Poemas a um Poeta Olavo Bilac
E ele veio. Chegou como um coala: querendo todos os carinhos e todos os afetos que alguém pode receber. Que alguém merece receber. Aberto à. Ele era ele mesmo. Mera distração não captar todos os detalhes daquela noite. Mesmo que eu quisesse, os ponteiros do relógio me avisavam que a hora de partir estava próxima. Foi tudo tão assim... Conversado, sentido, bebido, ouvido, olhado e abraçado, que deixei passar a pretensão que tinha - desde o início - de olhá-lo mais atentamente. Observar seus trejeitos, seu modo de pegar o copo, de pedir cerveja na mesa do bar, de falar do seu passado, de brindar o presente momento comigo com tamanho encantamento e de sonhar com o futuro. De tocar meu rosto, massagear minhas costas, segurar minha mão. Um modo tão dele, essência dele, particular dele quando falava, gesticulava, se pronunciava a mim. Atento, inteiro, intenso, entregue ao que fosse, ao que viemos a ser, ao que aquela noite fez de nós. Junto da vontade de me tomar nos braços e eu ser tomada por ele, veio a vontade de apenas Estar. Junto, ao lado, perto. Estar simplesmente. Eu, ele e nosso silêncio. Lugar bom. Incenso bom. Presença e ausência ali, captados numa mesma frequência.
O problema da amizade, é que dela pode surgir um grande amor no qual, a outra pessoa poderá corresponder apenas com amizade.
A união dos povos em um só objetivo de salvação pode levar Gaia a viver mais um segundo e a humanidade muito mais anos.
Porque entregar-se ao mísero real aos olhos e não driblar tudo o que um dia o acaso disse que seria concreto?
Como um Alquimista Moderno faço experimentos com as palavras,as desconstruo para achar a essência do verbo.
Definitivamente um dos maiores privilégios da vida é você olhar em volta e ver o quanto seus amigos te amam, porém melhor que isso é você retribuir esse amor...!
Eu te amo e não posso gritar para todo o mundo ouvir.
Mais um dia irei gritar, nem que preciso de todos arrancar os ouvido.
O inverno é tão bom, inova um pouco. O calor logo se vai, e aquele friozinho gostoso chega. Mas o inverno lhe deixa mais vulnerável, mais carente. Deixa você querer sentir aquele calorzinho nos braços de quem você ama. É ruim? Bem, não sei. Cabe a você decidir.
É o seu medo de destruir uma grande amizade,talvez seja o medo de amar um grande amigo companheiro da sua vida toda
Eu preciso de um abraço teu, pode ser dois, três, quantos puder, mas eu estou com fome de um abraço teu.
Vem, fica junto de mim, fica mais perto, me empresta esse sorriso torto seu, me dá um abraço que eu não quero mais soltar, enxugue essas lágrimas que você fez cair.
Se você correr para um lado eu irei correr para o lado oposto porque como a terra é redonda um dia encontrarei você de frente por mais que demore anos para dar a volta!
Depois que chegamos ao fim, ganhamos apenas o medo de recomeçar tudo de novo e tentar fazer um fim diferente daquele que já faz parte do passado...
O Amor é um aprendizado contínuo, se você for ficar sempre lendo as mesmas páginas, você nunca vai conhecer outras histórias verdadeiras, e agindo dessa forma, ficará perdido (a) no presente por está relendo páginas que já foram lidas.
Um dia alguém me disse, que fechei meu coração para uma unica pessoa. De imediato neguei. Porém, fiquei com aquilo preso no pensamento. Refleti, várias e várias vezes, tentando achar a resposta. Até pensei na possibilidade da idéia ser verídica. Impossível! Não exitei em negar, porque de fato eu não me fechei a ninguém. Sempre deixei tudo acontecer naturalmente. O que as pessoas não entendem é que o fato de está sozinha, não tem nada a ver com o passado. Simplesmente não vejo a necessidade de manter uma relação sem sentimento, só pra não ter que enfrentar a solidão. Ainda tenho a esperança de que um dia a pessoa certa vá aparecer. Os homens que um dia passaram pela minha vida, deixei apenas na lembrança. Ainda não encontrei aquele no qual quero deixar não só na cabeça, mas também no coração. Enquanto isso não acontece, eu me fecho. Não pra alguém. Mas comigo mesmo.
