Poemas Amor que Rima
Nós dois somos poemas
Mas há um problema
Somos o oposto um do outro
Enquanto você é o arcadismo
Curte o hoje, o presente
Cultua a natureza
E toda sua beleza
Eu sou o ultraromantismo
Cheia de sentimenalismo
Melancolia e pessimismo
poemas alcoólicos, mente torpe
você só cospe as palavras
um tiro numa ruma sem poste
a cada gole você perde seu norte
você pede que ela volte
cada palavra não dita ecoa
sua mente boa
parece efeito de uma velha broa
ao aportar em casa
percebe sua desonra
mas que tristeza
a falência da trompa de um elefante
e é dos fortes, um grande
que potencial deixado para trás
um imenso atrase
Eu tenho sérios poemas mentais…
- Poemas mentais? o que é isso?
Isso é a única forma deu entender a vida
- Mas a vida? o que é a vida?
vida…é a forma que vivemos intensamente
uns vivem na música, outros na dança, outros em livros, até em amores que não existem.
Já eu? Eu vivo a base dos poemas
feitos em perfeita harmonia ou em perfeita desilusão…
- Mas o que é a vida?
vida? nem eu sei o que isso. minha vida são os poemas que vivem em minha mente
cada instante, cada memória.
Se torna uma poesia diferente
- mas então? por que as não escreve?
Porque são…
ridículas.
A VIDA É CURTA
A vida é curta demais pra se fazer poemas com a alma
e ser retribuído com elogios pela fala.
A vida é curta para precisar dizer de tantas formas que é amor.
Porque do amor não há o que se dizer. Que o tempo é pouco pra ser.
Esperar pelo amor quando ele está a bater à porta é como deixar que chuva borre páginas coloridas da agenda desavisada da vida.
A vida é mais curta a cada dia.
Na espera pelo amor, se perde um soprar de vento, uma sombra de árvore, um cheiro de flor de cajueiro.
Tudo passa despercebido.
A vida é curta para se ver mais de uma vez o mesmo filme de amor.
A vida é o dia, é o trabalho para viver, é sangue, suor e amor em dose cheia.
E o outro dia também será feliz.
Não há dia que compense o outro.
Todo dia é só um dia e o amanhã é só uma agenda no pensamento.
O amor é dentre todas as coisas boas, a mais boa de todas as coisas.
É tão bom que não precisa esperar o amanhã.
O amor cabe no dia. É a única coisa perfeita que o dia pode dar.
A vida é curta para ser mínima. Senão, não chega a ser vida, mas só pensamento.
A vida é curta para ser máxima. Senão, ultrapassa o tempo e não se colhe os frutos.
A vida é curta para as teorias,
para os cafés amargos,
para as comidas frias,
para as cores cinzas,
para as paredes vazias,
para as águas com gás,
para as canções que não falam de amor,
para o vermelho dos sinais,
para o esperar no calor,
para tantas curvas e
poucas retas,
para tantos roncos de motores,
e tão poucas bicicletas.
A vida é curta para não ter coragem, bicicleta e poesia.
A vida é o trabalho, o equilíbrio e o amor.
Cinco Poemas Autenticados
Na dinâmica da vida, confesso que forcei uns poemas, mas, lendo
e relendo notei que eles estavam sem vida.
Então deixei em um canto qualquer, por um bom tempo…
e não é que me emocionei ao lê-los.
Por vida, em vida, vivo está, já que me emocionei relendo-os.
Poesia verdadeira vem como o vento e vai com o vento, penso
que por isso se chama inspiração.
Então se tiver uma “expiração” anote, ainda que seja
em um papel higiênico.
Há mais de dois anos que eu digo que irei voltar com meus poemas
É que eu só consigo quando estou tão desgraçada a ponto de sentirem pena.
Mas agora irei faze-los, sejam eles bons ou ruins
Eu preciso expressar toda dor que sempre carreguei em mim.
