Poemas a um Poeta Olavo Bilac
O amor é liberdade...
Em um relacionamento ninguém pertence a ninguém...
Ninguém é propriedade de ninguém...
Cada um escolhe e decide com quem deseja ficar?
A evolução é necessária!
Paciência cada um no seu tempo... Um dia a ficha cai!
Aquilo que percebemos é apenas um eco da consciência.
Quando o coração não bate com amor é porque só está apanhando dos temores causados pela própria ignorância.
Você não foi colocado
aqui para ser um
perdedor!
Há uma missão a ser
cumprida; há um objetivo
em seu nascimento.
A vida não Ihe foi dada
para ser desperdiçada.
Imagine alguém nadando em um rio caudaloso e cheio de
correntezas, contra a corrente!
Terá uma árdua tarefa pela frente e provavelmente irá se
acabar antes de conseguir realizar coisa que preste.
Por outro lado, imaginemos outro alguém deitado em uma
canoa, fluindo suavemente através da corrente suave de
um riacho que o conduz em direção a seu destino.
Esse alguém escolheu fluir com o rio ao invés de lutar
contra ele, tudo para ele é mais fácil, as coisas parecem vir
parar em suas mãos sem nenhum esforço!
Assim também, aquele que escolhe fluir com a vida, está
canalizando as energias que possui dentro de si e que têm
suas origens na Natureza e a vida Ihe será bem mais fácil e
seu fardo bem mais leve.
Há em você um poder infinito
capaz de manifestar em sua
vida tudo que lhe seja
necessário para que tenha
uma vida perfeita.
A partir do momento mesmo
em que você identifica dentro
de si esse poder, as coisas já
começam a se encaixar e a
tomar forma no mundo
exterior.
Sua mente subconsciente é a guardia de um maravilhoso poder mágico, capaz de Ihe dar mais do mesmo. Compreenda toda a maravilha desse poder! Se você deseja uma
vida melhor, mais significativa, com uma
maior plenitude e abundância, basta que
dedique seus pensamentos a esses assuntos, ao invés de tentar ver o mal em tudo.
Afirma antigo provérbio que uma longa caminhada começa com um pequeno passo e também é verdade que quem quer alcançar uma longa distância tem que dar
muitos passos curtos. O que vem provar que
o sucesso é a consequência de ações recorrentes. Agora que você sabe o segredo,
quando vai começar sua caminhada?
Microtraição é o envolvimento de alguém em um relacionamento com uma terceira pessoa ou mesmo dar sinais a alguém de que você está disponível, um segundo namoro independente de algo que já existia antes, flertar mensagens inadequadas,significabrincar de infidelidade.
trocar mensagens diretas(formas privadas de comunicação, você está escondendo alguma coisa?).
Não apagar o perfil de aplicativos de namoro écruel, não é só 'microtraição', mas 'macrotraição'.
Gosta de se comunicar com outras pessoas mesmo em um relacionamento?
A comunicação que secreta revela se como um infidelidade, sem exceção.
Lua de sonhos
Quando você fala o tempo se cala;
Eu não sei senão amar até o fim.
Quero um carinho sem fim, que dure a vida inteira, que tenha o sabor do mais doce dos beijos.
A luz da lâmpada sombria, sobre o leito de flores, a lua por noite, entre as nuvens nós dormimos!
Manias de sonhador no mundo colorido, onde cada sentido é um ator.
Arde sem perceber que é fogo e também é ferida que dói e não se acha; É uma descontente busca na aventura da paz que desejo e quanto mais procuro, mais sofrimento de não achar tal...
Que importa? Se tu, lua desta noite,
Fosse já a lua dos meus sonhos!
Um dia você foi um sol agradável na minha vida,
hoje eu uso o guarda-sol da indiferença para me proteger
dos raios da tua ingratidão!
Filho ingrato
Ele era o meu filho querido,
O meu orgulho e minha alegria,
Mas um dia, ele mudou,
E se tornou uma pessoa vazia.
Ele me tratava com desdém,
E suas palavras eram cortantes,
Não se importava com meus sentimentos,
E me tratava com indiferença constante.
Eu tentei entender o que aconteceu,
Mas ele nunca me contou a verdade,
Só me deixou sozinha abandonada,
E se afastou da nossa família sem piedade.
Eu me perguntei o que fiz de errado,
O que eu poderia ter feito de diferente,
Mas eu não encontrava respostas,
E só sentia a dor daquela ferida latente.
Eu sofri muito com sua ausência,
E as lembranças do passado doíam mais,
Quando eu pensava nos momentos felizes,
E em como tudo mudou tão rapidamente, sem paz.
Mas apesar de tudo, eu o perdoei,
Porque eu sou o seu pai e o amo demais,
E mesmo que ele seja um filho ingrato,
Eu ainda o amo, mesmo que em silêncio e paz.
