Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Canção de um Prisioneiro Arrependido
No silêncio das grades, a culpa ecoa,
Um amor que julguei eterno, mas voa.
Por ti, manchei as mãos de rubro pecado,
Agora sou só um homem, pelo destino marcado.
A lua espia por frestas de aço,
Minha alma chora no lento compasso.
Por amor matei, por amor me perdi,
Mas tu nunca vieste, nunca pensaste em mim.
Teus olhos eram faróis em meu mar de tormento,
Promessas vazias, só um falso alento.
E eu, tolo amante, cego e febril,
Destrui uma vida, tornei-me um réu vil.
As cartas que escrevi, o tempo devorou,
Nenhuma resposta, nem o vento soprou.
Os dias se arrastam, companheiros de dor,
Enquanto o mundo lá fora ignora meu clamor.
No espelho quebrado, meu rosto se vai,
Um fantasma sem nome, que o tempo desfaz.
Se amar é prisão, sou o mais condenado,
Cativo do eco de um amor fracassado.
Agora entendo, tarde demais,
Que o amor verdadeiro não vive de ais.
Ele cura, ele eleva, não leva ao abismo,
Eu fui teu prisioneiro, mas tu foste o abismo.
Se algum dia ouvir minha canção de lamento,
Saiba que é o arrependimento que sopra ao vento.
Não busco perdão, nem alívio pra mim,
Só que o mundo lembre do preço do fim.
INVENTO E DISFARÇO
Passaste, tão bela, qual brisa ligeira,
Deixando um perfume que o tempo não leva.
Teu rastro, um enigma que o peito me crava,
Teus olhos, abismos, meu mundo exilado.
Nos labirintos onde me deixaste,
Procuro teu eco, a sombra que parte.
Não sei se existes ou foste miragem,
Mas vives em mim, como tatuagem.
És som no meu canto, segredo que guardo,
O perdão que não peço, o silêncio covarde.
Te perco e te acho na arte que faço,
E a cada suspiro, invento e disfarço.
Quando morre um rio.
Para onde vão seus encantados?
E se todos os insetos fenecerem?
De certo, em seis meses a natureza jazia.
Se todas as árvores sucumbicem
Não haveria novas gerações.
Todavia se os humanos fossem extintos
Seria a hora da natureza brilhar.
Em bem pouco tempo
Árvores cresceriam por entre os arranha céu.
A fauna distanciaria-se da extinção.
E a flora abraçavam -se em festa.
Diante do espelho, tu és um poema vivo. Cada fio de cabelo que desliza pela escova é como um verso, tecido com a suavidade dos ventos que sussurram amor. Os teus olhos, que refletem no vidro, parecem guardar um universo inteiro, e eu me perco, feliz, entre constelações de mistério.
Por mais que as tempestades de nossas brigas tentem apagar a chama que arde em mim, meu coração insiste em ser teu farol, te guiando de volta, sempre, ao porto do meu amor.
Te observo com o encanto de quem lê a mais bela história jamais escrita, e cada movimento teu — tão natural e tão teu — reaviva em mim a certeza: sou louco por ti, pelo teu jeito, pela tua essência.
Se o espelho pudesse falar, ele diria o quanto és arte, o quanto és musa de tudo que é belo e eterno. Mas enquanto ele silencia, eu grito, mesmo em silêncio, que tu és o amor que escolhi viver, mesmo quando o mundo desmorona ao redor.
És minha brisa, minha tempestade, meu caos e minha paz. E mesmo quando brigamos, eu sempre volto a este lugar em mim onde tu és tudo: o início, o meio e o fim.
Dois Corações e um destino
Dois corações, um destino a se entrelaçar,
Antes de se encontrarem, muito sofreram sem parar.
Em caminhos distintos, a dor foi companheira,
Mas a fé os guiou, como uma luz verdadeira.
Ela, com lágrimas, regou seu jardim,
Ele, com cicatrizes, buscou um novo fim.
Ambos, em silêncio, enfrentaram tempestades,
Mas a esperança persistiu, mesmo nas adversidades.
