Poemas de Amizade En English
LETRAS MEDIDAS
Não quero letras medidas
nem frases em matemática
quero sim, poemas da vida
sentimentos em poesias
em qualquer tipo de cascata.
Essa estrofe toda pesada
em pesos pesados das silabas
cada fonema uma cabeçada
uma rima todo enfeitada
em métricas do tudo, nada.
Eu quero poesias soltas
falando de tudo que há
escapadas dos quadrados
livres de todas as cordas
que amarrou o lado de lá.
Poemas sem nem um enfeite
tirados do nossos dia, a dia
palavras que em si se ajeite
que traga um dardo de malicia
com uma pitada de alegria.
Antonio Montes
Afago as prosas
Escrevo versos
Num livro
De poemas
Numa folha aberta
Ao amor poético
No sentido verbo
Da poesia.
Eu brinco com os poemas
Para alegrar a minh'alma
E a Poesia traz a calma
Diminui os meus problemas
Enfrentando meus dilemas...
Eu abro meu coração
Mergulhando na emoção
Vou nadando nesse mar
TENHO ORGULHO DE FALAR
QUE SOU FILHO(A) DO SERTÃO.
Mote: Edionaldo Souza
Glosa: Noélia Dantas
Como ela é linda;
Como ela é linda;
Meu deus;
Estou me perdendo na sua beleza;
Meus poemas não bastam;
Minhas ideias não são capazes;
De saciar meu desejo;
Meu desejo de amar;
Viver com ela;
Meu amor é intenso;
Mais forte que qualquer coisa;
Mais forte que a própria razão;
Por isso meu sentimento tomou conta;
Minha razão não é utilizada;
Meu coração agora decide por tudo;
Eu quero que esse segundo de felicidade;
Não acabe nunca;
Meu deus, que lindo é o amor.
Eu comporia as canções mais lindas pra você.
Escreveria os poemas mais perfeitos .
Eu cantaria a música mais linda mesmo com essa voz precária.
Eu dançaria minha melhor dança pra você.
Eu faria meu melhor prato.
Eu faria o amor mais perfeito com você.
Eu te conquistaria.
Eu faria MUITO por você, se por tão pouco não tivesse me deixado!
Entre estrofes e versos
Poemas e poetas
Encontro homens imersos
Nestas vidas inconcretas
E para todos aqueles
Que alcançaram ou não suas metas
Negam então,
Para seus netos e netas
Que seria isso tudo, senão
O abstratismo das coisas concretas
Politiquices e a poesia…
Se em mim houvesse uma intenção política;
Em qualquer dos poemas que escrevi;
Em este soneto garanto-o, a ti;
Que em mim tinha morrido a pura crítica!
Tanto ela como a vital maresia;
Em que me inspiro sempre que a um recito;
Neste por dela expressar, tão bonito;
Mais puro que o melhor que em mim havia.
Por isso enquanto em mim, sentir juízo;
Nesta arte em ela havida ficarei;
A lutar contra tudo o que ache injusto!...
Sabendo bem que pagarei tal custo;
Mas jamais a torto alimentarei;
Por mui grande que seja o prejuízo.
arte,
eu, você, nós.
viramos poemas, pinturas e canções quando você sai dos meus lençois.
me chama de sereia, mas sou pescadora vivo te prendendo nos meus anzóis.
arte, quando você começa a sorrir
quando seu cheiro se faz presente aqui
quando você fala assemelha-se a uma canção, paro tudo para ouvir.
quando você faz a beleza e a feiura no mesmo lugar coexistir
essa definição fazia eu me coagir para corrigir.
sempre foi:
arte, inspiração vinda do sofrimento
transformada em poemas, pinturas e canções que são meu alento.
mas prefiro a versão errada pois ela me faz sorrir.