Eu ainda tenho a esperança,
De que ele um dia perceba seu erro,
E volte para casa com humildade,
Pedindo perdão com amor sincero.
E assim, eu continuo a esperar,
Porque uma mãe nunca desiste de um filho,
E mesmo que ele seja ingrato,
O meu amor por ele nunca terá fim.
Um dia, perguntei à solidão:
- Quem te acompanha mais?
E, ela logo me respondeu:
- Tu!
(tu... que sou eu, este, o cujo dito.)
Afirmam que a idade verdadeira da gente mede-se pelo cérebro de cada um.
Peço perdão às doutas opiniões:
Eu, pela medida do meu cerebelo já velho como árvore de vida, nesse raciocínio, ultrapassei os cento e trinta, há longos anos.
Desde tenra idade que o som de um piano me encanta, seduz e acalma.
Há dias, num sonho, tive a revelação de tão gozosa predileção:
- Noutra vida, eu fui um homem de forja que batia ferozmente no ferro quente com o martelo em ritmo compassado na bigorna feita instrumento, como se estivesse a matraquear com os dedos calosos e inchados no suave teclado de um piano desafinado.
SAUDAÇÃO DE UM BICHO
Nunca eu vos enganei
Ó gentes do meu amar
Porque haveria eu de vos lograr
Se não sei o que sequer serei?
Tal e sempre por bem vos amarei
Com raízes espetadas no coração
Que alimentam como se fosse o pão
Vivo de esperança, ai, eu o hei!
Trago-vos vivos no meu olhar
Aqueço-vos na minha fogueira
Mesmo que ela apague a noite inteira.
É este o bicho homem a saudar
Outros da mesma massa de amassar
O pão da vida ainda por levedar...
Carlos De Castro
Finisterra, 26-05-2022.
LETRAS POR ESCREVER
Serão escritas um dia, da serra
Rumo ao mar
Outras letras minhas
Sereninhas,
Inocentinhas
Que enviarei desta terra
Ao vento do meu gritar
Para poisarem no telhado
Da casa da escuridão
Em que escrevo versos
Controversos
Sem me deixarem comer
Desta fome de paixão!
Que ilusão
Que bendito chão
Da pocilga em que nasci...
Pelo menos aí
E ai,
Eu era carne de minha mãe,
Que Deus tem,
Sangue dela
E a dor sentida
Repartida
A acender a primeira luz da vida
Na vela
Pelas mãos nervosas de meu pai.
O CÃO QUE CANTAVA ÓPERA
Eu já tive um cão
Baixinho como eu que o sou
No destino e na pernada,
Que cantava ópera farsada
Sempre que eu dizia ao serão
Versos de dor a uma fada.
A ópera do meu cão, uivava
Numa voz tão pura de fina
Como alguma jamais encontrada
Em cantares de gente canina.
Tinha um não sei quê de magia
Saída pelos foles da garganta,
Sim, porque um cão triste canta
E encanta
No silêncio da noite vazia.
Um dia de sábado pela manhã fria
O meu cão de ópera já não operou...
Estava rígido, teso, na alcofa
Que ele tinha, meu Deus, tão fofa!...
Nem se despediu de mim
O companheiro amado...
Ele acabou o seu fado
E eu, sozinho assim
Não voltarei a dizer poemas
Porque dão azar e penas!
(Carlos De Castro, in Igreja de Argoncilhe, 22-06-2022)
O VAGABUNDO DAS FOLHAS CAÍDAS
Ando perdido há tanto tempo
Na noite de um amarelo profundo,
Quase cego
Sem meu ego,
Que fará o do mundo.
Sou no tempo, um vagabundo
De olhar iracundo,
E de sonhos quase igual
Vestindo roupa de gente
Mas sempre nu,
Tão diferente
No ser e na mente
Infelizmente desigual.
Mundo, não leves a mal
A distorção dos sentidos
Porque há acessos proibidos
Nesta vida de mortal.
Desejo tanto ser esquecido
Por mim,
Mesmo sem ter ainda vivido
O meio do princípio do fim.
(Carlos De Castro, in Porto, 25-06-2022)
POEMA PARA UM IRMÃO QUE NUNCA TIVE
Nasci só para ser só!
Tão só
Que quando nasci
E a luz vi
Disse a minha mãe:
Vê se me trazes um irmão,
Para podermos jogar ao pião...
E os partos dolorosos
Sulfurosos
De minha mãe, continuaram...
Nove anos, após o primeiro passaram
Depois do pedido feito
A minha mãe,
Agora no Além
Mas sem efeito
A súplica minha,
Talvez mesquinha.
E então, cá fiquei até agora
Sem aurora
Neste inverno da vida
Que nunca foi vida, não,
Sem ti, meu imaginado irmão!
Que triste é morrer
Sem ter
A costela de um irmão
Encostada à minha que vive
À espera desse irmão
Que nunca tive.
(Carlos De Castro, in Poesia de Mim Só, em 26-07-2022)
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