Poemas da Pátria

Cerca de 11681 poemas da Pátria

⁠A nossa Pátria
vem sendo
destruída,
desde o
dia que uma
estratégia
macabra
foi despejada.

Ela caiu na
boca do povo
que fez bem
o famoso
o refrão que
fez mal para
cada um
de nós
o engendrado
eco sinistro:
- Eu odeio
o Brasil!

Não paraste
para pensar
aonde está
a soberania
dos artigos,
parágrafos
e alíneas;
ela que
deveríamos
resguardar;
e entender
que urge
por nós
mesmos
respeitar.

A verdade é
que nunca
estiveram
do nosso
lado desde
a época que
ensinaram
comer
enlatado,
colocando
assim
o homem
do campo
enlutado,
e o lançando
a diáspora
sem ter
a chance
de para
as raízes
regressar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quando se abdica
Da própria vida
Em prol da Pátria,
As cobranças são
Bem mais duras
Do que o costume,
Me dou com toda
A mística a minha
Voz aos leais,
Porque soldados
Para os tiranos
Não são humanos,
E só servem
Para serviçais.

A voz da tropa
Elevada contra
A tirania sempre
É mais perseguida
Do que as demais,
Porque quem se
Dá ao povo de peito
Aberto sempre acaba
Sofrendo bem mais.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não há mais como
ocultar a preocupação,
Pois há um mal acordo
a caminho da segunda
Pátria que atrairá o Deus
da Guerra para dançar
Sobre o continente.

O Arcanjo se encontra
amarrado e com ele
uma legião de Anjos,
O tirano não entende
que precisamos deles
Em liberdade para nos
proteger de todo o Mal,
E que a reconciliação
tem tudo de celestial.

Eis a letra torturada
que escorre das mãos
Do cirurgião que foram
cruelmente quebradas,
Eis a oração de joelhos
da esposa do missionário,
Assim segue o poemário.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Azovstal

Não há nada que dimensione
o sentimento sobrenatural
de entrega total a Pátria
vítima de uma invasão brutal.

Na batalha final ser um dos últimos
a resistir enquanto o socorro
não vem em Azovstal que cercada
da covardia da tropa inimiga
continua sem nenhuma guarida.

A Lei da Vida precede a Lei da Guerra,
resgatar uma tropa ferida
é uma máxima que sempre deveria
ser seguida em toda a Face da Terra.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Wittmarsum

Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão poético
da nossa Pátria amada.

Descanso dos guerreiros
no jardim do príncipe,
Minha poesia sublime,
Nova África e estrela azul
talvez que amo a cada
dia mais mês a mês.

Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão de ternura
da nossa Pátria amada.

Com apego as origens,
garra e união aqui
no nosso Vale Europeu
ergueram cidade
nesta Pátria sagrada
onde vive a liberdade.

Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão de paixão
da nossa Pátria amada.

Reverencio a sua gente
que sabe ser acolhedora,
a Natureza embaladora
e os teus sabores bem
postos na mesa e tudo
aquilo que fostes, és e serás.

Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão amor
da nossa Pátria amada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O embargo imperial
foi lançado total
contra a Pátria de Bolívar,
não posso concordar
de forma alguma
com essa medida
que atenta contra a vida,

Não vou parar de gritar
mesmo que seja sozinha
e que me digam que é
miúda a esperança
de ser de fato ouvida;

A nacionalidade que foi
outorgada para as crianças
venezuelanas imigrantes,
não passa de uma
bondade cínica da parte
de quem sabemos
que vendeu a alma
pro demônio muito antes;

E não para de aumentar
a quantidade de militares
em prisão por 'discordar'
da ordem vigente,
não minto que sigo
inconformada e descontente:

96 homens do Exército,
20 da Aeronáutica,
24 da Marinha
71 da Guarda Nacional,
No total são 211 homens,
e entre eles está preso
o General que todos
sabem que é inocente,
um verdadeiro absurdo
o quê vem ocorrendo
com toda essa gente,
e seguem corvos
de ferro rondando
sobre a minha cabeça.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sem nenhum sucesso
e sem saber ao certo
o que está ocorrendo
na Pátria vizinha,
que por um bloqueio
vem sendo agredida.

O que faz falta ao povo
me preocupa,
e o que preocupa
me tortura e faz mal.

Em asas de corydon,
peleus, tucupita e ululina,
apoio minhas palavras
para contar histórias,
para não perder a rima
e pedir a libertação
de um injustiçado General.

Ele que há mais de um ano
se encontra preso,
está sem acesso a justiça
e nem da Mãe
permitiram receber a Bíblia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Relembrando
a amizade
com um filho
de Caxias,
Para acordar
que na Pátria
vizinha
tem gente
padecendo
a noite brumosa,
e a tropa
sofrendo
da mesma forma.

A devastação
do regime
do meu país
deixou mais
rastros nele
do que em
qualquer outro;
E se vivo aqui
ele estivesse
estaria em
desgosto só
de saber que
a história se
repete até
em outro país.