Meu caderno está cansado, rabiscado de tantos desabafos meus sobre você
Tantas poemas que nunca lerei em voz alta
Coisas que da minha boca você nunca irá escutar
Não é que o amor não exista
Mas não sabemos amar
Nem remar
contra as ondas do mar
que nos cercam
Nossos braços estão cansados
Mas podemos contemplar esse céu estrelado, que por debaixo há tanto caos
Céus, como há.
poemas alcoólicos, mente torpe
você só cospe as palavras
um tiro numa ruma sem poste
a cada gole você perde seu norte
você pede que ela volte
cada palavra não dita ecoa
sua mente boa
parece efeito de uma velha broa
ao aportar em casa
percebe sua desonra
mas que tristeza
a falência da trompa de um elefante
e é dos fortes, um grande
que potencial deixado para trás
um imenso atrase
'Não sei fazer poemas de
Helenas, Malenas, Falenas...
Só sei dizer que a vida é dura
pra quem é mole!"
Haredita Angel
24.04.17
POESIA DE GAVETA
Aprisionados aos papéis
Os poemas são fiéis
À sua fria condição
De esperar publicação
(Guilherme Mossini Mendel)
Uma segunda chance para o amor
(Livro Crônicas E Poemas Reflexivos)
Eu vejo em seus olhos
No fundo do seu olhar
Com ou sem óculos
Que comigo quer estar
Não é preciso nem adivinhar
Nem é preciso se esforçar
O amor acontece
Seus gestos teu amor descreve
Meu sonho é te ver arriscar
O medo perder
O amor viver
Ao meu carinho se entregar
O amor não é só um lance
Para vida um fôlego
Para paz um bandeira branca
Para nosso sentimento uma chance
Antonio Ferreira
Nós dois somos poemas
Mas há um problema
Somos o oposto um do outro
Enquanto você é o arcadismo
Curte o hoje, o presente
Cultua a natureza
E toda sua beleza
Eu sou o ultraromantismo
Cheia de sentimenalismo
Melancolia e pessimismo
A minha herança pampeira
é como a Janeira
que cavalgando no ar
escreve poemas
para o seu coração me dar.
SOMBRAS
Guardo poemas soturnos e cinzentos
Numa inspiração desbotada, sem luz
Suspiro no verso sentido, que traduz
A minha poética, cheia de tormentos
Tem tons, inquietos, ais e lamentos
Nos sussurros, a poesia me conduz
Choro e apertos numa pesada cruz
Poetizando estes árduos momentos
E cada sentimento, então, aí figura
Sofrência, enchendo de desventura
A prosa que só queria, apenas amar
E triste, poeto e sinto, sofro e enleio
Vejo tudo feio, tenho o coração cheio
E, a noite sombria, a passar devagar.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 abril, 2024, 19’32” – Araguari, MG
Nunca lerei meus poemas para ninguém.
Somente aqueles que a dádiva do amor pela arte for cultivada pelos mesmos terão acesso a sentimentos tão profundos.
Se, por um acaso, tamanha audácia caia sobre mim, saberei que "nunca" é tempo demais, que pode existir um tempo onde as pessoas serão mais cultas, sensíveis na medida certa, que levarão com seriedade algo tão profundo como poemas. Enxergarão quão raro é — e belo — ser capaz de se expressar por trás de palavras enigmáticas. Se expressar com palavras...
Se um dia tamanha audácia caia sobre mim, e os tempos forem os mesmos, saberei que meus sentimentos estarão protegidos por trás do véu da interpretação. Só aqueles que cultivam o dom do amor pela arte terão o privilégio de entender minhas palavras, e enxergar o que há além delas.
A moça dos girassóis
dos doces poemas
do espírito de flor.
Gira, gira, gira...
Em noites pequenas
busca em vão
seu príncipe poeta,
levado pelo vento
num cavalo alado.
Gira, gira, gira...
A moça e sua sina,
nos girassóis
encontra abrigo,
acariciada pelo vento,
sussurrando-lhe segredos.
Gira, gira, gira...
Ali descansa e arquiteta
um novo poema
em tributo ao seu poeta.
Gira, gira, gira...
A moça dos girassóis
dos doces poemas
do espírito de flor...
Gira, gira, gira-só.
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