O destino, sábio, traçou seus caminhos,
E em um encontro mágico, uniu os dois sozinhos.
Agora, vivem um amor que cura e renova,
Dois corações que batem em perfeita sincronia, uma prova.
De que a dor do passado não foi em vão,
Pois preparou o terreno para a mais bela união.
Dois corações, um destino, um amor sem fim,
Que floresce e cresce, como um jardim.
E assim, nas asas da fé e da esperança,
Vivem um grande amor, uma eterna dança.
Dois corações, um destino, uma história a contar,
De dores e sofrimentos, mas também de amar.
Conjugando o verbo amar
Conjugando o verbo amar, em cada verso e rima,
Desenho um mundo onde o amor é a nossa sina.
No presente, amo-te com toda a intensidade,
No passado, amei-te com a mesma verdade.
No futuro, amar-te-ei com ainda mais fervor,
Pois o amor é eterno, não conhece o temor.
Amamos nas manhãs de sol e nas noites de luar,
Amamos nos momentos de riso e nos de chorar.
Amar é verbo que se conjuga no olhar,
No toque suave, no desejo de cuidar.
É sentir o coração bater mais forte,
É encontrar no outro a nossa sorte.
Amar é verbo que não se cansa de ser dito,
É o sussurro doce, o abraço infinito.
É a promessa de estar sempre ao lado,
É o sonho compartilhado, o destino traçado.
Conjugando o verbo amar, construímos nossa história,
De momentos simples, de vitórias e de glória.
Amar é verbo que nos une, que nos faz viver,
É a essência da vida, é o nosso bem-querer.
Nosso amor em libras
Nosso amor em Libras, um romance singular,
Entre gestos e olhares, começamos a nos amar.
Ele, com palavras, ela, com sinais,
Dois mundos distintos, mas corações iguais.
Nas mãos que falam, a poesia se faz,
Cada toque, um verso, cada gesto, um compasso de paz.
Ela, com seu sorriso, ilumina o caminho,
Ele, com seu carinho, a envolve com jeitinho.
A surdez não foi barreira, mas ponte de união,
Onde o amor floresceu, superando a solidão.
Em cada abraço, a certeza de que o amor é maior,
Que transcende o som, e se expressa com fervor.
Nosso amor em Libras, uma dança sem fim,
Onde o silêncio é música, e o toque é jardim.
Dois corações que se entendem, sem precisar falar,
Pois o amor verdadeiro sabe como se expressar.
E assim, construímos nossa história de amor,
Com gestos e sinais, superando qualquer dor.
Nosso amor em Libras, um romance encantador,
Que prova que o amor é a linguagem maior.
Hoje eu e ela conversamos e eu fui tocar no passado,
No tempo em que éramos um casal belo, lindo e apaixonado.
Questionei do nosso fim, ela simplesmente ignorou,
Daí eu percebi que só eu ainda sentia amor,
E, de coração partido, tive a coragem de perguntar: como conseguiu me esquecer? O que te fez deixar de me amar?
Ela falou do sofrimento, da dor em que eu causei,
Das besteiras que falei,
De todas as mentiras que comentei,
E daí eu chorei,
e pude perceber que fui só eu que errei, e por isso
Nunca mais me perdoarei.
Mas o que doeu mais no meu coração foi ela dizer que já estava de partida,
Que ia embora pro Sul
E dar um recomeço a sua vida,
Foi daí que desejei que isso fosse só um sonho,
Da pessoa que um dia,
Foi o amor da minha vida
Mais eu estraguei com outros planos.
Roland Griffiths foi um psicofarmacologista renomado e grande pesquisador de substâncias que alteram a consciência, incluindo os psicodélicos.
Em 2020, Griffiths e sua equipe publicaram o primeiro estudo rigoroso e controlado a demonstrar o potencial positivo da terapia com psilocibina no tratamento de pacientes com depressão grave.
Ao longo dos anos, suas pesquisas desempenharam um papel crucial no avanço dos estudos sobre psicodélicos, contribuindo diretamente para a criação do primeiro centro de pesquisas com psicodélicos nos Estados Unidos, na Universidade Johns Hopkins.
