
Chega um momento que realmente CHEGA, não há mais o que fazer..
ENQUANTO O SONO NAO CHEGA...
O sono não chega,
Só o travesseiro aconchega.
o pensamento não cala,
As lembranças expelem pelos poros da alma.
Da nimbos vem a chuva forte,
A boa pesca depende da sorte.
A distância do amor vai do sul ao norte,
A única certeza da vida é que um dia chegará a morte.
Quem abre a janela vê a Luz e os encantos da natureza,
Pra vencer na vida é preciso sacrifício e muita nobreza.
O dinheiro pode não trazer a felicidade,
Mas a falta dele sempre traz dificuldades.
É mais feliz o homem que faz um churrasco em família,
Do que só, num grande banquete, exibindo a mesa e a mobília.
O sol nasceu para todos,
A sombra é para quem plantou a árvore.
Ninguém sabe o que vem primeiro,
Se é galinha ou se é o ovo,
É justo o governante que governa para seu povo.
O navio depende do mar,
Como o avião depende do ar,
Precisamos do outro para podermos falar,
e muita sapiência para sabermos nos calar.
A terra virgem depende do cio pra semear,
Só na escolha da semente, já sabemos o que vai dar.
Deus fez tudo direitinho,
Fez até a ciência, que está aqui para nos provar.
Chega de brincadeiras
Brinquei,
Brinquei demais com as letrinhas, só jogava para o alto e não estava nem aí.
Chega!
Não vou mais bancar esse menino que vive em mim.
É,
Chega, parou por aqui.
Cansei de escrever como um passarinho bobinho em busca de um ninho....
Murmurei demais, escrevi muitas poesias sem sentido algum, tempo perdido, estou decepcionado comigo...
Estranho, depois de tanto tempo, acordei.
Eu achando que escrevia, mas na realidade agia só rascunhando folhas..
Tantas horas perdidas, sem perspectivas..
Me refaço agora.
Poesia virgem,
Apresenta-te para mim.
Quero te conhecer, para que eu possa verdadeiramente te escrever...
Delinquente, não fui gente...
Rabiscava como um doente...
Apartir de agora, serás de fato a poesia das poesias..
Borrões, tintas gastas, grafites desapontadas...
Aprendi a não ser mais escravo da minha imaginação..
Vou fazer dela a euforia..
Ousado, decidido e atrevido...
Estou disposto, usar firmeza, não ficar chorando debruçado na mesa...
Vou usar toda bravura,
Ser audacioso,
Confiante, seguir avante.
Afoito, transformar o oito em dezoito, o ouro em diamante, tesouro....
Quero agora o inabalável, o inalcançável, laçar o invisível e esquecer o horrível...
Com o Sol, girassóis rasgando os lençóis..
Ser de fato, um homem poético, ser mais que um Poeta
Tenaz,
Determinado....
Escritas finas, sem fluxos, sobre a luz do super luxo...
Com erros ou não...
Me virar dos avessos e tirar de mim, todo esse peso...
Chega!
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
"Você passa muito tempo sendo forte
Mas, chega um tempo que os fortes
Também precisam de um tempo..."
Adeus!
Esse foi o último dia dos muitos que não eram para ter existido.
E se essa a dor que até agora me acompanhou fosse digna, teria compreendido que só por hoje, me esqueceria...
De todas as lembranças, a de sonhar com a paz da morte foi a que mais me perseguiu até aqui.
Se de fato valeu a pena alguma coisa nessa vida, levarei comigo só que dessa vez não levarei escondido, porque tudo que eu realmente quis tive que levar assim escondido do sol, da chuva, da noite e dos olhares que me condenavam... Chega! Porque agora já estou sem vida, mas também estou dor. Então mais do que nunca e para todo sempre, Adeus...
autor
Existem quatro perguntas que você deve fazer para descobrir o significado da vida.
1° O que é espirito
2° Do que o espirito é feito
3° Por que nascemos
4° Por que morremos.
E todas as respostas se resumem numa só
"Amor"
nenhum de nós está feliz
mas nenhum de nós quer desistir
então continuamos nos machucando
e chamando isso de amor
Espera-me. Até quando, não sei.
Um dia, voltarei.
Espera-me pelas manhãs vazias,
nas tardes longas e nas noites frias,
e, outra vez, quando o calor voltar.
Aí, nunca deixes de me esperar!
Espera-me, ainda que, aos portais,
as minhas cartas já não cheguem mais.
Ainda que o Ontem seja esquecido
e o Amanhã já não tiver sentido.
Espera-me depois que, no meu lar,
todos se cansem de me esperar.
Até que o meu cachorro e o meu jardim
não mais estejam a esperar por mim!
