Poemas Corpo
Quando seu corpo se torna um coração gigante. Só batendo em função desse amor que sente. Meu ponto de partida e meu ponto de chegada é você. Parto em sua direção e sempre te alcanço quando chego. Felicidade é te ver feliz e me alimentar disso... e como me alimento, porque sou um esfomeado por você.
Jota Cê
-
Invada minha boca, invada meu corpo, invada essa minha alma, mas me invada de qualquer forma. Porque mesmo sendo sua propriedade, quero que me tome à força.
Desde o dia em que eu passei a engolir suas palavras...
... eu nunca mais soube o que é ter fome.
Jota Cê
-
Corpo que não toquei lábios que não beijei se fez libidinoso com a hipótese da invasão privada.
Sentimentos infinitos e um coração desalinhado a falta da sua umidade salivar é intensa que estabelece minha tristeza.
Eminente é seu encanto que entre sussurros e ruídos traz-me o desejo permanente.
Faço-me impaciente com o amor condensador que se faz expedidor em um corpo com o brilho do pecado.
Ficaram duas marcas em mim,
uma no corpo, outra na alma,
a do corpo tão logo irá cicatrizar,
a da alma porém, mesmo com o tempo passar irá sangrar,
aqui ou mais além, quando meu espírito o seu reencontrar.."
ATÉ QUANDO?
Ó tu que não tens corpo, ou forma, ou peso e que não tendo altura, comprimento, nem largura ou si quer por existência medida em instrumento.
Ó tu que á afeição é o desprezo, e que fazes do tempo o teu evento, marque um lugar no espaço e o menos preso é teu charme, apenas por pensamento!
Ó tu razão, que inspira o meu fazer, que conduzes o agir, no agir amigo, tendo feito um tabu do meu dever, eu te pergunto, em ânsias perguntando: até quando, ó razão, estarás comigo e comigo estarei, mas, até quando? ...
Um olhar, o desejo
Desconcertantes trejeitos.
Uma musica e um beijo
Num forte abraço, seu corpo encontra o meu
Suspiros, bocas que que se esmagam
Partes que se tocam
Meu corpo quer ser seu
Mãos que acariciam, buscam
Fechos que se abrem,
Semblantes que se traem
Arrepios pelo corpo
Roupas que caem
Pelos que se tocam
Mãos que procuram
Os corpos se encaixam, se contorcem
Espasmos e sussuros
A porta da vida me recebe
com movimentos lentos e compassados
Dentro de ti eu pulso
e pulso... e pulso... e pulso
E num espasmo de prazer
Me deixo, você se desfalesse
como por impulso.
Toques suaves e carinhos
Um olhar, o desejo
A dor que vaga , pelo vazio do meu corpo,
que bate nas paredes sem exclarecimento,
que expressa a vontade, que indica os defeitos.
que diz o que é certo e errado,
Que dor é esta?
que deixa impune os erros ocultos,
que diz o valor de viver,
que deixa o coração em prantos,
e que agora corre o pranto,
que é a dor de amar vc.
A velocidade da luz
Há uma rotação do teu corpo –
Andas pela casa: és um leve rumor sob o silêncio
um rumor que alumia a sombra silenciosa;
na sala, o homem quase surdo quase cego
ouve-te, julga reconhecer-te: vens aí.
Estás aqui. O intervalo de tempo já começou:
há uma rotação no teu corpo
que me exclui do mundo e
entretanto é feita para mim; atinge-me
à velocidade da luz.
E eu o homem quase surdo quase cego
sou tomado pelo vento do fogo que me consome
até ser apenas a última brasa: pequenas ravinas de luz
o incêndio restante sob a exausta crosta da terra
Estavas, estiveste ali.
O tempo recomeça.
Apareces e desapareces.
Como a luz do farol disparando no céu sobre as casas
ou como o anúncio luminoso do prédio em frente
que varre intermitente a obscuridade do quarto no filme.
Quando voltará?
É como se soubesses
que voltará, sim, e que não, não poderá voltar.
Quando, e se voltar, serei eu talvez
quem já lá não está. Quando
é quando?
Quanto tempo ainda poderá o mundo voltar
à possibilidade dessa forma?
Manuel Gusmão
In: Teatros do Tempo, Editorial Caminho, 2001
Amor, por onde andas?
Passeio
e sento-me à beira do mar.
Vejo meu corpo
reflectido na água;
um corpo só!
Vagueio
os meus pensamentos,
por tanta gente que conheço,
por tanta gente que eu amo!
Sorrio
porque vejo o meu corpo
reflectido na água;
um corpo só!
Amor, por onde andas¿?
Calafrios
Os calafrios que circulam pelo meu corpo
São capazes de me mostrar
o quanto me sinto bem do seu lado
Algo que acontece
de uma forma inacreditável
Que faz todos os outros sentimentos
Sumirem diante de tanto Amor.
Sentimentos ocultos como esse
Que quero aflorar, todos os dias
Com a sua presença
Na minha eterna vida
que quero viver do seu lado
Não existe Passado, Futuro só o Presente...
O que foi pensado e das emoções sentidas no corpo físico.
Muitas pessoas costumam falar em coincidências em tudo que tem coisas semelhantes.
Mas a mente tem o poder de pegar algo do “Passado” e trazer para o Presente, do Presente para o “Futuro” ou algo do “Passado”, Presente, e “Futuro” e materializar no Presente.