Desapareceram
com o General
e que estão
ocultando
isso há 73 dias,
e que todos
sabem que
ele foi preso
injustamente
e jamais fugiria;
A liberdade ainda
não chegou
para a juíza,
o jornalista,
os médicos
e tantos outros
que por motivos
diferentes
são vítimas
da mesma sina.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Pátria não é minha,
mas dela sou a vizinha,
A tropa não é minha,
dela tenho sido a poesia,
A História não é minha,
mas a memória sou
a zeladoria para que
não se fale deles
nenhuma covardia.

Dói o meu tornozelo,
e eu não posso voar,
Bem que eu gostaria,
creio que a poesia
vem cumprindo
melhor a mística
missão de reclamar.

Ali estão detidos
13 membros
Da Aviação Militar,
é de desesperar;
Não se tem nem
ideia quando este
pesadelo irá acabar.

Não sei do General,
notícias dele não há,
Não sei nem se ele
está sendo tratado
bem o suficiente
para melhorar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sou o verbo
que denuncia
abertamente
na boca do
jovem tenente.

Nesta Pátria
há quem
nela durma
e que se
desencontra
na esquina
do destino
indiferente
ou conivente.

Não me importo
nadar contra
a corrente,
vou escrevendo
nas páginas
da vida
que estou
descontente
porque estão
arruinando
o General,
e acho que
nem sei mais
o quê é poesia.

Anseio libertar
a tropa mesmo
sem ter a ideia
de como fazer,
só sei que não
há mais tempo
a perder,
o maltrato
rompeu todo
o limite humano.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha poesia
se transformou
na epopeia
dos militares
injustiçados,
da Pátria ferida
mesmo não
sendo a minha,
Os meus versos
estão tristes
a cada dia
mais um pouco.
Não sei quem
é o novo
advogado
do General,
Não sei como
se encontra
o estado
físico dele,
Só sei que isso
tudo me inquieta,
e escandaliza,
Porque esse
absurdo não tem
nenhum cabimento
de manter preso
em precárias
condições,
ele que deu a vida
inteira à Pátria.

Só sei que
na imprensa
saiu que forjaram
um expediente
falso contra ele,
e assim vem
sendo contra
muitos outros
militares presos,
E isso tudo tem
me horrorizado
frequentemente,
Não sei o quê
será deles
daqui para frente,
Só sei que daqui
de longe vou
sendo poesia
para que a verdade
não seja esquecida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não se
prende um
inocente
e leal
soldado
da Pátria,
não se
maltrata
o físico
de quem
em missão
a vida toda
ao povo
entregou,
e à ele nunca
se recusou.

É a epopéia
e indignação
de quem
sabe de
quem se
trata,
e tem
aleveza
que pela
liberdade
de quem
merece
não cruzou
os braços,
e a boca
jamais calou.

Não é
a primeira,
e nem será
a última
vez que
declaro
que da
trincheira
sou o último
soldado
mesmo que
ninguém
em mim
acredite,
sou a tal
poesia que
ultrapassa
a fronteira
mesmo
que se
encontre
fechada
para tocar
o coração
e pedir por
Humanidade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ergueu-se o Sol sob o céu
da nossa Pátria Amada
neste tempo Bicentenário,
hoje é dia de recordar
as lições do Pacificador
que se deu incansavelmente
ao Brasil por profundo amor.

Duque de Caxias escreveu
a História na Balaiada,
nos Farrapos, na Guerra
do Paraguai e em outras
revoltas conduzindo
o estabelecimento da paz
e da ordem necessárias.

Para o bem da nossa Nação,
Duque de Caxias não cedeu
para que a guerra fixasse
morada no coração da tropa,
fez da paz a maior escola
e a deixou como legado
perpétuo para cada soldado.

Duque de Caxias, o Pacificador
e Patrono do Exército Brasileiro,
o reflexo desta herança atemporal
virou marcante signo espiritual
e brio dos nossos valentes soldados
que fascinam o mundo inteiro,
e orgulham todos nós brasileiros.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Glória e reverência
perpétuas a minha
amorosa Pátria
que doces sonhos
enlevo e entrego
o meu peito sereno.

Não há quem detenha
caminhos de liberdade
que abertos foram
pela galhardia das tropas,
não haverá nunca quem
ofusque tuas alvoradas.

Paixão e devotamento
a minha Pindorama
que nenhum mal
do destino pode vencer,
alta constelação que
sempre há de esplender.

Não há mão sombria
que sobreviva sobre
quem nasceu livre,
somos a esperança
inquebrável que fica
quando tudo se partiu.

Amor em proclamação
constante ao amanhecer
que concede deodora
chance por esta terra
que vivo a enaltecer
e o mal não estremece.

Não há nada que rompa
com os perenes afetos
de mão amiga estendida
que traz todos os sossegos
de riacho doce e mar calmo
aos que se dão por vencidos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Minha Pátria profunda,
Terra de Pindorama,
No meu povo ninguém toca,
A tua História ninguém apaga.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Recordando as bandeiras
atrás de cada um,
A bandeira da Pátria
atrás da Justiça,
A bandeira da Justiça
atrás de vocês sabem quem,
e até agora nada
mudou sem ver a quem.