Espera-me. Até quando, não sei.
Um dia, voltarei.
Não dês ouvidos nunca, por favor,
àqueles que te dizem que o amor
não poderá os mortos reviver
e que é chegado o tempo de esquecer.
Espera-me, ainda que os meus pais
acreditem que eu não existo mais.
Deixa que o meu irmão e o meu amigo
lembrem que, um dia, brincaram comigo
e, sentados em frente da lareira,
suponham que acabou a brincadeira…
Deixa-os beberem seus vinhos amargos
e, magoados, sombrios, em gestos largos,
falarem de Heroísmo ou de Glória,
erguendo vivas à minha memória.
Espera-me tranquila, sem sofrer.
Não te sentes, também, para beber!
Espera-me. Até quando, não sei.
Um dia, voltarei.
Esperando-me, tu serás mais forte;
sendo esperado, eu vencerei a morte.
Sei que aqueles que não me esperaram
– que gastaram o amor e não amaram –
suspirando, talvez digam de mim:
“Pobre soldado! Foi melhor assim!”
esses, que nada sabem esperar,
não poderão jamais imaginar
que das chamas eternas me salvaste
simplesmente porque me esperaste!
Só nós dois sabemos o sentido
de alguém poder morrer sem ter morrido!
Foi porque tu, puríssima criança,
tu me esperaste além da esperança,
para aquilo que eu fui e ainda sou,
como nunca, ninguém, me esperou!
MINHA AMADA
Sua beleza
Algo além da natureza
Seu cabelo cacheado
Me deixa desnorteado
Quando ela está por perto
Eu me sinto tão completo
Tudo o que falta em mim
Nela eu já vi, sim
Eu a amo demais
Cada vez mais
Ela é simplesmente linda
No meu coração é sempre bem-vinda
Folha Morta
A manhã de outono, varrida pela ventania, anunciava o inverno que daqui a pouco chegaria, o salgueiro quase desfolhado, um estranho "Ser" parecia, já era tardinha e sua última folha caia.
Outrora verde, macia, agora, sem vida, sem cor, a última folha morta, do salgueiro se despedia, sem destino certo, levada pelos ventos, perdida entre prados e cercanias, uma nova história escreveria.
Nessa viagem que a vida é, nas breves paradas, transformada, muitas coisas viveu, a folha morta, da chuva o besouro protegeu, um casulo em sí, a lagarta teceu, com outras se juntou, o ninho da coruja se formou.
Folha morta largada ao léu, entre a terra e o céu, se fez leito pro viajante errante que sua amante deixou, amanheceu o dia, o vento que nada sabia, pra longe a levou, a folha morta, do salgueiro lembrou.
Nessas andanças, arrastada de lá pra cá, a folha morta seus pedaços, aos poucos perdia, não reclamava, ela sabia que outras vidas servia, lá no fim da tardinha, solitaria, em algum lugar se escondia.
Ela mesmo morta vivia, levada pelos ventos pra casa voltou, debaixo do salgueiro, em mil pedaços se deixou, adubando a terra, o salgueiro alimentou, na sombra frondosa sua história terminou.
Autor
Ademir de O. Lima
Nem todo recomeço chega com claridade de manhã ensolarada.
Às vezes, ele vem no silêncio de uma oração,
na coragem de levantar da cama
ou no simples gesto de continuar, mesmo cansada.
Porque recomeçar…
é confiar que Deus ainda tem flores onde hoje só há espinhos.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
O presente já foi
agora é passado
O futuro já é
vai bem obrigado
Cadê você coração
Chega logo
Ou me mata de paixão..
“Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco”.
(trecho extraído de versos do livro "Nova Reunião", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1985, pág. 78. Projeto releituras)
A pandemia chega aos seus últimos dias agora em 22 de abril de 2022. Vozes nas ruas, pessoas nos bares mais relaxadas, o entra e sai dos lugares sem aquele pânico de que tem um vírus a te surpreender tem melhorado o estado de espírito das pessoas.
Neste aspecto, sim.
Mas ainda há uma patologia remanescente na alma das pessoas, surgida bem antes da pandemia de corona vírus.
Ela vai sobrevivendo às pandemias pelos séculos e não se sabe se um dia a humanidade estará livre.
Sabe-se bem quando uma pessoa está em crise disso quando, recebendo carinho, cuidado ou amor, regurgita de imediato.
O que fazer? nada, é só deixar voar, deixar a pessoa bater asas por aí reclamando da forma do amor que recebeu, convencida de que não era amor, recebe patadas pelos ares e volta.
Estou esperando tantas que não sei onde vou acomodar essa multidão...