A MINHA TRISTE AMARGURA
Tenho frases e poemas mais sou um autor desconhecido sei rabiscar e escrever se for preciso, mas eu sei que sou um autor deverás desconhecido. Pois não tenho livros autógrafos e não fico muito a luz mais sou em constante um mero autor, ninguém me conhece ninguém sabe que tenho as mais lindas letras e poemas e nem sabem que eu existo, muitos se escondem em um mundo paralelo e falam: Não quero sair! pois não sou um bom poeta pois eu não sei se verei ao Senhor isso só depende de mim só depende de quem eu sou aqui nessa terra. Eu juro Jesus, e sei que jurar não é o certo então eu lhe falo eu te verei com esse corpo pecador
O poeta é um ator
Nem tudo que escrevo
Pertence ao meu coração
Poemas às vezes são desabafos
Outras vezes é apenas atuação
Com um sincero fingimento
O poeta também é um ator
Difícil decifrar quando é real
Seu amor e sua dor
O poeta usa os poemas
Para poder se expressar
Ele é usado pela Poesia
Para que ela possa se manifestar
Alan Alves Borges
Livro Confuso Coração
Os poemas de minha musa
São de belezas incomparáveis
Por isso de mim não escusa
De lê-los e sempre saboreá-los.
Nas águas profundas d'um mar
fiz meu barco de poemas
lancei frágeis remos
afundei-me.
Às vezes é preciso
te guardar comigo
junto à algas azuis.
No escuro e sombrio
Oceano ciano.
Sabe qual o pior de tudo?
é que passou a faltar palavras para por em meus poemas, e eu não quero esvair seu tempo dizendo o quanto eu sinto saudades
Ou sera que eu deveria insistir em dizer que eu quero manchar seu coração, acariciar sua pele, sentir o cheiro do seu corpo ou morder o seu pescoço?
Ou sera que ao invez de lhe oferecer elogios
eu deveria passar a pedir para fazer dos seus cachos a minha morada? da sua pele meu lençol
e das suas lágrimas o meu livro que me ensina ainda mais sobre você?
Eu sei la, você esquentou tanto que criou uma fumaça forte aqui dentro que me sufoca a cada momento me deixando sem ter o que dizer
Parabens amor, você conseguiu deixar um poeta sem palavras, restando lhe apenas 5
A M O - T E
@linesdrasju
Eu estou cansada destes poemas.
Cansada do politicamente correto.
Cansada da linguagem culta da língua portuguesa.
Cansada dos meus versos, linhas.
Cansada das tonicidades, rimas.
Eu preciso descansar e dizer o que há em minha cabeça.
Mas tudo agora soa incerto.
Eu não quero criar incertos sobre meus lemas, não.
Eu quero falar o que sinto e largar os poemas.
Pois quanto mais eu escrevo, mais coisas se vão.
Me faça chorar de novo, esquecer estes dilemas.
Faça eu esquecer que preciso ser perfeita,
E por fim, mostre a mim que humana sou.
E que chorar não é errado, quando se vem do coração.
23:23
Às vezes nem eu mesma entendo meus próprios poemas e todos aqueles dilemas. Talvez seja porque são palavras que voam, leves como uma pena. Mas que são certeiras e dolorosas como flechas, meus poemas são sentimentos reprimidos, e oprimidos bem lá no fundo... em um lugar onde ninguém pode ver.
Poucos sabem que por trás daquele sorriso e daquelas diversas risadas tem um gigantesco buraco negro que me arrasta para meus próprios pesadelos... mas voltando para meus poemas que não são apenas dilemas mais formas de me identificar, com eles entendo um pouco mais sobre tudo a minha volta, talvez até um pouco mais sobre mim que sempre confusa está, é sobre essa pessoa que dentro de mim que algum dia se libertará…
Eu já disse dezenas de vezes
Como meus poemas soam clichê
Mas acredito que isso seja porque...
Estou sem você
Olho para o céu
Queria olhar para você
Me sinto Shinji Ikari
Aqui sem sua figura ter
Como mulher, como mãe, como quem cuida
Intimista
Todas as pistas
E a gravidade é real
Saio/caio(?) do volante
Eu estou triste
Porque não consigo chorar por você
As lágrimas não evadem
Um sentimento de miséria me invade
Será que, mais tarde
A gente pode dar um giro de nave?