Lamentando persisto nestes
versos latino-americanos
para salvarem a vida
do General e de uma tropa,
enquanto houver tempo
de fazer o quê é certo e o Bem.

O General continua preso
desde o dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito
por ter falado pacificamente
ao coração da Nação,
Em meio a uma reunião
pacífica ele foi levado a prisão.

Onde não há escrúpulos
falar em encontro, perdão
e reconciliação para uns
é algo que os tira o chão,
Gente que não se permite
ser livre e dar a libertação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠I

Saudades não será
mais uma tragédia
esquecida na Pátria
onde no mesmo dia
o riso foi arrancado.

A dor dos nossos
não comove nem
mesmo os nossos,
o meu coração
continua doendo.

Insone porque falta
o oxigênio essencial,
sobra provocação
a todo o instante
e urge todo cuidado.

O nosso drama não
comove ninguém
por todos os lados,
o meu coração
está aos pedaços.

Nesta América Latina
onde nos pisoteiam
o tempo inteiro e vidas
escapam como um
furacão entre os nossos dedos,
como as que perdidas
nos campos do Império.

As mortes banalizadas
em todos os instantes,
e tem gente que acha
que há como viver como antes.

II

Não sei mais o quê
falar onde possíveis
falsas notícias dizem
que presos políticos
civis foram levados
aos cárceres comuns.

Não sei mais o quê
falar onde possíveis
falsas notícias dizem
que presos políticos
militares foram levados
para Ramo Verde.

Perguntar até onde
foi parar o General
que está preso inocente
é falar com as paredes,
mas mesmo sem
sucesso ainda peço
confirmação ao Universo.

Nesta América Latina
viciada em indiferenças
e traições como
as sofridas por El Salvador
que brincam nas estações
com cada um dos nervos
e fazem perder paradeiros
como os de jovens na Colômbia,
e seguimos fingindo que
nada disso está acontecendo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dizem que há um aceno
para a reconciliação nacional
na Pátria que não é a minha,
Espero que ela ocorra
com toda a justiça e poesia.

Dizem que o Capitão-de-Navio
e o Coronel pai dos cachorros
estão num estado muito mal,
Todos os dias sempre
lembro da tropa e do General.

O General está preso
injustamente há pouco mais
de três anos sem acesso
ao devido processo legal,
Ele está sofrendo como
povo e preso como povo,
numa situação infernal.

Não há como dizer
que tudo isso é normal,
tem gente que não
consegue conviver
com quem pensa diferente,
A cada dia que passa andam
deixando mais preso o General:
evidenciando claramente
que não conseguem conviver
com quem pensa diferente.

(Para saber disso não precisa ser vidente).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O sabor do destino
não tem sido doce
para nenhum de nós
na Pátria do Condor,
Para muitos ainda
o ar está faltando,
Dos presos da revolta
e dos presos que
derrubaram o golpe
maldito na Bolívia,
já deveriam
ter recebido anistia.

Só quem é do povo
sabe o quê é
viver sem notícias,
com privações,
ser por falta de apoio
morto na Colômbia
por ser ativista,
E pela consciência
suportar as prisões.

Do General preso
injustificadamente
nada se sabe,
Do velho tupamaro
preso nada se sabe,
Da tropa e outros
presos de consciência igualmente.

Sigo em círculos
na mente até a última libertação,
não se pode tornar convenção
viver eternamente na escuridão,
Precisamos de uma divina
luz para o nosso continente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Olhando firme para
o céu desta nossa
Pátria do Condor,
tenho notícias de gente
que por brutalidade todo
o dia está perdendo
o andor pelo uso
do silêncio como punhal,
se nenhuma diferença
dos carabineros que
atiraram com violência
um jovem da ponte
sobre o Rio Mapocho
e de tantos outros
que não têm tolerância
com o seu povo
faminto em protesto,
estamos todos numa
marcha incivilizatória
pelo jeito sem regresso.

Só sei de uma coisa:
(que se não houver reconciliação
e não nos dermos as mãos
todos nós afundaremos juntos).

Há mais de sete meses
não mais viram o General,
só se sabe que ele foi levado
de volta da prisão do hospital
para a prisão do quartel,
o silêncio sobre como ele
está persiste descomunal,
e há uma tropa em situação
muito ou bem quase igual.

Só sei de uma coisa:
(que se não houver reconciliação
e ninguém se ajudar
todos nós afundaremos juntos).

Relendo uma carta de amigo
para amigo que leva
a urgência de uma mensagem
em uma lauda falou bem
mais e melhor do que
os meus poemas falaram
o tempo todo sobre
a notória inocência
e a consciência do General:

(só não entendeu isso quem
não leu, quem fingiu que leu
ou por capricho não quer entender,
só sei que alguém tinha
que se dar a ousadia de dizer).

Inserida por anna_flavia_schmitt

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