Shoryuken: Significado e Origem
Significado:
O Shoryuken é um golpe icônico de Street Fighter, um dos mais populares jogos de luta. Ele é executado quando o personagem realiza um soco poderoso, geralmente um movimento ascendente, que atinge o adversário de forma rápida e devastadora.
No contexto do jogo, o Shoryuken é um golpe de ataque físico, com o personagem saltando ou lançando um soco para cima, frequentemente acompanhado de uma explosão de energia, e é usado para atacar adversários próximos ou para se defender de ataques aéreos.
Etimologia:
O nome "Shoryuken" vem do japonês e é formado por duas palavras:
"Shoryu" (昇竜):
"Shō" (昇): Significa "subir" ou "ascender".
"Ryū" (竜): Significa "dragão".
Juntas, "Shoryu" significa "ascensão do dragão" ou "dragão subindo", o que é uma metáfora para o movimento do golpe, que é um soco ascendente, como se fosse a ascensão ou o movimento de um dragão subindo para o céu.
"Ken" (拳): Significa "soco" ou "punho".
Portanto, Shoryuken pode ser traduzido como "Soco do Dragão Ascendente" ou "Punho do Dragão Subindo".
Resumo:
O Shoryuken é um golpe famoso no jogo Street Fighter, caracterizado por um soco poderoso e ascendente. O nome vem do japonês "Shoryu" (dragão subindo) e "Ken" (soco), significando "Soco do Dragão Ascendente". Ele simboliza o movimento ascendente e a força explosiva do golpe, semelhante à ascensão de um dragão.
A melhor época do ano chegou
e você chegou,
como um presente
que toda criança quer.
Meu desejo de adulto
chegou quando você chegou,
minha criança não amadureceu.
Você pode ser tudo que você quiser!
Você é o desejo e o presente,
a realidade do pacote colorido
e o laço vermelho.
Você é presente e futuro,
é vida,
é minha vida!
Você é a melhor época!
Saiba minha Vida
que nasci em um vale, junto ao sol
que cresci sob o olhar atento
daquels todos que me amavam
que vivo sob a proteção do Divino
que junto à Senhora hei de morrer um dia
Mas não hoje, nem amanhã
um dia...
Adriana, Meu Amor Eterno
Em teus olhos encontro o céu,
Um refúgio doce, terno e fiel.
Teu sorriso, luz que me guia,
És meu sol, minha eterna alegria.
Cada palavra tua é melodia,
Que acalma minh’alma e traz harmonia.
Nos teus braços, o tempo desfaz,
E só resta o amor, tão puro, tão paz.
Adriana, és flor que nunca murcha,
Minha estrela que o coração sempre busca.
És meu sonho, minha realidade,
Meu amor sem fim, minha felicidade.
Que Deus nos una, hoje e sempre,
Pois em ti, meu amor é semente.
Floresce em cada manhã, com fervor,
Adriana, meu eterno e único amor.
A dor do amor é um silêncio profundo,
Onde as palavras falham, e o corpo padece,
É um lamento que ecoa no fundo,
Uma saudade que nunca se esquece.
É o coração partido em mil pedaços,
E a mente que insiste em reviver,
Cada toque, cada gesto, os abraços,
Agora sombras que não podem fazer.
O amor, em seu brilho, traz a beleza,
Mas também a tristeza de uma perda,
E a alma chora, sem nenhuma certeza,
Se o que foi vivido é dor ou promessa.
Na quietude da noite, a saudade é cruel,
Como a brisa fria que congela o ser,
E mesmo quando se apaga o céu,
A dor do amor ainda insiste em viver.
Perdoa-me, amor, se te causei dor,
Em um momento de fraqueza, de erro,
Minhas palavras, às vezes, sem valor,
Machucaram teu peito, eu sei, e desespero.
Não quis te ferir, nem ver teu olhar triste,
Mas a pressa do mundo e o medo me cegaram,
E no turbilhão da vida, eu não vi o que existe
De mais precioso, que é o amor que partilharam.