Só nos dois
Na BeBop
Julia e Spike
Rosas nos espinhos
Te espeto com meu abismo
Olha e ri
Preocupadíssimo com o futuro
Parecem tão incertos os momentos que vivemos...
Juntos
Separados por armas
Talvez a interferência na comunicação
Tenha causado tal solidão
Me deixe consertar tudo
Por favor
Sou outro
Mas ainda posso ser seu amor
Não sei se você vai odiar minha lamúria
Mas é o que sinto, garota
Seu amor
O behelit
Me levou para outra dimensão
Agora só penso
O que teria sido de mim
Se eu tivesse simplesmente falado "não!"
Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Talvez eu te conte como eu te queria
Sobre o que eu realmente sentia
Talvez você leia meus poemas
Talvez eu escreva mais sobre esses sentimentos
Talvez você me leia algum dia
Perco os melhores poemas enquanto mastigo o pão
entro no devaneio das preciosas palavras
– Para quê?
Não me recordarei depois…
E, enquanto mastigo a massa cozida, coesa, comprida
invento canções e alaridos
das rimas sou anjo cupido
e não há caneta e papel
nem mesmo azeite com mel
para celebrar a poeta
– a poeta que sou lá!
no mundo onde ninguém me vê
na escuridão das intempéries
no exausto labor do encontro
de tudo o que poderia vir
e nunca veio
de tudo o que poderia ser
e nunca é
com tempos verbais débeis
ou verborragias
com lacunas e frestas
com enfeites ou peças
nada existindo outra vez
e o pão escorrega seco goela adentro
talvez ele encontre os versos em mim
que eu
… eu ainda não me dei.
Às vezes escrever poemas me cansa,
Ainda mais agora que ando cheio de problemas.
Mas eu sempre estive cheio deles,
Porém isso nunca me impediu de escrevê-los.
Pessoas vão e vem, mas... ela não.
Ela ficou na minha mente,
E não consigo esquecer ela.
E novamente me vejo em mais uma madrugada escrevendo,
Querendo apenas um pouco de sossego.
Eu até tento te esquecer,
mas é impossível assim como
O tempo se recusar a passar.
Eu escrevo para te lembrar
Escrevo para te esquecer
Escrevo para me livrar de você
Escrevo para te ter de volta
Mas no final nada vai mudar.
Você não está aqui, e eu nunca mais vou te ver
Então eu continuo escrevendo,
Para que a minha dor não me consuma
Explicação sobre os meus poemas:
Eu comecei a escrever para me aliviar, uma vez que eu tinha um copo com uma fenda. Sempre que enchia o copo com água, ela escorria pela fenda e o copo voltava a esvaziar-se. Porém eu não queria comprar outro copo ou arranjar aquele, uma pessoas sempre o enrolavam com fita cola quando via o copo e dizia para eu comprar um novo, mas eu não queria um novo copo, embora depois de um tempo na fita cola saísse e tudo se voltasse a repetir. Eu estava com medo que a água não esperasse até eu encontrar outro como que eu gostasse ou não esperasse até o copo ser arranjado. Eu tinha medo que a água se fartasse de tudo e que eu nunca conseguisse ter um copo cheio. Então com a escrita tentei arranjar o copo, embora ela só evitasse com que ele se abrisse mais.
P.S.: Isto não é sobre copos
No silêncio de São Luís,
O pin-hole revela segredos,
Poemas datilografados,
Um passado que o futuro carrega.
Entre ruas de saudade,
A máquina Hermes Baby dança,
Letras como memórias antigas,
Marcadas nas páginas do tempo.
Celso Borges entrelaça versos,
"O futuro tem o coração antigo",
Uma ode à nostalgia, ao encanto,
Onde a poesia abraça a imagem pin-hole.
No Instituto Federal do Maranhão,
Estudantes, fotógrafos da alma,
Capturam instantes com pinças de luz,
Diálogo entre texto e imagem se faz.
No livro, o projeto gráfico é trama,
A estética crua do pin-hole ecoa,
O digital rende-se à máquina,
Uma sinfonia de passado e presente.
Nas páginas escaneadas, a cidade
Respira poesia, respira história,
Um livro que sussurra segredos,
"O futuro tem o coração antigo".