Poemas Bonitos
Bondade que não agride nem lambe, mas que desentranha e luta porque é a própria arma da vida.
E, assim, só se chamarão bons os de coração recto, os não flexíveis, os insubmissos, os melhores. Reinvindicarão a bondade apodrecida por tanta baixeza, serão o braço da vida e os ricos de espírito. E deles, só deles, será o reino da terra.
Disse Victor Hugo: “A solidão faz homens de talento ou idiotas”; ocorre que eu sou um solitário bipolar.
Victor Hugo explorando a Catedral de Notre Dame de Paris encontrou a palavra "fatalidade" gravado a mão numa parede; a forte impressão dessa descoberta desencadeou a escrita do romance "O corcunda de notre Dame"
"A música está em tudo. Do mundo sai um hino." (Victor Hugo) Ela embala o sono do recém nascido, as brincadeiras de criança, os sonhos juvenis, os arroubos da adolescência, as paixões de adultos que lhes revira do avesso, as lembranças dos idosos e, finalmente o cortejo fúnebre.
Todos temos músicas especiais que traduzem sentimentos inexprimíveis, que tocam e aproximam almas, que se estendermos a mão quase tocamos a mão do outro que se encontra do outro lado do mundo. A música tem o poder de nos transformar em poetas sem usar papel ou caneta, escrevendo apenas no coração...
Envelhecer
Antes todos os caminhos iam
Agora todos os caminhos vêm.
A casa é acolhedora, os livros poucos
e eu mesmo preparo o chá para os fantasmas.
O deus Pã não morreu,
Cada campo que mostra
Aos sorrisos de Apolo
Os peitos nus de Ceres —
Cedo ou tarde vereis
Por lá aparecer
O deus Pã, o imortal.
Não matou outros deuses
O triste deus cristão.
Cristo é um deus a mais,
Talvez um que faltava.
Pã continua a dar
Os sons da sua flauta
Aos ouvidos de Ceres
Recumbente nos campos.
Os deuses são os mesmos,
Sempre claros e calmos,
Cheios de eternidade
E desprezo por nós,
Trazendo o dia e a noite
E as colheitas douradas
Sem ser para nos dar
O dia e a noite e o trigo
Mas por outro e divino
Propósito casual.
Verdades
Traduzir um olhar às vezes
Pode ser a pior ideia.
Nem todos os homens
Estão preparados para as verdades que os arrodeiam...
ENTRE NUVENS DE ALGODÃO
Se for me beijar, que seja
Por um querer a mais.
Eu brigo todas às vezes
Com meu eu...
Pois tu me queres por debaixo
Das marquises e das pontes escuras,
Enquanto eu busco as mãos dadas pelas ruas.
Não digo um não, pois a verdade não é essa...
So te peço pra rever tuas intenções.
Pois já me sinto
(entre nuvens de algodão)
O Brasil ainda não está feito, como pátria completa. Como fazê-lo? Dar-lhe novas gerações de homens fortes e conscientes, dando-lhe estas duas necessidades, primordiais, básicas da defesa: o trabalho e a instrução.
Sem o pão e o livro, sem a riqueza e o ensino, não pode ter saúde, nem alegria, nem dignidade, nem alma,quem tem fome e não pode pensar.
Reconheçamos que o Brasil é um dos países mais pobres e menos instruídos do mundo. Reconheçamos isto, para que enfrentemos com denodo o mal que nos acabrunha.
Quando se trate de defender a família e a pátria, a fraqueza é um crime e o descuido é uma desonra.
As pátrias fazem grandes homens, quando já estão definitivamente constituídas.
Quando um sujeito se mete sinceramente a querer salvar a pátria, perde-se ele e perde a pátria.
Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários.
Nota: Poema pertencente ao livro "Amar se aprende amando" de Carlos Drummond de Andrade. Link
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