Se prestarem atenção o que acontece nas nossas vidas, foi registro criado por nos mesmos ou adquiridos por um determinado grupo, sociedade, família, igreja, amigos, jornais, meios de comunicação.
Mas o poder da mente vai, além disso, a mente fotografa e tem o poder de fazer acontecer àquilo que foi escutado, visto ou sentido e materializar em nossas vidas.
O mais grave é que de simples espectadores passamos a ser ator do filme.
A FÉ nada mais é do que acreditarmos em algo.
O UNIVERSO JORRA A TODO O MOMENTO CHUVAS DE PROSPERIDADE, FELICIDADES E OPÇÕES PARA QUE SEJAMOS FELIZES.
“SEJA ETERNO VIGIA DE SUA CABEÇA, ELA PODE SER SUA MAIOR AMIGA OU A SUA POR INIMIGA."
SOU LIVRE PARA ME LIGAR APENAS A FORÇA POSITIVA DO UNIVERSO.
meus passos ressoavam gritos
gritos meus
meus pés andavam
mas meu corpo estava longe
longe de mim!
o peso da minha mão me leva para baixo
junto com os meus
meu corpo cansado pede clemência
mas meu orgulho é impiedoso
eu sinto!
eu sinto o peso do rosto do meu oponente
e mesmo assim não tremo!
o que sou eu ?
DESILUDIDO
Desiludido comigo
DesIludido principalmente comigo
Nos lançamos de corpo e alma
Nos mandamos de cabeça
Nos regemos pelo coração
Deixamos de pensar e avançamos
Sem medos nem temores
Porque o chamamento é forte
Tão forte que nem olhamos para traz
O caminho é em frente
Em busca da felicidade
Em busca do amor
Em busca da vida
Tentamos e queremos viver
Tem momentos em que conseguimos
Tem alturas em que não
Pouco importa desde que se sinta
Sentimos que nada mais importa
Vivemos como que num sonho
Sonho sonho e vivo ao sabor do coração
Acaba o sonho
Chora coração
Mas pelo menos vivemos
Resta que a desilusão
Eu te amo!
Eu amo você, amo o seu corpo, seu suor, seu cheiro
Amo a idéia de saber que você se importa comigo
Eu amo seu jeito de ser, você é muito especial
Amo o vento, pois ele afaga seus cabelos
Eu amo o sol que aquece o seu corpo
Amo a lua, pois ela te traz o frio
Eu amo sua linda pele morena
Amo sua boca pequena
Eu amo amar você
Amo ter você
Eu te amo
Com passos firmes de um condenado
Na certeza de um fim
Sob as roupas um corpo castigado
Os olhos que olhavam o chão, na esperança de não verem aqueles que amavam
Ali, parados, olhando incrédulos.
E a multidão que se abre na direção de onde um dia foi o seu mirante
Ainda quando criança, lá brincava e de lá podia ver o mundo
Os gritos agora já abafados pelo pulsar do seu coração
Que não podia entender a sua calma
Ate para um julgado onde a lei diz que não se há outra pena se não a morte
A tarde era perfeita, nem fria nem quente.
Vendo o sol que se punha na sua frente
Com o ar triste de despedida
Dava-se lugar onde fora o balanço de criança
A sua nova prisão
Sabia que ali ficaria, não por mais do que alguns minutos
Mas esses seriam todo o resto da sua vida.
Quando sentiu aquele velho e conhecido trançado.
Não conseguia mais imaginar um futuro, tudo que tinha era o passado
Então o ar lhe faltou
Seus pés já não tocavam o chão.
Agora o seu coração estava calmo
Seus olhos escureciam junto com o dia.
Mas os seus ouvidos ainda ouviam a multidão que ficou em silencio
E o vento cantava uma suave melodia de adeus.
Nesse corpo meigo e tão pequeno
Há uma espécie de veneno
Bem gostoso de provar
Como pode haver tanto desejo
Nos seus olhos, nos seus beijos
No teu jeito de abraçar...
E foi com isso
Que você me conquistou
Com esse jeito de menina
E esse gosto de mulher
E nada existe em você
Que eu não ame
Sou metade sem você
Mon Amour! Meu Bem! Ma Femme!...
Segurou-me firme num abraço
Como se não quisesse largar-me
Senti seu corpo apertado ao meu
E ao passar meu rosto perto do seu
Não resisti ao teu cheiro me chamando
E um beijo esperado inesperadamente aconteceu
Senti seus lábios macios e ingenuos
E ali eu quis ficar
Rodeada pelos teus braços a me apertar contra voce
Eu senti seu corpo chamando pelo meu
Senti sua respiração
Senti minha respiração
Eu queria ficar...
Meu cansaço
Meu cansaço,
Não é do corpo, é da mente.
Culpado coração,
Que extinguiu a alegria
antes em minha alma ardente.
"Olhos de lince,
uma cor serena,
doce como mel,
corpo de falena.
Chamam-lhe guerreira,
alegria sedenta,
geminiana furtiva,
quieta como ravena.
Tristes são teus olhos,
que circunspectam, ferrenha,
não os façam de silêncios,
verdadeiras ferramentas.
Do amor que escrevo agora,
teu nome, fiz tua figura,
olhos de fuligem, como ela,
seu nome: Manuela."
Para Manuela Kirschner, 3 de julho de 2009;
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