Se pudesse voltar no tempo, eu faria,
Apagaria o rancor, suavizaria a angústia,
Com cada gesto, com cada melodia,
Mostrar-te-ia o quanto sou tua, com justiça.
Mas hoje, apenas a humildade resta,
E a vontade sincera de te pedir perdão,
Pois sem teu perdão, o peito não protesta,
É só silêncio, é só saudade no coração.
Perdoa-me, amor, pelo erro de um instante,
E, se ainda houver chance, de um novo amanhecer,
Vou te amar mais forte, de modo constante,
E fazer de cada dia um renascer.
Amar é um labirinto sem saída,
Uma dança louca, sem ritmo, sem chão,
Os fios do coração são teias retorcidas,
E a mente, perdida, se afasta da razão.
É um suspiro que rasga a pele e o peito,
Onde o amor é a droga, e a dor, a obsessão,
Te vejo em cada sombra, em cada leito,
Como uma voz que grita sem explicação.
Te amo, te odeio, me perco e me encontro,
Em teus olhos há abismos que me engolem,
E ao mesmo tempo, é como se eu fosse teu fantasma,
Seguindo cada passo, enquanto os ecos me dissolvem.
O tempo se estica, se retorce, se esvai,
E eu sou feito de pedaços de ilusões,
Em que o "nós" vira "tu", "eu" e mais mil cai,
Cada pensamento um grito, cada ato uma prisão.
Te amo, mas o amor é uma mente partida,
É delírio, é pesadelo, é êxtase e tormento,
É o corpo gritando por uma vida vivida,
Enquanto a alma se afasta, num profundo sofrimento.
E no fim, o que é o amor senão um espelho quebrado?
Reflexos distorcidos de um ser que nunca foi inteiro,
Que se perde em si mesmo, num abismo sagrado,
Onde se encontra apenas dor, e o medo do vazio inteiro.
Quero amar-te, mas há um muro entre nós,
Erguido de dúvidas que tu mesma construíste,
Teu coração é um campo de dúvidas, onde a voz
Se perde nas incertezas, e o medo persiste.
Te quero de um jeito tão simples, tão claro,
Mas há sempre algo que te impede de ir,
E cada gesto meu se desfaz em desespero raro,
Como uma chama que quer arder, mas não pode existir.
Te olho e vejo um reflexo em pedaços,
Onde os "sim" se confundem com os "talvez",
Teu sorriso é um enigma, com mil abraços,
Mas o que me chega é um eco de incertezas, a se perder.
Quero te dar tudo, sem restrições, sem barreiras,
Mas em teus olhos vejo a indecisão a pesar,
Te amo, mas não sei se me deixas entrar nas fronteiras,
Ou se meu amor é só uma ponte a desmoronar.
E é estranho esse querer que insiste em me queimar,
Um amor que tenta, mas não sabe como se fazer,
Porque te amo, mas o medo de te perder me faz parar,
E o teu "não sei" é um abismo que não posso entender.
Mas mesmo assim, continuo aqui, te esperando,
Com um amor que não exige e não cobra,
Pois sei que amar-te é só isso: ir aos poucos, andando,
E talvez um dia, teu "sim" se faça, sem demora.
A dor é um grito em silêncio,
Uma sombra que espreita a alma,
É o peso de um véu intrínseco,
Que rompe o chão da calma.
É um labirinto sem horizonte,
Onde os ecos da perda murmuram,
Cada lágrima forma uma fonte,
Enquanto os sonhos se dissolvem e turvam.
Mas da dor nasce o renascer,
Um farol que desponta na escuridão,
Mostrando ao ser o poder de viver,
Na fraqueza, a semente da redenção.
A dor nos quebra e nos esculpe,
Revelando o valor do resistir,
É a coragem que nunca se oculta,
E a esperança que insiste em surgir.
Assim, a dor é mais que ferida,
É o testemunho da luta humana,
Cada cicatriz narra a vida,
Uma história que o tempo emana.
